(Público - Portugal) Nesta terça-feira, “é quando aparecem mais juntos, apenas a três graus de distância”, disse ao PÚBLICO José Afonso, do Observatório Astronómico de Lisboa e coordenador do centro de Astronomia e de Astrofísica da Universidade de Lisboa. O fenómeno pode-se ver em Portugal.
O astrónomo explica como é que se deve observar: “Olhar para Oeste, onde o Sol se acabou de pôr e levantar um bocadinho a cabeça, estão lá os dois, Vénus é o mais brilhante e Júpiter é o menos brilhante.”
A partir das 19 horas, depois desaparecer o Sol, é a melhor hora para identificar os dois astros mais brilhantes do céu depois do Sol e da Lua. A luminosidade que ainda resta não deixa revelar as outras estrelas e os dois pontos luminosos ficarão em destaque. Mas os planetas continuarão acima do horizonte até às 21 horas. Depois, o movimento de rotação da Terra tapa-os.
Durante as próximas semanas, os dois planetas vão afastar-se um do outro no céu terrestre. É preciso não confundir estas distâncias com as distâncias reais entre os planetas, que é enorme. Vénus é o segundo planeta mais próximo do Sol, depois vem a Terra, de seguida Marte e só depois Júpiter.
“É uma aparente conjunção, somos um de oito planetas do Sistema Solar e há alturas em que eles aparecem mais juntos no céu. É um fenómeno relativamente frequente”, explicou José Afonso. “A conjunção dos dois planetas mais brilhantes que aparecem no céu oferece um impacto visual.”
A 25 de Março, a Lua vai se juntar a este conjunto, e aparecerá entre os dois astros. “Num crescente muito pequeno, teremos uma boa oportunidade para ver algo muito apelativo aos olhos.”
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