30 de set. de 2012

O Céu de Outubro - Vídeo em espanhol

Noites de inverno

29 de set. de 2012

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?



(NASA/Hypescience) No último dia 5 de setembro, a missão Voyager, da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem?

Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno. Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do
sistema solar. Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra.

Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos antigos vinis (toca com uma agulha, como se fosse em uma vitrola), mas tem o revestimento de uma placa de ouro (daí o nome Golden Record). Na placa, foi grafada uma explicação feita em desenhos que, espera-se, ajude os eventuais alienígenas que encontrarem o disco a conseguirem acessar seu conteúdo.

E que exatamente foi colocado neste disco? Um pouco de tudo. Os cientistas incluíram 116 imagens da Terra (algumas de paisagens e cenas cotidianas, outras de civilizações e monumentos), 20 sons da natureza, tais como o vento e a chuva, saudações da Terra em mais de 50 idiomas e até trechos da música de Beethoven e Mozart!

É claro que isso pode não chegar nas mãos de alguma civilização em um futuro tão próximo. Por isso, os pesquisadores galvanizaram na placa de ouro uma amostra do isótopo urânio-238, que tem uma meia-vida de 4,5 bilhões de anos. Através dela, os extraterrestres poderão calcular a idade do disco.

Falta saber, portanto, quem seria candidato a encontrar todo esse material e descobrir que existe vida fora do planeta deles. Infelizmente, as chances são pequenas. O próprio Carl Sagan (cientista falecido em 1996, que coordenou a fabricação do disco) já afirmava à época do lançamento que eram pequenas as chances de que alguma nave espacial recolhesse a nossa “mensagem na garrafa” lançada no espaço.

Talvez as chances aumentem agora que as sondas estão prestes a sair do sistema solar. Alguns cientistas continuam extremamente céticos a esse respeito.

Quer ver o conteúdo do disco? Clique aqui.

28 de set. de 2012

Este final de semana no MAST (RJ)


Noites no Observatório - Jornadas Europeias do Património (Portugal)

(Nautica Press) No próximo dia 29 de Setembro de 2012, o Observatório Astronómico de Lisboa associa-se às Jornadas Europeias do Património enquadrando este evento na sua sessão mensal de as "Noites no Observatório".

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que envolve cerca de 50 países, no âmbito da sensibilização dos cidadãos europeus para a importância da salvaguarda do Património. Neste sentido, cada país elabora anualmente, um programa de atividades a nível nacional, a realizar em Setembro, acessível gratuitamente ao público.

A iniciativa "Noites no Observatório", de frequência mensal, tem como primo objetivo proporcionar ao público um contacto próximo com a Astronomia e dar a conhecer o riquíssimo património histórico, arquitetural e instrumental, da Astronomia portuguesa e mundial nos séculos XIX e XX.

Em cada sessão de "Noites no Observatório" realizar-se-ão:
- Visita guiada ao edifício museológico do Observatório
- Palestra de divulgação (com tema a anunciar a cada sessão)
- Observações com telescópio
As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite e estão sujeitas às condições meteorológicas.

Independentemente destas, a palestra e visita serão sempre realizadas e têm cada uma, respetivamente, uma duração aproximada de 60 minutos. A sessão de dia 29 de Setembro terá início às 20:00 com a visita guiada ao OAL, seguida da palestra às 21:30.

A palestra estará subordinada ao tema "Atmosferas planetárias: missões espaciais e busca de vida", proferida por Pedro Mota Machado, do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa.

USP promove palestra sobre como fotografar o céu em São Carlos, SP

Atividade será realizada pelo observatório astronômico da universidade. Sessão acontece neste sábado (29) a partir das 21h com entrada gratuita.

(G1) A Universidade de São Paulo (USP) realiza, neste sábado (29), uma sessão de astronomia com o objetivo de ensinar como fotografar o céu. A atividade será conduzida por Bruna Donadel Weise, que faz parte da equipe do Observatório. A palestra será realizada a partir das 21h no anfiteatro do observatório, localizado no campus 1, com acesso para pedestre próximo à esquina da Avenida Dr. Carlos Botelho com a Rua Visconde de Inhaúma. A entrada é gratuita.

Nesta sessão, a palestrante aborda alguns aspectos básicos da astrofotografia, como câmeras, acessórios e técnicas e também ensinará alguns “truques”, além de dar dicas que facilitam o trabalho de fotografar o céu noturno.

"Ao entendermos melhor o funcionamento das câmeras podemos aperfeiçoar e melhorar qualidade das fotos que tiramos. É possível também usar alguns recursos como programas de computador, que tornam dispensáveis equipamentos muito sofisticados", explicou Bruna. Segundo ela, para fotografar é preciso apenas uma câmera, paciência e céu limpo.

Serviço
O quê: Sessão astronomia da USP - como fotografar o céu
Quando: neste sábado (29), a partir das 21h
Onde: anfiteatro do observatório, campus 1
Quanto: gratuito
Informações: (16) 33739191

Observação Astronômica em Maringá (PR)

No IFF: Pós-Doutor do CERN falará sobre a "Partícula de Deus" (RJ)



Hoje (28) o IF Fluminense campus Macaé realizará a palestra “O Bóson de Higgs”, às 19h no Auditório do campus. O evento tem o objetivo de apresentar um breve histórico sobre a chamada Partícula de Deus, anunciada em 1964 pelo físico britânico Peter Higgs, que pode ter sido observada pela primeira vez neste ano no Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN).

Outras informações no blog Da Terra para as Estrelas

Concurso Cassini Cientista por um Dia 2012



Concurso Cassini Cientista por um Dia 2012

(data limite para a inscrição - dia 24 de outubro)

http://concursocientistaporumdia.blogspot.com.br

Cassini - Cientista por um dia 2012 é um concurso de redação criado para dar aos estudantes do mundo inteiro uma oportunidade de experimentarem como é a vida de um cientista na NASA.

A 11ª edição do Concurso já conta com uma participação de 43 Países em todos os seis continentes.

Estudantes analisarão três possíveis alvos no planeta Saturno , escolherão um deles para que, uma nave espacial Cassini, atualmente em órbita no Planeta, obtenha imagens durante um tempo definido reservado para esse projeto educacional.

Os alvos, nessa 11a Edição do Concurso para o ano de 2012, são:

Alvo 1, Lua de Saturno, Pã (Pan);

Alvo 2, Anel F de Saturno;

Alvo 3, O planeta Saturno e seus anéis.

