31 de jan. de 2016
30 de jan. de 2016
Mais do que usina: Itaipu é destino de ecoturismo e aventura
Maior hidrelétrica do Brasil faz parte de complexo turístico que oferece atrações, como trilhas em mata nativa e passeios radicais
(Passo Avanti / Terra) Durante a visita à maior hidrelétrica do Brasil, é possível ficar a poucos centímetros de um casal de onças. Trata-se de Juma e Tonhão, que habitam o Refúgio Biológico Bela Vista, uma área de conservação da mata e das espécies animais da região onde, nos anos 1970, foi construída Itaipu. As onças ficam bem próximas, separadas apenas por uma parede de vidro especial.
No mesmo passeio, que tem como ponto alto uma caminhada de dois quilômetros por uma trilha cercada de floresta nativa, é possível também ver jaguatiricas, jacarés, gaviões, quatis, jabutis, macacos-prego e araras-vermelhas. E também conhecer o Canal de Piracema, uma obra projetada para ajudar os peixes a chegar a um local de reprodução, que fica a 120 metros de desnível entre a barragem da hidrelétrica e o Rio Paraná. O Refúgio é uma unidade de proteção onde foram instaladas todas as espécies desalojadas pelo reservatório da usina – são mais de 960 gêneros de plantas e de 50 tipos de animais.
Parece surpreendente ver uma onça e fazer uma trilha na mata durante um passeio à hidrelétrica instalada no Paraná, na tríplice divisa com o Paraguai e a Argentina. Acontece que Itaipu, do ponto de vista turístico, forma um complexo de atrações muito mais vasto, com possibilidades que vão além da visita à usina – que já é por si só um lugar impressionante.
No local, é possível ainda fazer passeios de barco. Partindo do porto Kattamaram, os turistas navegam pelo lago Itaipu, formado pelo represamento do Rio Paraná, e que tem mais de 60 ilhas, com marinas, parques e praias artificiais, incluindo cinco refúgios e duas reservas biológicas. A embarcação tem convés aberto e capacidade para até 200 passageiros. O porto dispõe também de restaurante, deck e píer.
O Ecomuseu conta a história da construção da usina em um painel com 4.500 fotos dos operários que trabalharam na obra e apresenta, em uma maquete de 76 metros quadrados, a reprodução exata da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. E o Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, com 500 metros quadrados, fornece um planetário, um observatório com aparelhos e um observatório do céu a olho nu, com cadeiras reclináveis.
Existem várias opções de trilhas dentro do parque, que podem ser percorridas a pé ou com bicicleta. Três alternativas são mais procuradas: a trilha da Bananeira, a trilha do Poço Preto e a linha Martin.
O contato com a natureza, em Itaipu, também pode envolver aventura. Dos muitos passeios radicais oferecidos na região, o mais famoso é o Macuco Safari, uma navegação pelo rio Iguaçu usando botes infláveis que passam por debaixo da queda das cataratas.
O Campo de Desafios também apresenta uma combinação de atividades, como rapel a 40 metros de altura e bem próximo da cascata, além de escalada em rocha, rapel, arvorismo e tirolesa. Outros passeios têm como destino algumas das cerca de 300 cachoeiras da região – as mais altas têm até 80 metros de altura.
Turismo de engenharia
O ecoturismo anda lado a lado com as atrações mais tradicionais. O Mirante Central, por exemplo, é parada obrigatória. De lá é possível ver toda a barragem. Nas noites de sexta e sábado, o sistema especial de iluminação, com 747 refletores e 112 luminárias, proporciona um show especial de luzes, que são acompanhadas de trilha sonora integrada.
Já outro mirante, o do Vertedouro, só pode ser visto mais raramente: ele é aberto em época de cheia do rio. Uma terceira atração do gênero, o Mirante da Barragem de Enrocamento, construído com pedras retiradas do leito do rio, também proporciona uma vista impressionante.
Outro local para observação privilegiada da região fica na pista sobre a barragem de concreto. Ali é possível ficar 225 metros acima do rio Paraná, exatamente na divisa entre Brasil e Paraguai. De um lado, o que se vê é o lago Itaipu. De outro, Ciudad del Este, no Paraguai.
Esses passeios são encaixados em dois roteiros de apresentação do complexo da hidrelétrica. Quem faz a visita panorâmica tem contato direto com os aparatos externos da usina, do vertedouro ao topo da barragem, que fica a uma altura de 196 metros, o equivalente a um edifício de 65 andares.
Já o Circuito Especial proporciona o contato com as entranhas da usina, em especial, a sala de comando com técnicos brasileiros e paraguaios monitorando a produção, e as turbinas, para onde se vai depois de atravessar uma galeria de quase um quilômetro de extensão.
Esse conjunto de atrações faz com que a região seja visitada por mais de 1 milhão de turistas todos os anos. Você pode ser o próximo.
(Passo Avanti / Terra) Durante a visita à maior hidrelétrica do Brasil, é possível ficar a poucos centímetros de um casal de onças. Trata-se de Juma e Tonhão, que habitam o Refúgio Biológico Bela Vista, uma área de conservação da mata e das espécies animais da região onde, nos anos 1970, foi construída Itaipu. As onças ficam bem próximas, separadas apenas por uma parede de vidro especial.
No mesmo passeio, que tem como ponto alto uma caminhada de dois quilômetros por uma trilha cercada de floresta nativa, é possível também ver jaguatiricas, jacarés, gaviões, quatis, jabutis, macacos-prego e araras-vermelhas. E também conhecer o Canal de Piracema, uma obra projetada para ajudar os peixes a chegar a um local de reprodução, que fica a 120 metros de desnível entre a barragem da hidrelétrica e o Rio Paraná. O Refúgio é uma unidade de proteção onde foram instaladas todas as espécies desalojadas pelo reservatório da usina – são mais de 960 gêneros de plantas e de 50 tipos de animais.
Parece surpreendente ver uma onça e fazer uma trilha na mata durante um passeio à hidrelétrica instalada no Paraná, na tríplice divisa com o Paraguai e a Argentina. Acontece que Itaipu, do ponto de vista turístico, forma um complexo de atrações muito mais vasto, com possibilidades que vão além da visita à usina – que já é por si só um lugar impressionante.
No local, é possível ainda fazer passeios de barco. Partindo do porto Kattamaram, os turistas navegam pelo lago Itaipu, formado pelo represamento do Rio Paraná, e que tem mais de 60 ilhas, com marinas, parques e praias artificiais, incluindo cinco refúgios e duas reservas biológicas. A embarcação tem convés aberto e capacidade para até 200 passageiros. O porto dispõe também de restaurante, deck e píer.
O Ecomuseu conta a história da construção da usina em um painel com 4.500 fotos dos operários que trabalharam na obra e apresenta, em uma maquete de 76 metros quadrados, a reprodução exata da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. E o Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, com 500 metros quadrados, fornece um planetário, um observatório com aparelhos e um observatório do céu a olho nu, com cadeiras reclináveis.
Existem várias opções de trilhas dentro do parque, que podem ser percorridas a pé ou com bicicleta. Três alternativas são mais procuradas: a trilha da Bananeira, a trilha do Poço Preto e a linha Martin.
O contato com a natureza, em Itaipu, também pode envolver aventura. Dos muitos passeios radicais oferecidos na região, o mais famoso é o Macuco Safari, uma navegação pelo rio Iguaçu usando botes infláveis que passam por debaixo da queda das cataratas.
O Campo de Desafios também apresenta uma combinação de atividades, como rapel a 40 metros de altura e bem próximo da cascata, além de escalada em rocha, rapel, arvorismo e tirolesa. Outros passeios têm como destino algumas das cerca de 300 cachoeiras da região – as mais altas têm até 80 metros de altura.
Turismo de engenharia
O ecoturismo anda lado a lado com as atrações mais tradicionais. O Mirante Central, por exemplo, é parada obrigatória. De lá é possível ver toda a barragem. Nas noites de sexta e sábado, o sistema especial de iluminação, com 747 refletores e 112 luminárias, proporciona um show especial de luzes, que são acompanhadas de trilha sonora integrada.
Já outro mirante, o do Vertedouro, só pode ser visto mais raramente: ele é aberto em época de cheia do rio. Uma terceira atração do gênero, o Mirante da Barragem de Enrocamento, construído com pedras retiradas do leito do rio, também proporciona uma vista impressionante.
Outro local para observação privilegiada da região fica na pista sobre a barragem de concreto. Ali é possível ficar 225 metros acima do rio Paraná, exatamente na divisa entre Brasil e Paraguai. De um lado, o que se vê é o lago Itaipu. De outro, Ciudad del Este, no Paraguai.
Esses passeios são encaixados em dois roteiros de apresentação do complexo da hidrelétrica. Quem faz a visita panorâmica tem contato direto com os aparatos externos da usina, do vertedouro ao topo da barragem, que fica a uma altura de 196 metros, o equivalente a um edifício de 65 andares.
Já o Circuito Especial proporciona o contato com as entranhas da usina, em especial, a sala de comando com técnicos brasileiros e paraguaios monitorando a produção, e as turbinas, para onde se vai depois de atravessar uma galeria de quase um quilômetro de extensão.
Esse conjunto de atrações faz com que a região seja visitada por mais de 1 milhão de turistas todos os anos. Você pode ser o próximo.
29 de jan. de 2016
Universidade Cruzeiro do Sul - Pós-graduações lato sensu Ensino de Física (presencial) e Ensino de Astronomia (EAD)
Encontram-se abertas as matrículas para o primeiro semestre de 2016 da pós-graduação lato sensu presencial de Ensino de Física da Universidade Cruzeiro do Sul, campus Liberdade, São Paulo-SP, com aulas aos sábados, das 08h00 às 17h00, iniciando em março/2016. Informações em http://www.cruzeirodosul.edu.br/pos-graduacao-pesquisa-extensao/especializacao/curso-pos/ensino-de-fisica/
Também há a pós-graduação lato sensu EaD de Ensino de Astronomia, com inscrições até 24/02/2016: http://www.cruzeirodosulvirtual.com.br/pos-graduacao/cursos-detalhe/ensino-de-astronomia/universidade-cruzeiro-do-sul-campus-analia-franco/
Astrônomo da Nasa cria projeto para crianças na Cidade de Deus (RJ)
Wladimir Lyra é brasileiro e se apaixonou pela astronomia ainda na infância. Clique na imagem acima para acessar a reportagem.
Boletim Observe! - Ano VII - Número 2 - Fevereiro de 2016
Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS) (clique no banner para acessar)
28 de jan. de 2016
Curso Preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica - Fortaleza/CE
O GEPAC abre inscrições para o curso preparatório para a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). O Curso é gratuito e aberto aos alunos do ensino médio do IFCE.
Inscrições no site http://www.astronomygepac.org/ (cursos/em andamento/curso preparatório para a OBA)
As aulas serão às terças e quartas, a partir das 18h30. O curso terá início dia 16 de fevereiro.
'Manual Prático' do Astrônomo Mirim” chega às livrarias no fim deste mês
(Hoje em Dia) O astrônomo Mike Brown, o mesmo que rebaixou Plutão à condição de planeta-anão, anunciou, na semana passada ter descoberto evidências de um novo planeta do Sistema Solar. Enorme, com dez vezes a massa da Terra e 1,2 mil vezes mais longe que o nosso planeta, o recém-descoberto corpo celeste é semelhante a uma bola de gelo. Apelidado de George e também chamado de nove, ele (planeta) não apareceu em fotos nem está no recém-lançado “Manual Prático do Astrônomo Mirim”, título da editora Casa da Palavra, que chega às livrarias no final deste mês.
A explicação é simples. Mesmo que os três autores, os astrônomos Domingos Jorge Bulgarelli, Luís Guilherme Haun e Wailã de Souza Cruz, todos do Planetário do Rio de Janeiro, tenham incluído informações e novidades no livro, a publicação foi finalizada no ano passado. “A internet tem notícia nova o tempo todo. É muita informação nem sempre compreendida pelo público”, observa o astrônomo Luís Guilherme Haun, de 49 anos, 20 deles dedicados à Fundação Planetário da cidade.
