Margaret Lopes, diretora do Museu, irá receber jornalistas às 16h30 para responder perguntas e fazer uma visita especial pela exposição.
(JC) Na próxima segunda-feira (19), às 18h, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast) inaugura a exposição "Olhar o Céu, Medir a Terra", na qual o público é convidado a conhecer aspectos do papel da ciência na definição territorial do Brasil. O Mast fica na Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão. A cerimônia será seguida de um coquetel. Um pouco antes, às 16h30, Margaret Lopes, diretora do Museu, irá receber jornalistas para responder perguntas e fazer uma visita especial pela exposição.
"Olhar o Céu, Medir a Terra" reúne instrumentos científicos de medição do tempo e do espaço que fazem parte do acervo do Mast, em sua maioria peças originais do século XIX que pertenceram ao Imperial Observatório, hoje Observatório Nacional. Também estarão expostas réplicas de instrumentos dos séculos XVI e XVII, além de documentos, mapas, vídeos e fotografias de diferentes períodos da história da ciência no Brasil. No percurso, o visitante verá como as fronteiras foram demarcadas desde a época das grandes navegações (século XV) até o século XX.
Entre os destaques da exposição está uma atração interativa em que os visitantes poderão vivenciar a experiência de fazer medidas como se estivessem em alto mar. O instrumento usado pelo público será a balestilha, utilizada na época da expansão marítima para determinar a latitude em que o navio se encontrava. "Vamos dificultar um pouquinho as coisas para o público e simular mares revoltos e tempestades, para que todos sintam as dificuldades que os navegadores enfrentavam na época", afirma Esther Valente, coordenadora da exposição.
Outra atração que promete chamar a atenção é a ambientação do acampamento da Expedição da Comissão Exploradora do Planalto Central, realizada em 1892, que apresenta as condições de trabalho e os instrumentos usados, na época, para a demarcação do quadrilátero da futura capital do Brasil.
Entre os instrumentos científicos expostos, destaque para a réplica de um astrolábio português da Casa de Góes, proveniente do século XVI. A peça original encontra-se no Museu Naval do Rio de Janeiro. Vale ressaltar ainda o instrumento original mais antigo da exposição, um quarto de círculo do século XVIII, utilizado na determinação da altura de estrelas.
Serão abordadas também questões a cerca da definição das fronteiras. Entre elas, destaca-se a discussão em torno da "Exata Medida da América", na qual a definição da linha do Tratado de Tordesilhas é o ponto principal.
A exposição estará aberta ao público de terça-feira a domingo, nos seguintes horários: terças, quartas, quintas e sextas-feiras, das 9h às 17h. Sábados e domingos, das 14h às 18h. A entrada é gratuita.
Sensacional esta exposicao...Vale a pena conferir....Andréia Martins
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