No último encontro, Plutão deixou de ser planeta.
(G1) Os eventos sobre astronomia que acontecem nesta semana no Rio por conta da XXVIII Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (IAU, em inglês), têm atraído, além de astrônomos de mais de 70 países, jovens e crianças do Rio.
Alguns dos astrônomos mais importantes do mundo estão reunidos na cidade para discutir como funciona o universo e também para rever as medidas do cosmo.
Nesta quinta (6), o público que passou pela Cinelândia, no Centro do Rio, conferiu a maquete do que será o mais potente telescópio já construído sobre a Terra. O projeto custará o equivalente a R$ 3 bilhões e levará oito anos para ser construído, em local ainda não definido.
O evento começou na terça (4). O diretor do projeto "Olho Espacial", explicou que “olhar o céu em um telescópio é olhar para o passado, porque a imagem de objetos espaciais distantes leva milhões de anos pra chegar à Terra".
Segundo o cientista, com o super-telescópio, será possível ver como era o universo há 13 bilhões de anos.
O que é decidido na assembleia, que é anual e acontece pela primeira vez no Brasil, muda os rumos do universo. No último encontro internacional dos astrônomos, há três anos, Plutão deixou de ser planeta.
A distância entre o sol e a Terra ou do sol até o centro da galáxia, por exemplo, são números que sustentam centenas de estudos sobre o espaço.
Há 400 anos, Galileu Galilei, considerado o pai da ciência moderna, conseguiu descobrir, com uma simples luneta, que a terra girava em torno do Sol e que havia montanhas na Lua.
A tecnologia avançou e até os brasileiros já sonham em um dia pôr os pés na Lua. Uma sonda lunar, chamada Jaci, está sendo projetada pela Agência Espacial Brasileira. Mas o projeto do pequeno robô, que transmite imagens, ainda está no início.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente