O dia se descortina.
Diante dos meus olhos ele abre o casaco da noite
Rompendo seus botões: as estrelas.
Veste-se com capa dourada
Feita de sol e encantamento
Mostrando poder de se reconstruir
Novamente.
Pela manhã esquenta anseios e alimenta esperanças
Cultua sementes que desabrocham em flores
Esquenta areias em dunas desérticas.
Passa a tarde cultivando cometas para o anoitecer
Repaginando a Lua com novos raios prata
Reacendendo aromas e sentidos
Renovando promessas e premissas.
Chega a noite.
O dia veste o casaco negro com seus botões
De estrelas.
adormece na espera do amanhã.
Ana Quevedo
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