5 de jul. de 2016

O Futuro da Astronomia Brasileira no Deserto do Atacama


(Estadão) Diz a lenda que o futuro está escrito nas estrelas. Se isso é verdade, não há lugar melhor para contemplar o futuro da astronomia brasileira do que o Deserto do Atacama. Pois é lá, no topo árido das montanhas cor de cobre do norte do Chile, que uma nova geração de telescópios supergigantes e supertecnológicos está para nascer nos próximos cinco a dez anos, com a promessa de revolucionar a astronomia para toda a eternidade.

O Brasil já tem participação garantida em dois deles, que estão em construção: o Giant Magellan Telescope (GMT), um telescópio de 24,5 metros de diâmetro, três vezes maior do que os maiores telescópios atuais; e o Large Synoptic Survey Telescope (LSST), um telescópio de 8,4 metros de diâmetro e equipado com uma câmera de 3.200 megapixels, projetado para fazer uma varredura completa da abóbada celeste a cada três noites.

Quinhentos quilômetros mais ao norte, no topo já aplainado de uma montanha chamada Cerro Armazones, é onde começa a brotar a maior incógnita de todas: o European Extremely Large Telescope (E-ELT), projetado para ser o maior e mais avançado telescópio que já existiu, tanto no espaço quanto na terra, com um espelho primário de 39 metros de diâmetro, do tamanho de um ginásio escolar.

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