5 de out. de 2015

Semana Mundial do Espaço em Natal/RN


Semana mundial do espaço: O céu de outubro

(Antônio Araújo Sobrinho - ANRA) No domingo, 04/10/1957, completaram 58 anos que foi lançado ao espaço o primeiro satélite artificial da Terra O Sputinik f. Foi lançado pela União Soviética em 4 de outubro de 1857 na Unidade de teste de foguetes da União Soviética atualmente conhecido como Cosmodromo de Baikonour.

Como parte das comemorações da SEMANA MUNDIAL DO ESPAÇO (04 a 10 de outubro), a ANRA, fará na reunião do dia 06 - quarta-feira, um breve relato e discussão sobre o filme o CÉU DE OUTUBRO.

Hoje sabemos fundamentado nos dados do On-line Satélite calculations um número próximo de 13.000 satélites que estão orbitando a Terra apenas 3.500 estão funcionando realmente; o restante é classificado como lixo espacial, o que começa a suscitar um problema. Antes disso, outros 20.000 já caíram quando sua vida útil expirou.

O Sputnik era uma esfera de aproximadamente 58,5 cm e 83,6 kg. A função básica do satélite era transmitir um sinal de rádio, “beep”, que podia ser sintonizado por qualquerradioamador nas frequências entre 20,005 e 40,002 MHz, emitidos continuamente durante 22 dias até 26 de outubro do mesmo ano de 1957, quando as baterias do transmissor esgotaram sua energia.

Como outros projetos seriam lançados posteriormente, esse satélite ficou conhecido como Sputnik I. Apesar do pioneirismo dos russos, o Sputnik era bem simples.

O lançamento do Sputinik provocou o início da corrida espacial, que teve origem na corrida armamentista logo após o fim da Segunda guerra mundial, foi uma disputa ocorrida na segunda metade do século XX entre a União Soviética (URSS) e os Estados Unidos pela supremacia na exploração e tecnolgia espacial. Entre 1957 e 1975, a rivalidade entre as duas superpotênciasdurante a Guerra fria focou-se em atingir pioneirismos na exploração do espaço, que eram vistos como necessários para a segurança nacional e símbolos da superioridade tecnológica e ideológica de cada país. A corrida espacial envolveu esforços pioneiros no lançamento de satélites artificiais, vôo espacial tripulado em torno da Terrae viagens tripuladas à Lua. A competição efetivamente começou com o lançamento do satélite artificial soviético Sputinik em 4 de outubro de 1957 e concluiu-se com o projeto cooperativo Apollo-Soyus em julho de 1975. O Projeto de Teste Apollo-Soyuz passou então a simbolizar uma flexibilização parcial das relações tensas entre a URSS (União da República Socialistas Soviéticas ) e os Estados Unidos.

A corrida espacial provocou um aumento sem precedentes nos gastos com educação e pesquisa pura, o que acelerou os avanços científicos e levou a tecnologias benéficas para a população.

SOBRE O FILME O CÉU DE OUTIBRO
Um filme inspirado na história pessoal de um dos engenheiros da NASA. Numa pequena aldeia americana, um grupo de alunos dedica-se entusiasticamente à criação de foguetes. A corrida ao espaço era o tema dominante depois do lançamento do Sputnik por parte dos russos. O principal estudante envolvido nesses projectos não tem o apoio do pai, um trabalhador das minas e líder sindical, que deseja para o filho uma carreira de mineiro. Os diálogos entre os dois são interessantes, não apenas pelo confronto de gerações, mas pelo modo como o pequeno defende os seus ideais. Quando o pai sofre um acidente, o filho aceita substitui-lo por algum tempo nas minas, para que não venha a perder o lugar. No entanto, com o grupo de colegas e o apoio de uma das professoras, continuam os seus projectos aeronáuticos. Convém notar que, apesar do papel da personagem da mãe ser pequeno, a sua acção vai revelar-se decisiva. É o “sexto sentido” a funcionar e que vale a pena ter em conta. O ambiente é de dificuldades, com horizontes carregados… pelo que uma parte do filme decorre à noite ou na escuridão das minas, transmitindo a negra sensação de angústia do falhanço anunciado. As incompreensões vão-se sucedendo, até entre os habitantes da aldeia. Mas nada os faz desistir. E é curioso que, no final, a aldeia se reúna para consagrar os seus heróis, a quem nem sempre reconhecera valor, como tantas vezes acontece ao longo da história.


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