31 de out. de 2009
29 de out. de 2009
Pseudo-Buraco Negro é criado em laboratório

“O aparelho que nós criamos não é um buraco negro real, mas um aparelho para imitar o efeito do buraco negro,” disse o pesquisador Tie Jun Cui. “Na verdade, o aparelho pode prender e absorver ondas eletromagnéticas que o acertam. Portanto, nós o chamamos de Buraco Negro Eletromagnético.”
A criação de Cui, relatada pela primeira vez pela Wired Science, está longe de ser como um buraco negro real, que é um objeto tão denso que absorve qualquer luz ou massa que se aproxime suficiente dele. O mini buraco negro no laboratório não é tão poderoso, mas ele pode simular os efeitos de um buraco negro quando ele absorve luz, também conhecida como radiação eletromagnética.
Cui e seu colega Qiang Cheng construíram este Pseudo-Buraco Negro (imagem acima) a partir de uma placa de circuitos, conectando 60 camadas concêntricas circulares da placa com padrões de cobre cortados que interagem com as ondas eletromagnéticas. O resultado é um aparelho que absorve toda a luz que o atinge na faixa de micro-ondas do espectro.
“O Buraco Negro Eletromagnético só pode prender e absorver as ondas eletromagnéticas que o atingem,” escreveu Cui em um e-mail. “Ele não pode absorver outra matéria como um Buraco Negro real.”
Outra característica de um Buraco Negro real que – felizmente – não é compartilhada pelo aparelho, é a habilidade de engolir a Terra: Qualquer Buraco Negro de massa considerável criado em um laboratório pode ser uma ameaça séria. É importante informar, porém, que a humanidade atual não tem nem de perto a capacidade de criar um buraco negro que possa ameaçar a Terra.
Cientistas sugeriram que a invenção pode ser usada para obter energia do Sol, a partir da absorção de raios solares.
28 de out. de 2009
Cientistas apontam teoria alternativa sobre morte dos dinossauros

(New Scientist / Folha) Nós erramos a real causa da morte dos dinossauros? Nesta semana, Sankar Chatterje, da Universidade Texas Tech, disse à Sociedade Geológica da América que a colisão fatal teria sido causada por um objeto de 40 km de diâmetro, que abriu um buraco de 500 km ao oeste da plataforma continental da Índia, denominada como estrutura Shiva.
Isso seria, de longe, o maior impacto conhecido em toda a história terrestre, superando a cratera de 300 km de diâmetro de Vredfort, formada há 2,02 bilhões de anos na África.
"Os dinossauros foram realmente azarados", disse Chatterje. Se ele estiver certo, os indicativos estariam aquém da realidade. Ele marca a data da estrutura de Shiva simultaneamente a outros dois cataclismos que também são atribuídos à morte dos dinossauros: o impacto de um asteroide que formou uma cratera de 170 km em Chicxuclub, ao longo da costa do México, e às erupções vulcânicas massivas que formaram o depósito vulcânico de Deccan, na Índia.
Na verdade, Chatterjee disse aos geólogos que o impacto em Shiva provavelmente ocasionou algumas erupções que devastaram o Deccan com uma inundação de lava.
Mas suas palavras não convenceram os demais geólogos que traçaram os escombros de Chicxulub em todo o mundo. Uma recente revisão acerca das idades de crateras na revista "Earth and Planetary Science Letters" apontou a Chicxulub como a maior conhecida nos últimos bilhões de anos.
Mais de 95% dos cientistas da Terra estão convencidos de que o impacto mexicano foi o responsável pela extinção em massa, disse Sean Gulick, da Universidade do Texas. E um dos poucos céticos em relação ao impacto de Chicxulub, Gerta Keller, da Universidade de Princeton, classificou a ideia de Shiva como "absurda", afirmando que a evidência de Chatterjee para a cratera não apontam claramente para um impacto. Steven D'Hondt, da Universidade de Rhode Island, disse que os efeitos de Chicxulub, por si só, foram suficientes para explicar o fim da era dos Cretáceos.
De fato, D'Hondt e outros não estão convencidos de que a estrutura de Shiva é realmente uma cratera, simplesmente porque ela não cumpre as normas necessárias para ser listada na base de dados que encobre mais de 170 impactos terrestres de crateras.
Isso não acontece por falta de esforço de Chatterjee: um artigo na Wikipedia lista um documento apresentado por ele em uma conferência, na qual ele defendeu a mesma ideia, 12 anos atrás. E ele não está desistindo. Um comunicado diz que ele planeja examinar núcleos perfurados em rochas na cratera submersa, em situação que espera provar a sua natureza.
Com os pés na terra e os olhos no céu

