21 de nov. de 2013

Cientista mostra consequências da queda de asteroides na Terra

Palestra chama atenção para os perigos e ameaças dos corpos celestes e os esforços da comunidade científica para monitorá-los

(CBNFoz) A destruição causada pela colisão de um asteroide com a Terra foi um dos temas que mais atraíram a atenção do público do 16º Encontro Nacional de Astronomia (Enast), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF).

A palestra “Ameaças que vêm do espaço”, ministrada pelo físico da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Leme no sábado (16), buscou chamar a atenção das pessoas que desconhecem os perigos e ameaças que pairam no universo e os esforços da comunidade científica para monitorar e proteger o planeta.

O cientista destacou a queda de um meteorito na região central da Rússia no início do ano para ilustrar sua fala. A entrada do meteorito, que nos cálculos dos cientistas media cerca de 20 metros de diâmetro, na atmosfera terrestre causou uma forte explosão, ferindo mais de mil pessoas. Leme esclareceu que esse meteorito foi considerado pequeno, já que os potencialmente perigosos medem acima de 140 m de diâmetro.

Os asteroides são corpos celestes rochosos e metálicos que orbitam o Sol e podem ser encontrados em várias regiões do sistema solar, mas a maioria se concentra entre a órbita de Marte e de Júpiter, em uma região conhecida como Cinturão de Asteroides. O cinturão se formou a partir do choque de diversos corpos maiores, na época da formação do sistema solar.

Vigilância
Dados divulgados recentemente pela agência espacial dos Estados Unidos (Nasa) afirmam que já foram localizados e monitorados cerca de 4.700 asteroides com algum potencial para atingir a Terra. Esse número representa 20% dos que podem atingir o nosso planeta.

“As chances de um objeto vindo do espaço atingir a Terra é muito pequena, mas se isso ocorrer pode causar estragos irremediáveis. Se cair no oceano causará um tsunami, se cair no solo pode provocar terremotos ou desencadear outros fenômenos, levando até mesmo a extinção de seres vivos”, explicou Leme.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente