
(JB) Nestes tempos de aquecimento global, mudanças climáticas, previsões sombrias sobre o futuro do planeta e da humanidade, uma ciência, que aparentemente não tem nada a ver com estas questões, ganha importância cada vez maior: trata-se da astronomia.
– Se pegarmos um telescópio para observar os planetas do Sistema Solar, encontraremos mundos inóspitos, com temperaturas extremas, atmosferas venenosas. O melhor cenário, por exemplo, é Marte, um mundo desértico. Isto mostra que a Terra é um lugar maravilhoso, e que é fundamental cuidarmos do meio ambiente – diz o astrônomo Douglas Falcão, coordenador de Educação e Ciência do Museu de Astronomia, que fica no bairro de São Cristóvão, no Rio.
Por isso, acredita o cientista, a astronomia é uma ciência das mais populares.
– Quando comparamos a astronomia com outras ciências, percebemos que ela tem uma condição privilegiada. Ela remete a indagações bem antigas. Desde os primórdios da civilização, o ser humano tem olhado para o céu e as estrelas para saber de onde viemos ou para onde vamos. Ou se existe vida fora da Terra – comenta.
Esta semana, astrônomos anunciaram a descoberta de 32 planetas fora do Sistema Solar. Até agora, 400 deles já foram localizados. A descoberta de novos planetas é, segundo Douglas, a grande questão da astronomia atual.
– Esta busca, na verdade, tem uma dimensão maior. É a procura, em última instância, de vida fora da Terra. Ou de algum local onde a humanidade, no futuro, possa se estabelecer – diz.
Outra grande fronteira é a já prevista missão tripulada à Marte – que pode acontecer antes da metade deste século.
– É um passo inevitável e o caminho quase que natural da humanidade. Algo comparável às grandes navegações, que levaram à descoberta das Américas – comenta.
Então, se por um lado a astronomia lança para o cosmos a esperança de descoberta de novos mundos, ela ajuda a manter o homem com os pés no chão.
– Até agora, só conhecemos um lugar onde o ser humano pode viver. Se existissem hoje condições tecnológicas de levar toda a humanidade para outro lugar, não haveria para onde ir. Por isso, é fundamental protegermos nosso planeta – comenta o astrônomo brasileiro.
Douglas comenta que este ano, durante a 27ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Astrônomos, sediada no Rio, em agosto, foi montada uma tenda de 500 metros quadrados na Cinelândia, com um planetário inflável, telescópios e uma série de atividades relacionadas à astronomia.
– Foi quando tiramos a temperatura do interesse da população pelo assunto. A tenda recebeu mais de 20 mil pessoas por dia. Isso mostra que quando fazemos uma estratégia de divulgação científica bem estruturada o público responde de imediato – diz o astrônomo Douglas.
O Museu de Astronomia segundo o astrônomo, vem buscando atrair mais visitantes: atualmente são cerca de 5 mil por mês. Esta semana, a instituição vem promovendo uma série de atividades, tanto no seu campus, em São Cristóvão, como no Centro Esportivo Miécimo da Silva, localizado no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste. No final de semana dos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o museu oferecerá atrações como o planetário inflável e um programa de observação do céu com telescópios, dentre outras atividades.
– Se pegarmos um telescópio para observar os planetas do Sistema Solar, encontraremos mundos inóspitos, com temperaturas extremas, atmosferas venenosas. O melhor cenário, por exemplo, é Marte, um mundo desértico. Isto mostra que a Terra é um lugar maravilhoso, e que é fundamental cuidarmos do meio ambiente – diz o astrônomo Douglas Falcão, coordenador de Educação e Ciência do Museu de Astronomia, que fica no bairro de São Cristóvão, no Rio.
Por isso, acredita o cientista, a astronomia é uma ciência das mais populares.
– Quando comparamos a astronomia com outras ciências, percebemos que ela tem uma condição privilegiada. Ela remete a indagações bem antigas. Desde os primórdios da civilização, o ser humano tem olhado para o céu e as estrelas para saber de onde viemos ou para onde vamos. Ou se existe vida fora da Terra – comenta.
Esta semana, astrônomos anunciaram a descoberta de 32 planetas fora do Sistema Solar. Até agora, 400 deles já foram localizados. A descoberta de novos planetas é, segundo Douglas, a grande questão da astronomia atual.
– Esta busca, na verdade, tem uma dimensão maior. É a procura, em última instância, de vida fora da Terra. Ou de algum local onde a humanidade, no futuro, possa se estabelecer – diz.
Outra grande fronteira é a já prevista missão tripulada à Marte – que pode acontecer antes da metade deste século.
– É um passo inevitável e o caminho quase que natural da humanidade. Algo comparável às grandes navegações, que levaram à descoberta das Américas – comenta.
Então, se por um lado a astronomia lança para o cosmos a esperança de descoberta de novos mundos, ela ajuda a manter o homem com os pés no chão.
– Até agora, só conhecemos um lugar onde o ser humano pode viver. Se existissem hoje condições tecnológicas de levar toda a humanidade para outro lugar, não haveria para onde ir. Por isso, é fundamental protegermos nosso planeta – comenta o astrônomo brasileiro.
Douglas comenta que este ano, durante a 27ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Astrônomos, sediada no Rio, em agosto, foi montada uma tenda de 500 metros quadrados na Cinelândia, com um planetário inflável, telescópios e uma série de atividades relacionadas à astronomia.
– Foi quando tiramos a temperatura do interesse da população pelo assunto. A tenda recebeu mais de 20 mil pessoas por dia. Isso mostra que quando fazemos uma estratégia de divulgação científica bem estruturada o público responde de imediato – diz o astrônomo Douglas.
O Museu de Astronomia segundo o astrônomo, vem buscando atrair mais visitantes: atualmente são cerca de 5 mil por mês. Esta semana, a instituição vem promovendo uma série de atividades, tanto no seu campus, em São Cristóvão, como no Centro Esportivo Miécimo da Silva, localizado no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste. No final de semana dos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o museu oferecerá atrações como o planetário inflável e um programa de observação do céu com telescópios, dentre outras atividades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente