16 de dez. de 2015

Novo acelerador de partículas brasileiro começa a virar concreto



(Herton Escobar - Estadão) O projeto de construção do novo acelerador de partículas brasileiro está se tornando cada vez mais concreto, apesar da crise orçamentária que assombra a ciência nacional. É o que mostram imagens aéreas inéditas do canteiro de obras do Sirius, a nova máquina do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que está sendo construída em Campinas.

Cerca de 15% da parte civil da obra já está de pé e cerca de 80% dos equipamentos que vão compor o acelerador já foram prototipados. A meta é estar com tudo pronto em 2017, para começar a testar o acelerador em 2018 e colocá-lo à disposição da comunidade científica em 2019.

Projeto mais caro e estruturalmente ambicioso da história da ciência brasileira, com custo estimado de R$ 1,7 bilhão (pela cotação atual do dólar), o Sirius foi projetado para ser uma das fontes mais modernas de luz síncrotron do mundo — melhor do que qualquer máquina desse tipo em operação no exterior e muito superior a máquina atual do LNLS, inaugurada em 1997.

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