30 de jun. de 2013

Astronauta passeia na lua de Júpiter em cena de sci-fi



(Pipoca Moderna) Foi divulgada uma cena da sci-fi “Europa Report”, do diretor equatoriano Sebastián Cordero (“Pescador”). O vídeo mostra o momento em que uma astronauta desce da nave e anda pela superfície de Europa, uma das luas de Júpiter. A cena confirma que o filme usará a abordagem dos vídeos encontradas (found footage), simulando o ponto de vista de câmeras supostamente usadas na missão, ao estilo de “Apollo 18 – A Missão Proibida” (2011).

Na trama, uma expedição de astronautas é enviada em segredo para Europa, e é provável que o filme, assim como “Apollo 18″, envolva contato imediato.

O elenco conta com Michael Nyqvist (“Missão Impossível – Protocolo Fantasma”), Sharlto Copley (“Esquadrão Classe A”) e Christian Camargo (“A Saga Crepúsculo: Amanhecer”). O roteiro é assinado por Phillip Gelatt (do terror “The Bleeding”).

“Europa Report” estreia nos EUA no dia 2 de agosto e ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

29 de jun. de 2013

Conheça 7 projetos megalômanos que prometem revolucionar a ciência



(GHX/Terra) Colonizar Marte em 2020, capturar um asteroide e construir um elevador espacial são apenas alguns dos projetos grandiosos que o futuro nos reserva. Muitos deles prometem revolucionar a ciência. Mas será que todos são viáveis?

Para elucidar diversos aspectos dos empreendimentos, contamos com a colaboração do astrofísico sênior do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, Martins Elvis. Ele avaliou a ambição, a viabilidade e as possibilidades de cada um deles.

28 de jun. de 2013

Prazo de inscrição para concorrer a bolsa especial de doutorado em geofísica é prorrogado até o dia 5 de julho

(ON) O Observatório Nacional está oferecendo uma vaga de doutorado em Geofísica, com bolsa de pesquisa e inovação, cujo valor bruto é R$ 5.000,00, além de seguro-saúde. O prazo de inscrição foi prorrogado e os interessados têm até o dia 5 de julho para fazer sua inscrição.

O doutorado exige dedicação exclusiva. O aluno selecionado irá desenvolver sua tese em "geofísica aplicada a petróleo - métodos potenciais (gravimetria e magnetometria)", com estudos na Bacia do Parnaíba, no âmbito do contrato assinado entre o ON, a BP Energy do Brasil e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP).

Os candidatos devem ter graduação em Física, Geofísica, Geologia ou áreas afins, e ter título de mestre, preferencialmente em Geofísica. É necessário ter fluência em inglês e disponibilidade para viajar, pois os dados para a pesquisa serão coletados na Bacia do Parnaíba, a partir de julho deste ano. O estudante selecionado também fará intercâmbio na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e deverá participar de congressos nacionais e internacionais. A seleção envolve análise de currículo, prova de inglês e entrevista. Para residentes no Rio de Janeiro, a entrevista será presencial e para quem reside em outros estados, será via Skype, em data a ser informada posteriormente.

As inscrições devem ser feitas com o envio da seguinte documentação para o e-mail bolsabp@on.br

- CPF e RG
- Formulário de inscrição preenchido (disponível no link www.on.br/ON_BP/)
- Currículo no modelo Lattes
- Certificado e/ou diploma de conclusão do curso de mais alto nível (Mestrado ou Doutorado) e histórico escolar
- Carta de apresentação do candidato
- Duas cartas de recomendação
(* Todos os originais devem ser apresentados na matrícula.)

Informações: www.on.br/ON_BP/

Qualificação do professor - Curso de formação aborda astronáutica e ciências espaciais

(Planeta Universitário) Despertar a curiosidade e o interesse de crianças e jovens para a educação por meio de estudos espaciais é o principal objetivo do ciclo de palestras e oficinas do curso de formação continuada sobre astronomia, astronáutica e ciências espaciais realizado pelo Ministério da Educação em parceria com o programa Mais Educação e a Secretaria de Educação do Sergipe. O evento reuniu em Aracaju, de 11 a 13 últimos, mais de 90 professores dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas.

O curso de formação, com duração de três dias, foi elaborado para fortalecer a educação digital por meio da exploração de recursos do Portal do Professor. A temática espacial permite abordagens interdisciplinares e contribui para o conhecimento escolar, sobretudo nas áreas científicas.

“O curso proporcionou aos professores um olhar mais crítico sobre conteúdos significativos nas áreas de física, química, matemática e ciências”, disse a professora Jeane Caldas. “Os ministrantes conseguiram com muita competência articular teoria e prática por meio das oficinas de construção de foguetes, bem como experimentos, observações do espaço e a construção de uma proposta de intervenção pedagógica para as escolas.”

Os professores participantes do curso elaboraram projeto para aplicar nas escolas em que trabalham. “Esse foi o grande diferencial. Assim, chegando a suas escolas, eles poderão coletivamente discutir, melhorar, ampliar, ajustar a realidade e, consequentemente, obter bons resultados em suas ações”, salientou Jeane.

O Portal do Professor reúne recursos digitais específicos sobre a temática espacial, com sugestões de aulas, recursos multimídia, links e conteúdos da Agência Espacial Brasileira, entre outros. Em 2010, o MEC lançou, no Portal do Professor, a página temática Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais na Escola. Em pouco tempo, tornou-se a segunda página com maior número de acessos do portal, com registros de consultas em mais de 100 países.

Uma equipe de professores de educação básica e superior com formação na área espacial produz conteúdos exclusivos para a página e atua como ministrante do curso de formação continuada.

XXXI Encontro de Físicos do Norte e Nordeste 2013

(SBF) XXXI Encontro de Físicos do Norte e Nordeste 2013 - PESQUISA/ENSINO
04 a 08 de novembro de 2013, Campina Grande, PB

Encontram-se abertas as inscrições para o Encontro NORTE E NORDESTE 2013.

Datas Importantes das Atividades de Pesquisa
Inscrições e Resumos: até 25 de agosto
Resultado da avaliação dos resumos: até 23 de setembro
Pagamento da taxa de inscrição: 29 de setembro
Cancelamento de inscrições pendentes: até 01 de outubro

Datas Importantes das Atividades para Professores do Ensino Médio
Inscrições e trabalhos: até 22 de agosto
Divulgação dos pareceres aos autores: 08 de setembro
Prazo de reformulação e re-submissão: entre 08 e 11 de setembro
Divulgação dos trabalhos aprovados: 24 de setembro
Pagamento da taxa de inscrição: 30 de setembro
Cancelamento de inscrições pendentes: até 01 de outubro

Site: http://www.sbfisica.org.br/~efnne/xxxi/

Reunião do Grupo de Ocultações Estelares (RGOE)

(SAB)  Está sendo organizada uma reunião sobre ocultações estelares durante a LARIM 2013: XIV Latin American Regional IAU Meeting, que se realizará entre 25-29/11/2013 em Florianópolis, Brasil.

Trata-se da RGOE: Reunião do Grupo de Ocultações Estelares.

Esta reunião tem como objetivo reunir os astrônomos profissionais e amadores envolvidos e interessados em participar das campanhas internacionais de observação de ocultações de estrelas por objetos transnetunianos como as que vêm sendo realizadas há mais de 5 anos com a participação intensiva de equipes brasileiras e latino-americanas.

A reunião visa aperfeiçoar a organização do grupo de ocultações definindo melhor as técnicas de observação, o uso de câmaras mais adequadas e o sistema de troca de informação entre os observadores. Em particular, estamos adquirindo um número razoável de câmaras especialmente adaptadas para este tipo de ocultações e contamos compartilhá-las, em eventos específicos, com potenciais observadores.

Na reunião de Florianópolis haverão duas seções:

- uma seção de duas horas onde serão discutidas as motivações científicas, o tipo de dados necessários para obter resultados relevantes e o formato da colaboração existente;

- uma seção de 3 horas onde serão discutidos o funcionamento do equipamento de aquisição dos dados, programas de redução e interação com a rede.

Interessados em participar da rede favor se manifestar sobre a disponibilidade de participar da reunião de Florianópolis.

Está sendo feito um entendimento com os organizadores da LARIM para incluir a RGOE na sua programação. Assim os participantes da RGOE poderiam se inscrever na LARIM e se desejarem apresentar algum trabalho na forma de pôster, que apresente, por exemplo, os recursos observacionais de que dispõem e resultados de observações que já obtiveram.

Os recursos são bastante limitados para eventualmente complementar despesas de estadia e passagem de participantes da RGOE.

Comitê organizador da RGOE:
Roberto Vieira Martins –presidente – ON (rvm@on.br)
Julio I.B. Camargo - ON
Marcelo Assafin – OV/UFRJ
Felipe Braga Ribas - ON

27 de jun. de 2013

Experimento com neutrinos mostra prótons e nêutrons em pares

Os primeiros resultados físicos do MINERvA lançam luz sobre o sutil comportamento nuclear


(Scientific American Brasil) Neutrinos são conhecidos por serem antissociais, quase sempre passando por átomos de matéria sem nem um “como vai você?”. Mas uma nova pesquisa indica que, na rara ocasião em que um neutrino e um núcleo atômico fazem contato, a interação é surpreendemente intensa.

Lançando um feixe de neutrinos em um alvo plástico, pesquisadores do experimento MINERvA, do Laboratório Nacional do Acelerador Fermi em Batavia, no estado de Illinois, descobriram que quando um neutrino colide com um átomo ele frequentemente libera não apenas um próton ou nêutron, mas dois. Algumas das partículas dentro dos núcleos atômicos, ao que parece, estão se juntando em vez de se moverem independentemente, apenas para se soltarem em pares quando um neutrino as atinge. Os resultados terão implicações para medições precisas de neutrinos, que frequentemente dependem de reconstruir cuidadosamente a física de colisões raras entre neutrinos e átomos.

O MINERvA, um aparato do tamanho de um trailer, fica localizado no caminho do feixe de neutrinos do Fermilab, quase todos os neutrinos passam tranquilamente através do detector e atingem outro experimento de neutrinos, chamado MINOS.

O detector do MINERvA contém uma variedade de materiais diferentes, incluindo camadas de chumbo e ferro cobrindo o material plástico de hidrocarboneto do detector interno. “Ele é borrachudo do lado de dentro e crocante do lado de fora”, brinca Deborah Harris, física do Fermilab e co-porta-voz da colaboração MINERvA. “Um dos objetivos é medir a interação de neutrinos com vários núcleos diferentes”.

Agora o experimento produziu seus primeiros resultados físicos, uma análise de interações de neutrinos com núcleos de carbono na porção plástica do detector.

Em dois novos estudos que aparecerão no periódico Physical Review Letters, a colaboração MINERvA relata vários meses de operação experimental em 2010 e 2011.

As análises se concentram no chamado ‘espalhamento quase-elástico’, que no caso mais simples envolve um neutrino colidindo com um nêutron de um dos átomos de carbono.

A interação dessas duas partículas eletricamente neutras produz duas partículas com cargas opostas, um próton com carga positiva e um múon com carga negativa, que se espalham para fora como bolas de bilhar. “Ele ejeta um próton, e deixa o resto do núcleo basicamente intocado”, observa Harris. “Em algumas frações de tempo, parece que mais de um próton está saindo de lá”.

A aparição de um próton extra junto de um nêutron-transformado-em-próton indica que neutrinos tendem a atingir pares de partículas. “Em 25% das vezes, com alguns erros, prótons ficam viajando por aí com nêutrons”, explica Harris.

Os físicos observaram uma tendência semelhante em reações análogas envolvendo antineutrinos – a contraparte de antimatéria dessas partículas. “Digamos que o núcleo de carbono realmente tenha seis pares de prótons e nêutrons” em vez de uma dúzia de partículas independentes, propõe Harris, “então sempre que você atingir um próton, você também estará atingindo um nêutron. Essa é uma espécie de imagem extrema do que pode estar acontecendo no núcleo”.

Neutrinos e antineutrinos vêm em três ‘sabores’ – elétron, múon e tau – cada um deles é associado com uma partícula elementar carregada com o mesmo nome.

Mas enquanto um neutrino viaja pelo espaço quase à velocidade da luz, ele oscila entre os três sabores possíveis, um fenômeno que vários experimentos ao redor do mundo estão investigando atualmente.

A tendência direcionada a pares nucleares documentada no MINERvA poderia informar a análise desses experimentos de oscilação de neutrinos. “Isso não está explicado nos tipos padrão de simulações de interações de neutrinos em todos esses experimentos de oscilação”, observa Harris. “Para prever qual era a energia do neutrino ao chegar, você tem que fazer algumas suposições sobre o que estava acontecendo no núcleo [naquele momento].

O físico John Arrington, do Laboratório Nacional Argonne, não envolvido na nova pesquisa, adiciona: “Você realmente tem que entender esses mecanismos de reação para saber o que está acontecendo” em experimentos onde neutrinos se espalham a partir do núcleo atômico. “Isso simplesmente não era possível com os tipos de experimentos de espalhamento de neutrinos que foram realizados no passado”.

Boletim Observe! - Ano IV - Número 7 - Julho de 2013

 


Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS)  (clique no banner para acessar)

Pintar asteroide pode tirá-lo de rota de colisão com a Terra


(Inovação Tecnológica) Depois do susto que o asteroide DA14 pregou em todo o mundo, passando abaixo da órbita dos satélites de comunicação, parece que qualquer plano é bem-vindo para tentar desviar os pedregulhos espaciais.

A NASA já tem planos para desviar um asteroide duplo como treinamento, sobretudo tendo em vista a aproximação ameaçadora do Apophis em 2029.

Além da tradicional força-bruta, a técnica mais difundida para desviar asteroides é o chamado raio trator espacial.

Mas, como não há conclusões definitivas sobre o que fazer no caso de uma ameaça iminente, a NASA decidiu pedir a todo o mundo que dê ideias sobre como lidar com asteroides ameaçadores.

Pintando um asteroide
O professor Dave Hyland, da Universidade do Texas, acredita que dá para fazer o trabalho de uma forma muito mais simples e inusitada: usando tinta.

Para Hyland, é possível desviar um asteroide em rota de colisão com a Terra usando uma técnica chamada "aplicação de pó tribocomprimido" - em termos mais simples, pintando o asteroide.

A ideia é que a tinta altere a quantidade de luz do Sol que o asteroide reflete, alterando o chamado efeito Yarkovsky, um pequeno "empurrão" que um asteroide sofre quando absorve a luz solar e emite calor.

Conforme o asteroide gira, o lado iluminado é mais quente do que o lado escuro, emitindo mais fótons termais. Como cada fóton possui um pequeno momento, o aquecimento desigual do asteroide resulta em uma força líquida.

Quando o asteroide for pintado com uma tinta adequada, essa tinta deverá alterar o empuxo gerado, desviando o asteroide.

Mas não vai dar para usar tinta comprado na loja de materiais de construção: "Não pode ser uma tinta à base de água ou à base de óleo, porque ela provavelmente explodiria em poucos segundos no espaço," alerta Hyland.

"Mas uma forma de tinta em pó pode ser utilizada para empoeirar o asteroide, e o Sol faz o resto. Ele cura a tinta para produzir um revestimento liso, alterando o aquecimento desigual do asteroide para que ele seja forçado a sair de seu percurso, indo para uma órbita mais elevada ou mais baixa, desviando da Terra," defende o pesquisador.

"Eu tenho que admitir que o conceito soa estranho, mas as chances de que tal plano seja bem-sucedido são muito elevadas, e seria relativamente barato. A ciência por trás da teoria é sólida. Nós precisamos testá-la no espaço," defende Hyland.

A NASA parece ter-se convencido, já tendo convidado o pesquisador a detalhar a ideia e, sobretudo, o que seria necessário levar para o espaço.

Revista Espaço Científico Livre - edição nr. 14

A edição 14 da Revista Espaço Científico Livre já está disponível online:



http://espacocientificolivre.blogspot.com.br/2013/06/revista-espaco-cientifico-livre-n-14-e.html

26 de jun. de 2013

'Robô-astronauta' que interage com humanos é apresentado no Japão

Kirobo será enviado para teste na Estação Espacial Internacional. Versão 'terrestre' poderá fazer companhia para idosos e crianças.


(G1) O pequeno "robô-astronauta" Kirobo foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira (26) no Japão e tem como proposta interagir e conversar com humanos. Ele será enviado para a Estação Espacial Internacional onde será realizado, pela primeira vez, um teste de conversação com o comandante Koichi Wakata, que fará parte da 38ª expedição à base na órbita terrestre entre novembro e dezembro de 2013 (clique aqui para assistir ao vídeo; em inglês).

O Kirobo, um pequeno e leve robô, usa um programa de reconhecimento de voz criado pela Toyota. De acordo com os criadores, seu objetivo é ajudar a resolver problemas criados por uma "sociedade cada vez mais individualizada e menos comunicativa". Na estação espacial, o objetivo do robô é fazer companhia aos astronautas, mas no futuro ele deve viver junto com idosos e crianças, conversando e ensinando.

O nome Kirobo significa "robô astronauta". Uma versão da máquina humanoide que ficará na Terra - e deve ser comercializada nos próximos anos - se chamará Mirata, que significa "integrante de suporte", em tradução livre.

Os dois pesam 1 quilo, têm altura de 34 centímetros e, por enquanto, falam apenas japonês. Eles conseguem reconhecer as pessoas por meio de câmeras que fazem o papel de olhos usando um sistema de reconhecimento facial.

Para o Kirobo ir para o espaço, muitos testes foram realizados. Ele voou em um avião que simula gravidade zero, passou por testes de energia eletromagnética e de calor, tudo para não ter problemas na estação.

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Matérias similares no UOL e Folha

9th Relativistic Aspects of Nuclear Physics Workshop


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No celular ou com telescópio, descubra opções para desvendar o Universo


(Vitrine Digital) Para conhecer o Universo, não é preciso ônibus espacial. Há diversas opções para quem quer conhecer – e ver – mais sobre o cosmos.

Na Capital, PUCRS e UFRGS dispõem de observatórios astronômicos abertos à comunidade. O Planetário da UFRGS também oferece atividades dominicais para o público em geral.

Observatório da PUCRS
Segunda a sexta-feira, das 17h às 23h. Agendamento e informações: (51) 3353-4436, após às 17h.

Observatório da UFRGS
Terças e quinta-feiras, das 19h às 22h. Agendamento e informações: (51) 3308-3352.

Planetário da UFRGS
Aberto ao público em geral aos domingos, conforme programação disponível em http://www.planetario.ufrgs.br/domingos.html. Informações pelo fone (51) 3308-5384.

Navegue de casa
Quem quer navegar pelo espaço e conhecer os planetas e luas que podem hospedar vida extraterrestre sem sair de casa pode navegar pelo Google Sky (http://www.google.com/sky/).

No entanto, a melhor experiência poder ser vivenciada em tablet ou smartphone, por meio da realidade aumentada. Aplicativos permitem que você aponte o celular para o céu e obtenha, em tempo real, informações sobre corpos celestes enquadrados pela câmera.

Android
Sky Map: acesse o Google Sky aproveitando os recursos de realidade aumentada do seu smartphone ou tablet.

Exoplanet Explorer: um catálogo de exoplanetas com informações dos principais centros de excelência do mundo no assunto.

Apple (iPhone, iPad e iPod touch)

Star Walk: um dos melhores apps para explorar as estrelas com seu smartphone ou tablet Apple.

Exoplanet: um catálogo visual e interativo dos planetas extrassolares de que temos conhecimento.

Planetário de Londrina - programação de férias



O Planetário de Londrina, na semana de 23 a 27 de Julho de 2013, estará aberto ao público em geral.

ENTRADA FRANCA

Com sessões às: 15h e 16h

23/07 - O príncipe sem nome
24/07 - Nordon e Shalissa
25/07 - Tainá-Kan
26/07 - O aniversário do Pingo
27/07 - O Céu de Londrina

Os ingressos (44 ingressos para cada sessão) serão distribuídos a partir dás 14h30min, por ordem de chegada, somente para as sessões do dia.

Para mais informações:
www.uel.br/planetario

25 de jun. de 2013

Pesquisador do INPE Preside Comitê Científico internacional na Área de Astrofísica Relativística



(INPE/Brazilian Space) João Braga, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), acaba de ser eleito presidente do Comitê Científico da International Center for Relativistic Astrophysics Network (ICRANet), uma rede internacional de grupos de pesquisa sediada na Itália.

O pesquisador brasileiro assumirá o cargo antes ocupado pelo italiano Riccardo Giacconi, premiado em 2002 com o Nobel de Física. Criada em 2005, a ICRANet reúne universidades e instituições de pesquisa governamentais e privadas do mundo todo. Uma de suas principais atividades é a coordenação de um programa internacional de Doutorado em Astrofísica Relativística que faz parte do Erasmus Mundus, da Comissão Europeia.

Em março, o INPE assinou acordo de cooperação científica com a ICRANet, para promover pesquisa e atividades educacionais conjuntas na área de Astrofísica Relativística. “O INPE passará a fazer parte do International Relativistic Astrophysics PhD Program (IRAP), no âmbito do programa Erasmus Mundus”, explica João Braga, que além de presidir o Comitê Científico da ICRANet também é responsável pelas atividades relacionados ao acordo com o Instituto.

“A ICRANet conta com um staff fixo de pesquisadores que tem produzido resultados relevantes e ainda proporciona o intercâmbio de conhecimento entre instituições e cientistas de vários países”, diz o pesquisador do INPE.

Membro oficial da ICRANet desde 2011, o Brasil está prestes a ganhar uma sede da organização internacional no país, que terá instalação provisória no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assim como o INPE.

A eleição de um pesquisador brasileiro para a presidência do Comitê Científico da ICRANet atesta o reconhecimento da atuação do país, que possui vários grupos de pesquisa sobre Relatividade, Cosmologia e Astrofísica.

No INPE são desenvolvidos importantes estudos e projetos na área, como a primeira missão astronômica espacial brasileira a bordo de um satélite. O MIRAX, um imageador de Raios X destinado ao estudo do centro da galáxia e objetos como buracos negros e estrelas de nêutrons, estará a bordo do LATTES, satélite científico em desenvolvimento no instituto, que conta ainda com um Programa de Pós-Graduação em Astrofísica.

Mais informações sobre a ICRANet no site www.icranet.org.

Mais perto do céu

Governo planeja reabertura do Planetário de Brasília, que ficou 17 anos fechado, no segundo semestre. Nova estrutura conta com a cúpula reformada, novos projetores e tecnologia de última geração

R$ 11 milhões: total de investimentos aplicados no Planetário de Brasília, sendo R$ 7 milhões na parte física e R$ 4 milhões na instalação do SpaceMaster, na reforma da cúpula, na aquisição dos projetores digitais, sistema de sonorização e mobiliário


(Encontro) Um espetáculo de qualidade inimaginável. O céu projetado em um teto côncavo, com tecnologia de última geração, apenas comparável à usada em Munique, na Alemanha. Depois de 17 anos fechado, as obras no Planetário de Brasília estão em fase de acabamento, e o novo centro de pesquisas e de lazer do Distrito Federal deverá ser inaugurado no segundo semestre.

O governo do Distrito Federal investiu R$ 11 milhões – R$ 7 milhões aplicados pela Novacap na reforma física e estrutural e R$ 4 milhões em equipamentos e mobiliários, que partiram da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação (Secti). A sala de projeção terá capacidade para 86 espectadores, além de espaço para acomodar pessoas com necessidades especiais.

Obras estão em fase de acabamento: prédio terá três pavimentos, com sala de projeção, laboratório de pesquisa digital e biblioteca


O sistema de projeção será composto pelo projetor astronômico central SpaceMaster, por oito projetores laterais digitais afixados às paredes laterais e um sistema de som formado por 12 caixas acústicas. “São equipamentos de ponta, vindos da Alemanha, que oferecem ótima qualidade”, explica Renata de Souza, secretária adjunta da Secti-DF. Os dois sistemas atuarão juntos, em perfeita sintonia e compatibilidade.

“Nós usaremos o antigo projetor ótico SpaceMaster, sincronizado com um projetor digital de última geração”, afirma o astrônomo e astrofísico Airton Lugarinho, coordenador do Projeto de Reabertura do Planetário de Brasília. Quando estiver em funcionamento, o Planetário de Brasília oferecerá sessões diárias, nos períodos matutino, vespertino e noturno, incluindo sábados e domingos. Em um primeiro momento, as sessões serão gratuitas.

Operários dão os retoques na cúpula: sistema de projeção será composto pelo projetor astronômico central SpaceMaster, por oito projetores laterais digitais e um sistema de som formado por 12 caixas acústicas


Renata admite que faltou vontade política nos governos anteriores para reabrir o planetário. “O prédio ficou fechado por 17 anos e não houve a atenção necessária para priorizar investimentos na reforma e na revitalização do local. “O governador Agnelo Queiroz, desde que assumimos a secretaria, nos pediu prioridade para esta questão”, reconhece.

A ideia é que o Planetário de Brasília se torne um espaço multiuso. Além da sala de projeção, estarão disponíveis um laboratório digital de pesquisa, uma sala para exposições, oficinas e telescópios para visualização real dos astros. Todas as atividades serão acompanhadas por profissionais.

Além de espaço para oficinas, o ambiente contará com áreas de convivência: lanchonete e terminais de acesso à internet


O projetor SpaceMaster leva a assinatura da Carl Zeiss Yena, a mais famosa e completa fábrica de planetários do mundo, baseada na Alemanha. A empresa também produziu o Power Dome VIII, tecnologia de última geração de projeção e controle de luz da cúpula. “Somos o primeiro planetário a comprar o sistema. Durante algum tempo, seremos o único a utilizá-lo em todo o mundo”, comemora Lugarinho.

O Planetário de Brasília foi projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes e inaugurado em março de 1974. Com três pavimentos, o novo prédio também contará com biblioteca e terminais de acesso à internet, no piso superior. No subsolo, estarão as salas de oficinas didáticas e uma parede para exposições. A sala de projeção e uma lanchonete ficarão no térreo, com facilidade de acesso.

O astrônomo e astrofísico Airton Lugarinho, coordenador do Projeto de Reabertura do Planetário de Brasília: "Será um poderoso instrumento de ensino"


A ciência dos olhos
A projeção no Planetário de Brasília deverá se beneficiar de uma “deficiência visual”. De acordo com o astrônomo Airton Lugarinho, os humanos têm a vantagem de ter os olhos na parte frontal da face, o que lhes garante uma visão tridimensional. “Os animais que têm seus olhos laterais (como os cavalos e as aves, por exemplo) enxergam em duas dimensões. Os pássaros comem com a cabeça de lado, pois, com um dos olhos, veem a comida no chão e, com o outro, vigiam o céu para saber se vem algum gavião”, explica. “Nossa visão tridimensional funciona em distâncias pequenas. Somos capazes de saber se a caça está antes ou depois da árvore no campo. Sabemos se o carro está mais próximo de nós do que a calçada. Mas, quando olhamos para o céu, a coisa muda de figura. Não temos mais visão de profundidade, não sabemos se um avião vai ‘bater’ na Lua ou não”, acrescenta.

Quando olhamos para o céu, vemos todas as estrelas lado a lado, mesmo sabendo que elas estão em distâncias diferentes. “É esse o conceito utilizado pelo planetário. Ele projeta as estrelas em uma tela curva – na verdade, côncava – e nossa ‘deficiência visual’ faz o restante do trabalho. Então, acreditamos que estamos vendo um céu real. Essa é a única deficiência que nos leva a um lindo e gratificante passeio”, afirma Lugarinho.

Concurso para professor para o Pólo de Rio das Ostras da UFF


(SAB) Universidade Federal Fluminense - Pólo Universitário de Rio das Ostras

1 vaga de Física Geral para professor Adjunto 40 horas DE.

Titulação mínima: Doutorado em Física ou Astronomia.

Mais informações em:
https://sistemas.uff.br/cpd/concurso/informacoesPublicaConcurso.cpd

Encontro Regional de Ensino de Astronomia - Videira/SC


No período de 01 a 03 de Agosto de 2013 será realizado o 42º Encontro Regional de Ensino de Astronomia, o 42º EREA, na cidade de Videiras, SC. O organizador local e responsável por qualquer informação sobre o evento é o prof. Fábio R. Herpich fabiorafaelh@gmail.com, (49) 9179-7828 (VIVO),(48) 9976-3790 (TIM), (49) 3566-7053 (Observatório) O site do evento é http://eventos.videira.ifc.edu.br/erea-videira/

24 de jun. de 2013

Astronomia ao Vivo! - HANGOUT de domingo (23/06/13)

Videocast "Céu da Semana" - 24 a 30 de junho de 2013



LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Festa e Noite das Estrelas (AstroPT)

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Estação Cabo Branco inscreve para o Curso de Astronomia Básica (PB)


(PB Agora)  O mês de aniversário da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano, vai contar com diversos cursos ofertados pelo setor de Gestão Educacional. Um deles é o já consolidado Curso de Astronomia Básica, que vai acontecer de 2 a 23 de julho, sempre as terças e quintas-feiras, das 19h às 21h. Estão disponíveis 35 vagas e as inscrições podem ser feitas na recepção do Auditório, até o dia 2 de julho, mediante a doação de um livro literário. Podem participar maiores de 10 anos.
De acordo com o chefe do setor de Gestão Educacional, Pedro Henrique da Luz, este é um dos cursos mais procurados na Estação e já está em sua terceira turma. “O público tem grande interesse por esse curso, as inscrições sempre acabam muito rápidas”, contou.

O astrônomo Marcos Jerônimo, ministrante responsável pelo curso, disse que esta turma não difere muito das anteriores, já que é um curso básico. “Vamos apresentar um breve histórico da Astronomia, posicionamento geográfico, movimentos diurnos e localização dos astros, que serão alguns dos tópicos abordados em aulas teóricas e práticas”, explicou. Marcos contou também que os alunos vão aprender a manusear lunetas, telescópios e binóculos durante as aulas práticas.

Marcos Jerônimo – Geógrafo formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É astrônomo amador há 42 anos e também diretor técnico e científico da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e coordenador do Laboratório de Astronomia da ECB. Tem especialização em Direito Ambiental (ex-Faculdade Francisco Mascarenhas, atual FIP) e em Ensino da Astronomia (Universidade Cruzeiro do Sul – SP).

Serviço:
Curso de Astronomia Básica
Período: 2 e 23 de julho
Dia: terças e quintas
Horário: 19h às 21h
Local: Sala de Áudio Visuais da Estação Cabo Branco
Informações: 3214.8303/ 3214.8270
www.joaopessoa.pb.gov.br/estacaocb
www.facebook.com/estacao.cabobranco
@estacaocb

Universo Esquina - SESC Paraná


O projeto ‘Universo Esquina’ reúne ações nas áreas de educação e cultura, pensadas a partir da relação entre o homem e o universo.

Em uma exposição interativa, com visita ao Planetário, maquetes do sistema solar em escala de tamanho, relógio solar, observação em telescópio, exposição monitorada, sessões de cinema, palestras, oficinas e outras ações, os participantes ampliarão seu conhecimento sobre o universo e suas particularidades, descobrindo outras formas de ver o mundo e tornando-se conscientes de si como integrantes deste sistema.

Programação
De 10 de junho a 09 de agosto

Exposição “Universo”
Passeio pelo Sesc da Esquina conhecendo o Sistema Solar por meio de imagens, textos e maquetes, sempre acompanhado de monitoria especializada.

Conheça o Planetário: aprenda a observar o céu, suas constelações, as estrelas e os planetas por meio de simulações do céu do Hemisfério Sul.

Oficinas para crianças e adultos

Formação continuada: palestras para professores
Agendamento de visitas monitoradas:

De segunda a sexta: das 9h às 11h30 e das 14h às 16h30

Larissa – (41) 3304-2235

Oficinas
Oficinas Especiais para Escolas – Terças e quintas
Oficina Noturna Observação do Céu – 9 e 11 de julho, às 19h
Observação do céu– todas as quartas de 12/06 a 07/08, às 19h
Formação Continuada para Professores

Palestras e oficinas sobre novas descobertas da Astronomia ministradas por estudiosos da área.
De 17 a 21 de junho, sempre às 19h.
Auditório Sesc da Esquina
Agendamento: Larissa – (41) 3304-2235

Exposição em Londres explora imagens históricas do universo

Fotos de telescópios mostram formação de estrelas, galáxias em espiral e crateras da Lua.



(BBC/G1) A mostra "Visões do Universo", no Museu Nacional Marítimo de Londres, exibe mais de cem imagens do espaço, explorando o desenvolvimento da fotografia com telescópios e a compreensão de nosso lugar no universo.

Entre as imagens mais famosas está a foto Pilares da Criação, feita pelo telescópio Hubble, mostrando pontas de colunas gigantes com nós de gás se condensando para formar novas estrelas. A imagem foi feita em 1995. Veja galeria de fotos.

A mostra também tem imagens mais recentes, como a de uma região de formação de estrela mais próxima da Terra, uma foto feita a partir de 520 imagens e que mostra a Nebulosa de Órion com detalhes inéditos, e mais de três mil estrelas em vários estágios de formação.

A exposição "Visões do Universo" fica no Museu Nacional Marítimo de Londres até 15 de setembro.

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Matérias similares no UOL e iG

Encontro Regional de Ensino da Astronomia - Batatais/SP



No período de 10 a 13 de julho de 2013 será realizado o 40º Encontro Regional de Ensino de Astronomia, o 40º EREA, na cidade de Batatais, SP. Informações e inscrições: astroparatodos@gmail.com

23 de jun. de 2013

Cientistas russos estudam o maior fragmento do meteorito de Chelyabinsk

Pedaço corpo celeste tem 3,5 kg

(Diário da Rússia) Os cientistas começaram a estudar o maior fragmento do meteorito, de 3,5 kg, que caiu em fevereiro em Chelyabinsk, no sul dos Montes Urais. Esse pedaço do corpo celeste foi descoberto há pouco tempo, não por especialistas, mas por um explorador-amador, Alexei Usenkov. Até agora, no Instituto de Mineralogia da cidade, os principais objetos de estudos eram pequenas amostras encontradas por funcionários.

O corpo celeste ganhou tanta repercussão mundial que Chelyabinsk está realizando um concurso para o melhor projeto de monumento ao meteorito. A disputa tem a seguinte denominação: “Você pode-se tornar famoso com o meteorito de Chelyabinsk.” Dos mais de 700 projetos inscritos, cinco foram selecionados como finalistas. O grande vencedor será anunciado na segunda-feira, 24, e vai faturar um prêmio de 100 mil rublos, pouco mais de R$ 6 mil.

22 de jun. de 2013

«Super Lua» visível no domingo (Portugal)



(Lux - Portugal) A Lua Cheia vai estar, no domingo, maior e mais brilhante.

Se o céu estiver limpo, a «Super Lua» pode ser visível entre as 21:06 (hora de Lisboa), quando nasce, e as 06:14 de segunda-feira, quando se põe.

Este fenómeno anual acontece de forma particular este domingo (23) e só voltará a repetir-se, nas mesmas condições, dentro de 18 anos, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Segundo o OAL, a Lua Cheia terá, no domingo, um tamanho 14 por cento maior e será 30 por cento mais brilhante do que a Lua Cheia no apogeu, ponto da órbita da Lua mais distante da Terra.

