(Paranashop / Brazilian Space) A decisão sobre o destino final das cinzas resultantes da cremação é algo que preocupa familiares dos falecidos. Na maioria dos casos, por desejo expresso ainda em vida, a opção é espalhá-las em jardins ou lançá-las ao mar, sempre em locais muito especiais para quem partiu. Mas se o planeta Terra não vai ser mais o habitat, que tal buscar o descanso eterno na órbita espacial? A partir de R$ 3.700,00, o Crematório Vaticano, de Curitiba -- primeira empresa brasileira a oferecer serviços funerários no espaço – garante que está pronto para receber interessados em terem seus restos mortais lançados na Via Láctea. Em parceria com a companhia americana Celestis Incorporated, o “funeral espacial” segue os moldes de uma cerimônia tradicional. O corpo é velado por amigos e familiares e em seguida é feita a cremação. Até aí, tudo normal. Posteriormente, parte das cinzas (30 gramas) é colocada em uma pequena cápsula que é enviada aos Estados Unidos, para a sede da Celestis, no Texas, ficando o restante à disposição da família. A cápsula com as cinzas permanece nos EUA até o lançamento do foguete que vai levá-la ao seu destino final. A viagem é feita do lado externo da espaçonave que, ao entrar em órbita, abre a urna e esparge os restos mortais no espaço. A empresa oferece hoje quatro alternativas para isso: as cinzas podem ser lançada dentro ou fora da órbita terrestre; na órbita lunar ou na superfície da Lua. A família poderá inclusive acompanhar todo o translado da cápsula do Brasil até os EUA, desde que pague os custos da viagem; pode assistir ao vivo o lançamento do foguete, que é gravado em vídeo e poderá ser exibido numa sessão em memória do falecido.
Jornada nas Estrelas
O Crematório Vaticano é o representante oficial da Celestis no Brasil, que por sua vez tem um convênio com a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos. Mylena Cooper, diretora do Crematório, afirma que até hoje nenhum brasileiro teve suas cinzas enviadas ao espaço, mas esse serviço já está sendo prestado nos Estados Unidos, no Japão e na Alemanha. “Essa é uma forma única de homenagear o ente querido que tinha paixão por astronomia, astrologia, ficção, vôos espaciais ou simplesmente uma forma inusitada de homenagear quem partiu com a simbologia da proximidade do céu” , completa. Esse destino, porém, ainda é um privilégio para poucos. Gene Roddenberry, criador da série “Star Trek”, e o ator James Doohan, que interpretava o personagem Montgomery Scotty , na trilha original de “Jornada nas Estrelas” e outra lenda norte-americana, o astronauta Gordon Cooper, um dos primeiros homens a pilotar uma nave tripulada, foram alguns dos que embarcaram nessa viagem final ao espaço sideral. Quem mais deseja se juntar a eles?
Mais informações: (41) 3019-3006 - www.crematoriovaticano.com.br
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