José Bonfim e Jean-Marie Hameury durante a entrega do documento. (Imagem: Lee Pullen/Science Office)
(Ciência Hoje - Portugal) A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a cargo de promover o avanço do conhecimento científico e tecnológico em Portugal, aderiu esta semana à ASTRONET, a rede Europeia de Agências de Financiamento da Astronomia – o que permitirá uma maior aposta na investigação nesta área no nosso país.
A ASTRONET foi criada em 2005 por um grupo de agências de financiamento europeias com o objectivo de estabelecer um plano a longo prazo para o desenvolvimento da astronomia europeia, consolidando e reforçando a sua posição de liderança mundial. Ao reunir as principais unidades de investigação europeias, bem como o Observatório Europeu do Sul (ESO) e a Agência Espacial Europeia (ESA), procura desenvolver um planeamento estratégico para a astronomia europeia.
Na manhã da última quinta-feira, José Bonfim, da FCT, e Mário Amaral, coordenador do Space Office, também da FCT, estiveram na sessão especial dedicada ao Planeamento Estratégico da Astronomia na Europa a decorrer no âmbito da Joint European National Astronomy Meeting 2010 (JENAM2010), onde entregaram o documento de adesão, assinado a 1 de Setembro pelo presidente da fundação, José Sentieiro. Presentes nesta sessão estavam também Jean-Marie Hameury e Johannes Andersen, representantes da ASTRONET.
Outro dos actores fundamentais neste processo foi a Sociedade Portuguesa de Astronomia (SPA). O seu presidente André Moitinho de Almeida, afirmou: “Esta entrada coloca Portugal no centro das decisões estratégicas do planeamento dos critérios de investimento e áreas científicas a apoiar. Será certamente um passo em frente no desenvolvimento da investigação em astronomia feita no nosso país”.
Um dos objectivos da ASTRONET para os próximos quatro anos é o de diminuir o fosso científico e tecnológico entre as diferentes nações europeias. O presidente da SPA acredita também que “Portugal pode desempenhar um papel importante, pela partilha das experiências e especificidades de fazer investigação ao mais alto nível num país com limitações em termos de recursos”. A adesão entra em vigor já na próxima segunda-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente