20 de out. de 2015

Fé e ciência: 35 jesuítas merecidamente no mundo da lua!

Eles contribuíram muito para a ciência e, como homenagem, seus nomes batizaram 35 crateras lunares



Os jesuítas
(Aleteia) No dia 27 de setembro de 1540, o papa Paulo III aprovou a Companhia de Jesus, fundada por Santo Inácio de Loyola. Como se já não bastasse a incrível obra de catequização empregada pelos clérigos jesuítas, como nosso apóstolo São José de Anchieta e inúmeros outros, eles também nos deram uma vasta contribuição científica nas mais diversas áreas.

Jonathan Wright, historiador, em seu livro The Jesuits Missions, Myths and Histories (Londres, 2004) escreve que no século XVIII os jesuítas:

“Contribuíram para o desenvolvimento dos relógios de pêndulo, dos pantógrafos, dos barômetros, dos telescópios refletores e dos microscópios, e trabalharam em campos científicos tão variados como o magnetismo, a ótima e a eletricidade. Observaram, em muitos casos antes de qualquer outro cientista, as faixas coloridas nas superfícies de Júpiter, a nebulosa de Andrômeda e os anéis de Saturno. Teorizaram acerca da circulação do sangue (independentemente de Harvey), sobre a possibilidade teórica de voar, sobre a maneira como a lua influi nas marés e sobre a natureza ondulatória da luz. Mapas estelares do hemisfério sul, lógica simbólica, medidas de controle de enchentes nos rios Pó e Adige, introdução dos sinais mais e menos na matemática italiana – tudo isso foram realizações jesuíticas, e cientistas influentes como Fermat, Huygens, Leibnitz e Newton não eram os únicos a ter jesuítas entre os seus correspondentes mais apreciados”.

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