Há 20 anos desenvolvemos uma colônia de férias (“Brincando e aprendendo Astronomia”) , que acontece em janeiro e junho, no Planetário. O livro nasceu a partir das informações e atividades contidas na apostila da colônia de férias. A cada ano a gente acrescentava algo diferente e novo. No ano retrasado, começamos a trabalhar em cima do conteúdo para o livro”, contou Luís Guilherme.
Método
Informativo e com linguagem fácil, o lançamento, de 80 páginas, segue a temática de manual, incluindo criativas ilustrações de Fernanda Mello. “A gente tentou explicar de maneira simples a astronomia e os fenômenos. As crianças ficam fascinadas com assuntos como buraco negro, constelações, o nome das estrelas, características dos planetas...”.
O livro contém cruzadinhas, pergunta e resposta com dados e outros jogos. “A luz é muito forte nas grandes cidades e as pessoas não conseguem ver as estrelas”, observa Luís Guilherme, acrescentando que os povos antigos tinham o hábito de observar o céu e se orientar por elas. “Hoje em dia tem GPS”.
No livro, o céu foi dividido em 88 constelações. As crianças são convidadas a destacar as cartas de cada constelação no encarte extra e conhecer o formato das constelações, além de usar a carta celeste para conhecer algumas constelações e as principais estrelas. “Basta treinar”, ensina Luís Guilherme.
Além disso
A temperatura na superfície do Sol, chamada fotosfera, é de 6 mil graus. Já o núcleo, onde é produzida sua energia, chega a 15 milhões de graus.
O Sol é muito importante para a Terra, porque todos os seres vivos precisam do calor e da luz dele para sobreviver. As plantas, por exemplo, produzem o próprio alimento com essa energia.
A Terra pesa 6 sextilhões (com 24 zeros) de quilos e se uma régua atravessasse o nosso planeta, mediria diâmetro de 12.800 quilômetros.
E se uma fita métrica fosse colocada em volta da Terra mediria o perímetro de mais de 40.000 quilômetros
Cada planeta tem um tempo diferente de revolução. Uns são mais rápidos, como Mercúrio e Vênus, já outros são mais lentos.
Tudo que existe e que tem massa sofre uma força de outra massa. A essa força damos o nome de gravidade. Quando vamos nos pesar em uma balança, por exemplo, estamos verificando com que força a Terra nos puxa para o centro dela. E essa força varia de astro para astro.
A baixa gravidade na superfície da Lua faz com que os movimentos pareçam estar em câmera lenta. Um astronauta de 72 kg se sentiria como se tivesse apenas 12 kg. Então, qualquer pessoa pode saltar bem alto na Lua, ou carregar um montão de coisas sem muito esforço. Daria para uma pessoa carregar um carro, se estivesse na Lua! O livro contém uma tabela indicando qual seria o seu peso em diferentes astros.
Em 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin desceram pela primeira vez na superfície lunar. Depois houve mais cinco missões bem-sucedidas ao satélite, totalizando doze homens a visitá-la. Muitos quilos de rochas lunares foram trazidos para a Terra.
Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos
O Ciência Móvel - Vida e Saúde para todos é um museu itinerante que viaja em um caminhão e leva exposições, jogos, equipamentos interativos, multimídias, oficinas e outras atividades para municípios da região Sudeste do Brasil.
Além de promover a divulgação científica e da saúde, o museu itinerante busca aproximar a ciência do cotidiano dos visitantes, oferecendo um espaço de descoberta, reflexão e encantamento pela ciência e pela tecnologia, por meio de atividades interativas. Seus temas centrais são a Vida e sua diversidade, a promoção da Saúde e a intervenção do homem sobre a vida e o ambiente.
Fruto de uma parceria entre o Museu da Vida / Casa de Oswaldo Cruz / Fiocruz e a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância do estado do Rio de Janeiro (Fundação Cecierj), o Ciência Móvel procura ainda contribuir para o fortalecimento da educação em ciências e a inclusão sociocultural das populações atendidas.
O Ciência Móvel é transportado por um caminhão – unidade móvel constituída de um cavalo mecânico e um semirreboque com 13,5 metros de comprimento – que, após a montagem da exposição, é transformado em uma moderna sala para vídeos, minicursos, oficinas e palestras. Para o melhor aproveitamento das atividades oferecidas, o público conta com o auxílio de mediadores experientes.
Para mais informações sobre agendamento de visitas e contrapartidas dos municípios acesse aqui.
Montanha-russa britânica vai te levar ao espaço (com realidade virtual)
Galactica abre em abril deste ano no parque Alton Towers
(Sciense Alert/Galileu) 2016 definitivamente é o ano da realidade virtual. Depois que Google, Facebook, Microsoft e Sony resolveram se mexer este ano para criar lançamentos acessíveis ao público, não é de surpreender que outros mercados já estejam interessados em abocanhar uma parte dessa tendência. É por isso o Alton Towers, parque temático de montanhas-russas da Inglaterra, já correu para a novidade: em abril deste ano, vão inaugurar o Galactica, a primeira montanha-russa com realidade virtual.
O brinquedo, na verdade, já existe – é uma antiga montanha-russa do parque, a Air Ride, que está passando por uma reforma –, mas a novidade fica por conta do tema: em vez de verem os arredores de Staffordshire, onde fica o parque, as corajosas pessoas que encararem o passeio serão levadas para o espaço, por meio da realidade virtual. A jornada dura três minutos e, para evitar que as pessoas enjoem durante a brincadeira, os assentos terão encostos para o pescoço que só permitem alguns movimentos limitados de cabeça.
O visor de realidade virtual escolhido para a empreitada é o da Samsung, com algumas adaptações. Foi modelado para ser mais leve e, de acordo com o site, serve para "transformar um passeio radical em algo completamente fora desse mundo".
As subidas e descidas da montanha-russa serão sincronizadas com o visor, para permitir que todos os passageiros tenham a melhor visão possível das estrelas, galáxias e túneis do tempo. O trailer abaixo não revela muito, mas pode dar uma ideia do que vem por aí:
(Sciense Alert/Galileu) 2016 definitivamente é o ano da realidade virtual. Depois que Google, Facebook, Microsoft e Sony resolveram se mexer este ano para criar lançamentos acessíveis ao público, não é de surpreender que outros mercados já estejam interessados em abocanhar uma parte dessa tendência. É por isso o Alton Towers, parque temático de montanhas-russas da Inglaterra, já correu para a novidade: em abril deste ano, vão inaugurar o Galactica, a primeira montanha-russa com realidade virtual.
O brinquedo, na verdade, já existe – é uma antiga montanha-russa do parque, a Air Ride, que está passando por uma reforma –, mas a novidade fica por conta do tema: em vez de verem os arredores de Staffordshire, onde fica o parque, as corajosas pessoas que encararem o passeio serão levadas para o espaço, por meio da realidade virtual. A jornada dura três minutos e, para evitar que as pessoas enjoem durante a brincadeira, os assentos terão encostos para o pescoço que só permitem alguns movimentos limitados de cabeça.
O visor de realidade virtual escolhido para a empreitada é o da Samsung, com algumas adaptações. Foi modelado para ser mais leve e, de acordo com o site, serve para "transformar um passeio radical em algo completamente fora desse mundo".
As subidas e descidas da montanha-russa serão sincronizadas com o visor, para permitir que todos os passageiros tenham a melhor visão possível das estrelas, galáxias e túneis do tempo. O trailer abaixo não revela muito, mas pode dar uma ideia do que vem por aí:
27 de jan. de 2016
Lixo espacial pode provocar conflito na Terra
O lixo espacial em torno da Terra pode provocar um sério conflito político e mesmo militar no nosso planeta, divulgou um jornal científico.
(Sputnik News) O artigo recém-publicado no jornal Acta Astronautica divulgou que, muitas vezes, é difícil determinar a causa exata de avarias dos satélites e um país hostil poderia pensar que foi um ataque premeditado contra o seu equipamento espacial.
Os cientistas da Roscosmos (Rússia) e NASA (EUA) realizaram uma pesquisa relativa à questão e informaram que na órbita da Terra há mais de 23 milhares de fragmentos de aparelhos espaciais de tamanho maior de 10 centímetros. Em geral, no espaço próximo ao nosso planeta há mais de um trilhão de fragmentos de vários tamanhos.
Segundo um dos pesquisadores, o russo Vitaly Adushkin da Academia de Ciências em Moscou, citado pelo jornal britânico The Guardian, vários países do mundo devem trabalhar em conjunto para “limpar” o lixo espacial.
Se isso não for feito, o "efeito dominó" em que pedaços de detritos chocam uns contra os outros, produzindo fragmentos cada vez menores, tornará a situação ainda mais séria, adverte Adushkin.
O apelo é especialmente importante tendo em conta as recentes informações sobre o dramático aumento do lixo espacial.
A altitude em que circulam – de 160 a 745 quilómetros – é exatamente a altitude em que se encontra a maioria dos satélites de vários países. Nos últimos 20 anos, segundo cientistas, a conexão com mais de 10 satélites militares se perdeu e a suposta razão para isso foram colisões com lixo espacial.
Além disso, os cientistas sublinharam que o lixo pode representar ameaça mesmo para a Estação Espacial Internacional (EEI).
(Sputnik News) O artigo recém-publicado no jornal Acta Astronautica divulgou que, muitas vezes, é difícil determinar a causa exata de avarias dos satélites e um país hostil poderia pensar que foi um ataque premeditado contra o seu equipamento espacial.
Os cientistas da Roscosmos (Rússia) e NASA (EUA) realizaram uma pesquisa relativa à questão e informaram que na órbita da Terra há mais de 23 milhares de fragmentos de aparelhos espaciais de tamanho maior de 10 centímetros. Em geral, no espaço próximo ao nosso planeta há mais de um trilhão de fragmentos de vários tamanhos.
Segundo um dos pesquisadores, o russo Vitaly Adushkin da Academia de Ciências em Moscou, citado pelo jornal britânico The Guardian, vários países do mundo devem trabalhar em conjunto para “limpar” o lixo espacial.
Se isso não for feito, o "efeito dominó" em que pedaços de detritos chocam uns contra os outros, produzindo fragmentos cada vez menores, tornará a situação ainda mais séria, adverte Adushkin.
O apelo é especialmente importante tendo em conta as recentes informações sobre o dramático aumento do lixo espacial.
A altitude em que circulam – de 160 a 745 quilómetros – é exatamente a altitude em que se encontra a maioria dos satélites de vários países. Nos últimos 20 anos, segundo cientistas, a conexão com mais de 10 satélites militares se perdeu e a suposta razão para isso foram colisões com lixo espacial.
Além disso, os cientistas sublinharam que o lixo pode representar ameaça mesmo para a Estação Espacial Internacional (EEI).
Nasa tem 'chefe de defesa planetária' para proteger a Terra de asteroides
(Folha) Parece uma HQ dos Vingadores, mas é a vida real. O mundo pode contar, a partir de agora com um "chefe de defesa planetária". A Nasa (agência espacial americana) criou em janeiro a nova divisão que será responsável por lidar com asteroides e cometas que passem astronomicamente "raspando" a Terra.
O dono da caneta é Lindley Neil Johnson, que queria ser astronauta, mas acabou sendo o homem com o trabalho curioso do mundo. Ele já participou de vários outros programas da agência.
Mais de 13.500 objetos (com variáveis níveis de risco) já foram detectados vagando perto do nosso planeta. Atualmente são 1.500 novos objetos encontrados por ano.
Um dos empreendimentos da "defesa espacial" é a sonda BOPPS, que vasculha o sistema solar buscando cometas.
Entre quarta (20) e quinta (21), por exemplo, quatro objetos passaram a uma distância entre 9,3 e 43,3 distâncias lunares daqui (a Lua fica a 384.000 km da Terra).
Parece longe, mas é os suficiente para o sinal amarelo na sala de comando. Os objetos têm entre 13 e 150 m de diâmetro e poderiam até destruir uma cidade no caso de uma colisão. O tamanho do dano depende tanto do tamanho quanto da velocidade relativa do objeto em relação à Terra.
Os resultados da missão Aida (encarregada de atingir e defletir um asteroide) é uma das apostas da Nasa e da ESA (Agência Espacial Europeia) para salvar o planeta de um cataclismo.