Contato: concursocientistaporumdia@gmail.com

Atenção: estudantes do estado de Minas Gerais devem fazer contato com o professor Hugo Penido Gattoni (coordenador do Concurso no estado de Minas Gerais) através do e-mail: gattoni@waymail.com.br

27 de set. de 2012

Poluição luminosa muda a cor do céu e esconde as estrelas

Problema também gera prejuízos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, com consequências para plantas e animais



(O Globo) No imaginário cultural da Humanidade, a escuridão costuma ser associada ao mal, mas no mundo da astronomia a luz é que é a grande vilã. Desde o fim do século XIX, com o advento da iluminação pública alimentada pela eletricidade, os moradores das grandes concentrações urbanas, aos poucos, foram perdendo o contato com as estrelas que ilustraram mitos de civilizações antigas e guiaram exploradores ao redor do planeta. Apenas recentemente, porém, o problema da poluição luminosa começou a chamar a atenção por suas consequências à saúde de plantas, animais e pessoas.

Sob o constante brilho das luzes artificiais, pássaros perdem o rumo, bichos de hábitos noturnos passam fome e pessoas ficam mais estressadas. E com a invasão do mercado das novas lâmpadas de estado sólido (LEDs, OLEDs etc), mais econômicas, potentes e versáteis que as tradicionais incandescentes, florescentes e a gás, que aos poucos estão sendo substituídas nas ruas e nas casas, o problema pode se agravar, alertam os especialistas.

Na sua reunião deste ano, o colegiado da Associação Médica Americana (AMA) alertou para o risco que a quebra do ciclo circadiano (a percepção do corpo da alternância dos dias e das noites) pode trazer, como uma maior chance de desenvolver câncer de mama, e pediu mais pesquisas sobre os efeitos da iluminação noturna na saúde. “O ciclo natural de 24 horas de luz e escuridão ajuda a manter o preciso alinhamento dos ritmos biológicos circadianos, a ativação geral do sistema nervoso central e de vários processos biológicos e celulares, e a liberação de melatonina (hormônio do sono) pela glândula pineal. O uso habitual da iluminação noturna interrompe este processo endógeno e gera efeitos potencialmente danosos à saúde”, diz trecho do documento da AMA.

Um dos primeiros cientistas do mundo a se dedicar integralmente ao estudo da poluição luminosa, seu perfil, causas e consequências físicas e ecológicas, o alemão Christopher Kyba, da Universidade Livre de Berlim, relata que o crescente brilho noturno das cidades, aliado a fatores atmosféricos como a poluição por partículas suspensas (smog) e a cobertura natural de nuvens, está tingindo o escuro do céu com uma coloração avermelhada. O fenômeno é tema do artigo “O vermelho é o novo preto”, que Kyba e a equipe do projeto Verlust der Nacht (”a perda da noite” em alemão) publicou recentemente no periódico científico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”. Segundo ele, com a chegada da tecnologia de estado sólido o mundo passa por uma revolução na iluminação pública e privada semelhante à da introdução das primeiras lâmpadas elétricas, o que deverá provocar ainda mais mudanças na “cor” do céu noturno, além de ameaçar deixá-lo mais claro.

— É difícil saber o que vai acontecer. Por um lado, as novas lâmpadas podem deixar o céu mais escuro, pois uma das suas principais vantagens é o fato delas serem direcionais, isto é, podem ser apontadas para iluminar apenas a área pretendida — diz Kyba. — Por outro lado, também corremos o risco de um “efeito rebote”, como já visto tantas vezes com a evolução das tecnologia de iluminação. Com a luz mais barata, pessoas e governos, em vez de economizar, usarão ainda mais lâmpadas de forma indiscriminada, sem se preocupar em adotar desenhos e configurações mais eficientes e que produzam menos poluição luminosa.

Além da questão do design, o físico alemão está preocupado com a mudança na chamada “temperatura” das novas luzes. Hoje, grande parte da iluminação pública é feita com lâmpadas de vapor de sódio, que emitem uma luz monocromática numa estreita faixa do espectro visível e que, quando refletida pelo smog e a cobertura de nuvens, criam a luminosidade alaranjada que vemos nos céus das grandes cidades. Já os LEDs produzem uma luz mais “azulada”, que estudos apontaram estar ligada a maiores níveis de estresse, conta Kyba.

— Assim, veremos gradualmente o céu noturno ganhar um tom mais azul, que nos mantêm mais acordados. Isso pode ser importante durante o dia, mas para a noite não é o ideal — alerta o físico alemão. — Vivemos em caixas olhando para outras caixas. De dia perdermos a luz brilhante que é importante para a nossa saúde e de noite perdemos a escuridão, igualmente importante para nosso bem-estar.

De olho nesta transição, Kyba e seu grupo desenvolveram um aparelho simples e barato para medir a poluição luminosa em uma variada gama de comprimentos de onda, ou cores. Em testes em Berlim, o físico verificou que o céu nublado pode aumentar em 14,8 vezes a intensidade da poluição luminosa, com um incremento que varia de 17,6 vezes na faixa vermelho a 7,1 vezes no espectro azul. Ele observou ainda que o brilho provocado pelas luzes da cidade no céu cai à medida que a noite avança, o que reforça o efeito benéfico de políticas como o desligamento obrigatório de painéis de publicidade após determinada hora.

— Existem muitas maneiras de produzir luz nas cidades e um bom lugar para começar a combater a poluição luminosa é na iluminação pública e na publicidade, suas maiores fontes — defende. — Uma simples lâmpada comum sem lustre ou cobertura adequada em um quintal lança mais da metade da luz que produz em direção do céu ou dos vizinhos. As pessoas devem parar de pensar que a luz é de graça e não traz problemas e passar a vê-la como um poluente. Segundo Kyba, pesquisas já demonstraram que a exposição à luz durante a noite reduz a produção de melatonina em humanos, com consequências na quantidade e qualidade do sono das pessoas. Estudos focados em pássaros encontraram várias espécies ao redor do mundo sofrendo de desorientação e mudanças de hábitos por causa da poluição luminosa.

— Mas um dos maiores problemas é com os insetos — conta. — As luzes atraem um grande número deles, que acabam morrendo de calor ou mesmo queimados, comidos por predadores ou simplesmente de exaustão após terem passado a noite inteira voando sem rumo em torno das lâmpadas e não saindo para buscar alimentação. Os insetos são parte importante da cadeia alimentar, o que faz com que perturbações em sua população possam acarretar graves consequências ecológicas para o planeta Terra.

