Explosões de raios gama liberam menos partículas do que se pensava. Pesquisa foi feita em detector de partículas construído na Antártica.
(G1) As erupções de raios gama são explosões que acontecem em galáxias distantes e liberam enormes quantidades de energia. Até esta quarta-feira (18), eram vistas como o evento de maior energia em todo o Universo, mas um estudo publicado pela revista científica “Nature” pode mudar esta concepção.
A colaboração científica IceCube descobriu que o fluxo de partículas – neutrinos – associadas ao surgimento das erupções de raios gama é, pelo menos, 3,7 vezes menor do que se previa.
A descoberta por ter dois significados. Ou estas erupções não são responsáveis pelos raios cósmicos de maior energia no Universo, ou elas produzem muito menos neutrinos do que a teoria previa.
O IceCube, instrumento utilizado na pesquisa, é um “telescópio de neutrinos” localizado na Antártica. Ele possui mais de 5 mil sensores óticos dentro de uma região de um quilômetro cúbico para medir a direção e a energia de partículas chamadas múons, que se colidem com o gelo. A partir destas medições, os cientistas fazem descobertas sobre a física de partículas.
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