A ideia é parecida com a do filme "Armageddon" (1998), em que os astronautas-heróis usam uma bomba nuclear para tentar afastar um asteroide de sua rota de colisão com a Terra. A realidade é bem menos explosiva e acontecerá longe daqui.
Em 2020 está previsto o lançamento da primeira sonda, a AIM (a sigla significa "mira"), que orbitará o sistema binário de asteroides 65803 Didymos. Em 2021, será lançada a sonda Dart (dardo), cuja missão é colidir com o pedregulho espacial.
Com o impacto (previsto para outubro de 2022), espera-se que os 300 kg da Dart, à altíssima velocidade de 6,25 km/s, sejam suficientes para alterar a velocidade do asteroide menor em 0,4 mm/s.
Quase nada, mas o suficiente para alterar a interação entre os dois objetos. A sonda AIM estará lá orbitando o asteroide grandão (de 800 m de diâmetro), registrando e enviando as informações obtidas para a Terra.
O dono da caneta é Lindley Neil Johnson, que queria ser astronauta, mas acabou sendo o homem com o trabalho curioso do mundo. Ele já participou de vários outros programas da agência.
Mais de 13.500 objetos (com variáveis níveis de risco) já foram detectados vagando perto do nosso planeta. Atualmente são 1.500 novos objetos encontrados por ano.
Um dos empreendimentos da "defesa espacial" é a sonda BOPPS, que vasculha o sistema solar buscando cometas.
Entre quarta (20) e quinta (21), por exemplo, quatro objetos passaram a uma distância entre 9,3 e 43,3 distâncias lunares daqui (a Lua fica a 384.000 km da Terra).
Parece longe, mas é os suficiente para o sinal amarelo na sala de comando. Os objetos têm entre 13 e 150 m de diâmetro e poderiam até destruir uma cidade no caso de uma colisão. O tamanho do dano depende tanto do tamanho quanto da velocidade relativa do objeto em relação à Terra.
Os resultados da missão Aida (encarregada de atingir e defletir um asteroide) é uma das apostas da Nasa e da ESA (Agência Espacial Europeia) para salvar o planeta de um cataclismo.
A ideia é parecida com a do filme "Armageddon" (1998), em que os astronautas-heróis usam uma bomba nuclear para tentar afastar um asteroide de sua rota de colisão com a Terra. A realidade é bem menos explosiva e acontecerá longe daqui.
Em 2020 está previsto o lançamento da primeira sonda, a AIM (a sigla significa "mira"), que orbitará o sistema binário de asteroides 65803 Didymos. Em 2021, será lançada a sonda Dart (dardo), cuja missão é colidir com o pedregulho espacial.
Com o impacto (previsto para outubro de 2022), espera-se que os 300 kg da Dart, à altíssima velocidade de 6,25 km/s, sejam suficientes para alterar a velocidade do asteroide menor em 0,4 mm/s.
Quase nada, mas o suficiente para alterar a interação entre os dois objetos. A sonda AIM estará lá orbitando o asteroide grandão (de 800 m de diâmetro), registrando e enviando as informações obtidas para a Terra.
26 de jan. de 2016
Coppe inaugura Exploradores do Conhecimento dia 27 de janeiro
(Planeta Coppe) Buscar respostas para os desafios tecnológicos que surgem a cada dia. Superar limites por mais inalcançáveis que eles possam parecer. Ao longo das últimas cinco décadas, essa tem sido a rotina de centenas de professores, pesquisadores e alunos da Coppe/UFRJ. A partir da próxima semana, algumas tecnologias e soluções inovadoras desenvolvidas na instituição nesse período poderão ser apreciadas pelo público. Elas estarão sendo exibidas na exposição Exploradores do Conhecimento, com inauguração marcada para quarta-feira, dia 27 de janeiro. O evento será realizado, às 15 horas, no Espaço Coppe Miguel de Simoni, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Por meio de infográficos, multimídias, simuladores, aparatos interativos e ambientes virtuais imersivos, o visitante poderá explorar tecnologias que resultaram em importantes contribuições para a ciência e para a sociedade. São avanços em diferentes segmentos da engenharia que respondem a desafios do passado, do presente e do futuro.
A mostra ocupa cerca de 500 m² e está dividida em dez grandes temas: Arte e Ciência, Tecnologia e Saúde, Fotônica e Nanotecnologia, Matéria (origem do universo), Cidades Sustentáveis, Robótica, Petróleo, Oceanos, Tecnologia e Esportes, Energia e Meio Ambiente. Os temas são apresentados em 15 nichos espalhados ao longo do Espaço Coppe.
Com entrada franca, a exposição está aberta à visitação sempre às terças, quartas e quintas-feiras, das 13h às 16h. A partir do dia 16 de fevereiro serão oferecidas visitas guiadas, para grupos e escolas, conduzidas por um grupo de monitores treinados pelos pesquisadores responsáveis pelos projetos. O agendamento deve ser feito pelo endereço espacocoppe@adc.coppe.ufrj.br ou pelo telefone (21) 3938-8296, no qual poderão ser obtidas mais informações.
Exploradores do Conhecimento faz parte do Projeto Coppe 50 Anos, iniciado em 2013, que conta com o patrocínio da Petrobras, Eletrobras Furnas, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Halliburton, GE, Braskem e Itaipu Binacional.
Idealizada pela Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ, sob a coordenação da jornalista Dominique Ribeiro, a exposição foi produzida pela empresa MBA Cultural.
Petróleo, mobilidade e sustentabilidade
Um dos temas de pesquisa sobre o qual pesquisadores se concentram desde a década de 1970, o petróleo, é apresentado na mostra com ênfase em projetos offshore. Eles representam milhares de estudos e projetos já desenvolvidos em vários laboratórios da Coppe, em parceria com a Petrobras, que levaram o Brasil à liderança mundial na produção de óleo e gás em águas profundas e que hoje buscam superar os desafios do pré-sal.
Mobilidade e sustentabilidade, temas sobre os quais se debruçam pesquisadores da Coppe, estão representados pelo trem de levitação magnética, o MagLev Cobra, e o Ônibus Híbrido a Hidrogênio. Os dois são produtos desenvolvidos na Coppe, já em fase de testes. Na mesma linha, com objetivo de reduzir o impacto no meio ambiente, a instituição apresenta na exposição as pesquisas voltadas para produção de biodiesel e bioetanol de segunda geração e o Concreto Ecológico, baseado na substituição do cimento por outros materiais menos poluentes.
Mundo nano, biofármacos e big bang
As contribuições da Coppe na área da saúde estão representadas, entre outras, pelas pesquisas com micro e nanopartículas de polímeros, já utilizadas no tratamento contra o câncer e no combate a doenças como a esquistossomose. Também estão expostos dois novos processos para produção de vacinas virais e para aumentar a escala do cultivo de células-tronco. No mesmo nicho, a Coppe exibe tecnologia desenvolvida para produção de biofármacos no Brasil que serão usados no tratamento de câncer, Aids e hemofilia.
Os visitantes da mostra também poderão conhecer um pouco mais sobre a cooperação mantida pela Coppe e o CERN, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear que desenvolve pesquisas voltadas para descobrir a origem da vida, como a que resultou na descoberta do bóson de Higgs, uma partícula que teria existido 100 trilionésimos de segundo após o big bang. No nicho relacionado ao projeto será possível fazer uma visita ao detector Atlas, desenvolvido com a colaboração de pesquisadores da Coppe. O Atlas é o maior detector de partículas do LHC (Large Hadron Collider), que por sua vez é o maior acelerador de partículas já construído até hoje.
Robótica, fotônica, oceanos, arqueometria e esporte
Temas diversos como oceanos, robótica, fotônica e arqueometria, além das aplicações da tecnologia na área esportiva, também podem ser conferidos na exposição. Na área de oceanos estão expostas iniciativas importantes, como os projetos das usinas de ondas e de recifes artificiais. Também estará exposto o Projeto Azul, um trabalho de observação oceânica inédito no Brasil, que tem por objetivo aumentar o conhecimento sobre o mar brasileiro. Para isso, o trabalho utiliza imagens de satélite e dados coletados por robôs-mergulhadores, boias com GPS e sensores.
Na área da Fotônica serão exibidos trabalhos sobre as diversas aplicações do uso de fibras ópticas, como sua capacidade para transportar luz a enormes distâncias. No campo da Robótica, a exposição vai mostrar trabalhos realizados na Coppe com robôs para observação submarina e para substituir o homem na checagem de equipamentos instalados em refinarias de petróleo e em outras plantas industriais.
A exposição também vai exibir projetos de arqueometria, nos quais a engenharia é utilizada na restauração de esculturas e pinturas valiosas, por meio de uma técnica de fluorescência de raios X desenvolvida nos laboratórios da Coppe. Outro tema importante são as aplicações da tecnologia na área esportiva, como os projetos que dão apoio ao treinamento de remadores e de atletas que praticam corrida. É a contribuição da engenharia biomédica para redução de lesões, para recuperação de atletas machucados e para melhorar a performance deles nas competições.
A mostra é destinada a um público variado e é aberta a todos os interessados. Venha visitar a exposição Exploradores do Conhecimento e participe você também dessa interessante aventura no mundo da engenharia, da ciência e da tecnologia.
Noites de Ciências, Noites de Luz - Observatório Astronômico de Lisboa
Venha ver a Lua e o cometa Catalina ao telescópio, apreciar ilusões ópticas da cor, saber da 'descoberta' do Nono Planeta do Sistema Solar, experimentar um telemóvel que permite ler e escrever em Braille, seguir uma sociedade robótica capaz de desenvolver comunicação entre espécies, ver software vencedor de várias competições internacionais (alinhamento de ontologias) além da palestra “A COR” pelo prof. José Martinho Simões. É GRÁTIS. Maiores informações aqui (Facebook)
NASA convida talentos de todo o mundo a desenvolver astronauta robótico
Usuários cadastrados no site Freelancer.com terão a chance de criar braço robótico para a próxima geração de robôs de voo
(It forum 365)O Centro de Excelência de Inovação Colaborativa da NASA (CoECI – sigla em inglês), por meio do Torneio Lab da NASA (NTL – sigla em inglês), fechou parceria com o Freelancer.com para convidar talentos a projetar o conceito de um braço robótico para a próxima geração de robôs de voo, que irão substituir o SPHERES, robô autônomo de voo livre, na Estação Espacial.
A agência espacial utilizará solução crowdsourcing e terá à sua disposição mais de 17 milhões de profissionais de todo o mundo, inscritos no Freelancer.com, para montar uma equipe que irá desenvolver o conceito do braço robótico da sua nova geração de robôs.
O Astrobee, robô livre de passageiro, terá a capacidade de se mover na estação espacial por conta própria, sem a necessidade de interfaces ou interferir no cotidiano da estação. Esse robô pode executar uma série de tarefas, que podem ser de rotina, repetitiva ou simples, mas de longa duração, como vistorias e inspeções, servindo como plataforma de sensor móvel, ou mesmo como uma câmera de celular para filmar atividades ou eventos especiais, como vídeos dos astronautas para alunos.
O Astrobee terá muitos novos recursos, mas um dos principais complementos será um braço robótico pequeno e leve, que vai ser utilizado para levantar e interagir com pequenos objetos. O projeto será implementado em três fases ao longo dos próximos meses:
Fase 1: iniciada em 14 de janeiro o processo de cadastro dos interessados para que a NASA selecione trinta freelancers para a primeira etapa da competição.
Fase 2: essa etapa exigirá que cada um dos trinta freelancers selecionados desconstruam a arquitetura do sistema. Quando desenvolvida a arquitetura de um sistema para um produto ou sistema, o processo é amplamente compreendido e utilizado para descrever todos os elementos que os compõem.
Mesmo sendo um processo amplamente utilizado, há sempre várias maneiras de se decompor qualquer sistema determinado. A NASA busca freelancers que a ajudem a descobrir maneiras diferentes de criar e abordar a desconstrução da arquitetura de um sistema complexo.
Fase 3: a equipe da NASA avaliará os projetos crowdsource com os designs detalhados de muitos desses subcomponentes, baseados nas especificações criadas pelos trinta freelancers na fase 2.
Para mais informações e inscrições, é preciso acessar o site do projeto no Freelancer.com.
(It forum 365)O Centro de Excelência de Inovação Colaborativa da NASA (CoECI – sigla em inglês), por meio do Torneio Lab da NASA (NTL – sigla em inglês), fechou parceria com o Freelancer.com para convidar talentos a projetar o conceito de um braço robótico para a próxima geração de robôs de voo, que irão substituir o SPHERES, robô autônomo de voo livre, na Estação Espacial.
A agência espacial utilizará solução crowdsourcing e terá à sua disposição mais de 17 milhões de profissionais de todo o mundo, inscritos no Freelancer.com, para montar uma equipe que irá desenvolver o conceito do braço robótico da sua nova geração de robôs.
O Astrobee, robô livre de passageiro, terá a capacidade de se mover na estação espacial por conta própria, sem a necessidade de interfaces ou interferir no cotidiano da estação. Esse robô pode executar uma série de tarefas, que podem ser de rotina, repetitiva ou simples, mas de longa duração, como vistorias e inspeções, servindo como plataforma de sensor móvel, ou mesmo como uma câmera de celular para filmar atividades ou eventos especiais, como vídeos dos astronautas para alunos.
O Astrobee terá muitos novos recursos, mas um dos principais complementos será um braço robótico pequeno e leve, que vai ser utilizado para levantar e interagir com pequenos objetos. O projeto será implementado em três fases ao longo dos próximos meses:
Fase 1: iniciada em 14 de janeiro o processo de cadastro dos interessados para que a NASA selecione trinta freelancers para a primeira etapa da competição.
Fase 2: essa etapa exigirá que cada um dos trinta freelancers selecionados desconstruam a arquitetura do sistema. Quando desenvolvida a arquitetura de um sistema para um produto ou sistema, o processo é amplamente compreendido e utilizado para descrever todos os elementos que os compõem.
Mesmo sendo um processo amplamente utilizado, há sempre várias maneiras de se decompor qualquer sistema determinado. A NASA busca freelancers que a ajudem a descobrir maneiras diferentes de criar e abordar a desconstrução da arquitetura de um sistema complexo.
Fase 3: a equipe da NASA avaliará os projetos crowdsource com os designs detalhados de muitos desses subcomponentes, baseados nas especificações criadas pelos trinta freelancers na fase 2.
Para mais informações e inscrições, é preciso acessar o site do projeto no Freelancer.com.
Mulher astronauta - Cientistas estudam efeito da falta de gravidade no organismo feminino
Desafio das agências espaciais é evitar problemas de saúde na mulher causados pela permanência prolongada no espaço sideral.
(Blasting News) Estudos preliminares promovidos pela Agência espacial Norte-americana NASA e pelo Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica Espacial (NSBRI) indicam que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos da radiação em viagens espaciais.
Os cientistas buscam soluções para este e outros problemas de saúde provocados pela falta de gravidade e pela radiação solar. A criação de gravidade artificial nas espaçonaves e casulos para a proteção dos astronautas durante as longas viagens são algumas delas.
Mas no início da corrida espacial estes fatores eram desconhecidos. A primeira mulher a realizar um voo solo pelo espaço foi a russa Valentina Vladimirovna Tereshkova. A cosmonauta marcou época em junho de 1963, ano em que passeou por quase três dias em órbita da Terra. Era época de Guerra Fria. Com a missão, a “Gagarin de Saias”, como foi chamada, superava o tempo de voo espacial dos três astronautas americanos juntos. Recebeu até estátua.
E não foi nada fácil. Valentina relata que a sua viagem foi repleta de problemas. Desde as náuseas e vômitos que, segundo ela provocadas pela comida de bordo, até as dificuldades com o seu pouso em terra firme. A nave Volstok VI a ejetou quando entrou na atmosfera terrestre. Ela deveria acionar o paraquedas, e o fez - só que, devido às condições do pouso, ela estava caindo em um lago. Sem forças provocadas pelos problemas de saúde durante a viagem, Valentina temia a morte, pois sabia que não conseguiria nadar até a margem caso caísse em ambiente aquático.
Foi quando um vento salvador empurrou o paraquedas para longe das águas.
Valentina caiu em terra firme e machucou o nariz. Teve que gastar muita maquiagem para esconder as marcas temporárias de uma queda. Mas ganhou fama, estátua e condecorações russas até a sua retirada do programa espacial. Hoje é deputada pelo Partido Rússia Unida.
A missão da cosmonauta soviética despertou outra disputa nas mulheres dos EUA. E a primeira norte-americana a subir ao espaço foi Sally Ride, em 1983. Já haviam se passado vinte anos do feito de Valentina. A bordo da nave espacial Challenger, Sally foi responsável por experimentos farmacêuticos.
Problemas de saúde
A missão de Valentina serviu como propaganda para os soviéticos. Mas a questão da mulher no espaço sideral continua a despertar atenção especial dos cientistas.
Segundo pesquisa da NASA, mulheres no espaço podem contrair infecções urinárias com mais facilidade. Para solucionar este problema a Agência indica medicamentos antibióticos. Mas este não é o único obstáculo a ser vencido nas viagens espaciais femininas.
Descobriu-se ainda que a mulher tem reações mais rápidas que os homens quando estão no espaço, mas a precisão de suas reações é menor. As astronautas também perdem muito plasma sanguíneo. Outros distúrbios estão relacionados à depressão e problemas emocionais.
As pesquisas ainda não são conclusivas. A NASA prepara a missão Orion que enviará quatro mulheres à Lua e aos asteroides próximos, juntamente com quatro homens.
Para as longas viagens espaciais, os problemas podem ser solucionados com ideias sugeridas por seriados de TV como "Perdidos no Espaço": A hibernação de seres humanos durante a viagem.
(Blasting News) Estudos preliminares promovidos pela Agência espacial Norte-americana NASA e pelo Instituto Nacional de Pesquisa Biomédica Espacial (NSBRI) indicam que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos da radiação em viagens espaciais.
Os cientistas buscam soluções para este e outros problemas de saúde provocados pela falta de gravidade e pela radiação solar. A criação de gravidade artificial nas espaçonaves e casulos para a proteção dos astronautas durante as longas viagens são algumas delas.
Mas no início da corrida espacial estes fatores eram desconhecidos. A primeira mulher a realizar um voo solo pelo espaço foi a russa Valentina Vladimirovna Tereshkova. A cosmonauta marcou época em junho de 1963, ano em que passeou por quase três dias em órbita da Terra. Era época de Guerra Fria. Com a missão, a “Gagarin de Saias”, como foi chamada, superava o tempo de voo espacial dos três astronautas americanos juntos. Recebeu até estátua.
E não foi nada fácil. Valentina relata que a sua viagem foi repleta de problemas. Desde as náuseas e vômitos que, segundo ela provocadas pela comida de bordo, até as dificuldades com o seu pouso em terra firme. A nave Volstok VI a ejetou quando entrou na atmosfera terrestre. Ela deveria acionar o paraquedas, e o fez - só que, devido às condições do pouso, ela estava caindo em um lago. Sem forças provocadas pelos problemas de saúde durante a viagem, Valentina temia a morte, pois sabia que não conseguiria nadar até a margem caso caísse em ambiente aquático.
Foi quando um vento salvador empurrou o paraquedas para longe das águas.
Valentina caiu em terra firme e machucou o nariz. Teve que gastar muita maquiagem para esconder as marcas temporárias de uma queda. Mas ganhou fama, estátua e condecorações russas até a sua retirada do programa espacial. Hoje é deputada pelo Partido Rússia Unida.
A missão da cosmonauta soviética despertou outra disputa nas mulheres dos EUA. E a primeira norte-americana a subir ao espaço foi Sally Ride, em 1983. Já haviam se passado vinte anos do feito de Valentina. A bordo da nave espacial Challenger, Sally foi responsável por experimentos farmacêuticos.
Problemas de saúde
A missão de Valentina serviu como propaganda para os soviéticos. Mas a questão da mulher no espaço sideral continua a despertar atenção especial dos cientistas.
Segundo pesquisa da NASA, mulheres no espaço podem contrair infecções urinárias com mais facilidade. Para solucionar este problema a Agência indica medicamentos antibióticos. Mas este não é o único obstáculo a ser vencido nas viagens espaciais femininas.
Descobriu-se ainda que a mulher tem reações mais rápidas que os homens quando estão no espaço, mas a precisão de suas reações é menor. As astronautas também perdem muito plasma sanguíneo. Outros distúrbios estão relacionados à depressão e problemas emocionais.
As pesquisas ainda não são conclusivas. A NASA prepara a missão Orion que enviará quatro mulheres à Lua e aos asteroides próximos, juntamente com quatro homens.
Para as longas viagens espaciais, os problemas podem ser solucionados com ideias sugeridas por seriados de TV como "Perdidos no Espaço": A hibernação de seres humanos durante a viagem.
25 de jan. de 2016
Paulistanos encaram fila de até 3h para visitar planetário do Ibirapuera
(Folha) O contabilista Adalberto Duarte Pinheiro, 36, fez uma contagem rápida e se animou. "Contei umas das 250 pessoas. Vai dar mais ou menos por aqui. Acho que vai dar. Vamos ver", disse, esperançoso.
Pinheiro estava aflito em conseguir uma das 320 senhas disponíveis para a última sessão do dia da reinauguração do planetário. A atração, no parque Ibirapuera, estava fechada para reforma havia quase três anos.
Era essa a grande preocupação neste domingo (24) dos frequentadores do Ibirapuera –que chegaram a ficar mais de três horas na fila.
Um cenário muito diferente daquele da semana passada, quando o parque teve um dia violento –com registro de estupros e arrastões.
Outra diferença notável era a quantidade de homens da guarda municipal espalhados pelo parque, principalmente próximos à marquise.
Foi neste local que no domingo passado (17) cerca de 70 mil pessoas, segundo a GCM (Guarda Civil Metropolitana), se concentraram para o chamado "rolezinho do beijo", encontro entre jovens marcado pelas redes sociais.
A guarda colocou cerca de 110 homens e mulheres pelo Ibirapuera neste domingo, ante os 51 da semana anterior. Até um carro de operações especiais estava estacionado dentro do parque.
Nenhum desses guardas municipais foi colocado para organizar as filas do planetário, porém. Ali, quem organizava a disposição das pessoas era o professor de astronomia Eder Canalle, 32, todo feliz.
O casal de namorados Arielle Oliviera, 19, e Lucas Coutinho, 20, chegou na fila às 13h30 e só entrou no planetário na sessão das 17h.
Já Pinheiro, o contabilista que havia previsto ingressar, calculou errado e ficou distante de obter uma senha.
"Tentamos ver uma sessão do planetário desde que namoramos. Nunca conseguimos. Ou está em reforma, ou está fechado", lamentou sua mulher, Sarah Regina Gonçalves, 31 anos, com Pinheiro há 14.
"Amanhã a gente volta e tenta outra vez. Pelo menos, está aberto de novo. Já é uma boa notícia", disse ela ao lado dos filhos Erik, 10, e Majore, 4.
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Mais imagens aqui
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E mais:
Vídeo da Band
16 imagens do astronauta-fotógrafo que posta direto do espaço nas redes sociais
(Super) A NASA revelou essa semana que, pela primeira vez, conseguiu fazer uma flor crescer no espaço. A proeza que deixaria Mark Watney (protagonista do filme de ficção Perdido em Marte) orgulhoso vem sendo desenvolvida desde maio de 2014, e servirá para o estudo do comportamento de plantas em microgravidade, assim como das estruturas vegetais em si.
Uma das formas de anúncio do resultado, foi uma foto do astronauta Scott Kelly publicada em suas redes sociais. Scott registrou todo o processo em suas contas no Twitter e Facebook e continua postando fotos do girassol espacial:
24 de jan. de 2016
Isaac Newton - o maior gênio de todos os tempos
Brigas, genialidades, disputas, fama, maçã e virgindade. Conheça a história do maior gênio que já pisou por este planeta.
