Einstein – Verdades e Mentiras, de Waldon Volpiceli Alves, ed. Novo Século, 144 pp.
(Observatório da Imprensa) O ano de 2015 é um ano sui generis para a física. Fazem exatamente 10 anos da morte de César Lattes, físico brasileiro, co-descobridor do méson pi, partícula fundamental para se entender-se a coesão do núcleo do átomo, professor da Unicamp e um dos maiores físicos da história. Também fazem exatos 60 anos que Albert Einstein, que dispensa apresentações, faleceu. O que têm a ver essas duas datas? É que os dois físicos eram inimigos. Não necessariamente inimigos pessoais, já que nunca se encontraram, mas intelectuais.
Lattes foi um dos principais defensores da ideia que a Teoria da Relatividade não era fruto do gênio de Einstein, mas uma cópia indevida, um plágio que Einstein fez com outras descobertas. No passado a imprensa brasileira e internacional, seja ao comentar a morte de Lattes, seja ao celebrar os cem anos da relatividade, não deu um pio sobre esta controvérsia, de conhecimento público desde os anos 50.
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