30 de nov. de 2011

México quer entrar para Guiness com recorde de observação da Lua










(Astronomicando) O México buscará no dia 3 de dezembro entrar para o Guinness Book com o maior de pessoas reunidas para observar a Lua simultaneamente, com mais de 5 mil telescópios em todo o país, informaram os organizadores do "Desafio México 2011".

O Instituto de Astrofísica, Ótica e Eletrônica, que integra o comitê organizador, indicou que eles pretendem superar a marca conquistada em outubro de 2009, quando conseguiram reunir 1.042 telescópios para a observação da Lua em quarto crescente.

Para alcançar a meta neste ano, as instituições que participam do evento convocaram a aficionados e astrônomos para ocupar mais de 40 praças públicas e arqueológicas de todos os estados às 19h30 locais do sábado (22h30 no horário de Brasília).

Os participantes deverão cadastrar seus telescópios no site do evento (www.nochedeestrellas.org.mx ) ou nas próprias sedes.

Os juízes oficiais serão responsáveis pela contagem dos instrumentos, dos quais alguns serão colocados à disposição do público em geral para que possam observar o satélite. Além disso, os participantes contarão com o apoio de astrônomos que vão assessorar e darão uma breve explicação do que se vê na abóbada celeste.

O comitê organizador do desafio é formado pela Universidade Nacional do México, pela Academia Mexicana de Ciências, pela embaixada da França no México e pelo Instituto Politécnico Nacional.

O evento será uma amostra da Noite das Estrelas 2012, que terá como objetivo abordar as estrelas maias e os mitos astronômicos, com o propósito de desmistificar os conhecimentos dessa cultura que tem sido relacionada com o fim do mundo.

Quer Viajar para o Espaço? A Passagem Está em Oferta no Brasil

Passeio de 30 minutos até a estratosfera sai por "apenas” 95 mil dólares; agência de viagens brasileira também oferece pacote.














(IDG Now / Brazilian Space) Não sabe o que fazer durante as férias e está procurando um programa diferente – e ainda conseguir um desconto na viagem? É possível ir para o espaço (sim, literalmente) e ficar a 103 quilômetros do solo em um ambiente de microgravidade, num passeio de 30 minutos a duas vezes a velocidade do som, a bordo de uma nave espacial. Tudo isso pelo preço “promocional” de 177 750 reais.

O site Clube do Desconto, em parceria com a agência de viagens We Love Travel, oferece o passeio intergaláctico, com “desconto de 27%”. O pacote inclui, além dos 30 minutos mais caros da sua vida, uma estadia de cinco dias em uma suíte do hotel cinco estrelas Santuary Resort, no estado do Arizona, nos EUA, de onde o vôo irá partir. Na nave, ficarão apenas o piloto e o passageiro. O interior do veículo é equipado com diversas câmeras, que irão registrar toda a viagem e as acrobacias feitas em um ambiente de quase gravidade zero, que depois serão gravadas em um DVD, dado ao usuário após a aventura.

Mas antes de fazer as malas e partir para o Arizona, saiba que não é tão simples assim. Além (obviamente) do preço, o comprador precisa de passaporte e visto americano e, após testes psicológicos e a assinatura de um acordo de isenção de responsabilidade aqui no Brasil, deverá passar por exames médicos nos EUA, pelo Programa de Qualificação, além de treinamentos e pré-vôo. Quem perder a promoção no Clube do Desconto, terá de pagar o preço cheio na We Love Travel: 130 mil dólares. Por incrível que pareça, a agência está otimista, afirmando que pretende vender 10 pacotes em até 40 dias.

Porém, existem alguns pontos importantes que precisam ser observados: apesar de constar que a viagem irá acontecer entre fevereiro de março do ano que vem, não é possível ter certeza. A XCOR, empresa privada responsável pela nave que fará a viagem, a Linx Mark II, prevê que o veículo espacial esteja apto a levar passageiros só em 2014. E, paradoxalmente, pode ficar mais barato fazer o passeio pela própria empresa: no site, há uma área para o visitante reservar sua visita à estratosfera, que sai por 95 mil dólares – valor sem hospedagem no luxuoso resort do Arizona.

A We Love Travel também oferece o mesmo pacote do Clube do Desconto, no preço cheio de 130 mil dólares, incluindo a estadia de cinco dias no Arizona e, claro, os 30 minutos espaciais. Até o fechamento da reportagem, nenhuma venda tinha sido concluída no site de descontos, assim como na agência de viagens, que recebeu uma grande quantidade de ligações a respeito da veracidade da oferta. Um último ponto interessante: nos pacotes estão inclusas uma viagem para fora da Terra e uma estadia de cinco dias num belíssimo hotel, mas a passagem de avião até o Arizona, bem, fica a cargo do comprador.

Estudo usa verme para avaliar efeitos da exploração espacial em humanos

Modelo com 'C. elegans' revela consequência de longas estadias no espaço. Cultura com 4 mil animais da espécie foi monitorada na Estação Espacial.









(G1) Cientistas da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, estudaram o verme microscópico Caenorhabditis elegans para tentar entender o efeito de longas viagens espaciais no corpo de animais em geral, incluindo os humanos. Os resultados da pesquisa foram divulgadas na revista Interface, uma publicação da Royal Society inglesa, nesta quarta-feira (30).

A equipe de cientistas liderada por Nathaniel Szewczyk enviou um grupo de 4 mil vermes a bordo do ônibus espacial Discovery, durante uma missão realizada em 2006 rumo à Estação Espacial Internacional. A nave transportou os animais para dentro do posto orbital (ISS, na sigla em inglês), onde eles ficaram durante seis meses.

Durante metade da estadia, os pesquisadores conseguiram analisar 12 gerações de C. elegans. Estas foram as primeiras observações do comportamento deste animal em órbitas próximas a da Terra - a ISS gira o planeta a aproximadamente 360 quilômetros de altitude.

Quando colocados no espaço, os vermes botaram ovos ao chegarem à fase adulta e conseguiram gerar descendentes da mesma forma que fazem na Terra.

Semelhanças
Para Szewczyk, muitas das mudanças que ocorreram com o organismo dos vermes também foram observadas nos astronautas. Ele acredita que C. elegans consegue se reproduzir e manter por tempo suficiente para aguentar viagens de longas distâncias.

Pelas semelhanças entre o verme com os humanos, os pesquisadores acreditam que o modelo de pesquisa com o C. elegans pode servir para dizer, de maneira barata e eficiente, se os homens conseguiriam aguentar uma viagem longa para um destino distante como outro planeta.

Szewczyk destaca que as funções vitais do C. elegans podem ser monitoradas a distância e espera que um dia seja possível estudar como o animal se desenvolveria em solo diferente do terrestre.

Cobaia perfeita
Esta é a terceira vez que o cientista investiga o comportamento de vermes terrestres quando levados para fora do planeta. Comum em pesquisas científicas, o uso de C. elegans pode ser uma maneira de avaliar riscos em missões tripuladas futuras a locais como Marte, antes que testes com humanos sejam conduzidos.

Foi o primeiro animal a ter todos os seus 20 mil genes sequenciados. Este mapeamento, feito em 1998, permitiu que os cientistas detectassem muitas semelhanças entre os vermes e os humanos. Do total de genes de C. elegans, 2 mil deles são ligados a atividades musculares e até 60% deles possuem versões similares em humanos. O animal, que é transparente, se alimenta de bactérias presentes em vegetais em decomposição.

Entre os desafios que uma jornada até outro planeta envolve à saúde dos astronautas estão a exposição a radiação e a deteriaração dos músculos e do esqueleto.

Após o experimento há 5 anos, a equipe de Szewczyk voltou a levar vermes para a Estação Espacial para testar novamente uma cultura de vermes C. elegans quanto aos efeitos da radiação no espaço e os efeitos de longas estadias em órbitas próximas da Terra.