Estátua levada por nazistas do Tibete foi feita em meteorito de 15 mil anos

Escultura foi elaborada há mil anos em pedra extraterrestre, diz estudo. Obra 'O homem de ferro' pesa mais de 10 kg e representa figura do budismo.




(France Presse/G1) Uma estátua budista levada do Tibete para a Alemanha em 1938 por uma equipe enviada por nazistas para buscar "as raízes da raça ariana" foi esculpida há mil anos em um pedaço de meteorito, revelaram os cientistas encarregados de sua análise.

A estátua batizada de "O homem de ferro" pesa mais de 10 kg e mede 24 centímetros de altura. Acredita-se que representa o deus Vaisravana, uma importante figura do budismo.

Em 1938, uma expedição de cientistas alemães enviadas pelo governo nazista para descobrir a origem da chamada "raça ariana" descobriu esta estátua, que tem uma cruz suástica no ventre, e a levou para a Alemanha.

Uma equipe do Instituto de Estudos dos Planetas da Universidade de Stuttgart, dirigida por Elmar Buchner, analisou a estátua e descobriu que foi esculpida em um bloco proveniente de uma ataxita, um tipo pouco comum de meteorito ferroso, segundo estudo publicado na revista "Meteoritics and Planetary Science".

Esse meteorito teria caído na fronteira entre Mongólia e a Sibéria há cerca de 15.000 anos. Não se pôde datar com exatidão a escultura, mas seu estilo leva a pensar que teria vínculos com a cultura Bon, anterior ao budismo, no século XI.
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Professor da UFRN ganha prêmio em maior evento mundial sobre Astrofísica ocorrido em Pequim



(UFRN) O professor do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Daniel Brito de Freitas foi premiado pela pesquisa sobre a evolução do momentum angular em estrelas de baixa massa. O professor é integrante da delegação de pesquisadores da UFRN que participou da XXVIII Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (XXVIII IAU GA, sigla em inglês), maior evento mundial na área.

O resultado da pesquisa foi apresentado no Simpósio IAU nº 294 sobre Dínamo Astrofísico e Solar e Atividade Magnética, que ocorreu simultaneamente durante a XXVIII IAU GA, entre os dias 20 e 31 de agosto, em Pequim, China, contando com a participação de mais de 5000 pesquisadores em Astronomia de todo o mundo.

O prêmio inédito foi dado ao trabalho intitulado “A nonextensive approach for angular momentum loss rate in low-mass stars”, que faz uma leitura inovadora do processo de evolução estelar utilizando-se do que há de mais moderno em Mecânica Estatística e teorias sobre Sistemas Complexos.

“Basicamente, nosso modelo teórico modela as possíveis condições iniciais, tais como perda de massa devido ao vento magnético estelar, massa e raio estelares, que podem ter, por exemplo, ocasionado a forma como o nosso Sol gira”, destacou Daniel Brito.

O professor salientou ainda que isso é de extrema importância para descrever a história evolutiva do Sol, assim como entender como ocorreu a formação de planetas em nosso Sistema Solar, dentre eles, um que abriga vida.

“É importante salientar que, basicamente, a evolução de uma estrela depende exclusivamente de sua massa. Nesse sentido, o modelo premiado, que trata apenas de estrelas de baixa massa, é uma primeira etapa de um projeto maior que tentará unificar em um único modelo o comportamento do momentum angular estelar para qualquer massa, desde as estrelas que atingirão o final de sua vida como uma anã branca, como ocorrerá com o nosso Sol, até aquelas que morrerão catastroficamente como um buraco negro”, acrescentou.

O trabalho premiado vem sendo desenvolvido há mais de três anos e conta com a colaboração do coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) e líder do Grupo de Astronomia da UFRN, professor José Renan Medeiros, além de alunos de iniciação científica, mestrado, doutorado e pesquisadores de pós-doutorado em Física.

Para o pesquisador Daniel Brito a conquista é de todos. “Esse prêmio marca o amadurecimento da equipe de Astronomia da UFRN, além de impulsionar e incentivar jovens pesquisadores para uma área que mescla a Astrofísica e a Mecânica Estatística. Em síntese, ser agraciado com esse prêmio internacional é estupendo, refletindo não somente para o DFTE da UFRN como para toda comunidade acadêmica da UFRN”, frisou.

A UFRN enviou seis pesquisadores para a Assembleia, sendo três professores e três pós-doutorandos, os quais: Daniel Brito, José Renan Medeiros, Bruno Canto Martins, Sânzia Alves, Izan Leão e Aldo Valcarce.

Espaço Ciência comemora maioridade com novidades para o público (PE)

(JC) Nada melhor que comemorar a maioridade apresentando novidades para o público. É isso que o Espaço Ciência (PE) fará amanhã (28), a partir das 10h com uma programação de aniversário que inclui inauguração da exposição NanoExplora, novos experimentos científicos e sessões no planetário digital.

Na Exposição NanoExplora, o Espaço Ciência é pioneiro em dispor de um Microscópio de Tunelamento (Varredura atômica), onde o objeto de estudo é aumentado um bilhão de vezes, permitindo "visualizar átomos". Outra grande atração é um modelo gigante da molécula de fulereno na forma de um giroscópio, onde os visitantes são convidados a participar da simulação do que acontece na escala atômica. A exposição aborda ainda vários aspectos sobre o tema bastante atual que é a Nanotecnologia e suas aplicações. "O microscópio é uma novidade museológica que permite o visitante estar em contato com um equipamento utilizado em laboratórios de ponta", declara Antonio Carlos Pavão, diretor do Espaço Ciência.

Outra atração para o aniversário que ficará disponível ao público é o planetário digital. Ele oferece uma experiência inesquecível que permite a observação de cerca de 9 mil estrelas, objetos de fundo de céu visíveis a olho nu e a Via Láctea. O planetário simula também viagens na superfície da Terra, viagens no tempo e no espaço sideral.

Há muito para comemorar. Grande parte da experiência do Espaço Ciência ultrapassa os limites físicos, desde a criação da instituição, em 1994. Um exemplo disto são as unidades móveis Ciência Móvel e Caravana Notáveis Cientistas Pernambucanos. Só no ano passado os dois programas itinerantes realizaram 63.310 atendimentos em 78 municípios.

Parceria com universidades pernambucanas possibilitou a formação de professores da rede pública dentro do projeto "Novos Talentos" da Capes. O Espaço também conta com a colaboração de importantes instituições nacionais e internacionais para desenvolver atividades no campo da divulgação e museologia cientificas.