(Ciência Hoje) Há 400 anos, o astrônomo e filósofo Galileu Galilei (1564-1642) apresentava ao mundo algo inovador para a época: uma versão melhorada da luneta, que permitiu a observação de objetos celestes com uma nitidez nunca antes obtida. Essa e outras contribuições do cientista italiano para a astronomia são relatadas em As descobertas astronômicas de Galileu Galilei.
Escrita pelo especialista em história da ciência Antonio Augusto Passos Videira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a obra faz parte da coleção Ciência fácil para todos, da editora Vieira & Lent. Como o próprio nome sugere, a meta é explicar ciência em linguagem acessível e sem rodeios. E, ao menos em As descobertas astronômicas de Galileu Galilei, a missão é cumprida.
O livro tem como características a simplicidade e a concisão. Para o público mais ávido, a leitura acaba em uma tarde. Videira procura ser didático nas explicações. Não é necessário ter conhecimento prévio sobre o assunto para entender a importância dos estudos de Galileu para a construção da visão que temos hoje do mundo e do universo.
O leitor é preparado, nos dois capítulos iniciais, para receber as informações mais densas das páginas seguintes. Primeiro, a introdução traz uma visão geral sobre o trabalho de Galileu. Em seguida, a obra apresenta a biografia do cientista, que, nas palavras do próprio Videira, “não pode ser interpretado à luz de nossas categorias profissionais ou divisões entre saberes”.
Os outros capítulos do livro são dedicados às famosas descobertas de Galileu e à relação do astrônomo com natureza, ciência e fé. Há ainda uma lista dos livros publicados pelo cientista.
Apaixonado por polêmicas
Segundo Videira, todas as descobertas galileanas podem ser usadas a favor das ideias de Copérnico e contra as de Aristóteles no que diz respeito à astronomia. O primeiro, além de defender que o Sol era o centro do universo (heliocentrismo), acreditava também que a Terra girava ao redor de si mesma. Já o segundo defendia, grosso modo, que o universo seria uma esfera gigantesca, porém finita, com a Terra ao centro (geocentrismo).
Para Galileu, Copérnico era quem explicava melhor o funcionamento do cosmos. O desejo de provar isso cientificamente foi o que norteou grande parte de seus estudos. Uma grande contribuição nesse sentido foi a criação da sua luneta, apresentada ao mundo no dia 25 de agosto de 1609. Chamado perspicillum, o instrumento era capaz de aumentar oito ou nove vezes objetos distantes. Até então, as lunetas usadas por cientistas e curiosos eram mal construídas e não ofereciam imagens nítidas dos corpos celestes.
Como era de se esperar, Galileu não guardou suas conclusões para si. Sua teimosia e persistência lhe renderam a antipatia da Igreja Católica (defensora, à época, do aristotelismo), o que culminaria, em 1632, na sua condenação à prisão domiciliar. Apesar desse episódio, Videira faz questão de reforçar a fé de Galileu na veracidade da Bíblia. Para o astrônomo e filósofo, as escrituras deveriam ser interpretadas a partir do estudo da natureza.
Mas os feitos de Galileu não param por aí: ele descobriu quatro dos 63 satélites de Júpiter, discutiu a localização e a natureza dos cometas, documentou as fases de Vênus e estudou as manchas solares. Com suas descobertas, o cientista contribuiu para a consolidação da astronomia.
No livro, Videira ressalta que o êxito de Galileu não foi fruto de um trabalho isolado: para chegar aos resultados que o catapultaram à condição de ícone da ciência, o astrônomo contou com a ajuda de outras pessoas. Isso, entretanto, não tira o brilhantismo de seu legado.
As descobertas astronômicas de Galileu Galilei
Antonio Augusto Passos Videira
Rio de Janeiro, 2009, Vieira & Lent
112 páginas – R$ 23,00
Tel.: (21) 2262-8314
27 de out. de 2009
Asteroide explode sobre a Indonésia, diz Nasa
O asteroide impactou a atmosfera com uma velocidade de 65 mil km/h e a uma altura de 15 a 20 km. A explosão, que aconteceu no dia 8 de outubro, causou pânico na população da região indonésia de Bone, em Sulawesi do Sul, acrescentou a Nasa. "A geolocalização por infrassom não é suficientemente precisa para determinar se o corpo explodiu sobre água ou terra, mas foi relativamente perto do litoral", segundo a agência.
A imprensa indonésia informou no dia 8 de outubro sobre "um poderoso estampido perto das 11h locais", e outros relatórios posteriores sugeriram que poderia se tratar de um meteorito. Os meios de comunicação locais identificaram com mais detalhe o meteoro ígneo brilhante, acompanhado por uma explosão e uma nuvem de pó, e "finalmente apareceu no YouTube um vídeo que mostra uma grande nuvem que corresponde a um corpo brilhante", continuou o relatório da Nasa.
Posteriormente, todas as estações de infrassom do Sistema Internacional de Vigilância (IMS, na sigla em inglês), que fazem parte do Tratado para a Proibição Completa dos Testes Nucleares, examinaram a informação científica disponível. Onze estações mostraram "sinais prováveis de uma poderosa explosão perto da latitude 4,5 sul, 120 leste, com uma hora de origem aproximadamente às 1h (no horário de Brasília) de 8 de outubro".
A Nasa apontou que era notável que muitas estações do IMS, incluindo cinco que estão a mais de 10 mil km do local e uma a quase 18 mil km, tenham detectado o fenômeno. Estas observações "indicam que a fonte da explosão foi de uma energia total muito alta", acrescentou. Os especialistas calcularam depois que a potência da explosão foi de cerca de 50 quilotons, ou seja, três vezes maior que a energia liberada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima (Japão), em 1945.
26 de out. de 2009
Cratera na Letônia é resultado de armação, não de meteorito
Grupo desejava atrair turistas e forjou evidências.
(Efe / G1) Geólogos da Letônia confirmaram que a suposta queda de um meteorito ontem à noite em um fazenda foi uma armação protagonizada por um grupo que desejava atrair turistas com o fato.
"Nos limites da cratera, é possível ver rastros de pás e que recentemente ervas daninhas foram arrancadas. Esta é a versão oficial a que chegamos", assegurou Girts Stinkulis, chefe do departamento de geologia da Faculdade de Geografia da Universidade da Letônia, à agência "Baltic News Service (BNS)".
O especialista acrescentou que "as dimensões da cratera não correspondem com as que costumam deixar os meteoritos".
"O diâmetro e a profundidade são muito maiores", disse o geólogo, que acrescentou que sua opinião é unânime entre os experientes em meteoritos.
Stinkulis opinou que o objeto incandescente que aparece nas imagens e fotografias reproduzidas pela imprensa pode ser pó de alumínio.
Quanto aos protagonistas, o professor universitário cogitou "que possivelmente tivessem a intenção de criar um escândalo ou outra coisa parecida".
Com relação ao episódio, a ministra do Interior da Letônia, Linda Murnietse, afirmou à agência oficial russa "Itar-Tass" que os responsáveis pela piada de mau gosto devem ser castigados e terão de pagar uma grande multa.
"Se ficar provado que foi uma brincadeira terá que pagar e muito, já que por causa do incidente a polícia, equipes de salvamentos e cientistas foram mobilizados, além de outras estruturas e da utilização de equipamentos muito caros", assinalou.
A agência oficial russa RIA Novosti e diversos canais de televisão informaram nesta segunda-feira (26) sobre a suposta queda meteorito ontem à noite no norte da Letônia, próximo da fronteira com a Estônia.
O meteorito teria caído em uma fazenda nos arredores da localidade de Mazsalaca e gerado uma cratera de 20 metros de diâmetro.
As autoridades locais, que no primeiro momento não puderam afirmar se de fato era um meteorito ou um fragmento de um satélite artificial, isolaram o local.
O russo Vladimir Svetsov, cientista do Instituto de Dinâmica de Geosferas da Academia de Ciência da Rússia, explicou hoje que os meteoritos de rocha em regra não chegam à superfície da Terra, normalmente se dissipam antes da chegada à atmosfera.
Ele destacou que os meteoritos de um metro de diâmetro colidem com a Terra uma vez ao ano.
Svetsov detalhou que cerca de 10% do total dos meteoritos são de ferro e lembrou que há dez anos um corpo desse tipo caiu na república russa de Baskortostán, junto à localidade de Sterlimatak, e deixou uma cratera de dez metros de diâmetro.
Astronomia pode estimular a consciência ambiental

– Se pegarmos um telescópio para observar os planetas do Sistema Solar, encontraremos mundos inóspitos, com temperaturas extremas, atmosferas venenosas. O melhor cenário, por exemplo, é Marte, um mundo desértico. Isto mostra que a Terra é um lugar maravilhoso, e que é fundamental cuidarmos do meio ambiente – diz o astrônomo Douglas Falcão, coordenador de Educação e Ciência do Museu de Astronomia, que fica no bairro de São Cristóvão, no Rio.
Por isso, acredita o cientista, a astronomia é uma ciência das mais populares.
– Quando comparamos a astronomia com outras ciências, percebemos que ela tem uma condição privilegiada. Ela remete a indagações bem antigas. Desde os primórdios da civilização, o ser humano tem olhado para o céu e as estrelas para saber de onde viemos ou para onde vamos. Ou se existe vida fora da Terra – comenta.
Esta semana, astrônomos anunciaram a descoberta de 32 planetas fora do Sistema Solar. Até agora, 400 deles já foram localizados. A descoberta de novos planetas é, segundo Douglas, a grande questão da astronomia atual.
– Esta busca, na verdade, tem uma dimensão maior. É a procura, em última instância, de vida fora da Terra. Ou de algum local onde a humanidade, no futuro, possa se estabelecer – diz.
Outra grande fronteira é a já prevista missão tripulada à Marte – que pode acontecer antes da metade deste século.
– É um passo inevitável e o caminho quase que natural da humanidade. Algo comparável às grandes navegações, que levaram à descoberta das Américas – comenta.
Então, se por um lado a astronomia lança para o cosmos a esperança de descoberta de novos mundos, ela ajuda a manter o homem com os pés no chão.
– Até agora, só conhecemos um lugar onde o ser humano pode viver. Se existissem hoje condições tecnológicas de levar toda a humanidade para outro lugar, não haveria para onde ir. Por isso, é fundamental protegermos nosso planeta – comenta o astrônomo brasileiro.
Douglas comenta que este ano, durante a 27ª Assembleia Geral da Associação Internacional de Astrônomos, sediada no Rio, em agosto, foi montada uma tenda de 500 metros quadrados na Cinelândia, com um planetário inflável, telescópios e uma série de atividades relacionadas à astronomia.
– Foi quando tiramos a temperatura do interesse da população pelo assunto. A tenda recebeu mais de 20 mil pessoas por dia. Isso mostra que quando fazemos uma estratégia de divulgação científica bem estruturada o público responde de imediato – diz o astrônomo Douglas.
O Museu de Astronomia segundo o astrônomo, vem buscando atrair mais visitantes: atualmente são cerca de 5 mil por mês. Esta semana, a instituição vem promovendo uma série de atividades, tanto no seu campus, em São Cristóvão, como no Centro Esportivo Miécimo da Silva, localizado no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste. No final de semana dos dias 31 de outubro e 1º de novembro, o museu oferecerá atrações como o planetário inflável e um programa de observação do céu com telescópios, dentre outras atividades.
Cratera na Letônia pode ser uma brincadeira, diz cientista