Essas duas pesquisas fazem o pesquisador acreditar que seja possível enviar vermes a outros planetas e ainda conduzir experimentos com eles.
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Matérias similares no Estadão, UOL, Ciência Hoje - Portugal e Hypescience

O universo é o espetáculo

















(Ethevaldo Siqueira - Estadão) Com o documentário da Nasa sobre o telescópio espacial Hubble, em blu-ray 3D, tenho diante dos olhos um cenário totalmente novo para meus olhos: o universo pontilhado de bilhões de estrelas e galáxias. É uma experiência única que nos dá a sensação de imersão total no espaço cósmico. O documentário Hubble 3D, filmado com a tecnologia de cinema Imax, por cinegrafistas-astronautas a bordo do ônibus espacial Atlantis, em sua missão STS-125, em 2009, registra os trabalhos de atualização do Hubble e mostra as melhores imagens do universo captadas diretamente do telescópio espacial. É a mais bela aula de cosmologia a que já assisti.

O documentário, que já foi exibido recentemente em projeções de cinema digital Imax tridimensional, em São Paulo, chegou há pouco ao mercado brasileiro, em blu-ray 3D. Por sorte, consegui adquirir um exemplar do disco e comecei a curtir seu conteúdo. Não me canso de contemplar galáxias tão originais como as Nebulosas de Hélix (Olho de Deus), da Águia ou a do Rato, verdadeiros berçários de estrelas, quásars, pulsars, cometas e muitos outros corpos celestes.

Se você, leitor, tiver a oportunidade de ver o filme nos cinemas brasileiros, não perca essa oportunidade. Se encontrar o blu-ray 3D, compre-o porque vale a pena, tanto para você como para seus filhos. Existe outro documentário da Nasa tão fascinante quanto o Hubble 3D, também disponível em blu-ray 3D e Imax: é o da Estação Espacial 3D.

Viagem ao cosmos
O documentário Hubble 3D foi patrocinado pela Nasa, produzido sob a direção de Toni Myers e narrado por Leonardo di Caprio. O diretor Myers disse sua experiência foi equivalente a uma viagem às estrelas, com a coleta de uma massa incrível de dados sobre os pontos mais distantes do universo, galáxias de todos os tipos possíveis e imagináveis e cenas do nascimento de alguns sistemas solares.

Nosso conhecimento do Universo se amplia a cada dia. Só com as fotos e informações obtidas pelo Hubble depois de um ano de atividade, a astronomia havia acumulado mais informações do que em toda a história anterior a 1990.

Ao longo de mais de 21 anos, o Hubble tem sido a grande porta de acesso da ciência ao universo, seja registrando o nascimento e a morte de estrelas, seja proporcionando uma visão muito mais completa e profunda de um conjunto de pelo menos duas mil galáxias, em vários estágios de evolução.

Buracos negros
Uma das mais interessantes contribuições do Hubble foi permitir aos cientistas o esclarecimento de algumas questões básicas sobre os buracos negros, cuja existência foi confirmada cientificamente pelo telescópio espacial. Até os anos 1980, era apenas uma hipótese ou conjectura. Hoje sabemos que todas as galáxias têm um buraco negro no centro. A única dúvida dos astrônomos é parecida com o paradoxo do ovo e da galinha: “Quem veio primeiro: o buraco negro ou a galáxia?”

Um buraco negro devora incessantemente gigantescas quantidades de matéria. A força gravitacional que gera é tão grande que nada escapa à sua atração. Até a luz que passa nas suas vizinhanças é capturada e engolida.

Mil benefícios
Além da descoberta de milhares de galáxias e outros corpos celestes, a contribuição do Hubble ao longo de mais de 21 anos no espaço é traduzida em milhares de benefícios diretos à humanidade, como, por exemplo:

a) Na área de microeletrônica, com os dispositivos CCDs (de charged-coupled devices) que revolucionaram a fotografia digital.

b) Na medicina, a ultrassonografia, que permite diagnósticos muito mais precisos de dezenas de doenças.

c) Nos novos instrumentos de observação astronômica.

d) Na área industrial, no aprimoramento de turbinas de vento e nos sistemas de purificação do ar, que eliminam os micróbios patogênicos e ajudam a preservar os alimentos.

Webb, o sucessor
O sucessor do Hubble será o telescópio espacial James Webb, que já está sendo construído e custará US$ 5 bilhões. Sua órbita será localizada entre a Lua e a Terra, numa distância muito maior do que a do Hubble, num ponto em que a atração gravitacional da Terra, da Lua e do Sol se anulam, numa órbita denominada L2.

Se tudo correr bem com os orçamentos da Nasa, o telescópio espacial Webb deverá ser posto em órbita no final de 2013, por um foguete Ariane 5, a partir da Base de Kourou, na Guiana Francesa, num projeto de colaboração internacional entre a Nasa, a Agência Espacial Européia e a Agência Espacial Canadense. O nome do telescópio é uma homenagem a James Webb, administrador da Nasa, na primeira fase do Projeto Apollo, de 1961 a 1968.

O espelho principal do Webb, ultraleve, de berílio, terá 6,5 metros de diâmetro e distância focal de 131,4 metros. Suas 4 câmeras infravermelho ultra avançadas lhe permitirão coisas tão ambiciosas como identificar e fotografar objetos nos confins do universo, a 13 ou 14 bilhões de anos-luz de nós, como as primeiras galáxias ou objetos luminosos, formados logo após o Big Bang.

O telescópio espacial Webb poderá ainda fornecer dados essenciais sobre o modo de formação e evolução das galáxias, o nascimento de estrelas, as propriedades físicas e químicas dos sistemas planetários e pesquisar o potencial para formação da vida naqueles sistemas.

As tarefas de Leonardo da Vinci





















(Radar Científico - Estadão) Já teve vontade de entender melhor como Leonardo da Vinci pensava? Segundo uma notícia publicada no site NRP, um livro que será publicado em breve nos Estados Unidos ajudará os leitores a “entrar na mente” desse pesquisador genial. De acordo com seu autor, o historiador Toby Lester, da Vinci andava sempre com um caderno e, sempre que algo chamava sua atenção, ele anotava, criando listas daquilo que gostaria de pesquisar e entender melhor. Lester encontrou uma dessas listas de tarefas, datada de 1490. A ilustração a seguir é a tradução direta (e completa) para o inglês do caderno de da Vinci.
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Matéria com ilustração aqui

29 de nov. de 2011

Estão Abertas as Inscrições para o VII Encontro de Verão de Física do ITA



















(ITA/Brazilian Space) Os interessados em participar do VII Encontro de Verão de Física do ITA - EVFITA terão até o dia 15 de Janeiro de 2012 para efetuar a inscrição. Alunos de graduação e pós-graduação em física, engenharia e ciências exatas têm a oportunidade de participar da sétima edição deste Encontro, que será realizado nos dias 13 a 17 de fevereiro de 2012, e reúne diversas instituições do País com a participação de alunos e professores do Departamento de Física do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Nesta edição, serão discutidos temas de pesquisa relacionados com biofísica, cosmologia e astrofísica, spintrônica, polímeros, aplicações de plasmas, laser e fibra ótica, novas perspectivas no ensino de ciências e muitos outros. Na programação do Encontro, estão agendadas visitas à Embraer e a laboratórios do ITA, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Mectron - Engenharia, Indústria e Comércio S.A.

O VII EVFITA apresentará seminários avançados relacionados às pesquisas desenvolvidas no Curso de Pós-graduação em Física do ITA, além de quatro palestras abordando tópicos de Física em nível de graduação. Os estudantes de iniciação científica e de pós-graduação do ITA mostrarão seus trabalhos na forma de painéis. O encontro de diversos estudantes de graduação em ciências exatas com os de pós-graduação de todo o país, em particular com os do curso de pós-graduação em física do ITA e seu corpo docente, estimula muito o jovem na sua iniciação científica. Além disto, estes estudantes beneficiam-se do parque tecnológico existente na região de São José dos Campos visitando importantes laboratórios de pesquisa e de tecnologia, declara a coordenadora do evento professora Terezinha Saes Lima.

Para outras informações acesse http://evfita.ita.br/



Videocast "Céu da Semana" - 28 de novembro a 4 de dezembro de 2011


LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

“Crianças na Lua” – Palácio do Gelo em Viseu















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1a Conferência do Dia da Astronomia da Região dos Lagos














(Aldeia Web) A Astronomia é considerada a primeira dentre todas as ciências descobertas e/ou desenvolvidas pelo homem. Desde os primórdios da humanidade o ser humano contempla, se maravilha e procura compreender os fenômenos celestes a procura de respostas para suas mais intimas dúvidas. O desenvolvimento da Astronomia teve e tem até os nossos dias um papel fundamental no desenvolvimento e no progresso de nossa civilização, alargando nossos horizontes e situando o homem num contexto maior: O Cosmo.

Como parte das atividades de democratização, difusão e popularização do conhecimento cientifico e tecnológico, a Coordenadoria Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Universitário em parceria com a Universidade Estácio de Sá – Campus Cabo Frio e a Astrolagos (Associação Astronômica da Região dos Lagos), estarão promovendo no dia 2 de Dezembro, a 1ª Conferência do Dia da Astronomia da Região dos Lagos, onde serão abordados, expostos e discutidos a história, as descobertas, os avanços e os rumos da Astronomia no Brasil e no mundo.


DATA: 02 DE DEZEMBRO DE 2011
LOCAL: UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ – CAMPUS CABO FRIO
HORARIO: DAS 14 AS 22 HORAS
ENDERECO: RUA GENERAL ALFREDO BRUNO GOMES MARTINS, S/N – BRAGA – CABO FRIO – RJ

Portal agrega centros de ciência dos Açores

Nova ferramenta potencia divulgação da cultura científica e tecnológica
















Os seis Centros de Ciência dos Açores estão, a partir de hoje, agregados num portal, dando a conhecer as suas actividades, projectos, notícias e exposições. Esta nova ferramenta pretende “potenciar um conceito de roteiro de ciência”.

“Estes seis centros ficam, a partir de agora ligados em rede (intranet), mas também disponíveis num único portal, respeitando a especificidade de cada um, potenciando um sentido de roteiro de ciência”, sublinhou o secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, José Contente, em declarações à Lusa.

O novo portal que reúne os Centros de Ciência dos Açores foi hoje apresentado publicamente, assinalando o Dia Nacional da Cultura Cientifica. Com o endereço http://centrosciencia.azores.gov.pt, o portal agrega o Observatório do Mar, na Horta (OMA), o Observatório do Ambiente, em Angra do Heroísmo (OAA), o Observatório Astronómico de Santana, na Ribeira Grande (OASA), o Observatório Vulcanológico e Geotérmico, na Lagoa (OVGA), o Observatório Microbiano, nas Furnas (OMIC) e o Expolab, na Lagoa.

José Contente sublinhou a relevância da nova ferramenta para a divulgação da cultura científica e tecnológica, considerando que “é um ponto de acesso privilegiado a diversos conteúdos de ciência e tecnologia, mas também divulga o calendário de actividades, notícias, exposições e projectos concretizados em cada um dos Centros”.

José Contente acrescentou à Lusa que “a partir de agora cada centro introduz actividades e conteúdos, cujos carregamentos vão sendo geridos pela Expolab”.

O portal resulta de um protocolo entre a secretaria regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos e a Sociedade Afonso Chaves.

Brincando com o LHC









(Radar Científico - Estadão) O alemão Sascha Mehlhase ama a física, mas gosta de se divertir. Ele criou um modelo em lego do detector gigante de partículas Atlas, do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), que funciona no Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern, em francês). O “brinquedo”, montado em escala 1:50, custou 2 mil euros e mede um metro de comprimento por 0,5m de largura e altura. Mehlhase levou 48h para construir um modelo 3D que guiou a montagem e mais 33h na construção do modelo, que é formado por mais de 9500 peças.

28 de nov. de 2011

Workshop de Astrofotografia e Tertúlia dias 2, 3 e 4 de Dezembro nos Açores e dia 10 no Centro Multimeios de Espinho
















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Norte do Paraná recebe astrônomos

Encontro Regional de Ensino de Astronomia começa na próxima quarta-feira (30).

(JC) A cidade de Arapoti, Norte do Paraná, será palco do 24º Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA), entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro. O evento vai acontecer no Núcleo Regional de Educação (NRE) da região e contará, na abertura, com a presença do professor Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro, que vai falar sobre os desafios da educação e sua experiência na viagem espacial.

Realizado pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em parceria com o NRE de Wenceslau Braz, o EREA vai promover palestras sobre o ensino da astronomia e oficinas didáticas. Durante o programa, os participantes aprenderão sobre as ciências espaciais, curiosidades e os erros básicos divulgados em livros. Ainda haverá aulas sobre montagem de luneta, observações astronômicas, comparação do tamanho dos planetas, entre outros.

Para a organizadora local do evento e chefe do NRE, Sheila Alvarez Ferreira, o EREA representa uma oportunidade única para professores da região, pois permitirá o contato com cientistas importantes, possibilitando a capacitação, a troca de experiências e a disseminação de métodos práticos de ensino de astronomia e astronáutica.

"A principal proposta é oferecer aos nossos professores o crescimento profissional e com isso melhorar a qualidade do ensino em nossa região. Esperamos que o encontro desperte o "astrônomo amador" que existe em cada um de nós, valorizando e disseminando essa Ciência nas escolas públicas paranaenses", reforça.

Para João Canalle, coordenador nacional da OBA, a proposta central do EREA é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da astronomia, além de divulgar a importância dessa ciência em âmbito regional. "O nosso objetivo central é buscar caminhos, criar rotas de conhecimento e sermos uma ponte a fim de promover e fomentar (estimular) a integração entre educadores, pesquisadores e astrônomos", enfatiza.

O Encontro Regional de Ensino de Astronomia nasceu no Ano Internacional de Astronomia (AIA), em 2009, por ocasião das suas comemorações. O responsável por esta iniciativa, junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é o professor Jaime Fernando Villas da Rocha (Unirio), membro do Comitê Brasileiro organizador do AIA. O evento também é realizado por João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da OBA, e por membros dos comitês locais.

Meteoritos à venda















O Sr. André Moutinho disponibilizou em seu site alguns meteoritos para venda:

http://www.meteorito.com.br/meteoritos.php?ct=vd

Existem vários meteoritos, inclusive brasileiros e marcianos.

Todos os meteoritos são vendidos com certificado de autenticidade.

Mão na ciência

Almanaque traz mais de 50 experiências que podem ser adotadas por professores para complementar as atividades dos alunos em sala de aula ou feitas mesmo em casa e estimular a curiosidade pelos conceitos da física.















(Ciência Hoje) Criar um travesseiro instantâneo feito de gás carbônico utilizando bicarbonato de sódio e vinagre. Fazer um pote que suga a água ou aprisioná-la em um copo usando apenas cartolina. Testar as propriedades do magnetismo com o cereal do café da manhã. Realizar experimentos simples e com resultados instigantes é uma ótima opção para despertar a curiosidade dos alunos em sala de aula para temas da física que, a princípio, podem parecer muito abstratos.


27 de nov. de 2011

Quer ser o centro das atenções? Saiba um pouco de ciência

(Radar Científico - Estadão) Vídeo ensina 10 pequenos truques simples – que exploram as leis da física de um jeito inteligente – para você ser o centro das atenções em qualquer festa. Via Gizmodo

26 de nov. de 2011

Para o alto e avante!

A coluna A aventura da física ensina você a montar um foguete movido a água

















(Ciência Hoje das Crianças) Já falei nesta coluna como ir para cima é complicado: a gente precisa de um empurrão bem forte, por causa da gravidade que puxa tudo para baixo. Quanto mais para cima a gente quer ir, muito maior tem que ser esse empurrão. Mas ninguém vê por aí pessoas empurrando foguetes e aviões para o voo, não é?

É que existem estratégias que podemos usar para, literalmente, dar um empurrãozinho nas coisas que queremos que subam ao céu.




25 de nov. de 2011

16ª Escola de Verão em Dinâmica Orbital e Planetologia








O Grupo de Dinâmica Orbital & Planetologia da UNESP está organizando a 16ª Escola de Verão em Dinâmica Orbital e Planetologia que será realizada no período de 14 a 17 de fevereiro em Guaratinguetá/SP.

A Escola visa difundir e divulgar conceitos básicos e temas atuais em Dinâmica Orbital e Planetologia para graduandos e graduados na área de ciências exatas e professores de ensino médio.

A 16ª Escola de Verão constará de dois mini-cursos (Mecânica Celeste e Astronomia Fundamental) e um ciclo de palestras, além de observação do céu com telescópio.

As aulas são ministradas nos períodos da manhã e tarde todos os dias. Certificado de conclusão é fornecido a todos que tiverem 75% de presença.

Inscrição de 15 de novembro a 23 de dezembro. É cobrada uma taxa de inscrição no valor de R$50,00, feita através de depósito bancário.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO NO SITE:
http://www.feg.unesp.br/~orbital/escola/

Grupo "Edge of Space" Lança Loja de Minifoguetes











(Brazilian Space) O grupo paulista “Edge of Space” criou sua “Loja de Minifoguetes”, visando com isso incentivar o espaçomodelismo no Brasil é também arrecadar recursos que venham ajudar nas pesquisas em desenvolvimento pelo grupo.

Segundo o Eng. José Miraglia (líder do grupo), a loja oferece o kit do VLS-1 e de outros foguetes brasileiros, como o VS-40, o VS-30 e do saudoso Sonda IV, além de projetos desenvolvidos por eles.

Para maiores informações visite o site da loja pelo link: www.minifoguete.com.br

Dia da Astronomia na Estação Ciência




(APA) O dia 2 de dezembro, data de nascimento do imperador do Brasil, Pedro II, foi escolhido dia da Astronomia em sua homenagem, pois ele era astrônomo amador. A Sociedade Brasileira de Astronomia, fundada em 1947, indicou a data e também conferiu a Pedro II, um grande incentivador da ciência astronômica, o título de patrono da Astronomia Brasileira.

Marcos Jerônimo, Diretor Técnico-Científico da APA e Coordenador do Laboratório de Astronomia da Estação Ciência do Cabo Branco, está organizando juntamente com a Estação Ciência uma comemoração referente ao Dia da Astronomia.

A comemoração será no dia 04 de Dezembro de 2011, um Domingo, na Estação Ciência do Cabo Branco. A atividade começará às 16h do dia em questão. Haverão algumas pequenas apresentações e após as mesmas uma observação de planetas com telescópios no Terraço Panorâmico da Torre da Estação Ciência.

O Presidente da APA fará uma pequena explanação sobre a APA. O Prof. Francisco Nobre, Coordenador do NEPA-IFPB, fará uma pequena explanação sobre o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Astronomia (NEPA) do IFPB. Outros sócios da APA farão outras pequenas explanações.

O público alvo serão os Sócios da APA, a Comunidade Interna do IFPB e pessoas que estiverem presentes na Estação Ciẽncia do Cabo Branco.

Prendas Astronómicas (AstroPT)

Clique na imagem para acessar a notícia

Cogito, logo existo

Portal da internet fornece um ambiente virtual de aprendizado e interação para estudantes apaixonados por ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

















(Ciência Hoje) Se antes aqueles alunos considerados nerds se escondiam nos laboratórios e por trás dos livros, hoje eles encontraram na internet ambientes amigáveis para aprender e compartilhar suas experiências no meio científico.

Um desses lugares é o site Cogito (eu penso, em latim), uma rede de estudantes de todas as partes do mundo engajados e conectados para além dos limites das salas de aula.


24 de nov. de 2011

Participação do IFF em Projeto Aeroespacial é Tema de Palestra na Semana da Engenharia











(Da Terra para as Estrelas / Brazilian Space) A 4ª Semana da Engenharia de Controle e Automação do IFF (Instituto Federal Fluminense) começou ontem em Campos dos Goytacazes. A palestra de abertura foi dada pelo prof. Cedric Salloto com o tema: "Rede Internacional de Nano-Satélites: A participação do IFF no QB50".

O QB50 é uma rede internacional de 50 CubeSats (satélites de pequeno porte em forma de cubo) criados para estudar a parte inferior da termosfera e sua reentrada na atmosfera. Um CubeSat têm até 1 Kg e (10x10x10 cm). Acesse aqui o homepage do projeto.

O IFF é a única instituição brasileira presente no projeto e até agora passou por todas as etapas de eliminação.

A programação completa da Semana ainda conta com palestras e mini-cursos sobre mecatrônica, petróleo, controle e automação.

Workshop: Astrofotografia e Paisagem Nocturna no Centro Multimeios de Espinho



















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Mais detalhes no AstroPT

Estudo sobre neutrinos deve conter 'erros sutis', afirma Nobel de Física

Premiado em 1997, William Phillips diz que 'rapidez' da luz pode ser batida. Cientista conversou com o G1 sobre sua pesquisa e outros temas da física.



















(G1) O norte-americano William Daniel Phillips consegue brecar átomos com lasers, já recebeu até um Nobel pelo feito, mas prefere citar humildemente os amigos ao comentar sobre o principal assunto do mundo da física nos últimos meses: partículas que, em laboratório, teriam superado a velocidade da luz.

"É consenso entre meus colegas nessa área que o estudo deve conter erros sutis", afirma o pesquisador ao G1, após uma aula magna a alunos de engenharia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

Ao comentar a polêmica recente levantada pela equipe de cientistas no laboratório Gran Sasso, na Itália, Phillips declara achar "difícil" que o estudo esteja correto. "Mas os pesquisadores de lá já fizeram novamente o experimento e chegaram aos mesmos resultados. Caso estejam certos, seria um grande impacto na Física", diz.

O "tsunami" atingiria até mesmo a teoria da Relatividade, desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein em 1905, que define a velocidade da luz como um limite para qualquer informação ser transmitida.

Uma explicação clássica usada pelos cientistas é um hipotético "extermínio do Sol": caso a estrela deixasse de existir de repente, os terráqueos só saberiam disso depois de oito minutos. Este é o tempo que a luz leva para percorrer a distância entre o Sol e o nosso planeta.

"Até agora, nós aprendemos que nenhuma informação pode ser transmitida mais rápido que a luz. Mas se eu apontar e mexer minha caneta laser para uma parede muito distante, a marquinha projetada na parede pode alcançar velocidades maiores", diz Phillips. Ele cita pulsos de luz como exemplos de "violadores" que podem ultrapassar esse limite (aproximadamente 300 mil km/s).

Ao notar a confusão que sua afirmação causou nos ouvintes, o cientista prossegue. "Isto não quer dizer nada, é apenas um truque, uma marca na parede não é algo que 'carregue dados'. Eu continuo sendo proibido pela natureza de levar informação de um ponto da parede ao outro acima da velocidade da luz."

Brecando átomos
Phillips recebeu o Nobel de Física em 1997 junto com outros dois cientistas: o também norte-americano Steven Chu e o francês Claude Cohen-Tannoudji. Eles levaram o prêmio por serem responsáveis pelo desenvolvimento de técnicas para esfriar e "aprisionar" átomos com laser.

Na temperatura ambiente, átomos vagam pela natureza a velocidades de até 4 mil km/h. Mas os cientistas conseguem fazer certos materiais alcançarem quase -273°C em laboratórios.

Nessas condições, é possível brecar átomos como os de hidrogênio até que eles "andem" a uma velocidade razoável: 1 km/h (ou 27,7 cm/s). Para isso, Phillips ajudou a criar uma técnica que "aprisiona" os átomos com lasers.

'Angry Birds' quântico
Atualmente, Phillips é professor de física na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e integra o Instituto de Padrões e Tecnologia norte-americano (NIST). Sua pesquisa permitiu que ele conhecesse bastante sobre física quântica e pudesse comentar sobre as possibilidades da computação quântica - ramo da ciência que pode dar à luz máquinas capazes de realizar cálculos impossíveis para as ferramentas atuais.

Mesmo capazes de armazenar mais dados e realizar cálculos complexos, computadores quânticos não devem tornar obsoletas as máquinas atuais. "A maioria das pessoas, ao usar o computador, realiza operações aritméticas. E para essas contas, o computador quântico não trará nenhuma vantagem", afirma Phillips.

O norte-americano não aposta, mas acredita que o uso dos computadores quânticos deverá se manter aos laboratórios e não haverá apelo para o produto entre os consumidores comuns."Você provavelmente não poderá se divertir com o game 'Angry Birds' em um computador quântico", diz.

O pesquisador explica que a diferença entre um bit normal e um bit quântico está na capacidade que cada um tem de armazenar informação. Um bit normal é a menor unidade para guardar dados que existe. Ele só pode assumir um valor: 0 ou 1. Nos computadores comuns, um grupo de 8 bits equivale a um 1 byte.

Já os bits quânticos seriam partículas capazes de carregar muitas informações ao mesmo tempo, como se fossem versões expandidas do bit comum. Um computador com apenas 300 bits quânticos poderia realizar mais cálculos do que o número de átomos existente no Universo.

Ábaco com elétrons
Phillips compara a capacidade dos computadores atuais às do ábaco, instrumento que até hoje é usado para ensinar crianças a contar e que também é, em essência, uma máquina de computar. "Um iPad é apenas um ábaco que trabalha muito rápido, usando elétrons ao invés de contas", diz o Nobel de Física.

Já os ábacos da física quântica também apresentariam limitações, mas poderiam ser muito úteis na área de encriptografia. "A vantagem dos computadores quânticos será resolver problemas físicos mais rapidamente. Mas eles também poderão ser usados para quebrar códigos."

Salvando o bóson de Higgs
Assim como partículas, bits quânticos e ábacos com elétrons não parecem assustar Phillips, a possibilidade de erros na ciência não impressiona o norte-americano. "Se o estudo dos neutrinos estiver errado, ou mesmo o LHC, isso faz parte do nosso trabalho", afirma.

Como o próprio universo da física quântica "celebra" a existência de incertezas na natureza, o cientista norte-americano lembra que mesmo os erros de Einstein podem um dia significar material para o trabalho de futuros cientistas. "É como o Nobel de Física deste ano, que celebrou pesquisas que podem ter achado uma utilidade à constante cosmológica, algo que Einstein criou e depois reconheceu como um erro", diz.

Um exemplo de engano ocorreu há mais de cem anos, quando cientistas tentaram salvar um conceito na Física chamado éter luminífero. Seria um elemento que preencheria o espaço para que a luz pudesse ser propagada, assim como as ondas sonoras usam o ar para serem transmitidas.

Testes foram feitos para detectá-lo, todos sem sucesso, até que a teoria da Relatividade de Einstein o tornou dispensável. Agora, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), outro experimento conduzido pelo Cern, está à procura de uma partícula que parece ser tão difícil de ser encontrada quanto o éter luminífero: o chamado bóson de Higgs, a peça-chave para explicar como os átomos conseguiram "segurar" massa quando foram criados.

Ao escutar a hipótese de que a procura pelo bóson de Higgs pode ter um fim igualmente trágico, Phillips demonstra não ter medo do futuro. "Talvez essa partícula nunca seja descoberta mesmo. Mas alguns colegas meus, especialistas em física de partículas, não se mostram tão preocupados, já que o mecanismo que Higgs descreveu pode existir mesmo sem o bóson", diz.
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E mais:
"Ninguém vai jogar Angry Birds em um computador quântico" (Veja)

Aceleradores cósmicos de partículas começam a ser compreendidos













No espaço, grandes campos magnéticos guiam as partículas conhecidas como raios cósmicos ao longo do Universo a uma velocidade próxima à da luz - são os aceleradores naturais de partículas. [Imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team et al.]


Aceleradores naturais

(Inovação Tecnológica) As sondas espaciais da missão Cluster, da ESA, descobriram que os aceleradores de partículas cósmicas são mais eficientes do que se pensava.

A descoberta revelou, pela primeira vez, as fases iniciais dos aceleradores naturais de partículas do Universo.

Todos os aceleradores de partículas necessitam de uma forma de iniciar o processo de aceleração.

Por exemplo, o Large Hadron Collider (LHC), recorre a uma série de pequenos aceleradores que põem as partículas em movimento antes de estas serem injetadas no anel principal, de 27 km de comprimento, onde atingem a velocidade desejada.

No espaço, grandes campos magnéticos guiam as partículas conhecidas como raios cósmicos ao longo do Universo a uma velocidade próxima à da luz, mas são pouco eficientes em dar o empurrão inicial.

Como as partículas de alta energia atingem a Terra, os cientistas sabiam que os aceleradores naturais funcionam, embora ainda não compreendessem como se dava essa aceleração inicial.

Arco de choque magnético
A missão Cluster agora mostrou que, também no espaço, ocorre um processo semelhante ao que acontece no LHC, com acelerações graduais.

As quatro sondas da missão Cluster passaram pela região conhecida como arco de choque magnético da Terra.

O alinhamento das quatro era quase perfeito, o que permitiu analisar o que se passava com os elétrons em escalas temporais muito curtas, de 250 milissegundos ou menos.

As medições mostraram que a temperatura dos elétrons aumenta bruscamente, criando condições favoráveis a uma aceleração em larga escala.

Já se suspeitava que o arco de choque magnético tinha esta capacidade, mas a dimensão do mesmo, bem como os detalhes do processo, eram difíceis de compreender.















As quatro sondas da missão CLUSTER ficaram quase perfeitamente alinhadas ao longo do arco de choque magnético da Terra. [Imagem: ESA/AOES Medialab]


Arco fino
A equipe de Steven Schwartz, do Imperial College, em Londres, usou os dados das sondas Cluster para estimar a espessura do arco de choque. Isto é importante porque, quanto mais fino o arco, mais fácil é acelerar as partículas.

"Com estas observações, descobrimos que o arco é o mais fino possível," diz Schwartz.

"Fino", neste caso, corresponde a cerca de 17 km - estimativas anteriores previam espessuras das camadas de choque acima da Terra de cerca de 100 km.

É a primeira vez que se vê com tal detalhamento a região inicial de aceleração das partículas cósmicas.

Este conhecimento é importante já que os arcos de choques estão por todo o lado no Universo - eles são criados sempre que um meio em movimento atinge um obstáculo ou outro fluxo.

Arcos de choque
O processo pode ser compreendido comparando-o com o que ocorre com um avião supersônico.

O avião atinge continuamente a atmosfera antes que as moléculas de ar consigam desviar-se, formando uma onda de choque à frente do avião, que provoca um som característico, conhecido com "boom sônico".

No Sistema Solar, o Sol libera um vento solar acelerado e carregado eletricamente. Quando este vento solar encontra o campo magnético terrestre, forma-se um arco de choque permanente à frente do nosso planeta.

As sondas Cluster têm sido essenciais no estudo deste fenômeno - os cientistas acreditam que os novos resultados, mesmo obtidos para um ponto em particular, podem ser aplicáveis em larga escala.

Também se encontram arcos de choque em volta de estrelas em explosão, estrelas jovens, buracos negros e galáxias. Os cientistas suspeitam que estes possam estar na origem dos raios cósmicos de altas energias que preenchem o universo.

A missão Cluster demonstrou que os arcos de choque muito finos podem ser vitais para desencadear o processo de aceleração nestes locais. Pode não ser a única forma de iniciar as coisas, mas é definitivamente uma forma.
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11 Descobertas científicas que revolucionaram a última década













(Estadão) Saiba quais foram os principais avanços tecnológicos do mundo da ciência.

23 de nov. de 2011

Nasa cria site para estimular novos talentos femininos na agência

(Efe/UOL) A Nasa, agência espacial americana, lançou nesta terça-feira um novo site para estimular mulheres estudantes às carreiras de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

A página "women.nasa.gov/a2i/" contém vídeos que falam sobre as mulheres que trabalham na Nasa, suas carreiras, sua formação e como elas começaram a trabalhar para a agência espacial americana.

Este é o caso da matemática Carolina Restrepo, que cresceu na Colômbia e Bolívia e, aos 18 anos, não hesitou em partir aos Estados Unidos para estudar engenharia, com a esperança de poder desenhar, construir e fazer voar uma aeronave radiocontrolada.

Ela foi motivada pelo que viu sobre a Nasa na televisão. "Nunca tive a oportunidade de conhecer ou falar com alguém que tivesse trabalhado na área espacial, mas não me importei com isso. Me concentrei para que, quando crescesse, isso acontecesse", conta ela em seu relato.

Poucas semanas após começar seu primeiro semestre na Universidade do Texas A&M, ela ficou sabendo que a Nasa estava contratando pessoas de sua idade, e isso se transformou em seu novo objetivo. Um ano mais tarde, estava trabalhando no Centro Espacial Johnson de Houston, algo que gosta de fazer desde então.

Como estudante, trabalhou em vários projetos, mas conta que seus favoritos eram os relacionados a desenhar algoritmos sobre o voo das naves espaciais, um trabalho que requereu uma base sólida em Matemática e em Física para poder simular o voo do veículo espacial.

Agora ela faz parte da equipe de desenho da cápsula Orion, o novo veículo da Nasa com o qual espera poder enviar o homem a Marte.

"Trabalhar na Nasa faz com que todos esses anos de trabalho duro e as longas noites de estudo tenham valido a pena. Não mudaria isso por nada no mundo", acrescenta a matemática.

Rebecca Keiser, diretora adjunta de políticas de integração e representante da Nasa junto à Casa Branca do conselho de políticas para mulheres e meninas, considera o novo site uma ferramenta que dá a oportunidade de atrair a próxima geração e "inspirar as jovens de hoje a buscar uma carreira na ciência e na tecnologia".

O site inclui quatro contas no microblog Twitter, uma para cada um dos temas, nas quais os estudantes podem interagir enviando perguntas às cientistas.

A Nasa já contava com o site "women.nasa.gov", na qual se incluem os testemunhos de mulheres em postos destacados na agência, entre outras, a subdiretora Lori Garver, com o mesmo objetivo de levar a ciência às novas gerações.

Segundo dados da Nasa, dos 18.544 funcionários de todos os centros da agência, 6.539 são mulheres.
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Cientista elabora guia turístico sobre Marte

Publicação traz até que roupa usar para se proteger do clima. Obra traz imagens feitas pelas sondas que orbitaram o planeta.



















(Efe/G1) Os cientistas e simpatizantes já têm à disposição um guia turístico de Marte, uma obra que reúne os dados mais úteis do planeta vermelho, entre eles os lugares onde há maior abundância de água, relevo e até a roupa usar para se proteger do clima extremo.

A obra de quase 500 páginas relata parte das descobertas que a ciência fez no planeta e traz informações curiosas que as missões espaciais apresentaram até o momento.

Os interessados nesse tipo de literatura científica podem conhecer em detalhes o 'Olympus Mons', o maior vulcão do sistema solar, com uma extensão semelhante à do Reino Unido e altura três vezes superior ao Everest.

Outro ponto que vale ser identificado é o 'Tharsis Planitia', um planalto elevado com planícies tão extensas como as da Europa, mas sobre uma altitude de nove quilômetros, e os 'Valles marineris', um imenso canyon perto do qual o Grande Canyon do Colorado (EUA) seria uma simples rachadura.

A obra, escrita pelo cientista americano William Kenneth Hartmann, copila dezenas de imagens de Marte feitas por sondas, como a Mars Global Surveyor e a Mars Odyssey, e localiza cada um de seus pontos curiosos em um mapa topográfico regional, além de informar os detalhes de cada um.

Enquanto a ciência ainda investiga a hipótese de que alguma forma de vida possa ser viável em Marte, já existe um consenso: a evolução de seu clima registrou uma mudança climática muito mais drástica do que a da Terra.

A obra inclui capítulos típicos de um guia turístico, entre eles o clássico 'O que devo vestir?', onde aborda as temperaturas típicas do ar do planeta, que oscilam entre -87 graus durante a noite ao 'ameno' -25 de dia, e a do solo, que no verão pode subir até 10 graus.

Com essas condições, um uniforme espacial similar ao dos astronautas que foram à Lua poderia ser suficiente, mas as botas e as luvas teriam de ter isolamento especial, porque tudo o que for tocado terá uma temperatura muito inferior.

O guia revisa o conhecimento científico apresentado por todas as missões ao planeta vermelho, que começaram na década de 70 e foram sucedidas desde então pela participação das principais agências espaciais do mundo.

Essa informação será ampliada com o robô 'Curiosity', que a Nasa enviará de Cabo Canaveral no próximo sábado.
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E que venha o 15o. ENAST no Maranhão!

O espaço na publicidade


















(Radar Científico - Estadão) Em tempos de vacas magras para a Nasa e crescente avanço das empresas espaciais particulares – como a Space X e a Virgin Galactic – esses anúncios de foguetes, selecionados pelo site How to be a Retronaut, podem, quem sabe, voltar à moda, só que dessa vez vendendo viagens promocionais para o espaço.
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CLBI Participa do Encontro de Físicos do Norte e Nordeste















(Brazilian Space) No período de 06 a 09 de novembro, o CLBI participou do XXIX Encontro de Físicos do Norte e Nordeste, na cidade de Mossoró - RN, apresentando para as centenas de alunos e professores as diversas possibilidades de parceria para lançamento de experimentos científicos utilizando foguetes de treinamento. Nesta ocasião, foi utilizada uma carga útil do FTB, aberta, onde foi possível ver os diversos dispositivos que a compõem e os locais de embarque de experimentos.

Foram também apresentadas diversas Operações de Rastreio e Lançamento envolvendo Universidades de vários países e outras Instituições como forma de mostrar a experiência e o interesse deste Centro na participação conjunta com as Instituições de Ensino e Pesquisa.

Nesta Ocasião, o Eng. Dolvim e o Professor Gilvan Borba da UFRN ministraram 8 horas de aula sobre o tema: “A Pesquisa em Astronáutica e em Geofísica Espacial no Brasil e seu Potencial para o Ensino de Ciências”.

A exposição foi composta por maquetes de foguetes, fotografias do CLBI e CLA, banners, a carga útil do FTB, entrega de literatura especializada, exposição de diversos filmes de campanhas e a maquete do VLS utilizando garrafas PET (sucesso absoluto de propaganda devido às possibilidades didáticas relacionadas aos fenômenos físicos que envolvem este experimento).

Acesse aqui algumas fotos do evento
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Ganhador do Nobel faz show de física em auditório lotado em SP













(Folha) Uma apresentação com muita fumaça, objetos levitando e gritos de espanto da plateia adolescente. A palestra de William Phillips, vencedor do Nobel em Física de 1997, mais parece um show de mágica. Com uma diferença: ele explica exaustivamente cada um de seus truques.

Com o propósito declarado de atrair mais jovens para a área científica, o pesquisador apresentou uma versão "para leigos" do trabalho que lhe rendeu o prêmio máximo da ciência em um auditório lotado, na terça-feira, no Colégio Etapa, em São Paulo.

"Ganhar o Nobel não facilitou a minha vida na hora de publicar um trabalho ou conseguir financiamento. O que aumentou foi a possibilidade de falar para grandes grupos e incentivar o gosto pela ciência", disse à Folha.

Usando uma gravata com uma paisagem do filme "Guerra nas Estrelas", o ex-técnico da seleção olímpica de física dos EUA conquistou a plateia, que reunia tanto interessados em ciência quanto gente que queria ver de perto um cientista famoso.

