7 de mar. de 2012

Pesquisadores encontram ‘indício mais forte’ do bóson de Higgs

Cientistas do Fermi National Accelerator Laboratory acreditam que partícula está na região entre 115 bilhões e 135 bilhões de elétron volts



(The New York Times/O Globo) Depois de 40 anos, a maior caçada humana na história da física recebeu, nesta quarta-feira, novos e importantes relatos. Pesquisadores do Fermi National Accelerator Laboratory, em Batavia (Illinois), anunciaram ter registrado uma colisão em seu acelerador de partículas que pode indicar a presença do tão procurado bóson de Higgs. Chamada de partícula de Deus, cuja existência ainda não foi comprovada, ela dotaria de massa as outras partículas elementares.

Os dados coletados nos últimos anos no laboratório de Fermi são coerentes com os resultados anunciados em dezembro por dois grupos de pesquisadores que trabalham no Grande Colisor de Partículas (LHC), entre França e Suíça, operado pelo Cern.

“Com base nos dados atuais e nos resultados compilados até dezembro de 2011 por outros experimentos, este é o mais forte indício da existência do bóson de Higgs”, ressalta o relatório, que será apresentado nesta quarta-feira por Wade Fisher, da Michigan State University, em uma conferência de física na Itália.

Os físicos de Fermi descobriram sinais do bóson de Higgs na região que fica entre 115 bilhões e 135 bilhões de elétron volts. Esses resultados vieram de uma combinação dos dados de dois detectores. As chances deste sinal ser o resultado de uma flutuação aleatória são de apenas uma em cem, dizem os pesquisadores.
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