(Terra) Cientistas que investigam a grande cratera que teria sido formada pela queda de um meteorito no norte da Letônia, afirmam que é provável que ela tenha sido criada por mãos humanas e que "não passe de uma brincadeira". Após relatos de que um objeto teria caído na noite de domingo em um pasto na região de Mazsalaca, especialistas correram para o local para estudar o fenômeno. As informações são da agência AP.
Peritos afirmam que seria bastante incomum que um grande meteorito tivesse de fato atingido a Terra. Segundo os pesquisadores, o planeta é bombardeado constantemente com milhares de objetos do espaço, mas a maioria queima na atmosfera e não chegam à superfície.
O cientista Uldis Nulle, especialista em Geologia do Centro de Meteorologia do país, diz que sua primeira impressão depois de observar o local na noite de domingo foi que a cratera de vinte metros de largura e nove metros de profundidade havia sido causada por um meteorito. Segundo o cientista, ainda havia fumaça saindo do buraco quando ele chegou.
No entanto, o pesquisador Dainis Ozols, que examinou o buraco à luz do dia na segunda-feira, disse que parecia ser uma brincadeira. Ozols disse que acredita que alguém cavou o buraco e tentou fazer com que ele parecesse uma cratera de meteorito criando uma fogueira na parte inferior dele.
Os pesquisadores são unânimes em afirmar que apenas os resultados das análises das amostras de material retiradas do local poderão resolver a questão.
Incidente
Na noite de domingo, o corpo de bombeiros da cidade recebeu uma ligação na qual uma pessoa afirmava ser testemunha ocular da queda do suposto meteorito. Uma unidade militar foi enviada ao local e constatou que os níveis de radiação eram normais. Não houve feridos.
Meteorito abre cratera de 20 de metros de diâmetro na Letônia
(Efe / Folha) Um meteorito caiu na noite deste domingo (25) no norte da Letônia, abrindo uma cratera de 20 metros de diâmetro e dez de profundidade, informou a agência oficial de notícias russa RIA Novosti nesta segunda-feira (26).
Segundo informações, o meteorito caiu em uma fazenda no arredores da localidade de Mazsalaca, junto à fronteira com a Estônia. Ninguém ficou ferido.
As autoridades locais, que inicialmente não sabiam se a cratera havia sido aberta por um meteorito ou pelo pedaço de um satélite artificial, isolaram o lugar em que o corpo celeste caiu.
"O mais provável é que se trate de um meteorito de ferro com um um diâmetro de aproximadamente um metro e uma massa de várias toneladas", disse à RIA Novosti Vladimir Svetsov, do Instituto de Dinâmica de Geosferas da Academia de Ciências da Rússia.
O cientista explicou que os meteoritos de rocha não chegam à superfície da Terra, já que se desintegram no contato com a atmosfera.
"Se o corpo celeste [que caiu na Letônia] fosse um satélite [artificial], este teria que ser de extrema solidez. Do contrário, teria se destruído no ar", acrescentou o especialista.
Svetsov destacou que meteoritos de um metro de diâmetro colidem com a Terra uma vez ao ano.
25 de out. de 2009
Três cidades cearenses ganharão telescópio
A iniciativa faz parte das comemorações, no Brasil, do Ano Internacional da Astronomia (IYA2009), que celebra os 400 anos das primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei.
As três instituições fizeram parte de uma seleção promovida pela Setec.
O órgão convidou os participantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica a elaborarem projetos para a aquisição dos equipamentos.
Os recursos para a aquisição dos telescópios foram repassados pela Setec e a administração do IFCE está providenciando a compra do material, que deve chegar aos campi em dezembro.
Em Juazeiro, o telescópio deve ser utilizado como ferramenta de divulgação de Física e Astronomia para os residentes no Cariri.
Os objetivos da proposta, elaborada pelos professores Wilami Teixeira da Cruz, Jefferson Queiroz Lima, Glauco Demóclito Tavares de Barros e Zelálber Gondim Guimarães, são criar um núcleo de divulgação de Física e Astronomia e promover eventos relacionados às duas ciências.
O Céu
Para o céu azul.
Levanta a mãozinha,
Quer tocar o céu.
Não sente a criança
Que o céu é ilusão:
Crê que o não alcança,
Quando o tem na mão.
Manuel Bandeira
24 de out. de 2009
Noites Galileanas - 3o. dia (CE)
Sábado foi o último dia do evento Noites Galileanas, promovido pelo Observatório Astronômico Christus, em parceria com o Clube de Astronomia de Fortaleza (CASF) e GaeA. Além da Lua e de Júpiter, os visitantes puderam contemplar com instrumentos algumas estrelas duplas, aglomerados e nebulosas planetárias. Houve também demonstrações de identificação das constelações, nomes das estrelas, mitologia e outras curiosidades.
Com o evento de sábado, o público total (os três dias) ficou em 500 pessoas.
23 de out. de 2009
Noites Galileanas - 2o. dia (CE)
Fotos do evento de hoje do Noites Galileanas, promovido pelo Observatório Astronômico Christus, com participações do GaeA e do Clube de Astronomia de Fortaleza (CASF)
Astronomia na Scientific American Brasil - NOV/09
Os raios cósmicos de alta energia podem matar um astronauta no espaço?

Os raios cósmicos de baixa energia, que estão por toda parte, porém, são um problema muito sério para as viagens longas, como uma possível viagem para Marte.
Uma pessoa na superfície da Terra recebe uma radiação de origem cósmica constante, algo como uma dezena de raios por segundo atravessando seu corpo. Essa radiação é bastante inócua. No entanto, o fluxo da radiação no espaço é muito maior e potencialmente mais perigoso. Perto da Terra, o campo magnético atenua esse fluxo. Longe, o seu efeito é mais sério.
Raios cósmicos de origem galáctica, com energias de alguns gigaelétron-volts por núcleos, são bastante abundantes e oferecem mais perigo para seres vivos, danificando genes e células. O efeito acumulado desses danos pode inviabilizar as viagens interplanetárias, a menos que sejam desenvolvidos meios de proteger os astronautas.
22 de out. de 2009
Noites Galileanas - 1o. dia (CE)
O Colégio Christus, através de seu observatório astronômico, está promovendo o evento internacional Noites Galileanas, que começou na noite desta quinta-feira. O GaeA foi convidado para integrar o evento, que contou também com a participação de equipamentos e membros do Clube de Astronomia de Fortaleza (CASF).
Alunos da escola, pais, professores, coordenadores, funcionários e o público de fora puderam contemplar o evento, que contou com uma exposição, demonstrações de identificação do céu e a observação do planeta Júpiter, com trânsitos e ocultações de seus satélites, além da Lua e de estrelas duplas.
A TV Diário fez a cobertura jornalística do evento, que continua nesta sexta e sábado com entrada gratuita.
O Colégio Christus fica na esquina das ruas João Carvalho e Barão de Studart, Aldeota.
Nasa toca música do McFly para astronautas
'Foi a coisa mais bacana', escreveu cantor na web.

(G1) A canção “Star girl”, hit da banda inglesa McFly, foi transmitida ao espaço sideral. A música foi tocada para astronautas depois que os fãs do quarteto fizeram uma campanha pelo Twitter.
De acordo com o semanário musical “NME”, a agência espacial ofereceu a chance a 35 pessoas de falar ao vivo com os astronautas, mas os fãs do grupo optaram por tocar a música do McFly.
“Essa é definiticamente uma das coisas mais legais que já aconteceram com a banda”, escreveu o cantor Danny Jones em sua página no Twitter. “Obrigado por tocar a nossa música no espaço, isso é incrível.”
Quando foi lançada, “Star girl” foi direto para o número 1 da parada britânica, em novembro de 2006.
Missão simulada a Marte está selecionando voluntários

