(Renato Follador - CBN) O astrônomo italiano Galileu Galilei criou, em 1609, versões de um aparelho para enxergar à distância: o telescópio; também conhecido por luneta. O padre Reitha, um investigador alemão, juntou duas lunetas inventando o binóculo.
Trazer o que está longe para mais perto, ver uma situação com mais clareza, com mais nitidez, determinou vitórias em guerras e fez a diferença na história de povos e países.
Dia desses, numa palestra, comparei os binóculos aos fundos de pensão. O papel deles é nos apresentar cenários distantes, trazê-los para mais perto e nos permitir, com base neles, planejarmos e definirmos uma estratégia para lidar com o longínquo que está a nos esperar.
Infelizmente, diferentemente dos fundos de pensão, muita gente não está nem aí para o futuro. É como se usasse o binóculo ao contrário, imaginando que o futuro está mais distante do que na realidade está. De 201 milhões de brasileiros, 184 milhões não têm previdência privada, não participam de um fundo de pensão.
Alguns não precisam, pois o INSS é suficiente. Agora, se você espera estar ganhando mais que R$ 2.000,00 no fim da carreira, lembre do binóculo, e contrate já uma previdência privada.
O futuro chega rápido. E é avassalador para quem não se prepara para ele.
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