26 de mar. de 2014

Cientista russo exalta o potencial astronômico da Crimeia

Alexander Stepanov destaca a capacidade do observatório da autonomia

(Diário da Rússia) A reunificação da Criméia com a Rússia pode e deve levar ao renascimento da atividade científica na península, especialmente da astronomia, segundo acredita o diretor do Observatório Pulkovo da Academia de Ciências da Rússia, Alexander Stepanov. O cientista disse à agência de notícias Itar-Tass que trabalhou durante muito tempo no Observatório da Crimeia e que a região já foi reconhecida no mundo inteiro como um polo internacional de ciência.

Em 1995, Stepanov recebeu a cidadania russa e passou a conduzir suas pesquisas sobre o Universo no Observatório Pulkovo, em São Petersburgo. Segundo ele, o potencial científico criado na Crimeia durante os tempos da União Soviética pode ser restaurado. O astrônomo afirma que os instrumentos instalados na península estão em boas condições de funcionamento e que o maior problema é que muitos cientistas do observatório partiram para os Estados Unidos, para a Bélgica e para a Rússia.

Há, por exemplo, um refletor de telescópio de 2,5 metros de diâmetro, um dos maiores da Europa, e muitos de tamanho menor no observatório astrofísico da Criméia. Além disso, um potente radiotelescópio de 22 metros está localizado na aldeia de Nauchny. Para Stepanov, se a instalação receber alguns cuidados de renovação técnica, pode oferecer o material perfeito para os estudos da radiação Gamma.

O cientista também explicou que outra vantagem da Crimeia para a astronomia é o seu clima favorável para tirar fotos de alta qualidade. São Petersburgo, onde se localiza o Observatório Pulkovo, tem uma média de apenas 80 a 90 dias claros por ano, enquanto que a Criméia tem 200.

Para Stepanov, enfim, basta uma abordagem competente para reviver o potencial científico da Crimeia e fazer da nova entidade federada da Rússia um dos principais centros de astronomia no mundo.

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