Jornalista apresenta alguns dos livros de história da ciência lançados nos últimos anos e destaca a crescente produção brasileira na área.
(Ciência Hoje) Ao lado do computador em que digito este texto, uma pilha de livros me causa, dia após dia, constrangimento. Passou a exercer, na proporção direta de sua crescente altura, incômodo em minha consciência – afinal, simboliza o fato de que, por aqui, tarefas têm sido proteladas. Mas, agora, avolumado, o olhar fixo e imutável das lombadas desse edifício de celulose se transmutou em algo auspicioso: a boa produção brasileira na área da história da ciência.
Como nos edifícios habitáveis, esse – construído pela procrastinação e culpa agudizada – começou com uma base, sobre a qual se acumularam, nos últimos anos, (sim, leitor, anos), até este momento, cerca de 10 andares, cada qual com área e pé-direito distintos. O aspecto final é o de uma arquitetura com reentrâncias e saliências, adornada com lembretes autoadesivos e amarelos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente