Duas cenas mostram a posição do asteroide Vesta na constelação de Leão, indicado pela seta. A estrela à esquerda é Gama Leonis.
(Apolo11) Se você está acostumado a olhar o céu e observar os planetas, talvez tenha reparado em um novo objeto no interior da constelação de Leão. Não se trata de algum planeta ou uma estrela recém-descoberta, mas de Vesta, um dos mais proeminentes asteroides que orbitam entre Marte e Júpiter e que agora pode ser visto até mesmo com um pequeno binóculo.
Vesta é o segundo objeto mais massivo do Cinturão de Asteroides e desde o começo da semana pode ser visto com facilidade durante as madrugadas. Ontem à noite o asteroide entrou em oposição e atingiu o momento de maior aproximação da Terra, a 131.7 milhões de quilômetros de distância. Segundo os especialistas, sua magnitude foi estimada em 6.1, no limite de sensibilidade da visão humana. Assim, pessoas dotadas de excelente visão e localizas em um local bastante escuro puderam ver o asteroide sem o uso de instrumentos.
Apesar de ter atingido sua menor distância nesta quarta-feira, durante os próximos dias Vesta ainda poderá ser visto através de um pequeno binóculo ou telescópio. O asteroide está muito próximo à estrela Gama Leonis, na constelação de Leão, e uma "vasculhada" ao seu redor poderá revelar o objeto, que a cada dia "sobe" mais em direção à estrela Regulus, no topo da constelação.
Vesta é o segundo objeto mais massivo do Cinturão de Asteroides e desde o começo da semana pode ser visto com facilidade durante as madrugadas. Ontem à noite o asteroide entrou em oposição e atingiu o momento de maior aproximação da Terra, a 131.7 milhões de quilômetros de distância. Segundo os especialistas, sua magnitude foi estimada em 6.1, no limite de sensibilidade da visão humana. Assim, pessoas dotadas de excelente visão e localizas em um local bastante escuro puderam ver o asteroide sem o uso de instrumentos.
Apesar de ter atingido sua menor distância nesta quarta-feira, durante os próximos dias Vesta ainda poderá ser visto através de um pequeno binóculo ou telescópio. O asteroide está muito próximo à estrela Gama Leonis, na constelação de Leão, e uma "vasculhada" ao seu redor poderá revelar o objeto, que a cada dia "sobe" mais em direção à estrela Regulus, no topo da constelação.
Por estar em oposição, quando visto da Terra Vesta está refletindo com bastante intensidade a luz solar. Além disso, o asteroide tem uma superfície bastante singular, não tão escura quanto a de outros asteroides, aumentando ainda mais o seu brilho.
Carta celeste ajuda a encontrar a constelação no céu noturno. Créditos: Nasa/APOD/Jimmy Westlake/Apolo11.com.
O asteroide
Especula-se que nos primórdios do Sistema Solar, Vesta era tão quente que o seu interior derreteu. Os estudos mais recentes mostram que sua estrutura é formada por camadas, com um núcleo metálico de níquel-ferro coberto por um manto de olivinas, constituído por silicatos de magnésio e ferro. Sua superfície é formada de rocha basaltica, originada em erupções vulcânicas primordiais hoje inexistentes.
Vesta foi descoberto em 29 de março de 1807 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers e seu nome é homenagem à deusa romana Vesta, a deusa virgem da casa.
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