Fascinado pela grandeza do universo e pelos livros do físico, Filipe Luís volta ao time, diz que não há titulares e que retornou à Espanha por ambição, e não por dinheiro
(Globo Esporte) Filipe Luís é dono de uma das personalidades mais peculiares da seleção brasileira. Em 2013, antes de ser campeão da Copa das Confederações, ele já havia revelado ao GloboEsporte.com, por exemplo, que adora ir ao cemitério. Poucas semanas antes de se apresentar para o início das Eliminatórias, o lateral-esquerdo deu pistas, nas redes sociais, sobre outro de seus hobbies.
O jogador postou uma foto do livro "A teoria de tudo - a origem e o destino do universo", do físico britânico Stephen Hawking. O autor aborda a história do universo desde as teorias mais antigas, do mundo grego, da época medieval, às mais recentes. Fala sobre os buracos negros, física quântica, teses de unificação. Não é, portanto, uma leitura fácil. Mas agrada ao jogador que tem, em sua casa, um telescópio usado para observar o céu durante as noites.
– Sempre gostei e fui curioso sobre o universo, e gosto dos livros do Hawking porque ele explica de uma forma simples. Tenho um telescópio em casa e gosto de observar o céu noturno, mas não acredito na teoria de tudo. Acho que não estamos capacitados para entender a grandeza do universo. Acredito que Deus não nos deu esse conhecimento.
Ainda assim, Filipe lê e observa. E engana-se quem pensa que o interesse pela teoria de tudo se originou do filme de mesmo nome, que conta a história de Hawking, diagnosticado aos 21 anos com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), e sua esposa Jane. A produção deu o Oscar de melhor ator a Eddie Redmayne, que interpretou o físico. Mas Filipe Luís nem sequer assistiu ao filme.
Recentemente, Hawking, hoje com 73 anos, deu nova versão à sua visão do universo, e disse que os buracos negros poderiam levar seres humanos a "outro lugar", numa viagem só de ida.
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