13 de ago. de 2015

Gedal reúne 500 londrinenses no Limoeiro para observar chuva de meteoros

Admiradores atenderam ao convite de grupo londrinense de observação e puderam assistir à passagem do cometa que cruzou o céu e deu espetáculo



(Jornal de Londrina) Cerca de 500 pessoas se reuniram na Estrada do Limoeiro, na zona leste de Londrina, na madrugada desta quinta-feira (13) para assistir à chuva de meteoros Perseidas. Os curiosos atenderam ao convite do Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina (Gedal) e do Museu de Ciência e Tecnologia (MCT) da UEL, que indicaram o local como o melhor para fazer a observação do fenômeno na cidade.

“Foi surpreendente o número de pessoas que foram para a observação, ainda mais em uma madrugada de quinta-feira. Tinha jovens, adultos, mas muita criança também”, conta Miguel Moreno, presidente do Gedal. Ele afirma que a chuva de meteoros desta madrugada teve mais qualidade do que quantidade. No total, menos de dez meteoros puderam ser observados com facilidade.

“É característica própria dos meteoros serem muito rápidos. Tanto que se alguém estiver do seu lado e apontar empolgado para outro lado do céu, até você se virar é provável que você não consiga ver.”

No entanto, por volta das 2h40 desta quinta-feira, quem estava na Estrada do Limoeiro foi agraciado com um meteoro que deu show por cerca de 6 segundos, um recorde segundo o presidente do Gedal. “O meteoro cruzou o céu e todo mundo pode ver o brilho da poeira que ele foi deixando. As pessoas começaram a gritar, a aplaudir. Foi bonito e até engraçado.”

As condições meteorológicas também ajudaram na observação. Com mínima de 14 graus e céu sem nuvens, a observação foi fácil. A chuva de meteoros Perseidas é um fenômeno anual que ocorre sempre em agosto. Então, quem perdeu desta vez tem que torcer para que no ano que vem as condições estejam tão boas como as desta madrugada. Segundo Moreno, o grupo de admiradores se dispersou por volta das 3 horas. Mas os mais resistentes aguentaram até as 5 horas.

O fenômeno ficou visível nas proximidades da constelação de Perseu, origem do nome Perseidas. Isso porque a Terra cruzou o rastro do cometa. A intensidade do espetáculo, segundo os especialistas, depende da concentração do rastro e dos muitos fragmentos do cometa.

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