(Oficina da Nwet) O que você faria se você estivesse tentando encontrar uma explicação para uma questão que está te dando dor de cabeça há tempos e não consegue nenhuma solução plausível que preencha todas as lacunas? A resposta correta seria criar um novo ramo da matemática, um dos mais difíceis e complexos de todos, é claro, ao menos se você for Isaac Newton, o mito dentre os gênios.
Conhecido principalmente pelo fato de ter “descoberto” a gravidade, Newton desenvolveu o cálculo, entrou em uma guerra matemática com um dos maiores pensadores da época, apontou com precisão como e porque os planetas mantinham sua órbita, e como o universo sustentava a sua configuração, estabeleceu as leis que regem a física moderna e praticamente qualquer área desse campo, entre muitas outras coisas que os humanos normais levariam umas 5 vidas para conseguir. O detalhe é que boa parte disso já estava pronto quando ele tinha cerca de 20 anos; exemplos? A gravidade e o cálculo infinitesimal, APENAS.
(Oficina da Nwet) O que você faria se você estivesse tentando encontrar uma explicação para uma questão que está te dando dor de cabeça há tempos e não consegue nenhuma solução plausível que preencha todas as lacunas? A resposta correta seria criar um novo ramo da matemática, um dos mais difíceis e complexos de todos, é claro, ao menos se você for Isaac Newton, o mito dentre os gênios.
Conhecido principalmente pelo fato de ter “descoberto” a gravidade, Newton desenvolveu o cálculo, entrou em uma guerra matemática com um dos maiores pensadores da época, apontou com precisão como e porque os planetas mantinham sua órbita, e como o universo sustentava a sua configuração, estabeleceu as leis que regem a física moderna e praticamente qualquer área desse campo, entre muitas outras coisas que os humanos normais levariam umas 5 vidas para conseguir. O detalhe é que boa parte disso já estava pronto quando ele tinha cerca de 20 anos; exemplos? A gravidade e o cálculo infinitesimal, APENAS.
23 de jan. de 2016
Planetário em alto-relevo para deficientes visuais
A estrutura reproduz cerca de 70 constelações e suas respectivas estrelas que podem ser tocadas pelos visitantes
(Carta Educação) Como oferecer aos deficientes visuais uma percepção menos abstrata sobre a distribuição das estrelas e constelações na abóbada celeste, o tamanho e movimento dos astros, entre outras noções de Astronomia? O Grupo de Amadores de Astronomia, vinculado à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de Ilha Solteira (SP), criou um planetário especial que tem ajudado a transpor esse desafio.
Dividido em duas partes, uma representando o céu noturno do Hemisfério Norte e a outra do Hemisfério Sul, o planetário é composto de uma casca celeste em formato de semicírculo que fica suspensa sobre o visitante e reproduz cerca de 70 constelações e suas respectivas estrelas em alto-relevo e, portanto, perceptíveis ao tato. “São, aproximadamente, 35 constelações do Hemisfério Norte e 35 no Hemisfério Sul”, conta o professor Cláudio Luiz Carvalho, coordenador do projeto.
As estrelas são representadas por esferas de diferentes tamanhos, acompanhadas por legendas com seus nomes em braile. “Quando olhamos para o céu, conseguimos detectar, por exemplo, que uma estrela é mais brilhante que a outra ou que uma parece bem maior que as demais. Em Astronomia, chamamos essa percepção de magnitude aparente. Aparente, porque não é realista”, explica Carvalho. Pois, embora possamos ver uma estrela que parece bem pequena no céu, isso pouco tem a ver com seu verdadeiro tamanho. “Com as várias esferas, tentamos transmitir essa noção para um deficiente visual”, explica Carvalho.
Além disso, linhas unem as estrelas, ajudando os visitantes a compreender o formato das constelações. “Quando olha para a Constelação de Escorpião, por exemplo, você usa a imaginação para unir as estrelas e ver essa figura. Da mesma forma, o deficiente visual pode tatear essas linhas e ver o que elas compõem”, explica.
A visita conta com a orientação de dois professores monitores que auxiliam os visitantes com as dúvidas. “Mas a exploração é por conta do próprio deficiente visual, tentamos, ao máximo, não induzir a sua percepção do planetário”, aponta Carvalho. Futuramente, os alunos de Licenciatura em Física da universidade deverão assumir essa função. Hoje, as visitas são feitas, exclusivamente, por meio de agendamento por telefone. Com a ampliação dos monitores, a expectativa é flexibilizar o atendimento.
O grupo pretende dar continuidade à inclusão dos deficientes visuais por meio de outros projetos. Entre eles, a criação de um planetário representando o céu diurno que, em vez de estrelas e constelações, trará outros corpos celestes. “O projeto ainda não foi concluído. A ideia é retratar os movimentos aparentes dos planetas e do Sol”, conta Carvalho. O professor também frisa que os projetos podem ser desfrutados por todos. “Junto às legendas em braile, também colocamos etiquetas com a escrita tradicional. Os planetários estão abertos para qualquer pessoa interessada em perceber os astros por meio do toque.”
(Carta Educação) Como oferecer aos deficientes visuais uma percepção menos abstrata sobre a distribuição das estrelas e constelações na abóbada celeste, o tamanho e movimento dos astros, entre outras noções de Astronomia? O Grupo de Amadores de Astronomia, vinculado à Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de Ilha Solteira (SP), criou um planetário especial que tem ajudado a transpor esse desafio.
Dividido em duas partes, uma representando o céu noturno do Hemisfério Norte e a outra do Hemisfério Sul, o planetário é composto de uma casca celeste em formato de semicírculo que fica suspensa sobre o visitante e reproduz cerca de 70 constelações e suas respectivas estrelas em alto-relevo e, portanto, perceptíveis ao tato. “São, aproximadamente, 35 constelações do Hemisfério Norte e 35 no Hemisfério Sul”, conta o professor Cláudio Luiz Carvalho, coordenador do projeto.
As estrelas são representadas por esferas de diferentes tamanhos, acompanhadas por legendas com seus nomes em braile. “Quando olhamos para o céu, conseguimos detectar, por exemplo, que uma estrela é mais brilhante que a outra ou que uma parece bem maior que as demais. Em Astronomia, chamamos essa percepção de magnitude aparente. Aparente, porque não é realista”, explica Carvalho. Pois, embora possamos ver uma estrela que parece bem pequena no céu, isso pouco tem a ver com seu verdadeiro tamanho. “Com as várias esferas, tentamos transmitir essa noção para um deficiente visual”, explica Carvalho.
Além disso, linhas unem as estrelas, ajudando os visitantes a compreender o formato das constelações. “Quando olha para a Constelação de Escorpião, por exemplo, você usa a imaginação para unir as estrelas e ver essa figura. Da mesma forma, o deficiente visual pode tatear essas linhas e ver o que elas compõem”, explica.
A visita conta com a orientação de dois professores monitores que auxiliam os visitantes com as dúvidas. “Mas a exploração é por conta do próprio deficiente visual, tentamos, ao máximo, não induzir a sua percepção do planetário”, aponta Carvalho. Futuramente, os alunos de Licenciatura em Física da universidade deverão assumir essa função. Hoje, as visitas são feitas, exclusivamente, por meio de agendamento por telefone. Com a ampliação dos monitores, a expectativa é flexibilizar o atendimento.
O grupo pretende dar continuidade à inclusão dos deficientes visuais por meio de outros projetos. Entre eles, a criação de um planetário representando o céu diurno que, em vez de estrelas e constelações, trará outros corpos celestes. “O projeto ainda não foi concluído. A ideia é retratar os movimentos aparentes dos planetas e do Sol”, conta Carvalho. O professor também frisa que os projetos podem ser desfrutados por todos. “Junto às legendas em braile, também colocamos etiquetas com a escrita tradicional. Os planetários estão abertos para qualquer pessoa interessada em perceber os astros por meio do toque.”
22 de jan. de 2016
A noite vai ter lua cheia
(Rio Show - O Globo) Que eclipse nada. Em tempos em que todo mundo exibe seus dotes fotográficos no Instagram, registrar uma superlua ou uma blue moon — quem não se lembra destas hashtags que povoaram a rede há pouco tempo? — virou coisa muito mais interessante. Pois um aviso aos amantes do céu e da Lua: logo mais, exatamente às 23h46m, ela chegará à sua fase cheia. E amanhã, se São Pedro não mandar nuvens e chuvas, a primeira lua cheia do ano estará 99% visível no céu, iluminando namorados, festas na praia, corpos em meditação e um sem-número de pessoas que aproveitam a ocasião para celebrar ao ar livre mais uma noite quente de verão.
De plantão estarão, por exemplo, os fotógrafos do grupo de Facebook “Caçadores do Sol e da Lua”, criado pelo fotojornalista André Lobo para reunir, segundo a descrição na internet, “os amantes do nosso astro-rei, o Sol, e o único satélite natural da Terra, a Lua”.
— Reunimos ali fotos, vídeos e timelaps do entardecer e do anoitecer. É uma brincadeira que comecei entre amigos, pelo simples prazer de registrar e partilhar belas fotos do Sol e da Lua — explica André.
No grupo, que agora conta com mais de 600 membros, estão postados, por exemplo, o curioso registro de Rudy Andrade da Lua enquanto outras pessoas fotografavam o pôr do sol, no Arpoador. Está também o resultado do paciente trabalho de Ulysses Padilha, que captou, do Mirante do Pasmado, o bondinho do Pão de Açúcar passando em frente ao satélite.
— Muitas pessoas, quando veem a foto pronta, pensam: “que sorte o cara deu, estava no lugar certo no momento certo”. Mas 99% é planejamento... e 1 % pode ser realmente sorte. Hoje em dia existem programas de computador que te dão informações sobre as posições da Lua. Em todas as fotos, eu sabia a hora e o lugar onde ela ia estar — lembra Rudy.
De acordo com a agenda de eventos, observar o céu será o programão do fim de semana. O Clube de Astronomia do Rio de Janeiro (Carj) preparou uma aula pública de astronomia para amanhã, na Praça Mauá. É que o astrônomo Carlos Ayres, que organiza pelo clube eventos públicos de observação do céu — eles já fizeram encontros na Mureta da Urca, no Largo do Machado e na Praça São Salvador — descobriu, perto do Museu do Amanhã, um bom ponto para observar a Lua nascendo, com direito a céu livre, média poluição luminosa e até reflexo na água, para completar o visual.
— A proposta dos eventos abertos do clube é mesmo popularizar a astronomia, levando a público conhecimentos antes bem restritos ao universos de especialistas — diz Carlos.
A observação do céu na Praça Mauá, que poderá ser feita por qualquer um dos telescópios levados para o evento, é guiada pelos membros do clube, que contam histórias curiosas sobre o que se está vendo — como a da cratera da Lua cuja existência é ligada, para alguns estudiosos, a uma mudança do curso da história da Terra: um meteoro, que seria o tal pedaço que falta na Lua, teria atingido o planeta há milhões de anos, exatamente na Península do Yucatán, sudeste do México, acabando com os dinossauros.
Amanhã, além da lua cheia no céu, as pessoas poderão observar também o planeta Júpiter e, claro, as constelações conhecidas e desconhecidas do grande público.
— Para os especialistas, a lua cheia não é um bom objeto astronômico de observação, pois a intensidade da sua luz ofusca os relevos, seus sombreamentos, apaga as estrelas do céu... Mas, para uma pessoa que nunca fez este tipo de observação, é bem bacana. Ela vai ver coisas que não vê a olho nu, como as crateras, as montanhas, os oceanos de lavas... É bonito — conta Carlos, explicando que astrônomo profissional quer observar lua crescente e minguante.
Independentemente de lua cheia ou de efeméride astronômica — o céu só não pode estar encoberto, ou o evento é cancelado! —, o Planetário da Gávea também organiza gratuitamente, nas noites de quarta-feira, seu evento de maior procura na instituição. Acompanhado de astrônomos profissionais, o público vai à Praça dos Telescópios do Planetário, de onde observa o céu e tira dúvidas com os especialistas. Regularmente, e sob agendamento prévio, a instituição também organiza junto ao público infantil o projeto“Dormindo com as estrelas”, ocasião em que 30 crianças entre 7 e 12 anos passam a noite “acampadas” no Museu do Universo, em uma programação intensa de atividades lúdicas relacionadas ao mundo da Astronomia. Nesta noite científica, as crianças também acessam os tais telescópios para observar o céu, as estrelas e, é claro, a Lua.