Para complementar seus programas de educação científica, o Espaço Ciência promove há 18 anos a Ciência Jovem. Em 2011, a feira recebeu 306 trabalhos do Brasil inteiro. Paralelamente, o Espaço Ciência leva cada vez mais as forças para o interior do Estado, montando desde 2010 museus e polos de divulgação em cidades do interior.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ano passado passou a ser coordenada no estado de Pernambuco pelo Espaço Ciência, teve a participação de 37 municípios, 491 instituições e disponibilizou 1373 eventos para a população, com isto, superou edições anteriores tanto no quantitativo de público envolvido como no sentido de contribuir para que a população pudesse conhecer e discutir a relevância e o impacto das pesquisas científicas e de suas aplicações.

Destacam-se ainda os programas sociais voltados para a formação de jovens de baixa renda das comunidades não apenas do entorno do Espaço Ciência, mas de diversas partes da RMR. O CLICidadão que atende jovens, adultos e idosos no intenso trabalho de inclusão social e digital, o Gepetto atuando na capacitação e orientação para confecção de brinquedos educativos e o Jardim da Ciência oferecendo curso profissionalizante de jardinagem para jovens e adultos.

Confira mais informações no site www.espacociencia.pe.gov.br

Projeto Eratóstenes em São João do Meriti (RJ)



(Prof. Jeane de Fátima)

"Atividade do Projeto Eratóstenes realizada em 16 de setembro de 2012.

Grupo Escoteiros 31 Marechal RONDON -- Bairro -- São João de Meriti

Latitude 22º 46' 0'' S
Distancia ao Equador: 2531.46 Km

Longitude 43º 22' 0'' W
Distancia ao meridiano de Greenwich: 4446.34 Km


Cronograma de atividades.

"Escolhemos dois locais para medição. Nivelamos e expliquei a importância do nível em uma construção e como ele pode interfir caso não haja o nivelamento."

Medição: 16/09/12
Haste: 21,5 cm
10:00h - 15 cm
11:00h - 11,5 cm
11:30h - 10 cm
12:00h - 9 cm

Haste: 106 cm
9:00h - 113,05 cm
10:00h - 81 cm
10:30h - 64 cm
11:00h - 56 cm
11:30h - 52 cm
12:00h - 51 cm

Meio dia solar 11:30h

Haste: 176 cm
9:00h - 192,05 cm
10:00h - 124,5 cm
10:30h - 103,5 cm
11:00h - 91 cm
11:30h - 82,5 cm
12:00h - 81 cm

Meio dia solar 11:30h


Para tornar mais atrativo este ano FIZEMOS A CAÇA A MENOR SOMBRA! Será que o nosso poço será igual ao de SIENA?

Com embalagens (caixa) vazias, montaram um poço com altura de 74cm e levamos para dois lugares distintos, onde a sombra foi aferida com 34,5cm!

Para surpresa de todos a foto tirada da sombra dentro do poço, era a mesma 15cm.

Que pena! Poderia ser zero!

No campo colocaram hastes de palito de churrasco fincadas no chão com alturas variadas e ao meio dia todos medirão suas sombras ao sinal do apito.

Haste: 27,5cm, sombra: 13,5 (13 unidades)
Haste: 28cm, sombra: 14cm (3 unidades)

Foram colocados em locais separados e para a surpresa de todos não foram alterados os valores da sombra!


Participaram desta atividade:

50 jovens Ensino Médio e Ensino Fundamental (1º e 9º)

colaboradores: Patrícia, Ricardo, Sandro, Roberto, Roberto Cesar, Aguinaldo, Alcides, Edivênia e Lisia.

Ressaltamos a presença do Secretário Municipal de Esporte e Lazer de São João de Meriti - Allan Silva Tebaldi."

IFF e Clube de Astronomia participam de uma noite no maior Observatório do Brasil



(Da Terra para as Estrelas) Sábado (dia 22) estudantes do IF Fluminense (de Campos dos Goytacazes) visitaram o maior telescópio em solo nacional: o Observatório do Pico dos Dias (OPD), em Brazópolis, sul de Minas Gerais.

Nesse dia, ocorreu o evento anual "De Portas Abertas", sendo permitido que os visitantes permanecessem no campus do Observatório até o anoitecer, podendo assim observar o céu no mais importante observatório do Brasil.

Boletim Observe! - Ano III - Número 10 - Outubro de 2012

 


Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS)  (clique no banner para acessar)

Concurso Odysseus (AstroPT)


Clique na imagem para acessar a noticia

26 de set. de 2012

Noite dos Investigadores 2012 (AstroPT)


Observatório Christus e Escola Normal fazem noite astronômica em Limoeiro do Norte

Imagens da Noite Astronômica promovida pelo Observatório Astronômico Christus e a Escola Normal de Limoeiro do Norte.


Colóquio - Buracos Negros Supermassivos: questões respondidas e questões sem respostas (SP)



"Buracos Negros Supermassivos: questões respondidas e questões sem respostas"

Prof. Dr. José Antonio de Freitas Pacheco
“ Professor Emérito da Universidade de Nice-Observatoire de la Côte d´Azur”

Data: 27.09.2012 (quarta-feira)
Horário: 16h00
Entrada Franca
Local: Auditório Abrahão de Moraes – Instituto de Física da USP

Resumo:
Inicialmente, serão apresentadas as evidências em favor da presença de buracos negros supermassivos no centro de galáxias, assim como os problemas relacionados com a origem e a evolução destes objetos. Discutir-se-á a possibilidade da existência de dois caminhos evolutivos: o primeiro, no qual os buracos negros evoluem em paralelo com as galáxias hospedeiras e um segundo, via acresção de discos supermassivos presentes nos raros proto-halos de grande massa formados no universo primordial, permitindo de explicar a presença de quasares a 700 milhões de anos após o big-bang.

Outras informações aqui

Mistérios do Universo

(Hélio Schwartsman - Folha) "Por que E=mc2? (E Por Que Devemos Ligar para Isso?)" é mais um dos bons livros de física lançados há pouco no mercado editorial de língua inglesa. Nele, os professores Brian Cox e Jeff Forshaw conseguem explicar de modo ao mesmo tempo inteligível e profundo o que é a teoria da relatividade de Albert Einstein, consubstanciada na fórmula que dá título à obra.

Ao contrário de outros livros de ciência popular, que têm como norma não trazer nenhuma equação, Cox e Forshaw se dão o direito de utilizar expressões matemáticas. Tomam o cuidado de explicar tudo. Não é preciso saber mais do que o teorema de Pitágoras para acompanhar.

