
(UAI) Domingo vai ser dia de festa na Praça da Liberdade. Será inaugurado o Espaço Tim UFMG do Conhecimento, na antiga sede da reitoria da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), a primeira a sofrer transformação para integrar o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital. Apesar de aberto ao público somente na terça-feira, uma grande festa para brindar o novo espaço está sendo preparada para domingo. A partir das 14h, na praça, haverá exposições científicas e, às 18h30, show de Milton Nascimento e Lô Borges, com Fernanda Takai, Rogério Flausino, Wagner Tiso, Marina Machado e Telo Borges.
Arte, ciência e história também têm destino certo em outros cinco prédios históricos, que abrigavam órgãos estaduais. As mudanças, com apoio da iniciativa privada, foram divulgadas em março de 2005, mas até a semana que vem o governo do estado deve anunciar qual será o futuro de mais quatro imóveis.
Na segunda-feira, dando sequência às inaugurações, o Museu das Minas e do Metal abre suas portas. Ele ocupará a ex-sede da Secretaria de Estado de Educação e foi construído em parceria com o Grupo EBX, que contribuiu com R$ 20 milhões. O espaço vai abrigar o acervo do Museu de Mineralogia, hoje em funcionamento no prédio conhecido como Rainha da Sucata, também na Praça da Liberdade, além de peças e documentos que ajudam a contar a história da exploração do ouro e de minerais no estado, em espaços interativos com imagens cenográficas.
Um único dia de visita ao Espaço Tim UFMG do Conhecimento será insuficiente para desvendar os segredos da astronomia e da evolução da vida humana. Os cincos andares do centro – construído em parceria entre a empresa Tim, que investiu R$ 13,6 milhões, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que elaborou a exposição – devem receber cerca de 100 mil visitantes. E a capital vai ficar mais perto do céu: no 5º andar, um planetário – uma espécie de cinema de 180 graus, com imagens digitais e tridimensionais de estrelas, planetas e fenômenos astronômicos – e telescópios de última geração vão aproximar o público dos mistérios do universo.
Os 2º, 3º e 4º andares serão espaços para mostras temporárias e experimentos interativos com temas ligados às ciências, às artes e às tecnologias. Com muita interatividade, alunos e professores de todas as áreas de conhecimento da UFMG elaboraram a exposição de estreia: Demasiado Humano. A origem do universo, o surgimento da espécie humana e o povoamento da Terra, o papel da escrita e ação do homem em relação à biodiversidade são os temas exposição.
Quem provavelmente vai enlouquecer com o espaço é a criançada. “A intenção dessas atrações é despertar a curiosidade de todos para os assuntos retratados. As escolas poderão agendar visitas para os alunos verem o conteúdo da sala de aula de uma maneira diferente”, explica a curadora do espaço, Patrícia Kauark. A Teoria da Evolução vai ser demonstrada em uma mesa sensível ao toque que simula o ambiente em que organismos disputam espaço. Um dos andares é dedicado à relação do homem com o ecossistema. Em um painel giratório, o público perceberá as consequências do consumo irresponsável.
Telefonia
“É como se fosse um supermercado. O cliente escolhe uma geleia e, quando gira o painel, descobre como o consumo desse produto pode prejudicar o meio ambiente”, explica a curadora. Aprender a importância da coleta seletiva também é motivo para as crianças brincarem: em um tapete computacional sensível às pisadas, o visitante passeia pela cidade recolhendo o lixo. Quem pegar mais ganha o jogo. Outro destaque é o crânio de um homem que viveu em Minas Gerais há mais de 11 mil anos. Ele seria integrante dos primeiros grupos humanos caçadores-coletores do estado e companheiro da jovem Luzia (cujo esqueleto é considerado o fóssil humano mais antigo das Américas), achado na região de Lagoa Santa, na Grande BH. No primeiro andar, há o Espaço Tim em que os visitantes vão conhecer um pouco da história da telefonia celular.