Entre um truque com nitrogênio líquido e outro, o cientista explicou a complexa tarefa de capturar átomos em uma armadilha que une raios laser e campos magnéticos.

A descoberta --rendeu-lhe o Nobel juntamente com Steven Chu e Claude Cohen-Tannoudji-- teve aplicações práticas, como a construção de relógios quânticos de altíssima precisão.

Para entender o tamanho da descoberta, basta fazer uma comparação com um relógio comum, como o que as pessoas usam no pulso.

Um bom relógio de quartzo perde cerca de 30 segundos de precisão por ano. Já em um relógio quântico aperfeiçoado após a criação do método, isso cai para um segundo em 1 milhão de anos.

Tamanha precisão, além de ser empregada em experimentos científicos, já está inserida no cotidiano. Sem os relógios quânticos, por exemplo, o sistema de GPS não seria possível.

CIÊNCIA BRASILEIRA
No Brasil pela sexta vez, o pesquisador disse conhecer pouco da ciência nacional, mas elogiou os trabalhos com os quais teve contato.

"Os trabalhos que eu vi em São Carlos [interior de SP] são de ponta, estão entre os melhores do mundo", disse. Ele citou como um dos exemplos de excelência as pesquisas em física quântica da USP.

Para o coordenador da Olimpíada Brasileira de Física, Euclydes Marega, o contato com grandes nomes da ciência se reflete na motivação dos alunos.

"Eles encontram alguém para se espelhar. É como, para um interessado em futebol, encontrar o Ronaldinho. Enquanto o Brasil não tem um vencedor nacional, precisamos aproveitar essas oportunidades de contato com os estrangeiros", disse.

Medalha de Prata na olimpíada nacional de matemática em 2007, Ana Lucia Cox, 17, concorda. Depois de tirar foto e ter a blusa autografada por Phillips, ela comemorou.

"Adoro física, quero seguir na área de ciência ou engenharia. É muito bom receber dicas de alguém tão bem-sucedido nesses assuntos."

Mesmo querendo "cooptar" jovens, Phillips ressaltou que a carreira científica também tem seus problemas.

"Ser cientista não dá dinheiro. Se quiser ficar muito rico, vá trabalhar com negócios ou direito. Por outro lado, dá um prazer imenso para quem é curioso e se interessa por saber como as coisas funcionam."

RAIO X

NASCIMENTO
Em 5 de novembro de 1948, na cidade de Wikes-Barre, na Pensilvânia, EUA.

PREMIAÇÃO
Nobel em Física em 1997 por seu trabalho com física atômica com os colegas Steven Chu e Claude Cohen-Tannoudji. Eles desenvolveram técnicas para controlar o movimetno de átomos com a luz.

FILIAÇÃO
Nist (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia), uma espécie de Inmetro dos EUA.

Asteroides, cometas e meteoros. um perigo para nós?
















(Victor Alencar - O Povo) Olhando para o céu, muitas questões aparecem em nossas mentes. Quantas estrelas tem no céu, se estamos sozinhos no Universo, quanto tempo levaria para viajarmos para outro planeta, mas uma certeza nós podemos ter, nós somos minúsculos! Moramos um planeta pequeno, com uma superfície de cerca de 510 milhões de quilômetros quadrados e ainda assim 71% dessa área é composta só por oceanos. Na porção da Terra que nos resta, vivemos eu, você e os nossos irmãos de espécie, que somando temos cerca de 7 bilhões de seres humanos.

Qualquer catástrofe que envolva a força da natureza faz com que qualquer reação do homem seja inútil. Estamos acostumados a ver acontecimentos como maremotos e terremotos nos noticiários, mas não podemos esquecer que estamos sujeitos a um perigo muito maior: estamos expostos ao Universo.

Desde a criação do Universo, tudo está em constante movimento. Nascimento e mortes de estrelas foram necessárias para que o Sistema Solar fosse desenvolvido. Assim como para que a Terra existisse, muitos proto-planetas tiveram que se chocar, as vezes se destruindo, as vezes se agrupando, para que hoje tivéssemos um planeta para nos desenvolver.

Assim como na época de formação dos planetas, haviam choques entre corpos celestes, hoje também temos choques, mas em menor proporção, pois naquela época haviam muitos corpos compartilhando uma mesma órbita, onde assim o choque entre eles era quase inevitável. A nossa Lua, por exemplo, possui toda a sua superfície marcada de crateras, que são lembranças dessa época de impactos.

Atualmente, apesar de não termos a mesma quantidade de choques entre corpos celestes como havia na época da formação do Sistema Solar, ainda há choques sim. Um exemplo recente foi o choque entre o cometa Shoemaker-Levy 9 e o planeta Júpiter, em meados de julho de 1994, que foi um grande acontecimento para os astrônomos.

O Shoemaker-Levy 9, quando passou de uma certa distância de Júpiter, foi estraçalhado pela força gravitacional do planeta, e entrou em colisão com o mesmo, mas em vários pedaços que variavam de centenas de metros até dois quilômetros. Previsões indicam que o tamanho do cometa, antes de ser despedaçado por Júpiter, podia ter cerca de 5 quilômetros de diâmetro de núcleo. Em comparação com o suposto asteroide que teria colidido com a Terra e extinto parte dos seres vivos (incluindo os dinossauros), o Shoemaker-Levy 9 aproximadamente teria metade do seu tamanho.

Na Terra também temos muitos vestígios de antigas colisões. Uma cratera famosa é a Cratera de Barringer, no estado do Arizona, nos Estados Unidos, é uma cratera bastante conhecida. Ela tem cerca de um quilômetro de diâmetro e 200 metros de profundidade, e provavelmente foi causada por um meteoro de 50 metros viajando a uma velocidade 40.000 km/s.

Dessa forma, temos asteroides, cometas e os meteoros (que são resquícios dos cometas que são deixados pelo caminho e atraídos pela Terra) que podem nos atingir. Asteroides e cometas são bem maiores que os maiores meteoros, e por isso, são mais facilmente detectados e assim podemos prever a sua trajetória e onde ele estará em determinado tempo.

Na noite da terça feira, dia 8/11, tivemos um asteroide pequenino que passou bem próximo da Terra, aproximadamente 320.000 quilômetros de distância, uma distância que está entre o nosso planeta e a Lua. A notícia de que o 2005 YU55 passaria perto da Terra causou um alvoroço na população, apesar de que fora divulgado que ele não iria colidir com o nosso planeta.

Podemos ficar tranquilos com relação à previsão de asteroides e cometas, pois organismos como a ESO e a Nasa possuem em seus bancos de dados, os candidatos que podem passar mais próximos de nós, e assim os monitoram constantemente.

O que não podemos prever são os meteoros. Eles por serem bem pequenos e não serem detectados, pois eles são pedaços desgarrados de cometas, podem cair em qualquer lugar e a qualquer hora. Mas não precisa ficar com medo, pois a maioria desses meteoros se pulveriza ao entrar na nossa atmosfera, que funciona como um verdadeiro “guarda-chuvas” de meteoros.

22 de nov. de 2011

Videocast "Céu da Semana" - 21 a 27 de novembro de 2011


LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

TV Mineira Exibe Nova Reportagem Sobre o Projeto AERIS













(Brazilian Space) O Canal 20 de Montes Claros (MG) exibiu dia 17/11 uma reportagem sobre essa missão intitulada “Projeto AERIS”:

Semana C&T no OARG


















Maiores detalhes aqui

Luzes e cores

A luz do Sol é a grande responsável pela diversidade de cores que se pode observar na natureza. Em sua coluna de novembro, Adilson de Oliveira explica os processos físicos que dão origem ao branco das nuvens e ao azul do céu.













(Ciência Hoje) Recentemente estive no Rio de Janeiro e foi possível admirar as belezas da cidade em um ensolarado dia de primavera. Em particular, o céu estava muito azul, com algumas nuvens brancas. A cidade maravilhosa fica mais bela ainda com essa diversidade de cores produzida pela luz do Sol.