A «Super Lua», como qualquer Lua Cheia, pode ser vista a olho nu.

O Observatório Astronómico de Lisboa organiza, a partir das 20:30, uma sessão especial de observação, com entrada livre.
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E mais:
Inverno e a “super Lua” (Cássio Leandro Dal Ri Barbosa - G1)
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''Super Lua'' acontece no próximo domingo; veja dicas do melhor horário para observar (CenarioMT)
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Superlua aparecerá no dia 23 de junho (GAZ)
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Depois da balada: fim de semana terá a maior lua cheia do ano! (Apolo11)
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Super Lua brilhará no céu no dia 23 de junho (Zero Hora)
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Lua cheia vai estar no domingo maior e mais brilhante (DN - Portugal)
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A Super Lua do próximo dia 23 (Ulisses Capozzoli - Scientific American Brasil)
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Núcleo de Astronomia da UFPA promove observação da 'Super Lua' (G1)
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Evento da superlua acontece neste fim de semana (Info Exame)
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Catarinenses podem acompanhar 'Superlua' na noite deste domingo (G1)
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Céu oferece uma super-lua cheia em noite de festa de São João (Público - Portugal)
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Noite deste domingo terá observação de "Super Lua" de graça em Cuiabá (Surgiu)
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Haverá uma Superlua este fim-de-semana (Ciência Hoje - Portugal)
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Não perca a Super Lua hoje (Física na Veia)
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Superlua 30% mais brilhante aparece no céu neste domingo (UOL)
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Fenômeno deixa Lua maior e mais brilhante na noite deste domingo (Folha)

21 de jun. de 2013

USP São Carlos segue com episódios de "Espaçonave Terra" no Cine Observatório de domingo

A partir das 20h serão exibidos mais quatro episódios da série francesa sobre o planeta Terra

(Governo do estado de São Paulo) O Cine Observatório da USP em São Carlos será neste domingo, 23, a partir das 20h. Na tela continua sendo exibida a série francesa "Espaçonave Terra" (Tous sur orbite!). Os episódios são independentes, não sendo necessário ter assistido aos episódios anteriores para conseguir acompanhar. O evento é promovido pelo Centro de Divulgação de Astronomia - Observatório Dietrich Schiel do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC).

Nesta semana serão mostrados os episódios 5, 6, 7 e 8. Os assuntos de cada um são, respectivamente: Como e porque a Terra tem movimentação de rotação; As órbitas dos planetas; A força da gravidade e o eixo de rotação da Terra; As estrelas e a estrela polar. A duração é de aproximadamente 10 minutos por episódio, sendo a duração total próxima a 40 minutos.

"Espaçonave Terra" é uma série de televisão produzida na França com a proposta de por meio de animação computadorizada acompanhar a trajetória do planeta Terra durante uma translação completa, ou seja, um ano. A exibição acontece no anfiteatro do Observatório, que fica no campus 1.

SERVIÇO
Cine Observatório - Episódios 5, 6, 7 e 8 de "Espaçonave Terra"
Dia 23 de junho, às 20h
Anfiteatro do Observatório da USP São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465
Entrada franca

UFRGS - Inscrições para concurso de professor no Departamento de Astronomia


Clique na imagem acima para detalhes

Curso de Astronomia será ministrado no Planetário (PR)

Com vagas limitadas, as inscrições estão abertas até o dia 19 de julho, a R$ 40 por pessoa

(Bonde) O Curso de Astronomia para professores, que irá ocorrer entre os dias 22 e 26 do próximo mês, das 19h às 22h, será realizado no Planetário de Londrina, na rua Benjamin Constant, 800. As inscrições estão abertas e podem ser feitas por e-mail (planetario@uel.br) até o dia 12 de julho, ou no próprio local, até o dia 19 de julho.

O valor do curso é R$ 40 por pessoa e são 30 vagas disponíveis. Os participantes irão receber certificado de participação. No total, serão 20 horas de atividades, sendo 15h de curso e 5h extras.

A organizadora, Amélia Fiorante Siqueira, afirmou que o curso foi idealizado como resposta a uma demanda dos próprios professores e apontou a finalidade. "O objetivo é oportunizar a introdução e/ou atualização dos conteúdos astronômicos aos professores em geral. Será utilizada a linguagem científica, porém de forma usual", finalizou.

Curso de Astronomia em SE Com a Participação da OBA/Acrux

(Brazilian Space) Foi realizado na semana passada na cidade de Aracajú (SE) um curso prático de Astronomia, Astronáutica e Ciências Espaciais, que envolveu 90 professores da rede pública de ensino desse estado nordestino.

O evento que foi promovido pelo Ministério da Educação (MEC) contou com a participação do coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o Prof. João Batista Garcia Canalle, e também de um dos diretores da Acrux Aeroespace Technologies, o Eng. Oswaldo Loureda, entre outros palestrantes convidados.

Essa iniciativa do MEC teve como objetivo formar melhor os professores para que os mesmos possam abordar com propriedade os temas apresentados durante evento para seus alunos em sala de aula.

Abaixo segue uma interessante reportagem sobre o curso exibida dia 14/06 pelo Jornal SE TV 1ª Edição da TV Sergipe.

Cineclube Sci-Fi "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" (RJ)

O Conselho Jedi Rio de Janeiro e a Fundação Planetário convidam os fãs da sétima arte para mais uma edição do Cineclube Sci-Fi, desta vez com o filme "Contatos Imediatos do Terceiro Grau". Em virtude do jogo da Seleção Brasileira pela Copa das Confederações, excepcionalmente o evento será no domingo, 23 de junho, às 16h, no AUDITÓRIO SÉRGIO MENGE, localizado no segundo piso do Planetário da Gávea.

Depois da projeção, teremos palestra com Erick Felinto e Flávia Requeijo. Erick é Mestre em Comunicação pela UFRJ, com Especialização (ABD) pela Universidade da California em Línguas e Literaturas Românicas, doutorado em Letras pela UERJ e estágio de Pós-Doutoramento Sênior na Universität der Künste Berlin sobre Teorias da Mídia alemães. É autor dos livros A Religião das Máquinas: Ensaios sobre o Imaginário da Cibercultura, Passeando no Labirinto: Textos sobre as Tecnologias e Materialidades da Comunicação, A Imagem Espectral: Comunicação, Cinema e Fantasmagoria Tecnológica, Avatar: o Futuro do Cinema e a Ecologia das Imagens Digitais (com Ivana Bentes) e O Explorador de Abismos: Vilém Flusser e o Pós-Humanismo (com Lúcia Santaella), entre outros. Flávia é astrônoma pela UFRJ, mestre em Astronomia pelo Observatório Nacional, e doutoranda em Ensino e História de Ciências da Terra do Instituto de Geociências da UNICAMP-SP. É autora do artigo "Tem alguém aí?" (Ciência Hoje, jan. 2010).

Contamos com a contribuição social e voluntária dos espectadores na doação de um item de higiene (pasta ou escova de dentes) ou alimentos não perecíveis (feijão ou leite em pó) para entrega a entidades que apoiam pessoas carentes.

Visite o espaço do Conselho Jedi Rio de Janeiro próximo à entrada da cúpula antes da exibição.

Domingo, 23 de junho de 2013, das 16 às 20h
Local: Planetário do Rio - Auditório Sérgio Menge.
Endereço: Rua Vice-governador Rubens Berardo, 100 - Gávea.
Telefone: (21) 2274-0046
Informações: www.jedirio.com.br - www.planetariodorio.com.br - https://www.facebook.com/events/141007739434063/
Ingresso e contribuição social: itens de higiene (sabonete, pasta de dentes) ou alimentos não perecíveis (feijão ou leite em pó), com senhas gratuitas distribuídas somente no local e dia do evento.
Senhas: somente na bilheteria, a partir das 14h.
Acesso ao Museu do Universo: a partir das 15h.
Entrada no auditório: às 15:45h.
Capacidade: lotação máxima de 130 pessoas.
Lugares: assentos livres, por ordem de chegada em fila.

CONTATOS IMEDIATOS DO TERCEIRO GRAU (1977) [137 min]
"Close Encounters of the Third Kind"
Classificação etária: 12 anos
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Richard Dreyfuss, François Truffaut, Melinda Dillon, Teri Garr, Bob Balaban, and Cary Guffey.

Sobre o Cineclube Sci-Fi
O Cineclube Sci-Fi, uma realização do Conselho Jedi Rio de Janeiro e da Fundação Planetário, é mais uma iniciativa que visa trazer atividades educativas, culturais e recreacionais ao público, a exemplo do reconhecido sucesso que foi a JEDICON 2012. É a oportunidade para que o público reveja filmes consagrados deste gênero que tanto atrai fãs da sétima arte em todo o mundo. Os espectadores participam de debates após o filme com convidados que expõem impressões sobre avanços científicos, tecnológicos, sobre filosofia, literatura e outros temas, ultrapassando os conceitos cinematográficos acerca do filme exibido. Um concurso cultural no fim do evento presenteia a plateia com brindes do mundo do cinema.

