4 de out. de 2013
Meteorito continua preso nas águas de Chebarkul
(Voz da Rússia) Mergulhadores continuam a levantar fragmentos de pedra do fundo do lago de Chebarkul na região de Chelyabinsk. Cientistas terão de estabelecer, se sejam estilhaços do meteorito que havia caído no lago em fevereiro deste ano.
Ontem, um grande fragmento foi encontrado no fundo do lago. Passado um tempo, a pedra foi levantada para a superfície. Será que ela chegou a partir do espaço? Os resultados de uma investigação mostram que é pouco provável que a pedra tenha relação com o meteorito. Então, por que razão não é possível descobrir em 20 dias de trabalhos interrompidos uma pedra de quase 500 quilogramas? Chuvas e ventos fortes põem equipamentos fora do serviço, mas o mais difícil são a submersão e os trabalhos em lodo, explica um mergulhador, Maxim Shipulin:
“No fundo não se vê nada. Dez metros de água turva e quatro metros de camadas de lodo. O mergulhador não vê mesmo indicações dos aparelhos que deve controlar – da profundidade e da pressão. É necessário orientar-nos só por sensações. Todos os trabalhos são executados com as mãos. Os mergulhadores trabalham sem luvas, avançado às apalpadelas, e se tocarem em algo sólido, deverão retirá-lo.”
Agora, a temperatura de água é de 10 graus positivos. Na superfície faz mais frio, cerca de três graus positivos, continua o especialista:
“Quando os mergulhadores sobem, eles metem as mãos em água, para aquecê-las. No fundo, a temperatura é ainda mais alta.”
Não apenas equipamentos de precisão e cientistas de vários países, mas também pessoas extra-sensíveis ajudam os mergulhadores a encontrar a pedra no fundo do lago. Um deles chegou da Índia. Não conseguiu ajudar, mas a conversa com ele foi interessante, diz Shipulin:
“O extra-sensível viajou conosco para o lago, deu uma vista ao local da queda e analisou a trajetória do voo. Naquela altura, tivemos dificuldades de definir a localização do fragmento. Perguntamos ao indiano, se ele está sentindo alguma energia do meteorito. Mas ele não sentia nada. Contudo, conseguiu livrar de um resfriado um dos nossos especialistas. Foi um choque. O homem saltou da cama, sentindo-se absolutamente sadio.”
Apesar de as buscas do corpo celeste de quase meia tonelada de peso não terem levado ao resultado almejado e o contrato assinado com mergulhadores terminar em 04 de outubro, ainda há esperanças. Falta investigar apenas alguns metros de camadas de lodo. É possível que mais cedo ou mais tarde o visitante espacial seja levantado para a superfície.
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