Luz Zodiacal registrada pelo astrônomo Daniel López, vista a partir do Parque Nacional Teide, na Ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias.
(Apolo11) Todos os que apreciam o nascer do Sol certamente já se depararam com uma tênue luz que parece iluminar o céu momentos antes do astro-rei se levantar. Diferente da luz que refrata na atmosfera da Terra e produz tons avermelhados, essa estranha luz parece iluminar o próprio espaço e produz uma das mais belas paisagens celestiais das manhãs de outono.
Se você já viu esse fantasmagórico brilho e não sabia o que era, aí vai a resposta. Trata-se da conhecida Luz Zodiacal, um notável brilho celeste provocado pela luz do Sol refletida na poeira existente no plano das órbitas dos planetas, resultado de impactos de asteróides, cometas e material remanescente da formação do sistema solar.
Tanto como no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul, a Luz Zodiacal é mais proeminente nos dias próximos ao equinócio de Março (início do outono abaixo do equador), mas no Hemisfério Norte é observável após o pôr-do-Sol.
Para ver a Luz Zodiacal é necessário um local livre de poluição atmosférica e luminosa, com boa visada do horizonte. Se o observador estiver em um local alto, melhor ainda.
Na foto acima, o astrônomo Daniel López captou com extrema elegância os efeitos da Luz Zodiacal, registrando o fenômeno a partir do Parque Nacional Teide, na Ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, na costa noroeste da África.
A cena foi captada após o pôr-do-Sol do dia 10 de março de 2010, dez dias antes do início da primavera no hemisfério norte. Na cena, o triângulo estreito da Luz Zodiacal estende-se acima do horizonte e parece terminar no belo aglomerado estelar das Plêiades. O arco visto na composição é formado por estrelas, planetas e nebulosas localizados ao longo do plano da Via Láctea.
A foto é composta de quatro imagens separadas, montadas horizontalmente para formar uma única cena panorâmica de 180 graus.
Se você já viu esse fantasmagórico brilho e não sabia o que era, aí vai a resposta. Trata-se da conhecida Luz Zodiacal, um notável brilho celeste provocado pela luz do Sol refletida na poeira existente no plano das órbitas dos planetas, resultado de impactos de asteróides, cometas e material remanescente da formação do sistema solar.
Tanto como no Hemisfério Norte como no Hemisfério Sul, a Luz Zodiacal é mais proeminente nos dias próximos ao equinócio de Março (início do outono abaixo do equador), mas no Hemisfério Norte é observável após o pôr-do-Sol.
Para ver a Luz Zodiacal é necessário um local livre de poluição atmosférica e luminosa, com boa visada do horizonte. Se o observador estiver em um local alto, melhor ainda.
Na foto acima, o astrônomo Daniel López captou com extrema elegância os efeitos da Luz Zodiacal, registrando o fenômeno a partir do Parque Nacional Teide, na Ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias, na costa noroeste da África.
A cena foi captada após o pôr-do-Sol do dia 10 de março de 2010, dez dias antes do início da primavera no hemisfério norte. Na cena, o triângulo estreito da Luz Zodiacal estende-se acima do horizonte e parece terminar no belo aglomerado estelar das Plêiades. O arco visto na composição é formado por estrelas, planetas e nebulosas localizados ao longo do plano da Via Láctea.
A foto é composta de quatro imagens separadas, montadas horizontalmente para formar uma única cena panorâmica de 180 graus.
O cientista Brian May no Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias. Crédito: Nasa/Apod/Wikimedia Commons.
We are the Champions
Além de bela, a Luz Zodiacal já foi tema de diversos estudos por parte dos cientistas. Um desses trabalhos, chamado "Estudo sobre as velocidades radiais da poeira zodiacal" foi finalizado em 2006 e tem como autor o guitarrista Brian May, da lendária banda de rock, Queen.
A tese de May foi desenvolvida no Instituto de Astrofísica do Observatório Teide e Izana, também na ilha de Tenerife e se baseia em estudos e dados coletados pelo próprio pesquisador entre os anos de 1971 e 1972, durante observações em Tenerife. Na ocasião, May foi obrigado a interromper seu trabalho para se dedicar à banda e em 2006 finalmente completou seu doutorado em astrofísica, justamente sobre a Luz Zodiacal.
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