Missão simulada a Marte
(Fapesp / Inovação Tecnológica) Em meados de 2010, uma tripulação internacional com seis membros dará início a uma simulação de uma viagem a Marte.
Serão, no total, 520 dias. Suficientes para incluir o percurso de ida e volta e um mês de exploração na superfície do planeta cuja distância da Terra varia entre cerca de 55 milhões e 400 milhões de quilômetros, dependendo das posições dos dois em suas órbitas.
Marte 500
A missão é a segunda parte do programa Marte500, conduzido pela Agência Espacial Europeia (ESA) e pelo Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia, e dá sequência a outra que durou 105 dias, realizada no mesmo local e terminada em julho.
O objetivo é que o grupo permaneça esse tempo em uma instalação selada em um local próximo a Moscou, na Rússia, de modo a investigar aspectos físicos e psicológicos envolvidos em uma missão de longa duração ao espaço.
Exploração de Marte
Após a "viagem" de ida, com duração de 250 dias, a tripulação iniciará a fase de exploração da superfície marciana.
Nesse período, metade dos integrantes deixará a "nave" e passará para um módulo que simulará as condições encontradas no planeta, como uma pressão superficial de menos de 1% da terrestre e atmosfera com 95% de dióxido de carbono.
Candidatos
A ESA está atualmente aceitando inscrições para candidatos que desejem participar da missão simulada.
Os candidatos devem ter entre 20 e 50 anos, boa saúde, menos de 1,85 metro de altura e fluência em inglês ou russo. Devem ter formação e experiência profissional em medicina, biologia ou engenharia de sistemas, de computação, eletrônica ou mecânica.
O período de inscrição termina em 5 de novembro. Mais informações podem ser obtidas no endereço www.esa.int/callmars500
21 de out. de 2009
Nota de Falecimento - Maurice Jacques Bazin (1934 -2009)

Até 1975, foi professor das Universidades de Princeton e Rutgers(USA) .
Coordenou oficinas de treinamento de professores de Ciências em vários países da América Latina e África através da UNESCO. Nos anos '70 e '80 foi correspondente da revista Nature, em Portugal e no Brasil. Na década de '80, foi professor do Departamento de Física da Universidade Católica do Rio de Janeiro, onde colaborou intensamente com o Professor Pierre Lucie, dedicando-se à melhoria do sistema de ensino de física básica. Foi pioneiro na divulgação científica, tendo participado ativamente na fundação do primeiro museu interativo de Ciências do Rio de Janeiro, Espaço Ciência Viva. Nos anos '90 distribuiu o seu tempo entre o Teacher Institute do Exploratorium, as Oficinas Comunitárias de Ciência na Califórnia e no Brasil, onde organizou treinamentos de professores de ciências e participou da revista Ciência Hoje das Crianças.
Foi também membro da Comissão Científica do Pavilhão dos Conhecimentos - Centro Ciência Viva de Lisboa, Portugal.
Colaborou com o jornal A Noticia de Santa Catarina e no jornal da comunidade do Campeche onde foi também diretor de educação e cultura da Associação dos Moradores (AMOCAM). Como consultor do Instituto Socioambiental (ISA), assessorou os povos indígenas do Alto Rio Negro no reencontro de suas etnomatemáticas. Membro do Instituto de Politica Linguistica (IPOL) assessorou o programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Município de Florianópolis.
Ate o final de sua vida, seus interesses sempre presentes por uma sociedade mais justa e um mundo viável para todos, levaram-no a interagir fortemente tanto nos sistemas educacionais como no seu entorno imediato, envolvido com problemas da comunidade.
Retornando ao Rio de Janeiro voltou a colaborar ativamente com o Espaço Ciência Viva e deu assessoria aos professores de Física no Instituto Nacional de Surdos Mudos. Seus amigos e seus ex-alunos lembrarão sempre do amigo Maurice, sorridente, sempre intenso e ativo, cujos interesses múltiplos o levavam a interagir e participar de tantos projetos socioeducativos bem sucedidos.
Faleceu no Rio de Janeiro, em decorrência de problemas cardíacos e deixa três filhos e uma filha adolescente
Acelerador de partículas LHC voltará a funcionar a meia potência na Europa

O LHC chegou a ser inaugurado em setembro do ano passado, mas parou na semana seguinte após uma pane. Instalado num túnel circular de 27 km na fronteira da Suíça com a França, o experimento promoverá a colisão de partículas em alta energia para investigar a natureza dos átomos e de seus subcomponentes. Entre os principais objetivos do projeto está a detecção do chamado bóson de Higgs, partícula que, segundo teorias, é a responsável por conferir massa à matéria.
De acordo com o Cern (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), centro que abriga o LHC, o acidente do ano passado ocorreu porque os subsistemas do acelerador foram testados quase em seu potencial máximo. Isso acabou exigindo um desempenho muito grande e sobrecarregando a máquina.
Após uma análise delicada da pane, os cientistas descobriram um problema de soldagem no acelerador, em seu sistema de imãs supercondutores --os componentes que fazem as partículas andarem. A sobrecarga gerou uma faísca que fez vazar e explodir um reservatório de hélio liquido, usado para resfriar a estrutura. O acidente danificou 29 dos superímãs.
O LHC foi projetado para rodar com 7 TeV (teraelétron-volts, uma medida de energia). Isso significa que cada núcleo de átomo voando no acelerador chega quase à velocidade da luz.
Após o acidente, porém, engenheiros concluíram que o atual sistema de soldas não dá conta de manter os ímãs funcionando numa potência suficiente para tal. Para isso seria preciso reprojetá-lo, o que levaria mais tempo. A direção do projeto, então, decidiu não pisar muito fundo, por enquanto.
"Escolhemos manter as coisas em 3,5 TeV para os primeiros meses rodando", diz James Gillies, porta-voz do Cern. A reforma necessária para atingir o nível máximo de energia com segurança deve ser feita só na passagem de 2010 para 2011, no inverno, quando o laboratório costuma entrar em recesso.
Cautela otimista
Partículas colidindo a 3,5 TeV, porém, deverão ser suficientes para criar o bóson de Higgs, diz o Cern. E, com um ano de atraso, sobram motivos para ter pressa agora.
Um outro acelerador de partículas, o Tevatron, do Fermilab, perto de Chicago, tem uma pequena chance de detectar o bóson rodando a cerca de 2 TeV --o que seria um tremendo anticlímax no Cern. A pressão para iniciar logo o LHC, que antes partia de políticos que ajudaram a aprovar fundos para o projeto e da diretoria do Cern, agora sai dos próprios físicos.
"Muitos estudantes que estavam esperando dados importantes para tentar terminar suas teses aqui viajaram neste ano para o Fermilab para tentar obtê-los lá", diz Gillies.
O Fermilab é visto mais como parceiro do Cern do que como concorrente, e até agora pouca gente acha que ele ainda tem chance de achar a partícula de Higgs. Alguns físicos do LHC, porém, estão mudando essa visão sobre os americanos.
"Eles têm a vantagem de já conhecerem bem o detector deles, que está funcionando há muitos anos", diz Denis Damázio, cientista brasileiro no Atlas, um dos detectores de partículas do LHC. Ele e seus colegas estão trabalhando agora 24 horas por dia, revezando-se em turnos, para adiantar a calibragem dos instrumentos.
A sintonia fina, porém, só começará quando o acelerador for religado. Segundo Damázio, alguns físicos avaliam que houve erro de estratégia. Se o LHC tivesse rodado por alguns meses em energias mais baixas após ser ligado em 2008, mesmo que a pane acontecesse depois, o início da etapa do experimento que de fato produz ciência nova demoraria menos.
20 de out. de 2009
Noites de Reflexão (SP)
Tema: "Lendas do Zodíaco" - A faixa zodiacal: sua origem e importância na Astronomia. O deslocamento do Sol, da Lua e dos planetas no céu. As 13 constelações zodiacais e as lendas greco-romanas associadas a elas. Uma homenagem a Henrietta Leavitt.
Com: Priscila Di Cianni Ferraz de Oliveira (Professora Associada do Observatório Céu Austral)
data: 23 de outubro de 2009, sexta-feira às 20h
Local: Associação Filosófica Palas Athena (www.palasathena.org.br)
Rua Leôncio de Carvalho 99 – Paraíso – São Paulo - SP
Mais informações: ceuaustral@yahoo.com.br ou (11) 9932-4324
EVENTO ABERTO AO PÚBLICO E GRATUITO
Agências espaciais e Google querem proteger florestas
"A única forma de medir as florestas com eficiência é do espaço", disse Achache, do GEO, que reúne governos, agências espaciais como a Nasa e outros numa nova parceria para medir as florestas. O sistema terá como objetivo fazer avaliações anuais dos estoques de carbono das florestas, em comparação com o atual ciclo de cinco anos.
O Google, que fornece imagens de satélite por meio do site Google Earth, contribuiria em um projeto relacionado, disse Achache numa entrevista por telefone desde Londres. Os detalhes do envolvimento da empresa serão divulgados em novembro.
Um pacto climático patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU), reunindo 190 países e a ser selado em Copenhague em dezembro, provavelmente aprovará um plano para diminuir o desmatamento em países tropicais. Ele poderá incluir o estabelecimento de um preço para o carbono estocado nas árvores como parte de um mercado novo.
"Os investidores vão querer algum tipo de garantia de que, quando estão colocando dinheiro em florestas, elas permanecerão ali em boas condições", afirmou Achache. A Nasa, dos Estados Unidos, a Agência Espacial Europeia (ESA) e as agências espaciais nacionais do Brasil, do Japão, da Alemanha, da Itália e da Índia estão entre as que participarão do mapeamento de florestas.
Os custos serão baixos, afirmou Achache, pois os dados de satélite já são coletados para outras finalidades. O GEO inclui entre seus membros 80 governos e organizações da ONU. Sete países funcionariam como projetos piloto em 2009-2010 - Brasil, Austrália, Camarões, Guiana, Indonésia, México e Tanzânia -, com base em imagens de satélite feitas nos últimos meses.
As imagens de satélite fornecidas pela norte-americana Landsat remontam a 1972 - permitindo que o mundo trabalhe com as taxas de desmatamento comparando as imagens com fotos das florestas atuais. É possível que 1990 seja usado como ano-base, como faz o Protocolo de Kyoto para os cortes das emissões industriais.
Pelo projeto dos satélites, uma primeira fase deveria mostrar o quanto cada país tem de florestas. Uma segunda fase seria verificar a quantidade de carbono armazenada em cada tipo de floresta. Stephen Briggs, diretor da unidade de Ciência, Aplicações e Tecnologias Futuras na Observação da Terra, da ESA, disse que imagens de radar das florestas são capazes de medir o carbono acima do solo, pois as microondas são dispersadas ao passar pela vegetação.
"Precisamos de alguma forma de mecanismo válido e garantido", afirmou ele. A avaliação dos estoques de carbono a partir do espaço precisa ser ajustada com medições feitas no terreno. David Singh, diretor da Conservação Internacional na Guiana, disse que os créditos florestais poderiam ajudar o país sul-americano.
"Até agora temos baixas taxas de desmatamento. Mas há uma estrada em construção unindo o norte do Brasil à costa da Guiana. Isso tem a possibilidade de abrir a região", afirmou ele.
19 de out. de 2009
HORÁRIO DE VERÃO: MITOS E REALIDADES
Mas vamos aos fatos. Em Vitória, no auge do inverno, 21 de junho, quem acorda no alvorecer deve sair da cama às 6h16min, horário em que o Sol está nascendo. Já no verão, esta mesma pessoa deve acordar às 4h58min, horário em que o Sol está nascendo. Mesmo considerando o HV, 5h58min, estará claro mais cedo. Para quem dorme no crepúsculo, como muitos animais e algumas pessoas, o raciocínio é o mesmo, porém inverso: dorme mais cedo no auge do inverno, às 17h18min. e mais tarde no verão, às 18h20mim. Esse fato corriqueiro passa despercebido na vida das pessoas, pois não somos levados a fazer observações simples, a sentir a natureza. Nos educam como se coisas simples fossem para “cientistas”. Resumindo, o dia no verão é mais longo.
Percebemos, portanto, que durante o verão, nosso relógio biológico vai se adaptando desde o inverno, sem que notemos. Nós é que não nos adaptamos ao horário dos homens, com horários fixos para chegar ao trabalho, à escola, à reunião, etc. Sendo um pouco mais críticos, percebemos nos pássaros, nas galinhas/galos e em outros animais, que seus relógios biológicos são adaptados para acompanhar as estações do ano. No momento que escrevo este texto, os pássaros despertam da árvore, num cantar que não me deixam dormir. Se fosse no inverno, seria 6h, mas é verão. São 6h. Ora, mesmo horário? Sim, pois adiantamos o relógio. Poderia dizer também que são 5h, se continuássemos no horário "antigo", de inverno.
Para quem está no Sul do país a diferença é maior ainda. No Norte/Nordeste o HV não fazia sentido, pois quem está próximo do Equador terrestre praticamente não percebe a diferença entre as estações.
Por que, então, as pessoas reclamam que tem de acordar cedo no HV, sendo que, na realidade, na maior parte dos meses em que vigora, quando acordam ainda está de dia? Adiantando a resposta: desinformação. Aquelas(es) que trabalham na roça usam o horário do nascer-do-sol, para iniciarem seus trabalhos. Vão se adaptando aos poucos. Se não fôssemos tão rígidos nos horários, não precisaríamos ter essa mudança brusca de 1h da noite pro dia, mas uma lenta mudança desde o inverno até o verão, e vice-versa.
Não acredito que o 1% de energia aconomizada seja justificativa para o HV. Num sistema em que o lucro é quem dita a regra isso seria muito pouco, além do preço da energia continuar o mesmo.
No início do outono e primavera, conhecidos também por equinócios, o Sol nasce praticamente no mesmo horário, nem tão cedo como no verão, nem tão tarde como no inverno. Finalizando, portanto, que tal termos 3 horários durante o ano, mudando de um para o outro em apenas 1/2h. Um de inverno, outro de verão e outro intermediário, de outono e primavera? Seríamos mais justos com a natureza.
________
*um observador, primavera de 2005
1- há ainda aqueles que realmente não gostam do verão e não do HV pois a noite é mais curta e preferem o inverno, quando a noite é mais longa.
ps: segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS) há ainda uma justificativa de que adotando o Horário de Verão o aumento do demanda após as 18, com a chegada do trabalho/escola, se de maneira gradual, evitando um aumento brusco e instabilidade do sistema elétrico.
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa nesta segunda
(Agência Brasil / Terra) A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa hoje (19) e vai até domingo (25) em todo o país, com o tema Ciência no Brasil. Estão previstas atividades como feiras de ciência, palestras, oficinas, jornadas de iniciação científica, distribuição de cartilhas, encartes e livros, exibição de filmes e vídeos científicos e exposição itinerante.
Além da programação em Brasília, em um grande centro de exposições montado na Esplanada dos Ministérios, a semana deve mobilizar cerca de 350 cidades e 500 instituições em mais de 11 mil atividades em todo o país.
A abertura da semana está prevista para hoje às 11h, na Esplanada, em solenidade com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende. Na ocasião, o ministro e o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Marco Antonio Zago, entregarão o 7º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Cientifica.
Na cerimônia, os Correios vão lançar o selo personalizado e o carimbo comemorativo alusivos à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Mais informações sobre os eventos em todo o país estão disponíveis no site http://semanact.mct.gov.br.
18 de out. de 2009
A Estrela Polar
Chorando em cima do mar
Eu vi a Estrela Polar
Nas costas de Portugal
Desde então não seja Vênus
A mais pura das estrelas
A Estrela Polar não brilha
Se humilha no firmamento
Parece uma criancinha
Enjeitada pelo frio
Estrelinha franciscana
Teresinha, Mariana
Perdida no Pólo Norte
De toda a tristeza humana
Vinícius de Moraes
Enxergando pedaços do cometa Halley
Os meteoros são fenômenos luminosos causados pelo atrito de pequenos fragmentos & os meteoróides & com a atmosfera da Terra, também chamados de ``estrelas cadentes``. Esses meteoróides geralmente são de tamanho minúsculo. Grande parte desses meteoróides provém de cometas, que perdem seu material a cada passagem próxima do Sol.
Durante esse trajeto, os cometas vão deixando uma sujeira, cujas órbitas dessas impurezas podem se cruzar com a dos planetas. No caso da Terra, que possui atmosfera, o encontro do planeta com os meteoróides provoca o fenômeno luminoso graças às suas interações com as camadas de ar que oferecem resistência à sua passagem, decorrente do atrito. Durante o atrito, esses corpos se aquecem, gerando temperaturas altíssimas por causa da sua velocidade de entrada. Com isso, gera-se luz, provocando pequenos riscos luminosos no céu por alguns segundos para quem está observando da superfície da Terra.
Para um observador, os meteoros parecem sair de uma única região da esfera celeste, chamada radiante, o que não passa de um efeito de perspectiva. Cada radiante identificado é nomeado na maioria das vezes com o nome da constelação na qual ele está localizado. Temos como exemplos os Leonídeos para os meteoros que saem do radiante localizado na constelação do Leão, os Geminídeos para o radiante em Gêmeos, entre outros.
No caso dos fragmentos originários do cometa Halley, eles pertencem à chuva de meteoros Orionídeos, cujo radiante se localiza na constelação de Órion, onde se situam três estrelas brilhantes conhecidas como ``As Três Marias``.
As chuvas de meteoros originárias desse cometa ocorrem duas vezes por ano: uma em maio, chamada de Eta-aquarídeos, e a do dia 21 de outubro, os Orionídeos. Para quem não está acostumado a identificar no céu os radiantes das chuvas de meteoros, convém aproveitar essa oportunidade de agora, já que as Três Marias servirão de orientação.
Por volta de 22 horas de quarta-feira localize as Três Marias no lado leste (onde fica o nascente). Assim que localizá-las procure, a nordeste delas (à esquerda e embaixo), uma estrela bem brilhante e vermelha. Ela se chama Betelgeuse, que fica na mesma constelação que as Três Marias. Imaginando uma reta ligando as Três Marias com a Betelgeuse marca-se o meio do caminho até o radiante da chuva de meteoros. Basta prolongar a mesma distância partindo de Betelgeuse em direção ao nordeste. Dali é que virão os meteoros.
Com sorte e o tempo ajudando, a taxa dos Orionídeos pode alcançar 30 meteoros por hora. Para uma melhor visualização fique distante das luzes artificiais. Esse evento astronômico, além de fascinante, é um dos mais baratos porque não necessita de instrumentos ópticos. Bastam os olhos e um pouco de paciência.
As chuvas de meteoros tiveram seus primeiros registros por volta de 2.000 antes de Cristo pelos egípcios. A observação desses fenômenos serve para comparação com registros anteriores a fim de analisar a intensidade com o passar dos anos.
Estamos no Ano Internacional da Astronomia. Aproveite nesta quarta-feira uma forma barata e fascinante de olhar para o céu e enxergar o rastro no espaço deixado pelo famoso cometa Halley enquanto ele não se aproxima de novo da Terra no ano de 2061.
17 de out. de 2009
Paisagens Cósmicas no Liceu do Ceará
O GaeA foi nesta semana até a mais antiga (1845) e maior escola pública do Ceará para montar a exposição Paisagens Cósmicas, onde os alunos puderam por dois dias estar mais próximos dos astros. Além da exposição, foram 15 palestras ao longo do evento sobre temas astronômicos, com enfoque em cada disciplina abordada no currículo escolar.
NASA convida seguidores no Twitter para lançamento do Atlantis

(Engenharia & Astronomia) Aqui vai algo para postar no seu Twitter: A NASA está convidando alguns de seus seguidores no Twitter para assistir ao vivo o lançamento do ônibus espacial Atlantis durante um “tweetup.”
O encontro de usuários do Twitter estará aberto para as 100 primeiras pessoas que se cadastrarem no site da NASA para ir ao lançamento planejado para o dia 12 de Novembro do Atlantis no Centro Espacial Kennedy da NASA no Cabo Canaveral.
“Este será o quinto encontro de twitters que a NASA organiza,” disse Michael Cabbage, diretor da divisão de Serviços de Notícias na sede da NASA em Washington. “Cada evento providenciou nossos seguidores com um acesso aos funcionários da NASA, incluindo astronautas. O objetivo desse encontro em particular é compartilhar a emoção de um lançamento do ônibus espacial com uma nova audiência.”
A NASA adotou este serviço de microblogging, e um crescente número de astronautas está agora conversando com o público pelo Twitter. Dois astronautas que estão atualmente na Estação Espacial Internacional – Jeff Williams (Astro_Jeff) e Nicole Stott (Astro_Nicole) – postam updates no site.
Durante o evento, os seguidores do Twitter da NASA irão ser levados em um tour pelo Centro Espacial Kennedy, assistir ao lançamento do ônibus espacial e conversar com os técnicos, engenheiros, astronautas e administradores do ônibus espacial.
O registro para o evento abre à 01:00 a.m. GMT-3 na Sexta-feira, dia 16 de Outubro neste endereço. As 100 primeiras pessoas que se registrarem receberão ingressos, e 50 pessoas adicionais serão colocadas em uma lista de espera.
Requerimentos
Ao se registrar, a pessoa está indicando que planeja viajar até a o Centro Espacial Kennedy na Flórida e ir aos eventos pessoalmente. Você será responsável pelos próprios gastos, incluindo viagem, hotel, transporte local, comida e outros gastos. No dia do evento, a NASA irá providenciar o transporte dentro do Centro Espacial Kennedy.
O Centro Espacial Kennedy da NASA é uma instalação do governo, portanto para poder entrar você deverá providenciar um documento entregue pelo governo (carteira de motorista, passaporte, etc…) que confirme o nome no registro. Pessoas que não providenciarem esse documento não poderão entrar. Você deve ter pelo menos 18 anos de idade para se registrar.
Eu preciso de uma conta no Twitter para se registrar?
Sim. Este é um evento para pessoas que seguem a @NASA ou outras contas da NASA no Twitter.
Meu registro inclui um convidado?
Não. Devido à limitações de espaço, o registro vale para uma pessoa apenas. Cada indivíduo que planeja estar no evento deve enviar um registro individual.
E se eu não conseguir ir para a Flórida?
Só se registre se você puder ir para a Flórida.
Quando eu saberei se consegui?
Após a NASA processar os registros, um email será enviado para os ganhadores e para os indivíduos na lista de espera. A NASA espera enviar os emails até o dia 19 de Outubro.
E se a data do lançamento mudar?
Se a data do lançamento mudar antes do dia 11 de Novembro, a NASA poderá mudar a data do encontro para uma mais perto da nova data de lançamento. A NASA irá notificar os inscritos por email caso isso ocorra. Os inscritos serão responsáveis por qualquer custo adicional no caso de um atraso no lançamento.
14 de out. de 2009
MAST volta com o projeto Planetário Inflável (RJ)
No memso dia tem o 'Programa de Observação do Céu', dividido em duas partes. A primeira, às 17h30, o público assitirá a um vídeo sobre temas astronômicos e sobre o 'O Céu do Mês'. Na segunda, às 18h30, todos saem para observar uma série de astros.
No domingo, está programado o debate 'Astronomia x Astrologia', na oficina ASTROmania. o objetivo é esclarecer e debater temas que façam os visitantes entender um pouco mais sobre o assunto.
Todas as atividades são gratuitas. Mas para a 'Visita Orientada', o 'Planetário Inflável' e a 'ASTROmania' é necessário chegar com meia hora de antecedência para retirar senha. O MAST fica ua General Bruce, 586, no Bairro Imperial de São Cristóvão. Para maiores informações, contactar 2580-7010 ou visitar o site www.mast.br
Astronomia na Rádio UFSCar
(UFSCar / IYA2009) Na próxima terça-feira (13/10), às 18 horas, estreia na Rádio UFSCar o programa Paideia, produzido pelo Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da UFSCar.
Paideia abordará diversos aspectos da cultura científica e, a cada temporada, será dedicado a um tema específico. Esta primeira edição falará sobre Astronomia, em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia, celebrado em 2009.
Além de orientações sobre como observar o céu a cada semana, notícias e do quadro "Pergunte ao Astrônomo" - no qual o ouvinte poderá tirar suas dúvidas ao vivo -, o programa Paideia veiculará quinzenalmente os capítulos da radionovela "Um Universo entre Nós", inspirada em "Diálogo sobre as duas novas ciências", de Galileu Galilei. Outra atração quinzenal é o quadro "Uma Música, um Tema", que traz entrevistas ao som de músicas relacionadas ao tema em debate.
Paideia irá ao ar todas as terças-feiras, das 18 às 19 horas, em 95,3 FM, e também no endereço http://www.radio.ufscar.br
13 de out. de 2009
Vaticano monta exibição de instrumentos astronômicos
Globo celeste com constelações, de 1567, um dos objetos da mostra no Vaticano
(AP / Estadão) Telescópios rudimentares, globos celestes e manuscritos originais de Galileu serão exibidos nos museus do Vaticano como parte de uma celebração dos 400 anos das primeiras observações astronômicas feitas pelo cientista italiano.
Astrum 2009: Astronomia e Instrumentos segue a história da astronomia a partir de suas ferramentas, de um globo zodiacal do ano 300 aos telescópios cada vez mais complexos usados em tempos recentes.
Na entrevista que marcou o lançamento da exibição, nesta terça-feira, 13, o monsenhor Gianfranco Ravasi, principal autoridade do Vaticano para assuntos culturais, absteve-se de comentar a condenação de galileu pela Igreja Católica no século 17, por afirmar que a Terra gira em torno do Sol.
Ravasi disse que, embora seja necessário reconhecer os erros do passado, "continuo a acreditar que é preciso olhar mais para o futuro".
A condenação de Galileu ajudou a alimentar a opinião de que a Igreja é hostil à ciência, uma reputação da qual o Vaticano tenta se livrar há tempos.
Em 1992, o papa João Paulo II afirmou que a sentença contra Galileu foi um erro causado por "trágica incompreensão mútua".
A exibição e outras iniciativas do Vaticano para marcar os 400 anos do uso do telescópio como instrumento científico por Galileu e o Ano Internacional da Astronomia é parte do esforço de reabilitação da cúpula católica.
Um dos pontos altos da mostra é o manuscrito original de Sidereus Nuncius, livreto de 1610 que registra as primeiras descobertas astronômicas de Galileu.
Exposição Paisagens Cósmicas - Escola Dr. Cesar Cals
Na semana passada o GaeA foi até a Escola de Ensino Fundamental e Médio Dr. Cesar Cals para apresentar a exposição "Paisagens Cósmicas". Foram dois dias de evento onde os alunos puderam assistir, além da exposição, palestras sobre a importância da Astronomia na sociedade, exibição do filme "De Olho no Céu" sobre os 400 anos do telescópio, e rodadas de perguntas sobre Astronomia em geral.
Astronomia na revista online Com Ciencia
EDITORIAL:
Viagem ao Sol - Carlos Vogt
ARTIGOS:
A influência da astronomia na ciência e na humanidade - Enos Picazzio
Poluição luminosa e a necessidade de uma legislação - Saulo Gargaglioni
A divulgação da astronomia em observatórios e planetários no Brasil - Douglas Falcão
Por que a crença em alienígenas? - Rodolpho Gauthier Cardoso dos Santos
Arqueoastronomia: o canibalismo do indígena brasileiro associado à astronomia - Audemário Prazeres
REPORTAGENS:
O legado de Galileu para a ciência moderna
O astronômico investimento na pesquisa espacial
A cosmologia numa fronteira escura
O flerte entre a astronomia e a ficção científica
Profissão: astrônomo – formação, pesquisa e mercado de trabalho
12 de out. de 2009
Programa Espacial na TV Câmara
(Panorama Espacial) Na próxima terça-feira (13), o programa "Expressão Nacional", da TV Câmara, apresentará um debate sobre o Programa Espacial Brasileiro. Segundo apurou o blog, participarão do debate os deputados federais Ribamar Alves (PSB-MA), Domingos Dutra (PT-MA), Roberto Amaral, diretor-geral da binacional ucraniano-brasileira Alcântara Cylone Space, e José Nivaldo Hinckel, engenheiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e membro do conselho deliberativo da Associação Aeroespacial Brasileira (AAB).
O programa será exibido ao vivo das 21h30 às 22h30. A programação da TV Câmara pode ser assistida em tempo real pela internet (cliquem aqui).
Exposição Desvendando o Universo (CE)
O Colégio 7 de Setembro, uma das escolas privadas mais tradicionais de Fortaleza/CE, está à frente da exposição "Desvendando o Universo", em homenagem ao Ano Internacional da Astronomia. A exposição está montada no Shopping Iguatemi, onde diariamente passam milhares de pessoas. O evento ficará lá até dia 15 de outubro e é gratuito.
11 de out. de 2009
Lua e maré
Oito dias é molhada
Se ainda continua
É molhada toda a lua
Lua nova de agosto carregou
Lua nova de outubro trovejou
Lua fora, lua posta
Quarto de maré na costa
Lua nova, lua cheia
Preamar às quatro e meia
Lua empinada
Maré repontada
Anônimo
10 de out. de 2009
A Estação PieGise é notícia no newsletter do Space Generation Advisory Council - SGAC
http://www.spacegeneration.org/files/downloads/newsletter/September_2009/SGAC_Newsletter_September.pdf
O título da notícia, publicada na página 5 do Newsletter, é "Antares Lunar Occultation".
A matéria trata, inicialmente, da boa repercussão mundial que a Estação Astronômica Piegise obteve ao ter publicada no Amateur Astronomy Picture of the Day – AAPOD e no SpaceWeather (e ainda na Astronomy.com) uma imagem da ocultação da estrela Antares, pela Lua, no final do último mês de agosto. E, também apresenta, com alguns dados, a imagem da ocultação.
A notícia segue com informações sobre a cidade de Juazeiro do Norte e sua importância no cenário cultural e comercial do Nordeste brasileiro.
Website do SGAC: http://www.spacegeneration.org/
REA na RELEA
Link:
http://www.astro.iag.usp.br/~foton/relea/num7/A2_n7.pdf
A Mecânica Celeste (RJ)
Fundação Planetário da Cidade do Rio de Janeiro
Rua Vice-Governador Rubens Berardo, 100 - Gávea
Tel: 2274-0046 - Rio de Janeiro, RJ
Fim do mundo adiado