Se isso torna as coisas meio aborrecidas para quem tem um mínimo de familiaridade com o assunto, há compensações. Explorando detidamente os conceitos envolvidos, os autores mostram como Einstein, ao buscar consistência matemática para uma série de problemas que rondavam a física do fim do século 19, desenvolveu uma das teorias científicas de maior sucesso de todos os tempos, confirmada por uma incrível massa de dados empíricos.

Há um preço a pagar. Ele nos tirou de um mundo mais ou menos estável para nos levar a uma realidade totalmente contraintuitiva, no qual o tempo, e até as dimensões com as quais estamos acostumados a lidar, perdem o sentido e se convertem no tal do espaço-tempo, ótimo para autores de ficção científica, mas que nossos cérebros não conseguem processar.

Pior, colocou-nos num universo onde massa e energia são permutáveis e surge uma misteriosa velocidade da luz que opera como a taxa de câmbio entre as duas.

Ao contar essa história, Cox e Forshaw lançam luzes sobre alguns dos segredos que cercam a própria tessitura do Universo, mas acabam nos propondo um mistério ainda divertido: por que diabos existem leis naturais e por que elas se fazem expressar em termos matemáticos?

CURSO: Introdução à Astronomia e Observação do Céu (PE)



Apresentação: Este curso destina-se aos interessados que queiram experiência prática observacional, seja a olho nu ou com o auxílio de binóculos e telescópios.

Objetivo: Ao final deste curso o concluinte terá uma visão geral sobre o conhecimento teórico-prático observacional em astronomia. Terá também uma compreensão necessária para auxiliá-lo na aquisição e utilização dos equipamentos astronômicos (binóculos e telescópios).

25 de set. de 2012

INPE Participa na Itália de Reunião da Missão ASTER

(Brazilian Space) No Diário Oficial da União (DOU) de hoje (24/09) foi postado na página dos Despachos do Ministro Marco Antônio Raupp (MCTI), uma autorização do ministério de afastamento do país de um servidor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que me chamou a atenção. Abaixo segue o despacho como publicado no DOU:

Observatorio Christus participa de Feira de Ciências em Sobral

Imagens da Feira de Ciências - Projeto Sustentabilidade, organizada pelo Colégio Ethos, em Sobral. O evento foi complementado com uma sessão de observação da Lua. Na véspera tentou-se observar a ocultação de Marte pela Lua, mas o fenômeno não ocorreu visto daquela latitude por apenas 0.2 grau.




Colonização de Marte será movida pelo turismo, diz astrofísico

Neil deGrasse Tyson segura representação de Marte durante transmissão para a Nasa. Cientista concedeu entrevista ao Terra


(GHX / Terra) Não é com alegria que o astrofísico Neil deGrasse Tyson prevê que o turismo se tornará no futuro o maior responsável pelas missões tripuladas para o espaço. O diretor do Planetário Hayden, no Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, constitui-se de um dos mais premiados cientistas americanos, um dos maiores entusiastas da ciência como motor de desenvolvimento econômico e social e um dos grandes críticos do corte de verbas da agência espacial americana, a Nasa.

Tyson prevê: "Robôs vão continuar a explorar os planetas, luas e asteroides, mas as pessoas não vão participar, a menos que as culturas reconheçam o valor da exploração do espaço, como uma espécie de mola propulsora de inovação que serve à saúde de uma economia", acredita. "Provavelmente haverá colônias na Lua e em Marte, mas que serão conduzidas pelo turismo, e não por pesquisa".

Difundir a importância da exploração espacial e da ciência em geral é uma de suas missões. Em cada programa de televisão que aparece, o Tyson faz questão de tirar dúvidas e suscitar a curiosidade dos espectadores a respeito de asteroides, viagens espaciais e partículas químicas. Utilizando-se de redes sociais, como Reddit, e uma linguagem acessível e bem-humorada em suas explicações sobre o universo, ele busca popularizar a ciência: "Quando a aprendizagem deixa de ser divertida, ela torna-se dolorosa, e a gente para de aprender".

Referência quando se trata de astronomia, Tyson possui dez livros publicados sobre o assunto. O último foi lançado em fevereiro deste ano e é dedicado à exploração do espaço: Space Chronicles: Facing the Ultimate Frontier. Ele também colaborou com a Nasa em projetos sobre o futuro da exploração espacial e recebeu a maior condecoração dada a um civil, a Distinguished Public Service Medal.

No momento, Tyson está trabalhando em uma refilmagem da série de TV Cosmos, realizada pelo astrônomo Carl Sagan na década de 1980. A série, com 13 episódios, deve ir ao ar pela FOX em 2013. Tyson é tido por muitos como o substituto de Sagan. "Uma honra ser considerado na mesma frase", enfatiza o cientista. Confira a seguir a entrevista completa, concedida com exclusividade ao Terra:

Terra - Você é um grande fã do Isaac Newton. Para uma pessoa que não sabe a importância de Newton, que só ouviu falar na escola - o cara da maçã -, o que você falaria? Como explicar sua importância?
Neil deGrasse Tyson - Newton permitiu que a civilização fizesse a transição de ver a natureza como um lugar místico, além da compreensão da mente humana, para um lugar conhecido, em que podemos usar as leis da física para prever o comportamento da própria natureza. A revolução industrial não teria sido possível sem esta transição.

Terra - No que se refere à exploração do Sistema Solar, como você acha que ela estará daqui a 50, 100 e 200 anos?
Tyson - Quase não há investimento na propulsão do futuro: unidades de antimatéria, propulsão iônica, etc. Portanto não há razão para pensar que o Sistema Solar ficará menor. Robôs vão continuar a explorar os planetas, luas e asteróides, mas as pessoas não vão participar, a menos que as culturas reconheçam o valor da exploração do espaço, como uma espécie de mola propulsora de inovação que serve à saúde de uma economia. Provavelmente haverá colônias na Lua e em Marte, mas que serão conduzidas pelo turismo e não por pesquisa. O mesmo vale para visitas a asteroides, que serão movidas por interesses de mineração, e não de exploração.

Terra - As verbas da Nasa estão cada vez mais ameaçadas. A cada ano, elas caem mais. Diminuir essa verba é uma decisão adequada?
Tyson - As pessoas (os americanos) não reconhecem o valor total da Nasa para a economia. Trata-se da criação de uma nação inovadora, que tem o desejo incessante de sonhar com um amanhã que somente a ciência e a tecnologia podem trazer. E é aí que estão as sementes da economia do século 21.