A reforma e restauração dos prédios que integram o circuito cultural, a maioria em estilo neoclássico e construídos nas décadas finais do século 19 e no início do século passado, estão orçadas em R$ 90 milhões. Cerca de 95% dos investimentos são de empresas privadas e o restante, do governo estadual.
Arte, ciência e história também têm destino certo em outros cinco prédios históricos, que abrigavam órgãos estaduais. As mudanças, com apoio da iniciativa privada, foram divulgadas em março de 2005, mas até a semana que vem o governo do estado deve anunciar qual será o futuro de mais quatro imóveis.
Na segunda-feira, dando sequência às inaugurações, o Museu das Minas e do Metal abre suas portas. Ele ocupará a ex-sede da Secretaria de Estado de Educação e foi construído em parceria com o Grupo EBX, que contribuiu com R$ 20 milhões. O espaço vai abrigar o acervo do Museu de Mineralogia, hoje em funcionamento no prédio conhecido como Rainha da Sucata, também na Praça da Liberdade, além de peças e documentos que ajudam a contar a história da exploração do ouro e de minerais no estado, em espaços interativos com imagens cenográficas.
Um único dia de visita ao Espaço Tim UFMG do Conhecimento será insuficiente para desvendar os segredos da astronomia e da evolução da vida humana. Os cincos andares do centro – construído em parceria entre a empresa Tim, que investiu R$ 13,6 milhões, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que elaborou a exposição – devem receber cerca de 100 mil visitantes. E a capital vai ficar mais perto do céu: no 5º andar, um planetário – uma espécie de cinema de 180 graus, com imagens digitais e tridimensionais de estrelas, planetas e fenômenos astronômicos – e telescópios de última geração vão aproximar o público dos mistérios do universo.
Os 2º, 3º e 4º andares serão espaços para mostras temporárias e experimentos interativos com temas ligados às ciências, às artes e às tecnologias. Com muita interatividade, alunos e professores de todas as áreas de conhecimento da UFMG elaboraram a exposição de estreia: Demasiado Humano. A origem do universo, o surgimento da espécie humana e o povoamento da Terra, o papel da escrita e ação do homem em relação à biodiversidade são os temas exposição.
Quem provavelmente vai enlouquecer com o espaço é a criançada. “A intenção dessas atrações é despertar a curiosidade de todos para os assuntos retratados. As escolas poderão agendar visitas para os alunos verem o conteúdo da sala de aula de uma maneira diferente”, explica a curadora do espaço, Patrícia Kauark. A Teoria da Evolução vai ser demonstrada em uma mesa sensível ao toque que simula o ambiente em que organismos disputam espaço. Um dos andares é dedicado à relação do homem com o ecossistema. Em um painel giratório, o público perceberá as consequências do consumo irresponsável.
Telefonia
“É como se fosse um supermercado. O cliente escolhe uma geleia e, quando gira o painel, descobre como o consumo desse produto pode prejudicar o meio ambiente”, explica a curadora. Aprender a importância da coleta seletiva também é motivo para as crianças brincarem: em um tapete computacional sensível às pisadas, o visitante passeia pela cidade recolhendo o lixo. Quem pegar mais ganha o jogo. Outro destaque é o crânio de um homem que viveu em Minas Gerais há mais de 11 mil anos. Ele seria integrante dos primeiros grupos humanos caçadores-coletores do estado e companheiro da jovem Luzia (cujo esqueleto é considerado o fóssil humano mais antigo das Américas), achado na região de Lagoa Santa, na Grande BH. No primeiro andar, há o Espaço Tim em que os visitantes vão conhecer um pouco da história da telefonia celular.
A reforma e restauração dos prédios que integram o circuito cultural, a maioria em estilo neoclássico e construídos nas décadas finais do século 19 e no início do século passado, estão orçadas em R$ 90 milhões. Cerca de 95% dos investimentos são de empresas privadas e o restante, do governo estadual.
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