30 de jan. de 2013

CTI Anuncia Criação de Núcleo de Pesquisas em Atibaia



(CTI/Brazilian Space) O Centro de Tecnologia de Informação (CTI) Renato Archer vai formar projetistas especializados em circuitos integrados para uso em satélites, foguetes e diversas aplicações espaciais. Para isso, inaugura, em janeiro, em Atibaia, um núcleo avançado de pesquisa e desenvolvimento, em parceria com Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Laboratório de Sistemas Integrados (LSI) da Universidade de São Paulo (USP). O CTI será o líder do núcleo de pesquisa, que receberá R$ 20 milhões da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). O usuário desses circuitos será o INPE, que utilizará esses dispositivos eletrônicos nos equipamentos operados pela instituição na órbita terrestre.

O diretor do CTI, Victor Pellegrini Mammana, disse que a unidade de Atibaia terá papel importante para o avanço científico na área de circuitos integrados. “Esses circuitos precisam ter uso viabilizado no espaço, onde a radiação cósmica danifica os dispositivos”, afirmou. O líder do projeto é o pesquisador do CTI Saulo Finco. A opção pela instalação da unidade em Atibaia, explicou Mammana, deve-se à necessidade imediata de iniciar os trabalhos. O parque tecnológico que está sendo implantado no CTI, num investimento de R$ 15 milhões, só ficará pronto em 2013.

O parque científico do CTI está credenciado no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec) e pode se beneficiar dos incentivos fiscais oferecidos pelo programa Pró-Parques. O programa visa apoiar e dar suporte a iniciativas inovadoras, atrair investimentos e gerar novas empresas intensivas em conhecimento ou de base tecnológica.

Instituto Recebe R$ 7 Milhões para Criar Robô Subaquático
O CTI Renato Archer conseguiu financiamento de R$ 7 milhões da Finep para desenvolver um robô subaquático com capacidade para operar a 3 mil metros de profundidade. O robô está em desenvolvimento pela unidade de Fortaleza do CTI Renato Archer, juntamente com parceiros locais públicos e privados, liderados pelo Instituto de Tecnologia da Informação do Ceará (ITIC).

A principal aplicação do robô é o apoio à produção de petróleo do pré-sal. “Trata-se um projeto de 3 anos, cujos recursos estão disponíveis e as contratações de profissionais já estão sendo feitas”, disse Victor Mammanna. Além deste projeto, o escritório do CTI localizado no Ceará recebeu recursos para o desenvolvimento de um barco robótico de inspeção ambiental. O projeto já está em andamento.

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