Terra - É muito comum se deparar com pessoas que acham que o investimento em ciência básica é inútil. Elas acreditam que mandar uma sonda para Marte é um desperdício de dinheiro. Qual é a importância da ciência básica? Por que se busca uma partícula elementar ou se manda uma sonda para analisar a geologia de Marte?
Tyson - Cada máquina com um interruptor on-off em um hospital, trazido para o serviço de diagnosticar a condição do corpo humano, sem precisar cortar para abrí-lo, é baseado em um princípio da física, descoberto por um físico que não tinha interesse em medicina. Isso inclui todo o departamento de radiologia: máquinas de raios X, tomografias, tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletrocardiogramas e eletroencefalogramas.

Enquanto isso, na década de 1930, Albert Einstein escreveu uma equação que permitiu que o laser fosse inventado. E podemos ter certeza de que ele não estava pensando em códigos de barras e cirurgia a laser na época. Então, negar o financiamento da ciência básica é arriscar seu futuro como participante no cenário mundial de tecnologia e inovações.

Terra - Muitos cientistas se declaram religiosos, mas muitos outros dizem que a religião atrapalha e freia a ciência. Por outro lado, muitos religiosos apoiam a ciência, enquanto outros criticam as pesquisas porque vão contra suas crenças. Ciência e religião podem coexistir pacificamente?
Tyson - É um fato empírico de que a ciência e a religião podem coexistir, porque ela coexiste em muitos cientistas e pessoas treinadas em ciência. Contudo é bastante revelador perceber que os percentuais de cientistas que são religiosos variam conforme o campo de estudo. Os menores são biólogos, físicos e astrofísicos, e os mais elevados são matemáticos e engenheiros. Assim, as profissões que estão mais próximas das operações da natureza são menos representadas entre cientistas religiosos.

Mais importante, os cientistas religiosos que são bem-sucedidos não usam a bíblia como referência para suas ideias sobre a natureza. Então, não se pode colocar junto os cientistas religiosos de sucesso com os fundamentalistas religiosos, que afirmam que Deus criou o universo em seis dias e que o mundo não tem mais do que 6 mil anos de idade. Eles não são a mesma comunidade de pessoas. Se você afirma que o seu texto religioso revelado é também uma cartilha sobre as operações da natureza, então você vive uma vida de conflito com a ciência.

Terra - O que você acha do trabalho do ex-mágico James Randi e do cientista Michael Shermer? Ambos defendem o ceticismo. Você se considera um cético também?
Tyson - Qualquer cientista também é um cético - que é como a ciência progride. Uma pessoa que não é cética está pronta para ser explorada por pessoas que têm algo a vender.

Terra - O governo brasileiro tem um grande programa de investimento em educação científica, chamado "Ciência Sem Fronteiras". A ideia é enviar estudantes brasileiros às universidades líderes no mundo e melhorar a qualidade da pesquisa e da educação no País. Você acha que esta é a solução?
Tyson - Uma ideia interessante. Ela certamente não pode machucar. Mas eu sempre abracei soluções heterodoxas para esse desafio. Você não pode fazer as pessoas se interessarem por ciência. Elas precisam se sentir compelidas a partir de dentro.

Concordo com uma cultura aeroespacial ativa porque estimula a inovação em todos, mesmo quando você não está diretamente no campo aeroespacial. Isso porque os avanços na indústria aeroespacial tendem a ser mais púbicos do que avanços em outros campos. O Brasil tem a terceira maior indústria aeroespacial do mundo. E, na última vez que verifiquei, foi o inventor de um avião que podia funcionar com álcool.

A Embraer também domina os mercados de companhias aéreas regionais nos EUA. Esses tipos de inovações têm o poder de inspirar em um nível que não requerem programas para que as pessoas fiquem interessadas em campos STEM (na sigla, em inglês), que compreendem Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Terra - Muitos criticam o programa, por exemplo, por excluir as ciências humanas e por ter sido feito muito rápido, sem um planejamento detalhado. O que você acha disso?
Tyson - Isso depende do porquê estão fazendo isso. Nada constrói "novas" economias como as inovações em ciência e tecnologia. Isso é conhecido desde a revolução industrial.

Se você está fazendo isso para estimular uma cultura mais "arredondada", então as artes precisam aterrissar bem ao lado das ciências. Enquanto a arte raramente leva a novas economias (com excessão onde a ciência tem permitido às artes expressar-se de uma nova forma), as artes podem impulsionar o turismo e enriquecer a vida de uma nação civilizada de todas as formas intangíveis, que contribuem para o porquê de alguém querer viver em um país e não em outro, e por que algumas pessoas, quando se mudam para lá, quererem ficar.

Terra - E você acha que este programa pode ajudar o Brasil a ganhar o Prêmio Nobel de Física, algum dia? Quais são as chances do Brasil?
Tyson - Minha escola (Escola Superior de Ciência do Bronx, em Nova York) conta sete prêmios Nobel entre seus graduados. Tudo em física. Este é um motivo de orgulho entre nós. E ele traça para uma cultura de pessoas que querem fazer ciência - que são obrigados a fazer ciência, porque eles veem quase diariamente o que a ciência pode fazer para a saúde, a riqueza e a segurança de uma nação.

Os avanços da era Apollo alteraram a mentalidade dos americanos. E este grupo de laureados estava entre eles. Eles se formaram no colegial, entre 1947 e 1966. Os EUA quebraram a barreira do som em 1947. O programa Apollo foi anunciado em 1962. Nós pousamos na lua em 1969. A nossa presença no espaço era uma força da natureza em si.

Terra - Como você vê sua popularidade crescente em redes sociais como Reddit? A internet tem força para popularizar a ciência?
Tyson - Sim. Mas a internet também tem o poder de popularizar a não ciência tão bem quanto o absurdo. Então, eu estou feliz em ser um participante, mas os desafios permanecem para aqueles que se preocupam com a alfabetização científica.

Terra - Em suas entrevistas, você sempre fala sobre ciência com bom humor, explicando os assuntos de forma divertida e fazendo piadas. Você acha que essa é uma forma de manter as pessoas mais interessadas? Elas entendem melhor a ciência dessa forma?
Tyson - Quem aí não gosta de rir? Quando a aprendizagem deixa de ser divertida, ela torna-se dolorosa e a gente para de aprender. E, além disso, acontece que eu acho o universo hilário.

