21 de jul. de 2009

Debate sobre a chegada do homem à Lua (PE)

(Astro_nordeste) O presidente da A.A.P. e S.A.R. e conselheiro do ENAST e EINA Audemário Prazeres estará mais uma vez participando do debate às 11 horas da manhã na Rádio Jornal com o comunicador Geraldo Freire, nesta Quarta-Feira dia 22-07.

O debate é transmitido em rede para todo o Estado de Pernambuco, e pela Internet para o mundo:

(http://jc3.uol.com.br/radiojornal/).

O tema do debate é justamente os 40 anos da chegada do homem a Lua.

Antecipando um pouco do conteúdo do debate, alguns comentários sobre o enfoque atual propagado na grande mídia sobre os 40 anos da chegada do homem à Lua.

São dados importantes que também deveriam ser lembrados junto a essa comemoração, e que estão sendo despercebidos pela mídia local e nacional. Assim, com o intuito de lembrança dos outros esforços dignamente realizados, cita-se abaixo alguns dados bem pertinentes:

Sabe-se que na data de 20 de Julho de 1969 o homem pisou pela primeira vez no nosso satélite natural. Porém, por coincidência ou não, nesse mesmo dia e mês, comemora-se o aniversário de Santos-Dumont. E graças a interseção da brasileira Anésia Pinheiro Machado, Decana da Aviação Feminina Mundial, que na 16° Assembléia da União Astronômica Internacional em 1976, passou a denominar uma cratera (único acidente lunar com um nome de um brasileiro), de 8,7 quilômetros de diâmetro, localizada na região centro-norte da Lua, acima e a esquerda da cadeia dos Apeninos e à direita do Mar Vaporum, tendo ao centro um pico de 4050 metros de altura, recebendo o nome de CRATERA SANTOS –DUMONT.

Inclusive, pouca gente sabe, mas a NASA em seu programa Apolo, estava realizando inúmeras pesquisas pelo mundo em busca de uma água potável para seus astronautas com excelentes qualidades com propriedades diuréticas e elevado nível de radioatividade.

Assim, encontraram as águas minerais localizadas em Lindóia em Minas Gerais com as características desejadas, onde existe uma nota fiscal n° 20.218, série B2, de 02/04/1969, da extinta Cervejaria Amazonas, dando conta da aquisição pela NASA de 10 dúzias de recipientes de ½ litros de água mineral Lindóia Carrieri. Vale destacar que as naves eram supridas com pouca quantidade de água, onde para beber, os astronautas usavam uma “pistola” de pressão que anulava os efeitos da gravidade. Após essa aquisição, surgiu na época um refrão que dizia assim: TÁ COM SEDE? BEBE LINDÓIA!”.

Em 1968, visitou o Brasil a Dra. Barbara M. Middlehurst da Universidade do Arizona, que era credenciada pelo Smithsonian Institution nos U.S.A. Sua missão ao Brasil era solicitar a colaboração do nosso país no Projeto Apollo destinado a colocar o homem à Lua. Essa contribuição referia-se a observação de Fenômenos Transitórios Lunares (TLPs), que pouco se sabia na época a sua origem.

Para coordenar esse programa no Brasil, foi nomeado o astrônomo-chefe do Observatório Nacional Dr. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, que formou uma equipe com cinco astrônomos atuantes na observação lunar no Brasil. A saber: Rubens de Azevedo; Jean Nicolini; José M. Luiz da Silva; Nelson Travnik e Claudio Paplona (conheci todos, inclusive Mourão, e tenho grande amizade e contato atualmente com o Nelson Travnik, que continua ativo na Astronomia tendo completado Bodas de Ouro astronômica). Depois, foi incorporado nesse trabalho uma equipe com cerca de 23 observadores que contribuíram até a Apolo 13.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente