(Ulisses Capozzoli - Scientific American Brasil) Se você se interessa por astronomia, mas não tem noção nem mesmo de onde está o Cruzeiro do Sul, aqui vai uma dica para facilitar sua descoberta do céu. A Duetto Editorial tem duas edições especiais nesta área nas bancas e revistarias de todo o País.
A primeira é um especial sobre a Via Láctea, a galáxia que abriga o Sistema Solar. O Sol e seu colar planetário estão localizados no braço de Órion, uma dessas estruturas típicas de uma galáxia espiral, como é o caso da Via Láctea.
Mas nossa galáxia não é apenas uma espiral. É uma espiral barrada e essa descoberta foi feita no início desta década. Uma espiral barrada é uma galáxia que abriga uma formação estelar em forma de barra em seu núcleo.
Um conjunto de outras descobertas recentes está descrito nessa edição especial sobre a Via Láctea.
Uma delas está relacionada ao enigma dos aglomerados estelares, especialmente os fechados, frequentes no halo galáctico.
A interpretação dos astrônomos, agora, é que essas estruturas foram núcleos de galáxias anãs canibalizadas pela Via Láctea. Esse mesmo processo, de canibalismo galáctico, atua neste momento em relação às Nuvens de Magalhães, galáxias satélites visíveis a olho nu nas proximidades do Cruzeiro do Sul.
Estrelas massivas, duplas, variáveis e uma profunda incursão na Nebulosa de Órion, no interior da constelação com esse nome também integram o conjunto de artigos dessa edição sobre a Via Láctea.
A segunda edição especial é o Atlas do Céu, um conjunto de 24 cartas em 104 páginas, cobrindo as 88 constelações em que o céu está dividido.
O Atlas do Céu vem acompanhado de um planisfério e cobre uma carência de quase três décadas de ausência dessa referência fundamental para exploração celeste no Brasil.
O Atlas do céu, além das cartas cobrindo um conjunto de constelações a partir do pólo celeste norte, traz informações sobre os objetos ─ pulsares, galáxias, nebulosas etc ─ visíveis com binóculo ou telescópio no interior de cada uma das constelações.
Aqui há um detalhamento tanto para asterismos ─ conjunto de estrelas que não chegam a formar uma constelação, como Plêiades, na constelação do Touro ─ a sistemas estelares múltiplos.
Já o planisfério, que acompanha o Atlas do céu, é uma carta que representa, numa estrutura bidimensional toda a esfera celeste, ou seja, o céu que observamos a olho nu.
Com um planisfério, a partir de qualquer data ─ mês e hora ─ é possível ter a representação do céu sobre a cabeça de um observador. Assim é possível conhecer, de forma autodidata, quase todas as constelações, a não ser que estão no pólo celeste norte e por isso mesmo ficam abaixo da linha do horizonte para um observador postado bem ao sul do equador celeste.
Via Láctea e Atlas do céu, acompanhado do planisfério, são material indispensável a astrônomos amadores (mesmo profissionais) professores e interessados na exploração do céu sem tempo para participar de cursos de introdução à astronomia. Por isso mesmo também são publicações fundamentais para ampliação e democratização do ensino da astronomia e de ciência de modo geral.
A primeira é um especial sobre a Via Láctea, a galáxia que abriga o Sistema Solar. O Sol e seu colar planetário estão localizados no braço de Órion, uma dessas estruturas típicas de uma galáxia espiral, como é o caso da Via Láctea.
Mas nossa galáxia não é apenas uma espiral. É uma espiral barrada e essa descoberta foi feita no início desta década. Uma espiral barrada é uma galáxia que abriga uma formação estelar em forma de barra em seu núcleo.
Um conjunto de outras descobertas recentes está descrito nessa edição especial sobre a Via Láctea.
Uma delas está relacionada ao enigma dos aglomerados estelares, especialmente os fechados, frequentes no halo galáctico.
A interpretação dos astrônomos, agora, é que essas estruturas foram núcleos de galáxias anãs canibalizadas pela Via Láctea. Esse mesmo processo, de canibalismo galáctico, atua neste momento em relação às Nuvens de Magalhães, galáxias satélites visíveis a olho nu nas proximidades do Cruzeiro do Sul.
Estrelas massivas, duplas, variáveis e uma profunda incursão na Nebulosa de Órion, no interior da constelação com esse nome também integram o conjunto de artigos dessa edição sobre a Via Láctea.
A segunda edição especial é o Atlas do Céu, um conjunto de 24 cartas em 104 páginas, cobrindo as 88 constelações em que o céu está dividido.
O Atlas do Céu vem acompanhado de um planisfério e cobre uma carência de quase três décadas de ausência dessa referência fundamental para exploração celeste no Brasil.
O Atlas do céu, além das cartas cobrindo um conjunto de constelações a partir do pólo celeste norte, traz informações sobre os objetos ─ pulsares, galáxias, nebulosas etc ─ visíveis com binóculo ou telescópio no interior de cada uma das constelações.
Aqui há um detalhamento tanto para asterismos ─ conjunto de estrelas que não chegam a formar uma constelação, como Plêiades, na constelação do Touro ─ a sistemas estelares múltiplos.
Já o planisfério, que acompanha o Atlas do céu, é uma carta que representa, numa estrutura bidimensional toda a esfera celeste, ou seja, o céu que observamos a olho nu.
Com um planisfério, a partir de qualquer data ─ mês e hora ─ é possível ter a representação do céu sobre a cabeça de um observador. Assim é possível conhecer, de forma autodidata, quase todas as constelações, a não ser que estão no pólo celeste norte e por isso mesmo ficam abaixo da linha do horizonte para um observador postado bem ao sul do equador celeste.
Via Láctea e Atlas do céu, acompanhado do planisfério, são material indispensável a astrônomos amadores (mesmo profissionais) professores e interessados na exploração do céu sem tempo para participar de cursos de introdução à astronomia. Por isso mesmo também são publicações fundamentais para ampliação e democratização do ensino da astronomia e de ciência de modo geral.
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