Terra - Qual a influência de Carl Sagan em sua vida e no seu trabalho?
Tyson - Eu conheci ele enquanto estava no ensino médio. E nos encontramos várias vezes depois disso. Ele nunca foi meu mentor, como alguns têm presumido. Mas o meu primeiro encontro com ele foi eterno. Ele passou um tempo comigo - um aluno que ele nunca havia conhecido - simplesmente porque ele tinha ficado sabendo do meu interesse em astrofísica. Daquele momento em diante, eu passei a encontrar tempo para alunos que eu nunca havia visto antes, da mesma forma como Carl deu seu tempo para mim.

Terra - Muitas pessoas dizem que você é o substituto dele, o novo Carl Sagan, o novo porta-voz dos astrônomos. O que você acha disso?
Tyson - Uma honra ser considerado na mesma frase. Temos uma forte sobreposição em nossas declarações de missão pessoais, embora ele fosse muito mais vigilante no combate à pseudociência.

Terra - Com a morte de Armstrong, muitos relembraram seu grande feito, de ter sido o primeiro homem a pisar na lua, em 1969. Qual foi de fato a importância da chegada do homem à Lua?
Tyson - A morte de Armstrong é especialmente importante não porque ele pousou na Lua e deu os primeiros passos, mas porque, três anos depois, nós paramos de ir, e toda a era está recuando rapidamente para o passado, sem nada para mostrar desde então. Isso torna a morte de Neil Armstrong uma tragédia a lamentar mais do que uma vida para comemorar.

Terra - Há quem diga que a China será o próximo país a conquistar a Lua. Você acredita nisso? E que importância esse feito teria hoje?
Tyson - A China provavelmente vai realizar esta façanha. Eu não me preocupo com quem "deve" fazê-lo. Eles têm sido coerentes com as suas promessas e suas realizações no espaço. Então, eu não tenho nenhuma razão para duvidar de seus planos para os "taikonautas" visitarem a Lua em um futuro próximo.

Terra - Como estamos nos preparando para o dia 13 de abril de 2036? Quais seriam as consequências previsíveis do impacto do asteroide Apophis na Terra? (O asteroide tem 1 chance em 250 mil de atingir a Terra. Como lembra Tyson em outra entrevista, muita gente aposta na loteria com probabilidade de acerto bem menor.)
Tyson - Se Apophis atingir a Terra, ele provavelmente vai bater no Oceano Pacífico e causar um trilhão de dólares em danos materiais ao longo da costa oeste da América do Norte. Mas ninguém tem que morrer. Nós vamos saber com antecedência onde e quando ele vai bater.

Mas eu gostaria de desviar o asteróide, se ele vier ao nosso encontro, em vez de fugir dele. E a única maneira de desviá-lo é garantir que você tenha cientistas e engenheiros em seu meio, porque são eles que vão, naturalmente, pensar desta forma.

Astronomia na Semana de Ciências da Natureza do IFF (RJ)



(Da Terra para as Estrelas) A 7ª edição da Semana de Ciências da Natureza, que acontece no IF Fluminense (em Campos), este ano fará parte da 2ª Semana de Licenciatura. O evento ocorrerá entre os dias 16 e 19 de outubro e contará com o apoio da Prefeitura de Campos e do Capes.

Dentre as várias palestras, mini-cursos e mesas redondas, pelo menos duas terão astronomia e astronáutica como tema. E digo isso porque, nas outras, eles poderão ser recorrentes.

Os dois mini-cursos sobre esses assuntos acontecerão simultaneamente no dia 17, das 8h às 11h; e serão:

- Disparada para Marte (no ícone 'ações pedagógicas de Física')
- Kit-astronomia (no ícone 'formação de professores').

As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro, mas as vagas são limitadas.

Nos três dias da Semana ocorrerá observação do céu no Observatório Astronômico do IFF (bloco D, 3º andar).

Veja a programação e as inscrições no site oficial do evento.

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza engloba Física, Química e Biologia. O estudante escolhe sua especialização no 4º período (são 8 períodos ao todo).

Carahunge, na Armênia, pode ser o mais antigo observatório astronômico do mundo



(Estação Armênia) O Discovery Channel (canal de tv a cabo) veiculou há algum tempo – durante sua programação brasileira – um documentário que aborda as mais famosas e misteriosas construções antigas ao redor do mundo. O documentário intitulado “Stars & Stones – Unexplained Structures” (2010) cita a Armênia em um dos blocos, mais especificamente a região de Sisian, a cerca de 200 km da capital Yerevan.

Nesta localidade existem restos de monumentos pré-históricos constituídos por centenas (cerca de 230) de “Standing Stones” (Pedras em pé) de basalto em uma área territorial de cerca de 7 hectares.

Segundo alguns arqueólogos, o sítio ganhou o nome de Carahunge, pois deriva das palavras de origem armênia “Kara” (Pedra) e “Huntche” (soar, falar, etc). Grande parte das pedras do sítio arqueológico são lisas e possuem buracos de 4 a 5 cm de diâmetro, cujos ângulos são dirigidos a diferentes pontos do horizonte.

A idade dos Carahunge foi estimada em 7500 anos ou mais (VI milénio aC). Este dado foi precisamente apurado levando em conta leituras do movimento do Sol, da Lua e das estrelas, usando quatro métodos astronômicos independentes com base em teorias que explicam a alternância de posição do eixo de inclinação da Terra.



Para quem quiser saber mais sobre a Carahunge, há uma formidável matéria publicada pelo blogueiro canadense Krikor Tersakian, que também contém as teorias da nomenclatura do local. Para a leitura da matéria referida, clique aqui.

O Professor Paris Herouni, Presidente do Instituto de Pesquisa radiofísica de Yerevan e membro da Academia Nacional Armênia da Ciência, realizou pesquisas no local em 1994. Para acessar esses dados clique aqui.

Veja mais fotos de Carahunge (Imagens: http://www.carahunge.com):

Americano lança brinquedo favorito do filho ao espaço e vídeo vira hit

Trenzinho 'Stanley' voou com balão meteorológico a quase 30 km da Terra. Sistema de GPS permitiu recuperar o objeto e as imagens registradas.



(G1) Um americano colocou o brinquedo favorito do filho de 4 anos em um balão meteorológico, que levou o objeto a quase 30 km acima da Terra, e o vídeo dessa aventura virou hit na internet, com mais de 787 mil visualizações no YouTube até a manhã desta segunda-feira (24).




O trenzinho "Stanley" foi enviado ao espaço pelo produtor de vídeos Ron Fugelseth no dia 24 de agosto, junto com uma câmera HD e um telefone celular com GPS, que possibilitou recuperar o brinquedo e as imagens registradas – em uma plantação de milho, a 43,5 km da posição original.