Planetário abre Feira de Ciências nesta sexta-feira, em Belém

II Feira Experimental de Física, Biologia e Química é nesta sexta, 21. Trabalhos do Curso de Ciências Naturais da Uepa serão apresentados.


(G1) O Centro de Ciências e Planetário do Pará, vinculado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), abrirá suas portas para os cinco sentidos. Esta é a proposta da II Feira Experimental de Física, Biologia e Química, que os estudantes do curso de Ciências Naturais da Uepa realizam nesta sexta-feira (21).

Dentro do tema “A Ciência dos Sentidos”, os estudantes da Uepa vão propor aos visitantes um passeio diferente sobre os cinco sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato -, como aprender sobre a visão por meio da ilusão de ótica; sobre fonação pelo violão e as pregas vocais, e ainda descobrir os sentidos dos sabores no Espaço da Saúde.
Serviço

II Feira Experimental de Física, Biologia e Química, nesta sexta, 21, de 9 às 12 h, e de 14 às 18 h, no Centro de Ciências e Planetário do Pará, na Rod. Augusto Montenegro, Km 03,s/n,66623590. Telefone: (91)3216-6300.

Domingo Astronômico - 23/06 - A Super Lua (MG)

Solsticio em Stonehenge


(National Geographic /iG) Noite do solstício de verão em Stonehenge. Cerca de 20.000 pessoas vão ao monumento histórico na única noite do ano em que o local fica aberto ao público.

20 de jun. de 2013

Projeto tenta contato com ETs através de sinais de rádio

Site tenta abrir diálogo pioneiro entre humanos e extraterrestres


(Terra) Daqui a 18 anos, mensagens recém-lançadas ao espaço a partir da Terra devem chegar a um distante sistema estelar conhecido como Gliese 526. A iniciativa faz parte de um projeto apresentado ontem nos Estados Unidos que planeja enviar recados escritos por terráqueos para quaisquer extraterrestres (ETs) que os possam receber. A equipe por trás do site Lone Signal espera que essas mensagens deem início ao primeiro diálogo entre o nosso planeta e outros formas de vida inteligente.

Uma das primeiras mensagens enviadas pela empresa ao sistema Gliese 526 - localizado a 17,6 anos-luz da Terra - foi enviada pelo famoso futurista Ray Kurzweil com cumprimentos. "Enquanto vocês recebem isto, nossos computadores nos tornaram mais espertos, mais capazes de entender vocês e o conhecimento do universo", afirmou o inventor na nota. Para tentar o contato, o site utiliza a antena de uma estação de rádio na Califórnia com a qual firmou um contrato garantindo 30 anos de concessão do equipamento.

"O sinal, dentro de 19 horas, vai ir além do que a sonda Voyager conseguiu em (quase) 40 anos", afirmou Jason Silva, que se dirigiu a uma plateia repleta de empresários, entusiastas e cientistas em Manhattan no lançamento do Lone Signal.

Cientistas não têm certeza se o alvo escolhido para o envio das mensagens (a estrela anã-vermelha Gliese 526) contém quaisquer exoplanetas, porém um dos responsáveis pela empresa, Jacob Haqq-Misra, acredita ser possível que o sistema abrigue vida. Gliese 526 está listado no catálogo de sistemas próximos em zonas habitáveis.

O site não impõe restrições às mensagens enviadas pelos usuários ao espaço - apesar de permitir aos participantes que marquem seus recados como "inapropriados", o que não impede sua transmissão. Entre os envios (confira aqui) há representantes de vários países, inclusive do Brasil. As mensagens, em diversas línguas, vão desde pedidos de ajuda até cumprimentos de paz, piadinhas e referências a obras de ficção científica.

Inverno começa oficialmente nesta sexta-feira

(ON) Este ano, o inverno começa oficialmente no próximo dia 21 de junho, às 2h04, horário de Brasília, quando ocorre o solstício de inverno - a noite mais longa do ano -, e termina às 17h44 do dia 22 de setembro, quando inicia a primavera.

De acordo com a pesquisadora Josina Oliveira do Nascimento, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional (ON), os fenômenos astronômicos são estudados tomando-se como ponto de observação a Terra. Por esse aspecto, observa-se a altura do Sol em relação à linha do equador da Terra. Assim, o inverno e também o verão têm início quando o Sol está aparentemente mais distante dessa linha, o que resulta nos comprimentos diferenciados do dia e da noite, fenômenos conhecidos como solstício. No hemisfério sul, onde está o Brasil, no solstício de inverno, o efeito percebido é a noite mais longa e o dia mais curto do ano.

Durante o outono, o período de claridade do dia vai diminuindo até a chegada do inverno, quando ocorre a noite mais longa do ano. A partir disso, o período da noite diminui até a chegada da primavera, quando novamente o dia e a noite tem o mesmo comprimento: o mesmo número de horas de escuridão e de claridade. Do início da primavera até o início do verão, o Sol nasce cada dia mais cedo e se põe cada dia mais tarde, até que a entrada do verão marca o dia mais longo e a noite mais curta do ano. Daí até a entrada do outono, o período de luz fica cada vez menor e o período de céu escuro fica cada vez maior, até que no dia da entrada do outono o número de horas da noite é igual ao comprimento do dia.
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E mais:
Solstício de inverno começa nesta sexta no Hemisfério Sul (Terra)
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Sol atinge o trópico de Câncer e é inverno no hemisfério Sul (Apolo11)

Nasa lança iniciativa para rastrear e capturar asteroides

Medida visa impedir que novos asteroides sejam ameaça para o mundo. EUA querem superar uma série de grandes desafios científicos.


(AFP/G1) A agência espacial americana lançou nesta terça-feira (18) uma ampla iniciativa que envolve as agências federais, a comunidade científica, o setor industrial, as universidades e o público em geral, com a finalidade de rastrear e capturar asteroides que poderiam ser uma ameaça para o mundo.

"A Nasa já trabalha no acompanhamento de asteroides que poderiam representar um perigo para o nosso planeta e, apesar de termos encontrado 95% dos maiores (com mais de um quilômetro de diâmetro), cuja órbita está perto da Terra, temos que detectar a todos", declarou a administradora adjunta da Agência Federal americana, Lori Garver.

Este projeto completa uma missão que consistirá em que uma nave não tripulada capture um asteroide e o reboque até a órbita lunar, onde poderia ser estudado por astronautas.

Esta iniciativa se emoldura em um programa da Casa Branca que se propõe a superar uma série de grandes desafios científicos em escala nacional e internacional.
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Matérias similares no TerraYahooCiência Hoje - PortugaliGVejaUOL e Inovação Tecnológica
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E mais:
A complexa caça ao asteroide (Pesquisa Fapesp)

7ª Escola do Espaço: Astronomia e Astronáutica” abre inscrições no Maranhão


As inscrições para a “7ª Escola do Espaço: Astronomia e Astronáutica”, do Centro de Lançamento de Alcântara (MA), estão abertas e vão até 27 de julho de 2013. O curso será realizado entre 5 e 9 de agosto, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em Alcântara (MA).

São 100 vagas destinadas a participantes vinculados às instituições parceiras do Programa AEB Escola. Professores e profissionais ligados à educação podem participar do curso.

Nesta edição, o Programa AEB Escola conta com o apoio da Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (SEDUC/MA), da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (SEMED/São Luís), da Secretaria Municipal de Educação de Alcântara (SEMED/Alcântara), do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e da Escola Caminho das Estrelas do CLA (ECE/CLA).

Se você é professor ou profissional da rede de ensino, vinculado a algum desses parceiros e quer participar do curso, entre em contato com sua instituição para mais informações.
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Mais informações aqui

Mostra Vicente Salles de Ciência e Cultura chega a Tucuruí (PA)

(Agência Pará) Depois de percorrer seis municípios e reunir mais de 28 mil visitantes, a mostra Vicente Salles de Ciência e Cultura chega ao município de Tucuruí nesta quinta, dia 20, e sexta-feira, 21, encerrando suas atividades do primeiro semestre deste ano. Coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a mostra conta com a participação de diversas instituições de ensino e pesquisa paraenses, que realizam ações educacionais e científicas nos municípios do Estado.

A programação em Tucuruí terá 13 palestras, seis seminários e quatro oficinas, além da tradicional exposição ao ar livre, na qual os visitantes poderão interagir com materiais científicos usados em laboratório e observar experimentos químicos e físicos. “A parte mais interessante foi a experiência das reações químicas, porque são coisas que são melhores vendo ao vivo, melhor do que somente ler nos livros” comenta a estudante Larissa Pereira, de 17 anos.

Entre as novidades desta edição da Mostra em Tucuruí está a palestra “Era do Gelo: a vida dos Homens das Cavernas”, ministrada pela graduanda de Ciências Biológicas da Universidade do Estado do Pará, Kharen Cristinne. “O objetivo é mostrar aos alunos do Ensino Fundamental e Médio como era o cotidiano dos homens das cavernas, para que os jovens tenham noção de como era a convivência no mundo há milhões de anos”, explica a graduanda.

Outro destaque é a palestra “Mulheres cientistas: Hipatia de Alexandria”, ministrada pelo graduando em Física da Universidade Federal do Pará, Rodrigo Vaz. “A intenção é mostrar a história de vida de uma das primeiras mulheres cientistas conhecidas no mundo. Além disso, falo um pouco sobre Astronomia, pois Hepatia foi a cientista que construiu um instrumento que até hoje utilizamos, que é o astrolábio, um equipamento usado para medir a altura dos astros acima do horizonte”, afirma o estudante.

Feira Estadual
A Mostra Vicente Salles de Ciência e Cultura faz parte das ações de divulgação científica que antecedem e preparam a realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, evento anual do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Em Belém, a Semana será celebrada por meio da realização da VI Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerá no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia, no período de 23 a 25 de outubro.

A programação da Mostra em Tucuruí continuará até às 17h desta sexta, no Ginásio Poliesportivo Moreira Pontes, com visitação gratuita. No segundo semestre, o evento itinerante percorrerá mais cinco cidades, retomando suas atividades em agosto, no município de Acará. Para conferir mais fotos das edições da Mostra Vicente Salles de Ciência e Cultura e acompanhar as novidades da VI Feira Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, acesse a página oficial do evento no Facebook.

Acelerador de partículas de futura geração pronto para construção


(Ciência Hoje - Portugal) A construção do Colisionador Linear Internacional (ILC), futuro projecto na física de partículas, já foi anunciado em três cerimónias consecutivas, na Ásia (Japão), Europa (Suíça) e nos Estados Unidos (Chicago), onde é apresentado o relatório oficial.

Este colisionador de próxima geração virá completar o trabalho que tem sido desenvolvido com o LHC, do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN). O desenho técnico para o projecto apresenta um dos instrumentos tecnologicamente mais avançados.

“Queremos agradecer à equipa do ILC pelo relatório e estamos ansiosos por testemunhar o próximo passo do projecto”, segundo referiu Pier Oddone, director do comité ICFA. Acrescentando que foi graças a “um esforço global e cooperação” que se conseguiu “uma máquina tão sofisticada em larga escala”.

“A descoberta do Bosão de Higgs com o LHC tornou, de certa forma, o ILC ainda mais atractivo, já que pode estudar algumas propriedades em grande detalhe” – sendo “um bom complemento do grande colisionador”, afirmou do seu lado, Sakue Yamada, investigadora principal do ILC.

O novo acelerador terá cavidades supercondutoras aceleradoras que operarão a temperaturas próximas dos zero graus, dando às partículas energia de forma contínua até que colidam com os detectores no centro do acelerador de 31 quilómetros.

Durante o seu funcionamento, pacotes de electrões e as suas antipartículas (positrões) colidirão sete mil vezes por segundo a uma energia total de 500 GeV (gigaelectrões-volt), criando uma série de novas partículas que serão reconstruídas e registadas nos detectores do ILC.

O ILC oferecerá uma grande quantidade de dados aos cientistas para que poderão medir com precisão as propriedades das partículas como o bosão de Higgs, descoberto pelo (LHC) ou fornecer mais informação sobre matéria escura.

Com o projecto estar pronto, os próximos passos serão propor o ILC aos governos colaboradores, realizar propostas exequíveis e decidir onde se construirá. Os sítios propostos são o Japão, Suíça (CERN) e Estados Unidos da América (Fermilab), havendo fortes indícios que poderá ser Japão o escolhido.

O que é gravidade?


(LiveScience/UFRGS/Abril/Hypescience) A gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza, juntamente com as forças eletromagnética, forte e fraca.

As forças eletromagnéticas descrevem os fenômenos elétricos e magnéticos, as forças fracas são aquelas que explicam os processos de decaimento radiativo, tais como o decaimento nuclear e de várias partículas “estranhas”, e as forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a curta distância no interior do núcleo atômico.

A gravidade é a força que atrai dois corpos um para o outro. Por causa dela, maçãs caem em direção ao solo, e os planetas do nosso sistema orbitam o sol. Quanto maior a massa de um objeto, mais forte sua atração gravitacional.

A gravidade é o que nos faz ter peso. Quando nos pesamos, a balança indica o quanto a gravidade está agindo em nosso corpo. A fórmula para determinar o peso de qualquer objeto ou pessoa é: peso é igual a massa vezes a gravidade. Na Terra, a gravidade é uma constante de 9,8 metros por segundo ao quadrado, ou 9,8 m/s².

Historicamente, filósofos como Aristóteles pensavam que objetos mais pesados aceleravam em direção ao chão mais rápido. Experimentos posteriores, no entanto, mostraram que este não era o caso. A razão pela qual uma pluma cai mais lentamente do que uma bola de boliche é por causa da resistência do ar, que atua na direção oposta à da aceleração devido à gravidade.

Newton, pai da gravidade
Sir Isaac Newton foi o físico que desenvolveu a Teoria da Gravitação Universal, na década de 1680. Ele descobriu que a gravidade atua sobre toda a matéria e é uma função de massa e distância.

Todo objeto atrai todos os outros objetos com uma força que é proporcional ao produto das suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. A equação é geralmente expressa como:
“Fg = G (m1 ∙ m2) / r2” sendo que
Fg é a força gravitacional;
m1 e m2 são as massas dos dois objetos;
r é a distância entre os dois objetos;
G é a constante gravitacional universal.

A equação de Newton funciona muito bem para prever de que maneira objetos como os planetas do sistema solar se comportam.

Einstein, generalizador da gravidade
Newton publicou seu trabalho sobre a gravitação em 1687. Suas ideias reinaram como a melhor explicação até que Albert Einstein veio com a sua Teoria Geral da Relatividade, em 1915.

Na teoria de Einstein, a gravidade não é uma força, mas sim a consequência do fato de que deforma o espaço-tempo da matéria. Uma previsão da relatividade geral é que a luz se desvia em torno de objetos maciços.

Com sua brilhante ideia de que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados, Einstein acabou redefinindo a teoria de Newton, ligando massa e gravidade ao espaço-tempo.

Segundo a Teoria Geral da Relatividade, em alguns tipos de brinquedo comuns em parques de diversões, a rotação da máquina mantém as pessoas grudadas na cadeira pela força centrífuga, como se houvesse uma “gravidade artificial”. A gravidade real também funciona assim – o sol curva tanto o espaço ao seu redor que mantém a Terra em sua órbita, como se ela estivesse “grudada na cadeira” (a mesma ideia explica porque estamos “presamos” ao chão do planeta e não “caímos” para o espaço profundo – por causa da curvatura criada pela Terra no espaço ao seu redor).

Einstein também descobriu que, quanto maior a gravidade, mais lento é o ritmo da passagem do tempo. Por isso, ele chamou essa força de “curvatura no tecido espaço-tempo”.

Curiosidades
A gravidade na lua é cerca de 16% do que na Terra, Marte tem cerca de 38% da atração da Terra, enquanto o maior planeta do sistema solar, Júpiter, tem 2,5 vezes a gravidade da Terra.

Embora ninguém tenha “descoberto” a gravidade, reza a lenda que o famoso astrônomo Galileu Galilei fez alguns dos primeiros experimentos com gravidade, derrubando bolas da Torre de Pisa para ver quão rápido elas caíam.

Isaac Newton tinha apenas 23 anos e estava voltando da universidade quando percebeu uma maçã caindo em seu jardim e começou a desvendar os mistérios da gravidade (no entanto, é provavelmente um mito que a maçã tenha caído na sua cabeça – é mais possível que o acontecimento tenha apenas despertado a ideia no físico).

Uma das primeiras medidas da Teoria da Relatividade de Einstein foi o desvio da luz das estrelas perto do sol durante um eclipse solar em 29 de maio de 1919.

Buracos negros são estrelas maciças colapsadas com uma gravidade tão forte que nem a luz consegue escapar deles.

A Teoria Geral da Relatividade de Einstein é incompatível com a mecânica quântica, o conjunto de leis bizarras que governa o comportamento das partículas minúsculas, como fótons e elétrons, que compõem o universo.

19 de jun. de 2013

À espera do solstício, pesquisadores refazem trilhas a pedras que servem de observatórios do sol

Proposta é obter apoio público para polo turístico e de pesquisas arqueológicas e astronômicas no morro da Galheta, Leste de Florianópolis


(Notícias do Dia) A curiosidade do menino e a inquietação do pescador que sonhava conhecer o mundo pelo mar transformaram a vida de Adnir Ramos, o Maninho. Sem precisar sair da Fortaleza da Barra da Lagoa, onde criou e mantém o IMMA (Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia), na área do Parque Municipal da Galheta.

