Torre onde atracou o Zeppelin nos anos 30, um dos atrativos do novo parque, é única no mundo
(NE10) A ordem de serviço para a construção do Parque Científico e Cultural do Jiquiá, no bairro Jiquiá, Zona Oeste do Recife, foi assinada, na manhã de sexta-feira (16), pelo prefeito João da Costa. Um dos principais atrativos do lugar, destinado a ser um complexo científico-cultural, é a torre onde dirigíveis (Zeppelin e Hindenburg) atracaram nos anos 30.
O objeto é o único do tipo ainda de pé em todo o mundo, por isso o parque, que tem 35 hectares (três vezes o tamanho da Jaqueira, na Zona Norte), pode se tornar atração internacional. Nesse assunto, a importância histórica de Recife é ainda maior, pois a cidade foi a primeira parada do Zeppelin na América depois que ele saiu da Europa.
A proposta do parque é ser uma área de lazer, esporte, educação e integração social em um local estratégico da cidade. Planetário, espaços com relógios solares, Museu de Ciência, Memorial do Zeppelin, Escola de Educação Ambiental do Recife, Memorial dos Cientistas Notáveis, Casa Brasil, Herbário, Viveiro de Mudas de Plantas, Centro Vocacional Tecnológico da Insdustria Criativa e Refinaria Multicultura vão ser instalados no local com ajuda de um inestimento, segundo o prefeito do Recife, de R$ 50 milhões. "As obras devem ficar prontas entre dois e três anos", afirmou João da Costa.
Convênios com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) também foram assinados durante o evento no parque. As instituições vão relizar projetos de sustentabilidade, museológico, museográfico, de implantação de herbário e viveiro de mudas.
Algumas obras já foram iniciadas. É o caso da construção da Praça da Juventude (com quadra, teatro e pistas de skate) que teve recurso de R$ 1,6 milhões do Governo do Estado e dever ser entregue no segundo semestre de 2012.
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