(OBA / JC) Estudantes brasileiros ganharam quatro medalhas de ouro na II Olimpíada Latinoamericana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) realizada de 5 a 10 de setembro em Bogotá, Colômbia
Todos os cinco estudantes brasileiros foram premiados na II Olimpíada Latinoamericana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). As medalhas de ouro foram trazidas pelos estudantes Lucas Smaira (Guaxupé, MG), Rodrigo Pomgeluppi (Itabira, MG), Richard Martim Souza, (Rio de Janeiro, RJ) e Catarina Neves (São Paulo, SP). Além disso, a estudante Helena Wu (Santana do Parnaíba, SP) foi premiada com a medalha de bronze.
A equipe foi liderada pelos professores João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), e Julio César Klafke, da Universidade Paulista (Unip).
Também foram premiados todos os cinco integrantes da equipe brasileira na IV Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, na sigla em inglês), que aconteceu entre 12 e 21 de setembro na capital da China, Beijing.
Thiago Hallak (São Paulo, SP) voltou com medalha de prata; Luiz Felipe Martins Ramos (Rio de Janeiro, RJ), Tábata Amaral (São Paulo, SP) e Gustavo Haddad (São José dos Campos, SP) trouxeram bronze; e Tiago Gimenes (São Bernardo do Campo, SP) recebeu menção honrosa.
A equipe foi liderada pela professora Thaís Mothé Diniz, do Observatório do Valongo/UFRJ, e por Felipe Pereira, um dos ex-participantes da Olimpíada, doutorando em Física pela Universidade de São Paulo (USP).
Participam das olimpíadas estudantes de ensino médio de todo o mundo, selecionados a partir suas correspondentes nacionais - como na maior parte das olimpíadas de conhecimento.
No Brasil, a seleção acontece a partir da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que existe desde 1998. Em 2010, participaram da OBA cerca de 780 mil alunos, distribuídos em 9.200 escolas.
Do total, cerca de 120 alunos são chamados para um curso semi-presencial, ministrado por ex-participantes da olimpíada, durante oito meses. No fim deste curso, há uma ou duas provas de seleção, e então são definidos os dez alunos selecionados: cinco para a IOAA e cinco para a OLAA.
O Brasil encabeçou, no ano passado (2009), junto com outros seis países latino-americanos, a fundação da OLAA. Seus objetivos estão centrados na integração latino-americana e no incentivo ao ensino e divulgação da astronomia na região. Sua primeira edição ocorreu no mesmo ano, na cidade do Rio de Janeiro.
Já a IOAA foi fundada em 2007 por cinco países asiáticos e europeus. Sua organização, independente e colegiada entre os países participantes, é reconhecida pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) e agora busca o reconhecimento da Unesco. O Brasil participa desde sua primeira edição e, em 2012, sediará o evento.
A organização da OBA, bem como a participação brasileira na IOAA e na OLAA, são de responsabilidade da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e Furnas S.A. A verba para treinamento e participação dos estudantes brasileiros em olimpíadas internacionais vem, em sua maior parte, de agências de financiamento estatal, principalmente do CNPq.
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