O satélite passivo é composto por 92 espelhos feitos de liga de tungstênio. [Imagem: ASI]
Satélite passivo
(Inovação Tecnológica) Está tudo pronto para o lançamento do satélite artificial que pretende realizar a medição mais precisa já feita dos efeitos previstos pela Teoria da Relatividade de Einstein.
O satélite italiano LARES (LAser RElativity Satellite) vai também marcar a estreia do novo foguete europeu, o Vega, que será lançado a partir do Espaçoporto de Kouru, na Guiana Francesa - a grande estrela dessa missão será o teste da nave espacial europeia IXV.
O LARES, que é um satélite totalmente passivo, ficará em uma órbita a 1.400 quilômetros acima da superfície da Terra.
Ele é composto por 92 refletores feitos de liga de tungstênio. Esses espelhos vão refletir a luz de lasers disparados da superfície.
Arrasto gravitacional
Os cientistas esperam que o monitoramento da reflexão dos lasers disparados da Terra permita a realização das mais precisas medições já feitas de alguns dos efeitos previstos por Einstein em sua Teoria da Relatividade Geral.
Entre esses efeitos está o chamado "arrasto gravitacional", segundo o qual a rotação de um objeto de grande massa - neste caso, a Terra - distorce o espaçotempo, afetando assim o movimento de satélites ao seu redor.
O LARES foi projetado para medir o arrasto gravitacional com precisão de 1%.
Seu rastreamento será feito pela ILRS (International Laser Ranging Service), uma rede de estações de rastreamento a laser distribuída por todo o globo e que disponibiliza seus dados imediatamente, sem custos.
Satélite passivo
(Inovação Tecnológica) Está tudo pronto para o lançamento do satélite artificial que pretende realizar a medição mais precisa já feita dos efeitos previstos pela Teoria da Relatividade de Einstein.
O satélite italiano LARES (LAser RElativity Satellite) vai também marcar a estreia do novo foguete europeu, o Vega, que será lançado a partir do Espaçoporto de Kouru, na Guiana Francesa - a grande estrela dessa missão será o teste da nave espacial europeia IXV.
O LARES, que é um satélite totalmente passivo, ficará em uma órbita a 1.400 quilômetros acima da superfície da Terra.
Ele é composto por 92 refletores feitos de liga de tungstênio. Esses espelhos vão refletir a luz de lasers disparados da superfície.
Arrasto gravitacional
Os cientistas esperam que o monitoramento da reflexão dos lasers disparados da Terra permita a realização das mais precisas medições já feitas de alguns dos efeitos previstos por Einstein em sua Teoria da Relatividade Geral.
Entre esses efeitos está o chamado "arrasto gravitacional", segundo o qual a rotação de um objeto de grande massa - neste caso, a Terra - distorce o espaçotempo, afetando assim o movimento de satélites ao seu redor.
O LARES foi projetado para medir o arrasto gravitacional com precisão de 1%.
Seu rastreamento será feito pela ILRS (International Laser Ranging Service), uma rede de estações de rastreamento a laser distribuída por todo o globo e que disponibiliza seus dados imediatamente, sem custos.
O satélite LARES tem outros objetivos científicos, incluindo o teste de teorias alternativas à Teoria da Relatividade. [Imagem: ASI]
Limites de Einstein
A Teoria da Relatividade de Einstein já foi comprovada por inúmeros experimentos.
Mas, à medida que o conhecimento avança, os cientistas tentam testá-la até seus limites.
Os esforços atuais se concentram em torno de duas questões fundamentais: a detecção das ondas gravitacionais e o aumento da precisão do chamado efeito Lense-Thirring.
O efeito Lense-Thirring descreve a distorção do espaçotempo causada por um corpo de grande massa, tendo sido medido até agora com uma precisão de 10% - o satélite LARES pretende chegar a 1%.
Mas o satélite LARES tem outros objetivos científicos, incluindo o teste de teorias alternativas à Teoria da Relatividade.
O LARES também medirá vários parâmetros conhecidos como PPN (Parameterized Post-Newtonian), fará medições mais precisas da gravidade, testará o princípio da equivalência e fará medições para o sistema internacional de referência terrestre (ITRF: International Terrestrial Reference System).
A Teoria da Relatividade de Einstein já foi comprovada por inúmeros experimentos.
Mas, à medida que o conhecimento avança, os cientistas tentam testá-la até seus limites.
Os esforços atuais se concentram em torno de duas questões fundamentais: a detecção das ondas gravitacionais e o aumento da precisão do chamado efeito Lense-Thirring.
O efeito Lense-Thirring descreve a distorção do espaçotempo causada por um corpo de grande massa, tendo sido medido até agora com uma precisão de 10% - o satélite LARES pretende chegar a 1%.
Mas o satélite LARES tem outros objetivos científicos, incluindo o teste de teorias alternativas à Teoria da Relatividade.
O LARES também medirá vários parâmetros conhecidos como PPN (Parameterized Post-Newtonian), fará medições mais precisas da gravidade, testará o princípio da equivalência e fará medições para o sistema internacional de referência terrestre (ITRF: International Terrestrial Reference System).
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