Cientistas observam gráficos sobre as primeiras colisões bem sucedidas de energia total no Grande Colisor de Hádrons(LHC)
(Folha) Os dados recorde obtidos por intermédio do maior colisor de partículas do mundo (LHC, na sigla em inglês), chegaram à marca desejada pelos cientistas do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), de Genebra, responsável pelo equipamento. Com eles, será possível descobrir a origem do Universo, a partir da formação de estrelas e planetas, de acordo com os cientistas.
Entretanto, os dados obtidos nesta terça-feira (30) devem levar anos para serem analisados por milhares de cientistas do mundo que estiverem interligados a uma rede de computadores conhecida como Grid, a fim de compartilhar conhecimento e descobertas sobre a natureza da matéria e as origens das estrelas e planetas.
"Isto é um passo no desconhecido. Estamos indo para algum lugar onde ninguém esteve antes. Nós esperamos encontrar coisas realmente novas", disse Sergio Bertolucci, diretor de pesquisa do Cern.
Ele afirma também que "há incógnitas conhecidas lá fora, como a matéria escura e novas dimensões sobre as quais esperamos aprender. Mas é possível que encontremos algumas incógnitas desconhecidas, que podem ser extremamente importantes para a humanidade. Com o LHC, temos a ferramenta que precisamos [para isso]."
As colisões ocorreram em uma nanofração de segundo mais lenta do que a velocidade da luz no túnel do LHC, cujo comprimento é 27 km, que se localiza a 100 m de profundidade no solo. Seu custo total é estimado em US$ 100 bilhões.
Hoje, os cientistas conseguiram obter choques de prótons geradores de uma energia recorde de 7 TeV (tera ou trilhões de eletron volts), a energia máxima almejada pelo laboratório.
Os cientistas do Cern esperam que o projeto solucione alguns dos mistérios do Espaço --como, por exemplo, a matéria foi convertida em massa após a explosão do Big Bang, e o que é a matéria escura, que compõe aproximadamente 25% do Universo.
"Durante 2010 e 2011, vamos compilar os dados, e esperamos fazer descobertas reais", disse Oliver Buchmueller, uma das figuras centrais do experimento, à agência Reuters. "Até o final de 2010, achamos que vamos encontrar evidências da matéria escura, e a confirmação de que ela está ali e o que é."
"Alinhar os feixes já é um grande desafio; é como disparar agulhas dos dois lados do Atlântico e esperar que elas colidam de frente no meio do caminho", disse Steve Myers, diretor de aceleradores e tecnologia do Cern.
Os físicos estão se concentrando na identificação do bóson de Higgs --a partícula que recebeu o nome do professor escocês Peter Higgs, que três décadas sugeriu que algo como ela torna possível a conversão da matéria criada no Big Bang em massa.
Tentativas anteriores de encontrar a partícula fracassaram. Segundo os físicos, a presença dela no cosmos permitiu que os escombros gasosos após o Big Bang se transformassem em galáxias, com estrelas e planetas como a Terra.
Entretanto, os dados obtidos nesta terça-feira (30) devem levar anos para serem analisados por milhares de cientistas do mundo que estiverem interligados a uma rede de computadores conhecida como Grid, a fim de compartilhar conhecimento e descobertas sobre a natureza da matéria e as origens das estrelas e planetas.
"Isto é um passo no desconhecido. Estamos indo para algum lugar onde ninguém esteve antes. Nós esperamos encontrar coisas realmente novas", disse Sergio Bertolucci, diretor de pesquisa do Cern.
Ele afirma também que "há incógnitas conhecidas lá fora, como a matéria escura e novas dimensões sobre as quais esperamos aprender. Mas é possível que encontremos algumas incógnitas desconhecidas, que podem ser extremamente importantes para a humanidade. Com o LHC, temos a ferramenta que precisamos [para isso]."
As colisões ocorreram em uma nanofração de segundo mais lenta do que a velocidade da luz no túnel do LHC, cujo comprimento é 27 km, que se localiza a 100 m de profundidade no solo. Seu custo total é estimado em US$ 100 bilhões.
Hoje, os cientistas conseguiram obter choques de prótons geradores de uma energia recorde de 7 TeV (tera ou trilhões de eletron volts), a energia máxima almejada pelo laboratório.
Os cientistas do Cern esperam que o projeto solucione alguns dos mistérios do Espaço --como, por exemplo, a matéria foi convertida em massa após a explosão do Big Bang, e o que é a matéria escura, que compõe aproximadamente 25% do Universo.
"Durante 2010 e 2011, vamos compilar os dados, e esperamos fazer descobertas reais", disse Oliver Buchmueller, uma das figuras centrais do experimento, à agência Reuters. "Até o final de 2010, achamos que vamos encontrar evidências da matéria escura, e a confirmação de que ela está ali e o que é."
"Alinhar os feixes já é um grande desafio; é como disparar agulhas dos dois lados do Atlântico e esperar que elas colidam de frente no meio do caminho", disse Steve Myers, diretor de aceleradores e tecnologia do Cern.
Os físicos estão se concentrando na identificação do bóson de Higgs --a partícula que recebeu o nome do professor escocês Peter Higgs, que três décadas sugeriu que algo como ela torna possível a conversão da matéria criada no Big Bang em massa.
Tentativas anteriores de encontrar a partícula fracassaram. Segundo os físicos, a presença dela no cosmos permitiu que os escombros gasosos após o Big Bang se transformassem em galáxias, com estrelas e planetas como a Terra.
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