Sereias nas areias
Aproveitar a noite de lua cheia não significa, no entanto, somente contemplá-la. Luau na praia, por exemplo, é programa básico para noite enluarada. E a de amanhã vai ganhar um inusitado, organizado pelo Clube das Afeminadas: o “Gaymado das Sereias”.
A edição “sereística” é uma variação praiana, uma “edição de verão” do evento que os participantes do clube, unidos por um grupo homônimo do Facebook e também do WhatsApp, vêm realizando mensalmente no MAM — Museu de Arte Moderna, o “Gaymado das Afeminadas”. A cada edição, são montadas três quadras para competição de queimado (uma para “quem não sabe jogar”, outra para “quem não joga sério” e outra “mortal combat”), uma área para pique-bandeira e uma para a brincadeira de elástico.
— Normalmente, nossos eventos começam às 16h. Mas a praia de dia está tomada por banhistas, e, como não queremos arrumar problema, vamos fazer à noite, um luau — explica Josemar Júnior, um dos diretores do Clube das Afeminadas.
A variação luau do evento vem na esteira das criações do grupo, que já organizou um “gaymique” ao ar livre (sim, de piquenique), planeja um “gaybol” (de futebol) e agora está antenado com a evidência que a Lua alcançou nas redes sociais e fora delas.
— Nossa ideia é organizar uma série de atividades bacanas para o público LGBT — diz Josemar.
Maré favorável
A lua cheia também inspira eventos mais “intimistas”. A organização Arte de Viver realiza, todos os meses e simultaneamente em várias cidades brasileiras, a “Meditação da lua cheia”, uma reunião de amantes da prática que aproveita, segundo a explicação do instrutor Ruy Nunes, “os efeitos da Lua sobre as marés e as águas do planeta, incluindo as do nosso corpo, que tem 70% de água em sua composição”.
No Arpoador, especificamente na Praia do Diabo, onde acontece amanhã uma das sessões — também haverá o evento na Praia da Barra, em Duque de Caxias e em Niterói —, a “Meditação da lua cheia” costuma reunir de 200 a 300 pessoas a cada edição.
— A lua cheia energiza a pessoa, você fica mais sensível. É além do entendimento, como uma mágica que acontece — descreve Arthur Henriques Pons, voluntário que frequenta os cursos de respiração e meditação da Arte de Viver desde os 8 anos e comandará o próximo evento na Barra.
A Praia de Copacabana também é o ponto de partida de programas que têm a Lua como inspiração: a equipe OTreino, que, desde 2012, faz treinos de natação no mar nas noites de segunda e quarta, organiza, três vezes ao ano, uma “Travessia da lua cheia”, com natação e SUP (stand up paddle) sob a luz do luar entre o Posto 6 e o Arpoador. A próxima, adianta o treinador Mario Jorge Hilarino, está marcada para a lua cheia de 8 de fevereiro.
Uma vez na praia, as opções de diversão a céu aberto são muitas. Em noites de verão e de luar, os quiosques da orla carioca lotam. Na Praia de Copacabana, os da altura do Posto 5 ficam de “cara para o gol”. Em outras palavras, é um bom ponto de observação da Lua de frente. Mas é junto à Pedra do Leme que está o charmoso quiosque do Espetto Carioca, recém-inaugurado na cidade e que, localizado em uma plataforma acima do nível do Caminho dos Pescadores, proporciona uma bela vista da noite na Praia de Copacabana. Tudo bem, não dá para ver a Lua nascer de lá. Mas das mesas e sofás do lounge ou do salão — todos com vista — dá para ver, sim, a Lua mais tarde. O que não chega a ser um problema, já que a previsão, segundo o gerente Glauco da Gama Gomes, é que o quiosque, que vende petiscos e espetos variados (que vão do tradicional de frango a sabores doces e outros exóticos, como de javali) fique aberto 24 horas a partir de fevereiro.
Estrelas
Outra novidade para o público na cidade — esta mais fresca ainda — é a cobertura do JW Marriott, em Copacabana. O hotel estrelado que hospedou o presidente dos Estados Unidos Barack Obama, em 2011, inaugurou ontem para o público um espaço que tem na Lua a inspiração para seu nome: Moon Lounge. A novidade, num lugar antes reservado só aos hóspedes, fica no terraço, junto a um bar e à piscina, com mesinhas à luz de velas e sofás confortáveis. O espaço foi reformado e, desde ontem, pode ser desfrutado por visitantes em geral.
O Moon Lounge, que ficará aberto de quinta a domingo com entrada gratuita e sem consumação mínima (no cardápio do bar, estão petiscos simples e drinques), terá uma programação musical fixa, com shows ao vivo de bossa nova e MPB (Guilherme Pimenta Trio, às quintas) e DJs tocando música eletrônica e deephouse (sextas) e jazz, soul e R&B (sábados).
Mas, se a proposta for bem diferente, mais para a turma aventureira, também tem uma boa opção de programa para aproveitar a noite de céu sob o luar. Com orientação e o cuidado de seguir por trilhas que costumam ser seguras, são feitas caminhadas por entre as montanhas para admirar a Lua lá do alto. Fábio Magrão, guia e diretor de operações da empresa Kmon Adventure, sugere três opções de roteiros para quem quer curtir a lua cheia: o costão do Pão de Açúcar, o Morro Dois Irmãos e, em uma opção mais afastada do burburinho da cidade, a Pedra da Tartaruga, na Barra de Guaratiba.
— Todos têm ótima visibilidade da Lua e também espaço para montar um tripé para fotografar — enfatiza Magrão, acrescentando que as três trilhas, cujos percursos duram cerca de uma hora e meia, são de nível leve.
Aos adeptos de primeira viagem, a dica é ter uma Headlamp (lanterna de cabeça ou frontal), para ter as mãos livres para se segurar nas pedras e arbustos. Se a pessoa não tiver o equipamento, pode conseguir com a empresa organizadora.
De acordo com Magrão, o primeiro e o segundo mirante da trilha do Costão do Pão de Açúcar são ótimos pontos de observação, oferecendo uma visão privilegiada do Leste, onde a Lua nasce no mar, ao lado da cidade de Niterói. A caminhada começa às 18h, dando tempo de chegar ao segundo mirante com tranquilidade, antes de a Lua nascer.
— Em termos de acessibilidade e segurança, é o passeio que mais indico ao público. Não que não façamos o dos Dois Irmãos, mas é preciso lembrar que o acesso a essa trilha é pela comunidade do Vidigal — detalha o guia, que programou, para amanhã e para o dia 21 de fevereiro, dois passeios ao Pão de Açúcar (o início da trilha é na Pista Claudio Coutinho, junto à Praia Vermelha).
Do alto da terceira e última opção de Magrão, a Pedra da Tartaruga, há uma atraente visão das faces Norte, Leste e Sul, com as praias selvagens (Praia do Perigoso, Praia do Meio, Praia Funda e Praia do Inferno) e o mar, onde nascem o Sol e a Lua. O cume é bem espaçoso e confortável, bom para montar equipamento fotográfico e se esparramar.
E aquelas fotos que a gente vê frequência nas redes sociais da Lua a partir da Pedra Bonita ou da Pedra da Gávea?
— Elas fazem parte do Parque Nacional da Tijuca, e não é permitido entrar na floresta após às 17h — diz Magrão, explicando que os adeptos da prática o “fazem por sua conta e risco”.
Risco à noite? Não, obrigada. Só caminhos bem iluminados pela lua cheia.
Serviço:
Observação do céu do Clube de Astronomia do Rio de Janeiro: Praça Mauá 1, Centro (próximo ao Museu do Amanhã). Sáb, às 20h. Grátis.
Planetário da Gávea: Rua Vice-Governador Rubens Berardo 100, Gávea (2274-0046). Observação do céu: qua, às 19h30m (horário de verão). Grátis. Senhas distribuídas 30 minutos antes, na recepção do Museu do Universo. Dormindo com as estrelas: informações pelo telefone 98556-6627.
Gaymado das Sereias: Praia do Arpoador. Sáb, às 22h. Grátis.
Meditação da Lua Cheia: Praia do Diabo, Arpoador; Praia da Barra, Posto 7; Praça do Sesi, Centro, Duque de Caxias; e Praia de Icaraí, Reitoria da UFF. Sáb, às 20h. Grátis.
Travessia da Lua Cheia: Praia de Copacabana, Posto 6. Seg, 8/2. Informações: contato pelo site http://www.otreino.com.br/
Espetto Carioca: Av. Atlântica s/nº, Caminho dos Pescadores, Leme (3228-6748). Dom a qui, das 8h à meia-noite. Sex e sáb, das 8h à 1h.
Moon Lounge: JW Marriott Hotel. Av. Atlântica, 2.600 (cobertura), Copacabana (2545-6500). Qui a sáb, das 19h à meia-noite. Dom, das 19h às 23h.
Trilha noturna no Costão do Pão de Açúcar: Ponto de encontro: entrada da Pista Claudio Coutinho (Praia Vermelha, Urca). Sáb, 23/1, às 18h30m, e dom, 21/2 (horário a confirmar). R$ 35 (até cinco dias antes do evento) e R$ 40. Agendamento pelos telefones 97960-3299 e 97960-3299 (WhatsApp).
Ciência Viva celebra 20 anos, a pensar nos próximos 20
Nasceu em 1996 para levar a experimentação às escolas. Hoje é uma referência internacional
(DN - Portugal) Hoje uma referência internacional na divulgação científica, o programa Ciência Viva nasceu em 1996 com um objetivo concreto e imediato: levar a prática da experimentação científica às escolas, onde ela, na altura, quase não existia.
A ideia foi do então ministro da Ciência Mariano Gago (falecido no ano passado), e a fórmula simples e original encontrada - através de projetos de investigação, envolvendo alunos e professores, e a colaboração de cientistas e centros de investigação - revelou-se um sucesso. Este ano o Ciência Viva faz 20 anos e, ao longo dos próximos meses, e por todo o país, tem um programa de celebrações cheio de novidades.
Logo em 1996, a adesão das escolas ao Ciência Viva foi imediata e, ao longo dos anos, não parou de aumentar. O programa cresceu rapidamente, diversificou as suas ações, chegou às famílias, propôs atividades de verão, criou estágios em unidades de investigação para os alunos do secundário durante as férias e expandiu-se numa rede de centros por todo o país. E com tudo isso influenciou milhares de jovens a seguir estudos nas áreas das ciências e tecnologias, promoveu um maior sentido crítico nos mais novos e gerou uma maior abertura à ciência na sociedade portuguesa.
Foram 20 anos cheios que vão agora ser celebrados com muita ciência e uma boa mão-cheia de novidades. Entre elas, como explica Rosalia Vargas, a presidente do Ciência Viva, estão a criação de "um arquivo com documentação e fontes de investigação histórica", um livro e uma exposição digital que, em conjunto, vão contar esta "viagem de duas décadas de ciência através da divulgação, da experiência e do debate".
O futuro, no entanto, é o horizonte e por isso vai haver novas iniciativas e linhas de trabalho. Desde logo na vertente da escola, com o concurso Integra com Ciência, que "será um convite à apresentação de projetos que mobilizem escolas e centros de ciência, em articulação com instituições científicas e IPSSs, para promover a integração de populações de migrantes e refugiados", adianta Rosalia Vargas.
Ainda nas escolas, professores e alunos vão poder apresentar projetos também que permitam promover a consciência para novas práticas de uso mais sustentável dos recursos do planeta.
Entre outras iniciativas, haverá ainda novidades nas ações de verão, com a realização de festivais de ciência ao longo do litoral, o lançamento de um cartão que dará acesso aos centros Ciência Viva de todo o país, encontros para partilha de experiências com jovens que participaram em atividades do programa nestes 20 anos ou ainda a reflexão acerca do futuro da divulgação científica. No Pavilhão do Conhecimento vai estar, em novembro, uma experiência interativa para os visitantes "experimentarem" o futuro, tal como ele poderá ser daqui a 20 anos.
