1 de ago. de 2016

Observatório Municipal reaberto em Americana

Investimento de R$400 mil de iniciativa privada


(Novo Momento) O Observatório Municipal de Americana foi reaberto neste sábado e volta a receber escolas e público em geral. O local estava em situação precária desde 2008, devido a infiltrações, e em 2014 encerrou as atividades após ter sido atingido por um incêndio. A reforma total do prédio, iniciada em fevereiro deste ano em uma parceria público-privada, foi realizada pela empresa Santo André Empreendimentos, com investimento de R$400 mil.

As principais mudanças da reforma foram novas salas de aula, salas multimídia, grande deck de observação e todas as adaptação em acessibilidade.

As escolas interessadas deverão fazer um cadastro para visitação, a partir de agosto. "Os alunos terão palestras, visitas ao relógio do sol e toda a observação das aulas necessárias", disse o secretário de cultura, Fernando Giuliani.

Ao público, o local estará aberto a partir do dia 5, todas às sextas-feiras, sempre às 19h.

HISTÓRIA: O OMA foi inaugurado pelo fato de Americana ter sido o melhor lugar no mundo em latitude para se observar o Cometa Halley, em 1985. "Nós tínhamos o mais completo programa da passagem do cometa", disse o astrônomo Nelson Travnik, um dos fundadores do observatório.
O OMA também foi pioneiro nos trabalhos envolvendo as escolas, servindo de modelo em todo o país.

NOVOS PROJETOS: essa é a segunda parceria público-privada que a prefeitura de americana realiza no município em projetos culturais. A primeira, o Teatro Municipal, após anos fechado, recebeu reforma total nesse modelo de parceria e, segundo Giuliani, tem agenda indisponível até o final do ano e já tem um valor considerável arrecadado para o fundo de cultura.

Com a experiência positiva, a administração seguiu a mesma linha com o OMA e pretende dar continuidade ao formato. "Temos sim projetos pra Estação, para Casa Hermann, para o Casarão e nosso sonho é trabalhar também com o complexo carioba. Com a situação da prefeitura, sem as parcerias ficaria quase impossível recuperar esses espaços", disse Giuliani.

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