(Folha) Se o mercado editorial em 2009 foi dominado pelo naturalista inglês Charles Darwin --devido ao bicentenário de seu nascimento e aos 150 anos da publicação de "A Origem das Espécies" --, 2010 mostrou a diversidade de temas que a ciência é capaz de tratar. Conheça alguns dos títulos que se destacaram neste ano.
Os artigos presentes em "A Longa Marcha dos Grilos Canibais" (Companhia das Letras), escritos por Fernando Reinach, um dos idealizadores dos projetos de sequenciamento genômico no Brasil, relatam descobertas e enigmas nas mais diversas áreas, como dilemas ambientais, mistérios do sexo, pré-história, avanços tecnológicos, política, entre outros temas. Leia trecho.
Em "Criação Imperfeita" (Record), o físico Marcelo Gleiser examina e contesta mais de 2.000 anos de desenvolvimento científico, ao desmontar o maior mito criado pela ciência: a perfeição da Natureza. A obra debate a importância da imperfeição no universo, no desenvolvimento da matéria e do ser humano.
Baseado no diário de Henrique Estêvão Hartmann, homem que abandonou a prática cirúrgica para registrar as descobertas científicas no campo da medicina, "O Século dos Cirurgiões" (Hemus) recria o ambiente e dá vida aos pioneiros da cirurgia. Leia trecho.
"As Grandes Invenções da Humanidade" (Larousse) apresenta a história de 150 criações que transformaram a ciência e nosso cotidiano, um registro detalhado da saga do desenvolvimento técnico da humanidade.
Do premiado cosmólogo Mário Novello, "Do Big Bang ao Universo Eterno" (Zahar) defende que a explicação do Big Bang é equivalente aos mitos religiosos e apresenta as razões históricas que levam a teoria a perder seu caráter hegemônico. Leia trecho.
Os desafios, os jogos, as charadas e as histórias de "Incríveis Passatempos Matemáticos" (Zahar), escrito pelo professor Ian Stewart, fizeram o título permanecer entre os mais vendidos durante todo o segundo semestre na Livraria da Folha.
A pesquisadora médica Cristina Gurgel, em "Doenças e Curas" (Contexto), relata quais eram as doenças que afligiam índios e europeus nos primeiros séculos do Brasil. A pesquisa esclarece as dificuldades para deter a propagação das moléstias. Leia trecho.
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