(DN - Portugal) Hoje uma referência internacional na divulgação científica, o programa Ciência Viva nasceu em 1996 com um objetivo concreto e imediato: levar a prática da experimentação científica às escolas, onde ela, na altura, quase não existia.
A ideia foi do então ministro da Ciência Mariano Gago (falecido no ano passado), e a fórmula simples e original encontrada - através de projetos de investigação, envolvendo alunos e professores, e a colaboração de cientistas e centros de investigação - revelou-se um sucesso. Este ano o Ciência Viva faz 20 anos e, ao longo dos próximos meses, e por todo o país, tem um programa de celebrações cheio de novidades.
Logo em 1996, a adesão das escolas ao Ciência Viva foi imediata e, ao longo dos anos, não parou de aumentar. O programa cresceu rapidamente, diversificou as suas ações, chegou às famílias, propôs atividades de verão, criou estágios em unidades de investigação para os alunos do secundário durante as férias e expandiu-se numa rede de centros por todo o país. E com tudo isso influenciou milhares de jovens a seguir estudos nas áreas das ciências e tecnologias, promoveu um maior sentido crítico nos mais novos e gerou uma maior abertura à ciência na sociedade portuguesa.
Foram 20 anos cheios que vão agora ser celebrados com muita ciência e uma boa mão-cheia de novidades. Entre elas, como explica Rosalia Vargas, a presidente do Ciência Viva, estão a criação de "um arquivo com documentação e fontes de investigação histórica", um livro e uma exposição digital que, em conjunto, vão contar esta "viagem de duas décadas de ciência através da divulgação, da experiência e do debate".
O futuro, no entanto, é o horizonte e por isso vai haver novas iniciativas e linhas de trabalho. Desde logo na vertente da escola, com o concurso Integra com Ciência, que "será um convite à apresentação de projetos que mobilizem escolas e centros de ciência, em articulação com instituições científicas e IPSSs, para promover a integração de populações de migrantes e refugiados", adianta Rosalia Vargas.
Ainda nas escolas, professores e alunos vão poder apresentar projetos também que permitam promover a consciência para novas práticas de uso mais sustentável dos recursos do planeta.
Entre outras iniciativas, haverá ainda novidades nas ações de verão, com a realização de festivais de ciência ao longo do litoral, o lançamento de um cartão que dará acesso aos centros Ciência Viva de todo o país, encontros para partilha de experiências com jovens que participaram em atividades do programa nestes 20 anos ou ainda a reflexão acerca do futuro da divulgação científica. No Pavilhão do Conhecimento vai estar, em novembro, uma experiência interativa para os visitantes "experimentarem" o futuro, tal como ele poderá ser daqui a 20 anos.
Efemérides astronômicas: de 21 a 31 de janeiro de 2016
(O Guardador de Estrelas) Sol está na constelação de Capricórnio, onde permanece até meados de fevereiro. Dia 17/02 nossa estrela passa à constelação de Aquário, segundo os limites oficiais das constelações, determinados pela União Astronômica Internacional. Na tradição astrológica, que não considera a posição atual do Sol, o signo vigente neste período é o de Aquário.
Mercúrio está em Sagitário, visível sobre o horizonte leste antes do amanhecer. Dia 31 estará formando uma linda conjunção aparente com a estrela Albaldah.
Vênus está em Sagitário, onde permanece todo o restante de janeiro como o astro mais brilhante sobre o horizonte leste antes do amanhecer, popularmente chamada de Estrela da Alva.
“Vida extraterrestre pode ser encontrada nos próximos 20 anos”
(Luxemburger Wort) A comunidade astrofísica acredita que “nos próximos 20 anos será possível identificar um planeta semelhante à Terra onde exista vida”, ainda que não seja “a vida como a conhecemos no nosso planeta”. A frase é do astrofísico português Pedro Russo, que na segunda-feira deu uma palestra sobre astronomia no Instituto Camões, na cidade do Luxemburgo.
“Há mais estrelas no Universo do que grãos de areia na Terra e estima-se que cada astro possa ter planetas a orbitar à sua volta. Tudo isso torna provável que a vida exista noutro lugar além do nosso planeta”, explica Pedro Russo, que é coordenador do projecto educativo Universe/Space Awareness, na Universidade de Leiden, na Holanda, onde ensina e faz investigação na área dos exoplanetas (planetas que se situam fora do nosso sistema solar).
Russo falou da sua paixão por esta ciência, para a qual despertou em criança na sua terra natal, Figueira de Castelo Rodrigo, onde cresceu a observar o céu e as estrelas, com os quais, garante, acabou por criar uma ligação muito próxima.
“A representação mais antiga de um cometa encontra-se no abrigo rupestre da Pala Pinto, em Alijó, no Vale do Tua. Entre essa gravura pré-histórica e esta foto da sonda Roseta, que nos permitiu pousar um robot na superfície de um cometa em 2014, passaram apenas 7 mil anos!”. Com uma só frase, o astrofísico Pedro Russo cativou definitivamente a atenção do público e resumiu a civilização humana e a sua ambição de ir cada vez mais longe para responder a questões como de onde viemos ou a origem da vida.
A TEORIA DE EINSTEIN NO NOSSO BOLSO
Tendo como pano de fundo o Ano Internacional da Luz, que se assinalou em 2015, Pedro Russo deixou clara a importância da Luz Cósmica nos cálculos e descobertas dos astrofísicos, que em muito têm contribuído para aumentar o conhecimento, não só sobre o Universo, mas também têm sido transversais a áreas como a pesquisa científica, a cultura, a sociedade, a tecnologia e a indústria.
“A Teoria da Relatividade de Einstein está hoje no nosso bolso. Graças a essa teoria, todos nós utilizamos diariamente tecnologia espacial, através do GPS dos nossos smartphones, que está constantemente a calcular a nossa posição relativamente a três satélites em órbita à volta da Terra”, nota.
Não faltaram ainda histórias de cometas, estrelas, planetas e da evolução tecnológica que tem revolucionado esta área da ciência.
Através de imagens magníficas captadas por telescópios espaciais e outras fotografias feitas desde a Terra, nas quais se vislumbra o Universo, as galáxias, estrelas e a Via Láctea, muitas das quais a partir de regiões em Portugal, Pedro Russo seduziu a plateia.
“Um dos melhores lugares para observar estrelas à noite no continente europeu é no Alentejo, onde não há grandes cidades e ainda há poucas luzes”, destacou. O astrofísico apontou os efeitos negativos das luzes artificiais nas observações estelares nas grandes cidades, que afastam cada vez mais a população da beleza celestial que é possível contemplar. O investigador abordou também a sensível questão dos efeitos negativos da luz artificial sobre os ecossistemas.
“Há uma espécie de escaravelho que de noite segue a Via Láctea e há tartarugas que se orientam pelas estrelas. Devido às luzes intensas das cidades, muitas espécies ficam desorientadas e não chegam aos locais onde costumam acasalar e dar à luz, o que as põe em perigo de extinção”, alertou.
Durante os quatro dias em que esteve no Luxemburgo, Pedro Russo visitou ainda escolas em Soleuvre e Diekirch, para despertar o interesse dos mais jovens para a ciência, falando-lhes sobre as estrelas e o Universo.
Biólogo de Marília é o único brasileiro a trabalhar em missão da Nasa
Clique na imagem acima para acessar a reportagem
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E mais:
Biólogo de Marília mostra instalações e experimentos da Nasa, nos EUA (G1)
Clube de Astronomia do Pará - Calendário Astronômico de Atividades 2016
No final do ano de 2015, durante a última reunião do CAP, dentre tantas conclusões e novos projetos, decidimos fazer um Calendário Astronômico para o ano de 2016. A ideia surgiu depois de tentarmos fazer um calendário das nossas observações para o segundo semestre de 2015. Mas não deu muito certo pela dedicação a outras tarefas simultâneas. Enfim. Depois de aproximadamente um mês alternando entre os estudos e à dedicação desta atividade e mais de 7 versões ao decorrer da evolução do trabalho, finalmente ficou pronto o nosso Calendário Astronômico.
https://astropara.wordpress.com/2016/01/18/calendario-astronomico-2016/
Este Calendário servirá de instrumento de divulgação científica do CAP, a partir do qual listamos os eventos mais importantes a partir da nossa região, e além de listar as datas das obrigações do Clube, como as reuniões do Clube, que estão com marcadores vermelhos no calendário. Incluímos também todas as atividades de TRs (Telescópio na Rua), que são realizadas uma vez por mês, no sábado, a partir das 18 h, durante a fase quarto crescente da Lua, em algum lugar de Belém (normalmente na praça em frente à Basílica de Nazaré). Representamos pelos telescópios vermelhos os dias os quais são mais improváveis de realizarmos o TR, isso ocorre em virtude da época chuvosa e das condições atmosféricas que nos impedem de realizarmos as atividades com proveito. A situação melhora a partir do mês de junho, onde as chuvas diminuem e as condições climáticas – finalmente – nos ajudam, e por isso representamos pelos telescópios azuis.
NA ARTE DO CABEÇALHO
À esquerda encontra-se a constelação de Virgem (Virgo, em Latim), dispostas com suas estrelas integrantes com sutis ligamentos entre elas. A estrela Alfa, Spica, a qual representa o Estado do Pará na Bandeira Nacional, por se tratar de um sistema duplo de estrelas e que dista 260 anos luz da Terra, está com esses parâmetros representada na arte. No centro, LogoMarca de forma bem sutil. E ao lado direito, a legenda do calendário, com os períodos de visibilidade dos planetas a partir das 19 h.
POR FIM
Para uma melhor visualização dos elementos, todo o trabalho foi feito em 300 PPI (pixels por polegada) e em cima da dimensão de 43 cm x 43 cm. Sintam-se à vontade para imprimir e fazer um bom uso do Calendário Astronômico do CAP, bem como para participar desta entidade em formação!
DOWNLOAD: https://c2.staticflickr.com/2/1618/24432933716_53eb258206_o.png
Nota de Falecimento - Lucimary Vargas
Faleceu no último dia 20 a Sra. Lucimary Vargas, genealogista, professora e diretora do Observatório Monoceros, localizado em Além Paraíba/MG. Lucimary era especialista em genealogia, astronomia e arqueoastronomia, com destaque na pesquisa sobre eclipses lunares.
Moradora de Cuiabá fotografa objeto luminoso no céu: 'Sinal de Deus'
Registro foi feito entre 22h15 e 22h38 desta 4ª no Bairro Morada do Ouro. Para doutora em astronomia, ponto brilhante pode ser sonda internacional.
(G1) Uma moradora do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, fotografou um objeto luminoso no céu na noite desta quarta-feira (20). Sandra Abreu Duarte disse ter se sentado no quintal da casa para ver a lua, que, segundo ela, estava bonita, quando avistou um ponto de luz que se movia.
Primeiro, vi uma luz forte e fiquei surpresa. Corri para pegar o celular e comecei a tirar algumas fotos. O ponto no céu começou a se mexer e depois foi sumindo aos poucos. Para mim, é um sinal de Deus”, avaliou.
Os registros foram feitos entre 22h15 e 22h38. Os horários e a localização podem dar indícios sobre essa luz que ela viu.
Segundo a doutora em astronomia Telma Cenira Couto da Silva, a luz representa uma construção humana. “Existem cerca de mil objetos espaciais artificiais orbitando a Terra. Tenho certeza que esse é um desses objetos. Dependendo da iluminação da cena, podemos ver um tipo de imagem diferente”, explicou.
O Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) de São José dos Campos (SP), informou que o satélite nacional SCD1 passou pela região por volta de 22h40, segundo ela.
Telma avaliou que o objeto é, provavelmente, uma sonda espacial internacional. “Do jeito que as luzes se apresentaram se parece muito com os braços de uma sonda. Essas luzes que se movem pelo céu remetem ao movimento desses braços. Já o ponto claro fixo, por exemplo, é muito provável que seja o centro do equipamento”, argumentou.
(G1) Uma moradora do Bairro Morada do Ouro, em Cuiabá, fotografou um objeto luminoso no céu na noite desta quarta-feira (20). Sandra Abreu Duarte disse ter se sentado no quintal da casa para ver a lua, que, segundo ela, estava bonita, quando avistou um ponto de luz que se movia.
Primeiro, vi uma luz forte e fiquei surpresa. Corri para pegar o celular e comecei a tirar algumas fotos. O ponto no céu começou a se mexer e depois foi sumindo aos poucos. Para mim, é um sinal de Deus”, avaliou.
Os registros foram feitos entre 22h15 e 22h38. Os horários e a localização podem dar indícios sobre essa luz que ela viu.
Segundo a doutora em astronomia Telma Cenira Couto da Silva, a luz representa uma construção humana. “Existem cerca de mil objetos espaciais artificiais orbitando a Terra. Tenho certeza que esse é um desses objetos. Dependendo da iluminação da cena, podemos ver um tipo de imagem diferente”, explicou.
O Instituto Nacional de Pesquisas (Inpe) de São José dos Campos (SP), informou que o satélite nacional SCD1 passou pela região por volta de 22h40, segundo ela.
Telma avaliou que o objeto é, provavelmente, uma sonda espacial internacional. “Do jeito que as luzes se apresentaram se parece muito com os braços de uma sonda. Essas luzes que se movem pelo céu remetem ao movimento desses braços. Já o ponto claro fixo, por exemplo, é muito provável que seja o centro do equipamento”, argumentou.
Pequena ilha europeia ganha fama com um dos 'céus mais escuros do mundo'
A escuridão em Sark é tão densa que parece ter peso. O que torna fácil perceber estrelas cadentes. Em apenas 30 minutos, contei quatro. Além do canto distante de um corvo e as badaladas dos sinos em um igreja distante, nada mais perturba o silêncio na madrugada da pequena ilha situada no Canal da Mancha.
Com 600 habitantes, Sark pertence ao Reino Unido, mas não poderia ser mais distante da modernidade de uma cidade como Londres. Não tem carros ou iluminação artificial nas ruas. É bem menos conhecida que a vizinha Guernsey, um paraíso fiscal. A ilha tem área de apenas 3,2 km quadrados, mas conta com um algo especial: em 2011, foi apontada com um dos lugares de céu mais escuro do mundo.
Observatório simplório
A honraria veio da Internacional Dark-Sky Association, entidade que estimula esforços contra a poluição luminosa. Sark não é o único lugar a ter recebido status de céu escuro, mas seus colegas de honraria ficam em regiões remotas e quase inabitadas, e não a apenas 40 km da costa da França.
Preservar o céu é parte dos esforços comunitários em Sark. A ausência de iluminação artificial é abraçada pela população, que usa lanternas para caminhar à noite, e a proibição à circulação de carros faz com que as pessoas caminhem ou andem de bicicleta.
Até 2008, quando foi obrigada a fazer reformas políticas pela União Europeia, a ilha passou séculos como um Estado feudal. Até hoje tem como governante uma figura hereditária, o Seigneur. Por séculos ele liderou um Parlamento composto apenas pelos descendentes das 40 famílias que se estabeleceram na ilha pela primeira vez em 1565, a pedido da então soberana inglesa, a rainha Elizabeth 1ª - que viu nos colonos uma chance para expulsar os piratas do local.
As coisas mudaram tão pouco que há até bem recentemente as leis da ilha exigiam que proprietários de terra mantivessem armas para repelir uma possível invasão de piratas.
Apesar do status de seu céu escuro, foi apenas em outubro do ano passado que a ilha finalmente abriu seu primeiro observatório.
Mas em vez de contar com cúpulas high-tech, o observatório de Sark funciona em um barracão de uma fazenda. Apertado o suficiente para que no máximo seis pessoas se alternem em frente ao telescópio, comprado com o dinheiro de doações da comunidade.
Annie Dachinger, presidente da Sociedade Astronômica de Sark, explica que o interesse de turistas pelos céu de Sark tem crescido – o que representa algo interessante para uma ilha em que turismo e serviços financeiros são os principais motores da economia.
Pergunto a Dachinger o que devemos procurar quando o sol se puser – naquela noite, a previsão era de tempo bom. “Marte, por exemplo, você só vê em um céu realmente escuro, o que não é possível em uma cidade iluminada”, explica. “Podemos também ver a constelação de Orion, bem como partes da Via Láctea, Plêiades e Cassiopeia”.
Com 600 habitantes, Sark pertence ao Reino Unido, mas não poderia ser mais distante da modernidade de uma cidade como Londres. Não tem carros ou iluminação artificial nas ruas. É bem menos conhecida que a vizinha Guernsey, um paraíso fiscal. A ilha tem área de apenas 3,2 km quadrados, mas conta com um algo especial: em 2011, foi apontada com um dos lugares de céu mais escuro do mundo.
Observatório simplório
A honraria veio da Internacional Dark-Sky Association, entidade que estimula esforços contra a poluição luminosa. Sark não é o único lugar a ter recebido status de céu escuro, mas seus colegas de honraria ficam em regiões remotas e quase inabitadas, e não a apenas 40 km da costa da França.
Preservar o céu é parte dos esforços comunitários em Sark. A ausência de iluminação artificial é abraçada pela população, que usa lanternas para caminhar à noite, e a proibição à circulação de carros faz com que as pessoas caminhem ou andem de bicicleta.
Até 2008, quando foi obrigada a fazer reformas políticas pela União Europeia, a ilha passou séculos como um Estado feudal. Até hoje tem como governante uma figura hereditária, o Seigneur. Por séculos ele liderou um Parlamento composto apenas pelos descendentes das 40 famílias que se estabeleceram na ilha pela primeira vez em 1565, a pedido da então soberana inglesa, a rainha Elizabeth 1ª - que viu nos colonos uma chance para expulsar os piratas do local.
As coisas mudaram tão pouco que há até bem recentemente as leis da ilha exigiam que proprietários de terra mantivessem armas para repelir uma possível invasão de piratas.
Apesar do status de seu céu escuro, foi apenas em outubro do ano passado que a ilha finalmente abriu seu primeiro observatório.
Mas em vez de contar com cúpulas high-tech, o observatório de Sark funciona em um barracão de uma fazenda. Apertado o suficiente para que no máximo seis pessoas se alternem em frente ao telescópio, comprado com o dinheiro de doações da comunidade.
Annie Dachinger, presidente da Sociedade Astronômica de Sark, explica que o interesse de turistas pelos céu de Sark tem crescido – o que representa algo interessante para uma ilha em que turismo e serviços financeiros são os principais motores da economia.
Pergunto a Dachinger o que devemos procurar quando o sol se puser – naquela noite, a previsão era de tempo bom. “Marte, por exemplo, você só vê em um céu realmente escuro, o que não é possível em uma cidade iluminada”, explica. “Podemos também ver a constelação de Orion, bem como partes da Via Láctea, Plêiades e Cassiopeia”.
Céu noturno oferece cinco planetas e um cometa
Este alinhamento faz com que os cinco possam ser observados ao mesmo tempo, pela primeira vez em 10 anos
(TVI24 - Portugal) Durante os meses de janeiro e fevereiro é possível observar Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno a olho nu. Os cinco planetas já estão alinhados desde o final de dezembro e podem ser observados a olho nu até meados de fevereiro. O cometa Catalina nunca esteve tão próximo da Terra, mais precisamente a 110 milhões de quilómetros.
Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno vão estar alinhados. Em noites de céu limpo é possível observar todos os planetas a olho nu, mas este alinhamento faz com que os cinco possam ser observados ao mesmo tempo, pela primeira vez em 10 anos.
(TVI24 - Portugal) Durante os meses de janeiro e fevereiro é possível observar Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno a olho nu. Os cinco planetas já estão alinhados desde o final de dezembro e podem ser observados a olho nu até meados de fevereiro. O cometa Catalina nunca esteve tão próximo da Terra, mais precisamente a 110 milhões de quilómetros.
Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter e Saturno vão estar alinhados. Em noites de céu limpo é possível observar todos os planetas a olho nu, mas este alinhamento faz com que os cinco possam ser observados ao mesmo tempo, pela primeira vez em 10 anos.
Vereadores realizam a primeira sessão extraordinária de 2016
(Região Noroeste) Os vereadores de Fernandópolis se reuniram na tarde desta quarta-feira, 20 de janeiro, em sessão extraordinária, para a votação de três projetos de Lei.
O primeiro a ser votado, o Projeto de Lei nº 02/2016, recebeu pedido de adiamento das discussões, e dispõe sobre o parcelamento de débitos oriundos de contribuições previdenciárias devidas e não repassadas ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS. A proposta deve ser novamente discutida na sessão ordinária do dia 02 de fevereiro.
Os outros Projetos que faziam parte da Ordem do Dia foram devidamente aprovados:
Projeto de Lei nº 03/2016, de autoria da Prefeita Municipal, que dispõe sobre concessão de auxílio financeiro aos integrantes de Escola Pública para participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e dá outras providências e Projeto de Lei nº 04/2016, de autoria do Presidente da Câmara Municipal, que dispõe sobre a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos e do subsídio dos agentes políticos do Poder Legislativo do Município de Fernandópolis.
O que é eclipse?
(Oficina da Net/R7) O eclipse é um fenômeno que atrai muitas pessoas e estudiosos há vários anos, sendo observado por várias gerações. Ao longo do tempo, os astrônomos conseguiram organizar um calendário desse belo acontecimento. Com isso, milhares de pessoas podem acompanhar o fenômeno.
Eclipse é uma palavra que vem do latim, eclipsis, que é proveniente do grego, ekleipsis, sendo que na época significava abandonar, sair de um lugar, deixar de fora. A palavra ekleipein, como verbo tem o significado de “deixar de aparecer” ou “esquecer um lugar”, e é formada pelo prefixo ek (fora) e leipein (deixar).
21 de jan. de 2016
XIX Olimpíada de Astronomia e Astronáutica - Inscrições abertas!
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A XIX OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA, XIX OBA.
Escolas que não participaram da OBA de 2015 já podem fazer suas inscrições no site da OBA,
WWW.OBA.ORG.BR no link de CADASTRO DE ESCOLAS.
A XIX OBA será dia 13/05/16, mas as inscrições de novas escolas terminam dia 13/03/16.
Rússia quer destruir, com armas nucleares, asteroides em rota com a Terra
(Tecmundo) A Rússia é um país que surpreende, seja pelos fatos curiosos que acontecem nessa terra gelada ou por conta de algumas ideias vindas de lá. A mais recente foi divulgada no site Telegraph e indica que a nação europeia tem planos de destruir, com armas nucleares, asteroides em rota de colisão com a Terra.
Segundo o site, cientistas dos institutos espaciais russos mais renomados se reuniram com engenheiros de mísseis e foguetes para encontrar formas de enviar tais armas ao espaço na tentativa de destruir os temidos asteroides. Tais atos estariam ligados a um programa fundado pela comissão europeia e que recebeu o nome NEOShield.
“O trabalho foi distribuído entre vários participantes de diferentes países e organizações, e o trabalho de destruir objetos espaciais perigosos com explosões nucleares foi conduzido pela Rússia”, diz um comunicado enviado pela agência espacial russa Roscosmos. O texto ainda traz a informação de que o país europeu trabalhou com essas opções entre 2012 e 2015.
Um dado que vale ser ressaltado é que um tratado internacional assinado em 1967 proibiu o uso de armas nucleares no espaço. Os pesquisadores russos acreditam que tal conceito pode mudar quando se trata de uma ameaça à Terra, além de mencionarem que a detonação seria feita quando o asteroide ainda estivesse bem longe do nosso planeta.
Ela não é a única
Além dos cientistas russos, é válido lembrar que tanto a NASA quanto a National Nuclear Security Administration já exploraram a possibilidade de usar armas nucleares para destruir asteroides. Há relatos de que tal opção vem sendo estudada há algum tempo, e ambos os institutos já fizeram testes em simulações com computadores.
Segundo informações que correm a rede, os institutos têm trabalhado em conjunto em algo do gênero e se preocupariam em usar tais armas apenas se o nosso planeta fosse ameaçado por algo medindo entre 49 e 149 metros de diâmetro – para efeito de comparação, algo com essas medidas seria considerado “assassino de dinossauros”.
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