Malala foi baleada após defender direito de mulheres à educação
(Midiamax) Malala Yousafzai, ativista adolescente baleada pelo Talebã após defender o direito das mulheres à educação no Paquistão e vencedora do Prêmio Nobel, agora tem um asteroide com o seu nome.
Em termos de honras, é difícil conseguir algo fisicamente maior: a rocha tem quatro quilômetros de largura.
Situado no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, ele orbita o Sol a cada cinco anos e meio.
A honra incomum foi uma cortesia de Amy Mainzer, da Nasa, que descobriu o asteroide - anteriormente conhecido como 316201 - em 2010.
Cientista que descobriu asteroide ganhou direito de batizá-lo.
Segundo as regras da União Astronômica Internacional, Mainzer tinha o direito de escolher o nome do asteroide, e decidiu homenagear Malala, que tem 17 anos.
No blog do Fundo Malala, Mainzer disse que queria que a homenagem servisse de inspiração para as mulheres jovens.
"Precisamos desesperadamente dos recursos intelectuais de todas as pessoas inteligentes para resolver alguns dos problemas mais difíceis da humanidade, e não podemos nos dar ao luxo de rejeitar metade da população", afirmou, em referência às mulheres.
Em outubro de 2012, Malala foi baleada quando entrou em um ônibus escolar no Vale do Swat, no Paquistão. Ela havia ficado conhecida depois de aparecer em um documentário da BBC sobre a vida sob o regime do Talebã paquistanês, que controlava a área e restringia o direito das mulheres à educação.
Após um tratamento médico de emergência no Reino Unido, ela se tornou uma sensação mundial, discursando na ONU e em outros lugares sobre o direito à educação. Ela foi uma das vencedoras do Prêmio Nobel da Paz do ano passado.
O asteroide é descrito como de cor preta no tom "de toner de impressora" - e, embora Malala talvez nunca venha a vê-lo, é bom saber que ele está lá em cima.
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