29 de out. de 2012

V Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação atrai mais de 12 mil visitantes (PA)



(Secti) Astronomia, Arqueologia, grafitagem, Ecologia, Robótica, Agronomia, teve de tudo na V Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e sediada na Universidade do Estadual do Pará (UEPA). Foram 25 estandes interativos e mais de 80 atividades educativas, entre exposições, palestras, oficinas, apresentações artístico-culturais ofertadas pelas principais instituições de pesquisa e ensino do estado.

O público este ano superou as expectativas. Mais de 12 mil pessoas visitaram a Feira, sendo que três mil e quinhentas participaram das oficinas e palestras ministradas ao longo dos três dias. A cada ano, o público participante se diversifica, atraindo cada vez mais famílias. “Gostei muito de passear pelos estandes da Feira. É muito bom ter a oportunidade de aprender junto a minha filha", conta Izabel da Nazaré Cruz, mãe de Izabelle Barata, de 10 anos.

“Para a gente, a Feira é uma vitrine para o nosso trabalho. O público nos surpreende pela curiosidade e interesse”, destaca a estudante de Biologia da UEPA, Aline Wanessa Pinheiro, do estande do Planetário, no qual um dos destaques foi a apresentação das réplicas de crânios de ancestrais humanos com mais de sete milhões de anos.

Além das 27 escolas que vieram por conta própria ao evento, a Secti apoiou a vinda de 20 escolas públicas estaduais, por meio da contratação de quatro ônibus, que fizeram 16 viagens por dia. O esforço foi compensado pela satisfação dos estudantes e professores. “A Feira foi um achado. Estamos desenvolvendo um projeto pedagógico que busca despertar o interesse dos nossos alunos pela Ciência e toda a programação do evento nos ajudou a alcançar nossos objetivos”, diz Márcia Gemaque, técnica pedagógica da Escola Estadual Dilma Cattete.

Alguns educadores vieram de longe para participar do evento. Os professores Laura Maia e Sebastião Rodrigues da Escola Estadual Maria da Conceição Malheiro, viajaram cerca de 170 km, de Irituia até Belém, em busca de conhecimento para transmitir aos seus alunos. “Repassar a teoria é fácil, mas tornar a aula dinâmica e aplicar a teoria na prática é o mais difícil. Aqui na Feira nós pudemos ter vários exemplos de como isso pode ser feito”, diz Laura. “Agora no final do ano, nós iremos organizar uma pequena feira de ciências na escola, e vamos nos inspirar nesse evento”, diz Sebastião.

Participam da rede de parceiros que realiza o evento instituições como o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG); as Universidades Federal do Pará (UFPA), Rural da Amazônia (UFRA) e da Amazônia (Unama); os Institutos Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), de Estudos Superiores da Amazônia (Iesam) e Evandro Chagas (IEC); a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Amazônia Oriental); as Secretarias de Estado de Educação (Seduc) e Comunicação (Secom); a Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa); a Fundação Amazônia Paraense; o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp); o Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá); o Centro Universitário do Pará (Cesupa); o Museu Interativo Parque de Ciência; a Faculdade Ipiranga; e as Fundações Carlos Gomes, Curro Velho e de Telecomunicação do Pará (Funtelpa).

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