"Ele começou bem, com feixes estáveis. Estamos até mesmo um pouco adiantados depois da pausa de inverno", disse o porta-voz James Gillies à Reuters.
O físico Oliver Buchmueller, um dos pesquisadores à frente do projeto de US$ 10 bilhões, afirmou que a prioridade máxima em 2011 e 2012 seria encontrar evidências sobre a super-simetria, as dimensões extras, a matéria escura, a produção de buraco negro e o misterioso bóson de Higgs.
Esses conceitos e ideias estão nas novas fronteiras da pesquisa científica, à medida que avançam para um domínio que antes era ficção científica, dando um novo impulso à cosmologia e às teorias que indagam se o universo é único ou apenas um entre muitos.
Cosmólogos, como o britânico Steven Hawking e o físico e matemático norte-americano Brian Greene, esperam que o LHC forneça ao menos fortes sinais de que houve outro universo antes do Big Bang ou de que existam outros em paralelo ao nosso.
O Cern - centro de pesquisas de 21 países situado perto de Genebra na fronteira entre a Suíça e a França - deu início ao que chama de "Nova Física" com o LHC em 31 de março do ano passado, um projeto que poderá entrar pela década que vem.
Após 8 meses de operações intensas, as atividades do LHC foram interrompidas no dia 6 de dezembro para manutenção do equipamento. No túnel subterrâneo de 27 km, partículas minúsculas são colididas criando bilhões de mini-explosões como o Big Bang de 13,7 bilhões de anos atrás, que teria levado à formação do universo que conhecemos hoje e tudo o que existe nele.
Essas explosões são monitoradas e analisadas por quatro equipes de pesquisa do Cern e por cientistas de todo o mundo que buscam por novas informações sobre o período da criação.
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