26 de out. de 2011

ASTER - A Primeira Missão Brasileira de Espaço Profundo



ASTERÓIDES
(Brazilian Space) No sistema solar, a vasta maioria dos asteróides reside numa faixa localizada entre as órbitas dos planetas Marte e Júpiter, conhecida como cinturão principal de asteróides. Uma população distinta, originária do cinturão principal, que consiste daqueles que cruzam as órbitas dos planetas terrestres é chamada de NEA (Near-Earth Asteroid). Até o momento foram detectados alguns milhares de NEAs com diâmetro superior a 1 km e outras centenas de milhares com este parâmetro maior do que 100 m. Estudos indicam que trata-se de uma população em evolução, com tempo de vida de alguns milhões de anos, após o qual a maioria deles colide com o Sol (“Sun-grazers”) ou é ejetada do sistema solar, enquanto entre 10 a 15% deles colidem com um dos planetas. Apesar do curto tempo de vida destes corpos, a população NEA se mantém estabilizada em função de ser alimentada por asteróides provenientes de regiões do cinturão principal.

Em se tratando do sistema solar, asteróides e cometas são considerados corpos primitivos, porque se acredita que eles contêm informações a respeito do nascimento e das fases iniciais da evolução do sistema solar. Em contraposição aos planetas, que passaram por processos evolucionários ao longo de suas histórias, a maioria dos asteróides e cometas dormentes teria conservado um registro da composição original do disco protoplanetário em que se formaram, principalmente devido ao fato de serem relativamente pequenos. Os NEAs são representativos da população de asteróides. Portanto eles fornecem informações sobre a mistura química a partir da qual os planetas teriam se formado há 4,6 bilhões de anos. Eles também carregam registros da evolução geológica de pequenos corpos nas regiões interplanetárias.

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