A luz que vem do Sol surge a partir da energia liberada nas reações de fusão nuclear que ocorrem no seu interior. No núcleo do Sol, temos temperaturas da ordem de 15 milhões de oC, que criam condições ambientais para que quatro núcleos de átomos de hidrogênio (prótons) sejam transformados em um núcleo do átomo de hélio (que tem dois prótons e dois nêutrons), levando também à liberação de dois pósitrons (partículas com as mesmas características do elétron, mas com carga positiva).


Astronomia na Ciência Hoje - edição 287











- Exatamente: Mundo, mundo, vasto mundo

21 de nov. de 2011

Lixo espacial pode dificultar uso de satélites no futuro, diz especialista

(Terra) Mais um objeto espacial deve cair na Terra nos próximos dias. Agora, trata-se da sonda interplanetária Fobos-Grunt, lançada de uma base do Cazaquistão e que se perdeu no espaço. Segundo especialistas, ela deve "aparecer" em algum ponto do planeta a partir de 3 de dezembro. O caso alerta, mais uma vez, para a quantidade de objetos espaciais que são lançados sem preocupação com o fim de sua vida útil. "Podemos chegar a uma época em que não poderemos mais usar tecnologias como o satélite devido ao grande número de dejetos que vão estar no espaço", explica Renato Las Casas, professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A Nasa já informou que a quantidade de detritos suspensos no espaço alcançou um ponto crítico, o que gera perigo, principalmente, para satélites e astronautas. De acordo com a agência espacial americana, são tantos os objetos que vagam pelo espaço no momento que é grande a chance de colisão. Com isso, ainda mais lixo seria gerado, aumentando os riscos de danificar outros aparelhos espaciais. "Os detritos espaciais aumentam geometricamente", declara Las Casas.

Embora a ONU tenha um subcomitê jurídico que aponta diretrizes para o uso espacial, os países dificilmente as cumprem, e acidentes graves já ocorreram em decorrência do acúmulo de aparelhos e fragmentos deles no espaço. Na opinião de Las Casas, a legislação não ganha força porque as agências espaciais estão mais preocupadas com o lucro que suas atividades podem gerar.

Quando o lixo espacial vira terrestre
Quando os objetos espaciais param de funcionar como deveriam (por perder sua validade ou ser afetado por algum problema), perdem a velocidade com a qual orbitam a Terra. Quando essa velocidade diminui muito, a força gravitacional terrestre puxa os objetos em direção ao planeta, gerando as quedas. Thais Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) afirma que, apesar da frequência com que detritos de lixo espacial retornam à Terra, a probabilidade do objeto acertar alguém é rara porque nosso planeta tem mais água do que terra - e esta, por sua vez, não é totalmente habitada.

Estatisticamente, a chance é pequena de algum objeto espacial cair em porção habitada. Mas especialistas que procuram a sonda russa projetam que sua queda possa ocorrer sobre os territórios dos Estados Unidos, China, África, Austrália, sul da Europa ou Japão. Já foi divulgado que os EUA e a China têm mísseis capazes de abater a espaçonave, que pesa 13,5 t. Contudo, esta proposta só aumentaria ainda mais o número de detritos espaciais.

Segundo Thais Russomano, explodir satélites ou outros objetos espaciais pode agravar ainda mais o problema, pois vários componentes, bem como a poeira originada na explosão, ficariam orbitando o planeta.

Há solução?
Se a população mundial começou a se preocupar com o lixo produzido no planeta apenas há 50 anos, a consciência de que a atividade espacial também produz dejetos veio ainda mais tarde. O professor da UFMG relata que há 20 anos cientistas já falavam em lixo espacial, mas em lugares restritos. A preocupação com o tema é recente e é consequência dos artefatos que volte e meia caem e são divulgados pela mídia.

Thais Russomano diz que já existem planos de que as agências espaciais, responsáveis por terem colocado os satélites (ou outros objetos) em órbita ou mesmo tenham produzido lixo cósmico de outras formas, comecem um processo de limpeza. No entanto, o custo da limpeza é muito alto e ainda não há solução para este problema.

Já Renato Las Casas conta que existem ideia para se fazer esta faxina - como uma grande rede que recolheria os dejetos ou pistolas a laser que consumissem com os detritos. Porém, todas elas são impraticáveis por enquanto. "Por enquanto, o que podemos fazer é diminuir o envio de artefatos para o espaço", alerta.

Uma medida apontada por Las Casas seria a instalação obrigatória de um dispositivo que o lançasse para mais longe da Terra após sua vida útil - não evitaria o lixo, mas diminuiria a concentração dele na órbita da Terra.

A sonda perdida
A missão da sonda interplanetária Fobos-Grunt seria de 34 meses e teria o objetivo de trazer a Terra uma amostra de 200 gramas do solo de Marte. O projeto custou US$ 170 milhões e tinha a intenção de estudar a matéria inicial do sistema solar e explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua de Marte, e de outros satélites naturais do sistema solar.

A tentativa anterior da Rússia de enviar um aparelho a Marte, em 1996, terminou fracassada depois da queda da sonda Mars-96, no oceano Pacífico, sem sequer alcançar a órbita terrestre.

Estudo rejeita teste sobre o neutrino, suposta partícula mais rápida que a luz

Segundo cientistas italianos, o neutrino teria perdido a maior parte de sua energia se tivesse se deslocado a uma velocidade superior à da luz, mesmo que por frações de segundo















(Reuters/Estadão) Uma equipe internacional de cientistas na Itália, estudando os mesmos neutrinos que alguns de seus colegas dizem parecer ter se deslocado a velocidades superiores à da luz, rejeitou a polêmica constatação neste último final de semana, afirmando que seus testes determinaram que os resultados devem estar incorretos.

O anúncio da descoberta, em setembro, sustentado por novos estudos divulgados na semana passada, causou agitação no mundo científico porque parecia sugerir que as ideias de Albert Einstein sobre a relatividade, e boa parte da física moderna, se baseavam em uma premissa errônea.

A primeira equipe, responsável pela experiência Opera no laboratório Gran Sasso, ao sul de Roma, anunciou ter registrado que neutrinos transmitidos à instalação do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), na Suíça, haviam chegado lá 60 nanossegundos mais cedo do que um raio de luz teria chegado.

Mas os cientistas do Icarus, outro projeto do Gran Sasso - um laboratório subterrâneo operado pelo Instituto Nacional de Física Nuclear italiano em uma cadeia de montanhas próxima da capital da Itália - agora argumentam que suas mensurações da energia dos neutrinos ao chegar contradizem a leitura dos colegas.

Em estudo publicado neste sábado, 19, no mesmo site que divulgou os resultados do Opera (http://arxiv.org/abs/1110.3763v2), a equipe do Icarus afirma que suas constatações "refutam uma interpretação supraluminar (mais rápida que a luz) dos resultados do Opera".

Eles argumentam, com base em estudos recentemente publicados por dois importantes físicos norte-americanos, que os neutrinos transmitidos do Cern, perto de Genebra, teriam perdido a maior parte de sua energia se tivessem se deslocado a velocidade superior à da luz, mesmo que por margem ínfima.

Mas na verdade, dizem os cientistas do Icarus, o feixe de neutrinos testado por seus equipamentos registrou um espectro de energia correspondente ao que deveria exibir caso as partículas estivessem se deslocando no máximo à velocidade da luz.

O físico Tomasso Dorigo, que trabalha no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern), e no Fermilab, laboratório nuclear norte-americano perto de Chicago, afirmou em texto no site Scientific Blogging que o estudo do Icarus era "muito simples e definitivo".

Segundo ele, o estudo determinou que "a diferença entre a velocidade dos neutrinos e a da luz não podia ser tão grande quanto a observada pelo Opera, e era certamente menor por três ordens de magnitude, e compatível com zero."
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Os neutrinos e a luz (JC)