Há algum tempo atrás saiu uma previsão catastrófica que dizia que em 2036 as chances do asteroide Apophis acertar a Terra seriam de 1 em 45.000. Esse ainda é um valor bem baixo, mas comparando-se com as probailidades de asteroides de tamanho parecido acertarem a Terra (o Apophis tem algo em torno de 250 metros de comprimento), esse é um número “pouco confortável”.
Logo que essa previsão catastrófica saiu eu disse que era preciso aguardar mais dados para se ter uma previsão mais segura. O asteroide foi descoberto em 2004 e ficou famoso: o cálculo de sua órbita mostrava que havia uma chance em 37 de o Apophis acertar a Terra no dia 13 de abril de 2029 (por coincidência uma sexta-feira). Naquela época eu já dizia que era preciso esperar por mais dados para estabelecer parâmetros orbitais confiáveis. Logo, seis meses depois, ficou evidente que o risco não era tão grande assim. Mas esta sexta em 2029 ainda será especial: nesse dia o Apophis passará a menos de 30 mil km da superfície terrestre, o que dá um certo frio na barriga se nos lembrarmos que os satélites de comunicação geoestacionários estão a 36 mil km.
Então a previsão passou para 2036 com as tais uma chance em 45 mil. Mas agora saíram mais dados que ajudaram a refinar o cálculo da órbita do Apophis, jogando as chances para 1 em 250 mil. Na ocasião, este asteróide deve passar a 32 mil quilômetros da superfície terrestre. De qualquer maneira estamos salvos!
Essas mesmas contas empurraram o desastre para 2068. Por enquanto os números mostram uma chance em 300 mil de haver um impacto. Como se trata de uma previsão muito longa para um objeto que sofre perturbações gravitacionais do Sistema Solar todo, é possível que ela seja revisada. O Apophis está agora passando por trás do Sol, de modo que não é possível monitorá-lo, mas em 2010 ele estará visível novamente e novos dados serão obtidos. Essas informações novas refinarão ainda mais seus elementos orbitais, mudando outra vez a estimativa. Espero que para melhor!
Dono do Cirque du Soleil faz show a partir do espaço

