(Agora MS) O Projeto de Extensão da UEMS “Ensino de Astronomia: Construindo momentos para Capacitação Docente, Espaço Infantil e Inclusão Social”, esteve em São Gabriel do Oeste onde atendeu aproximadamente mil participantes entre crianças, jovens e adultos de escolas locais e comunidade em geral. O projeto, financiado pelo Ministério da Educação (MEC), aborda a Astronomia Clássica oriunda dos diversos povos da antiguidade e também dos povos indígenas.
As atividades, segundo o coordenador da ação, Edmilson de Souza, fazem parte da chamada educação não-formal, trazendo a professores e estudantes conhecimentos que não estão presente nos currículos escolares. “A Astronomia não é algo novo. Ela remonta ao período do abrir de olhos da humanidade nas savanas da África, sendo aperfeiçoada pelos povos semitas, egípcios, chineses entre outros da antiguidade, e chegando à inauguração da Ciência Moderna com Galileu Galilei. E, mesmo assim, nos dias de hoje, em plena era tecnológica, os conhecimentos mais simples sobre o Céu ainda permanecem apenas como motivo de curiosidade desde as crianças aos adultos”, diz Edmilson.
A montagem do projeto compreende quatro etapas: na primeira o público assiste a um vídeo institucional da UEMS e obtém informações sobre como ingressar no Ensino Superior; a segunda etapa conta com uma apresentação do observatório solar indígena portátil que auxilia o público a compreender os saberes astronômicos desenvolvidos pelos povos indígenas do Brasil. A terceira etapa é a seção do Planetário propriamente dito, que privilegia o conhecimento desenvolvido pelos sumérios, babilônios, assírios e gregos, isto é, a herança ocidental de tempos imemoráveis que pode ser decisiva em algumas situações de sobrevivência, como em uma região remota, onde as melhores tecnologias são ineficientes em sua comunicação. A seção ensina a localizar-se, entender as horas e estações do ano a partir das estrelas, a identificar a idade das mesmas e a despertar a sensibilidade para um céu que as luzes ofuscantes das grandes cidades privaram o homem e a mulher moderna de tamanha beleza.
A última etapa, que acontece apenas no período noturno, utilizou dois dos cinco equipamentos de observação óptica da UEMS que, com o auxílio de uma carta celeste para o céu de São Gabriel do Oeste, ensinaram os visitantes a observarem os planetas visíveis Marte e Saturno, além de aplicar na prática do céu real os conhecimentos vistos no Planetário.
Edmilson de Souza destaca que a realização do evento só foi possível devido ao interesse e a parceria da Direção e da Coordenadoria Pedagógica da Escola Estadual São Gabriel e da Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste que se empenharam por toda a logística, e que demonstraram grande capacidade de organização e preocupação com as questões pedagógicas do Ensino de Astronomia.
O projeto também oferece um Curso à Distância “Astronomia e Astrofísica: do Mito ao Hubble”, direcionado a professores do Ensino Médio e Fundamental e estudantes Universitários. Em Dourados, acontecerá no segundo semestre a realização de oficinas pedagógicas para os docentes com todo o material financiado pelo MEC. A participação dos professores em quaisquer das atividades é gratuita.
A Equipe da UEMS que acompanhou o projeto em São Gabriel do Oeste é composta pelos docentes Edmilson de Souza e Paulo Souza da Silva, do Centro Integrado de Análise e Monitoramento Ambiental (CInAM), além dos estudantes bolsistas Priscilla Keroline Franco Neto e Samuel Campos Leme, ambos do Curso de Graduação em Física.
Contatos podem ser feitos junto à PROEC (Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários), pelos telefones: (67) 3902-2560 ou 3902-2561, ou ainda pelos e-mails astronomia@uems.br ou edmilson@uems.br
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