Aos 50 anos, ele se diverte quando lembra o tempo em que precisava filar bandejão no Restaurante Universitário da UFSC, garantir o peixe para sustento dos irmãos mais novos e dar conta das tarefas universitárias.

Formado em biblioteconomia, com pós-graduação em antropologia, os estudos o ajudaram a interpretar parte dos mistérios do mundo. Mas é o magnetismo das rochas com suas estranhas formas que o instiga a continuar percorrendo as trilhas dos morros do Zé Coelho, do João Caetano e do Zeferino, no Alto da Galheta, para contemplar o céu e as estrelas. O sol em especial.

Não foi por acaso que o pescador localizou os agrupamentos de pedras sobrepostas que formam pequenas janelas. São frestas de onde se vê o nascer do sol nos solstícios e equinócios, eventos celestes que marcam a troca das estações do ano. “É um grande calendário luno-solar”, costuma repetir diante dos grandes blocos rochosos, monumentos megalíticos que permitem determinar pontos cardeais e uma série de alinhamentos astronômicos.

Junto aos dolmens, também foram descobertas inscrições rupestres, marcas deixadas povoações antigas. Segundo o astrônomo Alexandre Amorim, rochas sobrepostas sobre três bases são evidências de que antigos habitantes do litoral, coletores que viviam de caça e pesca milhares de anos antes da chegada dos europeus, tinham conhecimentos de astronomia.

Sabedoria utilizada para marcar as estações do ano, com instrumentos de medição do tempo que ainda hoje permitem compreender a mecânica do movimento solar.

“As pesquisas, divulgadas pelo IMMA geram questionamentos que permanecem sem resposta. Uma razão a mais para se lutar pela preservação desses sítios arqueoastronômicos”, argumenta Maninho.

Caminhada para ver o nascer do sol
A semana que antecede ao solstício de inverno será de trabalho intenso para os integrantes do IMMA. Uma das tarefas mais importantes e cansativas será a abertura de trilhas fechadas pelo mato desde o ano passado. O acesso principal ao sítio da Galheta, a partir da Fortaleza da Barra, tem manutenção periódica e está bem cuidado. “Mas, outros caminhos mantemos fechados o resto do ano, para preservar pontos de observação ainda pouco conhecidos e evitar a presença de vândalos”, explica Adnir Ramos.

Para o fim de semana, está prevista mais uma edição da caminhada astronômica do Leste da Ilha, a 23ª desde o início das pesquisas, em 1986. Depois de curso teórico, no sábado à tarde o grupo será guiado até o topo do morro, seguindo as trilhas aos pontos de observação demarcados. Uma das paradas será na Pedra do Trono, de frente para o mar da Galheta, onde quem senta, segundo Adnir Ramos, ”tem a sensação de ter controle absoluto do universo”.

Passarão a noite acampados junto ao dolmen da oração, ao lado da Pedra Virada, para observar a lua cheia e, na manhã seguinte, o nascer do sol. “Estes megalitos estão alinhados com monumentos semelhantes existentes em outras partes do mundo”, diz o pesquisador.

Sabedoria que vem ao amanhecer
As formações rochosas usadas para olhar o céu começam no quintal da casa de Adnir Ramos, junto ao canal da Barra da Lagoa. Mas se concentram no alto do morro, de frente para o Leste, onde a luz matinal parece brotar do mar.

Ainda em busca de respostas para os mistérios da vida na terra, Adnir Ramos se rende ao poder do sol. Como acredita que os povos antigos se voltavam para Leste em busca da luz do conhecimento, o pesquisador que nunca deixou de tarrafear nos costões da Barra da Lagoa e praias dos arredores, vê no amanhecer o primeiro passo da ciência. "É o homem tirando sabedoria do universo", ensina.

As pedras também são fonte de inspiração e conhecimento para Maninho, que desde menino tentava entender como uma foi parar sobre a outra. Queria ser marinheiro, viajar pelo mundo embarcado em navio, mas, em 1986 estava a bordo do Marisca, bote de sete metros usado nas pescarias na costa, quando viu as primeiras inscrições rupestres. Foi quando começou a decifrar os mistérios das rochas para fazer a leitura do céu.

Vandalismo e planta exótica ameaçam sítio
Cansado de ser chamado de “lunático”, Maninho não pretende mudar a opinião dos incrédulos. “Questione quem quiser, o importante é ver para entender”, diz. E não desiste do ideal de transformar o sítio arqueológico e astronômico da Galheta em ponto turístico aberto à visitação pública, com potencial e estrutura para atrair visitantes nacionais e estrangeiros.

Para tanto, espera resposta da Floram (Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis) à proposta de parceria. A prioridade é a conservação das trilhas e, principalmente, derrubada dos plantios de Pinus elliottii, espécie invasora que se prolifera pela encosta do morro. “É a maior praga. Onde cresce, acaba com as árvores nativas e altera o ecossistema local”, argumenta.

Em alguns trechos, pontos de observação astronômica chegaram a ficar encobertos pelas árvores exóticas, importadas da América do Norte na década de 1960 com pretexto de reflorestar áreas desmatadas da Ilha. É o caso da pedra do Pensador, teoricamente alinhada a oeste com a cidade inca de Machu Pichu, no Peru. Também apoiada sobre três bases, lá de cima o pôr do sol ganha uma dose a mais de misticismo e poesia.

Enquanto o apoio oficial não vem, os próprios integrantes do IMMA se encarregam de proteger o que resta da mata nativa. Às vezes em mutirão, mas quase sempre sozinho, há 20 anos Maninho tenta conter a invasão, num trabalho incansável. “Hoje, o pínus é uma das principais causas de poluição e assoreamento da Lagoa da Conceição”, diz.

A oficialização do sítio astronômico, com manutenção e identificação das trilhas aos dolmens, também evitaria a presença de vândalos. Algumas pessoas fazem fogueiras ao lado das pedras, descaracterizando importantes pontos de observação. “E não se dão conta do risco de o fogo se espalhar pelo morro”, alerta. Segundo Maninho, o único apoio público ao projeto ocorreu em 1996, na administração Angela Amin, quando a prefeitura realizou levantamento topográfico e geodésico das “pedras sagradas” da Galheta.

Leste da Ilha

Sítios arqueoastronômicos

Pedra do Frade
Localizado no costão da Barra da Lagoa, após a travessia da ponte pênsil e a prainha, pela trilha das piscinas naturais. Cerca de 10 minutos de caminhada pelo costão revela duas colunas de pedras que se destacam em relação ao ambiente e permitem a observação de um intervalo do horizonte.

Diante da pedra do Frade, ocorre o nascer do Sol na época do solstício de verão do hemisfério sul, conforme foi catalogado pelo pesquisador Keler Lucas. Este mesmo sítio está relacionado com o solstício de inverno, a sudoeste da pedra do Frade, quando o sol nasce entre as duas rochas. No mesmo costão, há quatro petroglifos em forma de rede, linhas cruzadas e onduladas, o que pode indicar a do homem pré-histórico.

Ponta do Gravatá
São várias formações rochosas pitorescas, e uma delas chama a atenção. Trata-se de pedra similar a um cubo, repousada sobre uma plataforma no limite de abismo de cinco metros. Neste ponto é possível observar a linha do horizonte tocando o ponto entre a pedra e a plataforma. Neste cruzamento de linhas ocorre o amanhecer no solstício de verão. Na praia, diversos amoladores são sinais deixados por antigas civilizações na Ilha.

Morro da Galheta
Sítio está relacionado principalmente com os equinócios embora haja alinhamentos solsticiais. Em relação aos equinócios, há o alinhamento de três pedras com cerca de três metros de diâmetro. Uma sobreposta à outra, e a terceira a cerca de três metros a leste das primeiras. A oeste, próximo a uma parede rochosa, percebe-se minúscula janela de onde se avista a linha do horizonte, e o nascer o sol no solstício de inverno. O único vestígio arqueológico nas proximidades é uma inscrição rupestre descoberta por Adnir Ramos na trilha conhecida como Caminho dos Reis.

Movimentos do sol
Solstício: a época do ano em que o Sol incide com maior intensidade em um dos dois hemisférios. Durante o solstício, o sol surge no ponto mais afastado do equador celeste ao realizar o seu movimento aparente no céu.

Equinócio: o momento em que o sol incide com maior intensidade sobre as regiões que estão localizadas próximo à linha do equador.

Dolmens: monumento do período neolítico, de forma circular ou poligonal, formado por duas ou mais pedras verticais e onde assenta uma grande pedra, formando assim uma espécie de abrigo. Muito se tem especulado sobre a utilidade de tal construção, mas sabe-se que praticamente em todas elas apareceram restos de esqueletos e utensílios usados na época, deduzindo-se então que funcionaria como túmulo. Há ainda arqueólogos que acreditam tratar-se também de um espaço de culto, de um observatório ou de um relógio solar. Período em que o homem sai das cavernas e começa a se organizar.
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Comentários sobre a reportagem acima de Alexandre Amorim (Estação Costeira1 /NEOA-JBS)