(BBC / G1) O empresário circense canadense Guy Laliberte, dono da companhia Cirque du Soleil, apresentou uma performance artística global na madrugada deste sábado a partir da Estação Espacial Internacional.
Laliberte, que vestiu um nariz vermelho e foi "o primeiro palhaço no espaço", introduziu artistas e especialistas de 14 países em um show de duas horas, com o objetivo de chamar a atenção para a escassez de água no mundo.
O ex-vice-presidente americano Al Gore, o cantor Bono e a atriz Salma Hayek estavam entre os envolvidos.
Laliberte está chegando ao fim de uma viagem de dez dias como turista para a estação espacial, pela qual ele teria pagado U$ 35 milhões (cerca de R$ 61 milhões).
O show, chamado Moving Stars and Earth for Water (Estrelas em Movimento e Terra pela Água, em tradução-livre), começou com imagens do empresário na estação. O evento foi classificado pelos organizadores como uma Missão Social Poética.
Ele introduziu então Gore, que faz campanha pelo meio-ambiente e disse que "para resolver a crise climática e salvar nosso planeta e sua beleza é preciso esforço global".
Estrelas
Durante as duas horas do show, atores, políticos, músicos e ativistas de 14 países - incluindo Brasil, África do Sul, Índia, Japão e Austrália - deram suas mensagens.
Cada artista leu um pedaço de um poema de Tann Martel - que fala da necessidade do acesso à água limpa - e em seguida fez sua performance.
O cantor Bono, do U2, falou ao vivo via satélite com Laliberte durante o show da banda irlandesa em Tampa, na Flórida.
Bono perguntou ao empresário, que ele chamou de "o primeiro palhaço no espaço", qual sua perspectiva da Terra a partir da estação espacial.
"Eu vejo estrelas,eu vejo escuridão e vazio. Mas o planeta Terra é tão lindo, e também tão frágil", disse Laliberte.
"Nós não deveríamos esquecer que temos o grande privilégio de viver na Terra."
Laliberte embarcou rumo ao espaço a partir do Casaquistão no dia 30 de setembro, acompanhado do astronauta russo Maksim Surayev e do americano Jeffrey Williams.
Ele é a sétima pessoa a fazer uma viagem turística ao espaço.
Antes de partir, ele disse à BBC que queria usar sua visita para fazer "algo originalmente criativo".
"Eu espero que tenhamos o resultado de sensibilizar as pessoas para a situação da água no mundo", disse.
9 de out. de 2009
Experiência liga Observatório de Paris à Torre de Montparnasse com raio laser
Feixe é ativado toda vez que partícula subatômica é detectada.

(France Presse / G1) Feixe de raio laser liga o Observatório de Paris e a cobertura da Torre de Montparnasse (que não aparece na foto). A cobertura da torre será convertida em um laboratório de raios cósmicos, em um experimento incomum que vai durar uma semana. Todas as vezes em que um detector no topo do edifício de 210 metros captar uma partícula subatômica chamada múon, um pulso de laser será disparado pelo céu do Quartier Latin a partir do observatório. (Foto: Boris Horvat/AFP)
7 de out. de 2009
Diminui risco de colisão de asteroide com a Terra, afirma Nasa
(AE / AP / Estadão) Diminuíram as chances de um asteroide de 270 metros de comprimento atingir a Terra em 2036, segundo uma reavaliação realizada pela agência aeroespacial americana (Nasa, por suas iniciais em inglês).
Inicialmente, os cientistas acreditavam que a probabilidade de o asteroide Apophis atingir o planeta em 13 de abril de 2036 era de 1 em 45.000. De acordo com os novos cálculos de trajetória, divulgados hoje, as chances são agora de 1 em 250.000.
O asteroide Apophis foi responsável por um susto em 2004, quando os primeiros cálculos sugeriam que o corpo celeste recém-descoberto tinha grande chance de colidir com a Terra em 2029. Observações posteriores descartaram a possibilidade de impacto em 2029.
Os cientistas da Nasa agora acreditam que o mais provável é que o Apophis passe bem perto da Terra, mas sem que haja uma colisão.
Arqueólogos britânicos encontram outro Stonehenge
Estudos preliminares indicam que a descoberta pode ser, inclusive, mais antiga que a primeira e foi batizada de Blue Stonehenge, pela cor da pedra, que contém quartzo na composição originária das montanhas do País de Gales (cerca de 240 km), explicou um dos diretores das escavações, Julian Thomas. "A construção seria similar ao Stonehenge, embora menor. A obra tem relação com outros restos arqueológicos descobertos nos últimos anos, como a vila neolítica de Durrington Walls em 2005", assinalou o professor da Universidade de Manchester.
Acredita-se que o Blue Stonehenge, do qual restam nove buracos e algumas fundações (além de objetos arqueológicos como pontas de lança), está situado no extremo de uma grande avenida erguida no período neolítico e que teria levado à construção do Stonehenge, ao longo do leito do rio Avon. O Blue Stonehenge é um conjunto circular formado por cerca de 25 pedras com diâmetro de 10 m, cercada por um fosso, com um desenho parecido ao do monumento principal, cujo diâmetro é de 30 m e é composto por quatro circunferências concêntricas.
Para tentar precisar a data da construção do Blue Stonehenge, os arqueólogos enviaram para análise ossos de animais encontrados no local que supõem ter servido de ferramentas para construir o movimento. Segundo os arqueólogos, o fosso ao redor do Stonehenge azul data de 2,4 mil a.C., mas os especialistas estimam que as pontas de lança e o círculo de pedras podem ser mais antigas, de 3 mil anos a.C., apontou Thomas.
Os arqueólogos envolvidos no projeto (Stonehenge Riverside Project) das universidades inglesas de Manchester, Bristol e Sheffield estão convencidos que as pedras foram transferidas ao próprio Stonehenge, situado a 2,8 km de distância, 2,5 mil a.C., quando foi construído. Segundo Thomas, o achado do Blue Stonehenge confirmaria a teoria que o rio Avon teve um papel fundamental na época ao unir o domínio dos vivos (no povo de Durrington Walls) com o dos mortos, representado por Stonehenge e o novo monumento descoberto.
Astronomia na Superinteressante - OUT/09
6 de out. de 2009
Curso de Astronomia no Planetário Rubens de Azevedo (CE)

Curso de Astronomia no Planetário Rubens de Azevedo (Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura)
INSCRIÇÃO GRÁTIS
Dias: 20 (terça) e 21 (quarta) de outubro
Horários: 19 às 20:00
Informações e inscrições: (085) 3488-8639 ou http://www.dragaodomar.org.br/planetario/contatos.htm
GaeA proporciona passeio ao Planetário Rubens de Azevedo
O GaeA realizou na manhã de hoje um passeio ao Planetário Rubens de Azevedo, que este ano completa 10 anos de atividade. Os contemplados foram alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Justiniano de Serpa.
Antes da exibição da sessão "Viagem ao Céu do III Milênio", o público recebeu uma breve introdução sobre a história do Planetário e de seu homenageado, o astrônomo Rubens de Azevedo. Após a sessão foi feita uma rodada de perguntas sobre Astronomia e Física com os alunos.
Nos próximos dias o Planetário Rubens de Azevedo receberá seu novo equipamento, uma aparelhagem de última geração que vai ampliar sua capacidade de exibição e interdisciplinaridade. Este equipamento substituirá o anterior, que irá para o futuro planetário de Sobral.
5 de out. de 2009
GaeA na Noite do Pijama
No último sábado (03/10) o GaeA realizou uma sessão de observação do céu no Colégio Adventista Paulo Cesar Afonso, localizado na cidade de Fortaleza/CE. A sessão foi parte integrante do evento "Noite do Pijama", onde os alunos do Ensino Fundamental I pernoitaram nas dependências do colégio, participando de diversas atividades durante a noite e sendo liberados na manhã do dia seguinte.
Aproveitando a ocasião o GaeA ofereceu uma sessão especial de identificação do céu aos alunos, que deitados na quadra da escola, puderam identificar algumas constelações e ouvir sua história e mitologia, além de localizar as estrelas mais brilhantes, o zodíaco e também ter noções do movimento aparente das estrelas na abóbada celeste. Houve também a identificação e a observação da Lua e do planeta Júpiter.
Infelizmente o evento ficou parcialmente restrito por causa da presença de nuvens no céu, só sendo possível observar os astros através de brechas. Aproveitando esse clima desfavorável, houve também a citação dos principais tipos de nuvens, sobre a poluição luminosa e características de uma noite ideal para observação do céu.
Apesar da limitação causada pelas nuvens, a repercussão foi positiva e novas atividades do tipo serão programadas futuramente.