O vídeo mostra todos os passos do projeto, desde o menino lendo um livro sobre o espaço, até Stanley sendo preparado e depois lançado no balão. Nas imagens, Fugelseth, que vive em Santa Cruz, na Califórnia, também acrescentou algumas expressões faciais ao trenzinho, com a ajuda dos programas de computador Photoshop e After Effects.

Para que nada desse errado durante o voo, como uma eventual colisão com um avião, o americano acionou a Administração Federal de Aviação dos EUA 15 minutos antes do lançamento, para se certificar de que não havia nenhuma aeronave na rota.

O balão também foi munido de um paraquedas e um refletor de radar, para permitir sua identificação. Além disso, Fugelseth passou dois meses monitorando os vendos da região.

Segundo o pai, o menino e o trem têm sido inseparáveis há dois anos: eles brincam, dormem e fazem tudo juntos. Neste vídeo anterior, gravado no início da amizade, a criança e o brinquedo aparecem em imagens captadas ao longo de cinco meses.

Observatório astronômico estará aberto no último sábado do mês (SP)



(UNESP) Observatório Didático de Astronômia "José Lionel Andriatto" deve receber visitas no último sábado deste mês, 29 de Setembro, começando às 19h00min e com término previsto para as 23h00min. Teremos observações do Sol, da Lua, e aglomerados estelares famosos, como o de Ômega Centauri. Os visitantes terão à disposição professores renomados da área de ciência astronômica e dos alunos da Unesp participantes de projetos ligados ao Observatório. Como de costume, a programação deve ser enriquecida com algum tema, ainda a ser definido para o mês de Setembro.

24 de set. de 2012

Estudo questiona interpretação clássica do princípio de incerteza



(Folha) Dentro da física, poucas coisas são mais citadas e menos compreendidas que o princípio da incerteza.

Leigos e até cientistas costumam resumir o princípio com a ideia de que qualquer medição das propriedades de átomos ou partículas "bagunça", de certo modo, aquilo que se quer medir, criando uma incerteza intrínseca.

Um novo estudo acaba de mostrar que essa incerteza é menor do que muita gente imaginava.

DEPOIS DE HEISENBERG
O princípio da incerteza, formulado pelo alemão Werner Heisenberg, em 1927, estabelece um limite intransponível para a quantidade de informação que se pode obter do mundo atômico e subatômico, que é regido pelas leis da mecânica quântica.

Não vale, portanto, para o nosso mundo cotidiano, ao contrário do que muita gente imagina.

Se pensarmos numa praia, por exemplo, podemos não saber o número de grãos de areia que existem, mas poderíamos, em tese, determinar seu valor, que existe independentemente de contagem.

No mundo quântico, isso não ocorre. Os valores das propriedades das partículas só são determinados para o momento em que são medidos. "Sequer há sentido em dizer qual é o valor de uma grandeza física antes de a medirmos", diz o físico André Landulfo, da Universidade Federal do ABC.

Um dos modos de apresentar o princípio da incerteza é por meio da formulação original de Heisenberg. No instante em que medimos, por exemplo, a posição de uma partícula, provocamos uma perturbação que afeta a sua velocidade. A perturbação é tanto maior quanto mais exata é a medida da posição.

"Essa interpretação é ainda muito difundida na comunidade científica e ensinada em cursos de física", afirma Landulfo.

Um grupo de físicos da Universidade de Toronto, no Canadá, produziu um experimento de medida com fótons (partículas de luz) que mostrou que o ato de medir introduz menos incerteza no sistema que o estabelecido pelo princípio de Heisenberg.

O experimento buscou medir duas propriedades diferentes e inter-relacionadas de um fóton: seus estados de polarização. De acordo com o princípio de Heisenberg, existiria um limite sobre a certeza com que podemos conhecer ambos os estados.

Os pesquisadores utilizaram uma técnica chamada medição "fraca", insuficiente para causar uma perturbação, mas que permite ter uma ideia vaga da orientação da polarização do fóton.

Primeiro eles mediram "fracamente" a polarização do fóton em um plano. Em seguida, mediram da maneira usual a polarização em outro plano. Por fim, fizeram novamente uma medição usual da primeira polarização para saber o tamanho da perturbação causada pela segunda medição.

O resultado foi que a medição em um plano não perturba a do outro estado. "Eles mostraram que a desigualdade prevista pelo princípio da incerteza, na interpretação incorreta de que a medida de uma quantidade física gera incerteza na outra, não é satisfeita", diz Landulfo.

As implicações do trabalho são principalmente conceituais e educacionais.

"Muitos livros de física ainda trazem, ao lado da explicação correta do princípio da incerteza, sua versão em termos de medições", acrescenta o físico.

Mas extirpar essa explicação talvez não seja tão fácil. O líder do experimento, Aephraim Steinberg, revelou que, mesmo após sua pesquisa, incluiu uma questão sobre como medições criam incerteza em um recente trabalho para seus alunos.

"Só quando eu estava corrigindo os trabalhos percebi que a questão estava errada."

A pesquisa foi publicada na revista científica "Physical Review Letters".
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Matéria com infográfico aqui

'Bolas de fogo' no céu britânico podem ser lixo espacial



(Terra) O que parecia ter sido meteoros, vistos nos céus do Reino Unido na noite passada, podem ser lixo espacial ou até mesmo satélites artificiais, afirmaram especialistas, segundo o jornal britânico Daily Mail, deste domingo.

O brilho foi visto nos céus do norte da Inglaterra, nordeste da Irlanda e Escócia. Muitas pessoas viram a luz cruzando o céu e postaram fotos do evento.

Os meteoros são partículas do espaço que queimam quando passam pela atmosfera da Terra, muitas vezes parecendo uma bola de fogo. Já os meteoritos são maiores e mais resistentes.
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Matéria similar no R7

Equinocio de primavera (SC)



(NEOA-JBS) O instante da passagem do centro do disco solar no ponto equinocial de primavera ocorreu às 11 horas e 48 minutos deste dia 22 de setembro de 2012.
Em Astronomia há pelo menos três entendimentos de equinócios:

- instante em que o centro geométrico do disco solar cruza o Equador Celeste;

- instante em que o centro geométrico do disco solar cruza as longitudes eclipticais de 0° e 180°;

- instante em que o centro geométrico do disco solar cruza a intersecção da linha do Equador Celeste com a linha da Eclíptica.

Sociedades agropastoris, desde a antiguidade, já percebiam a alternância na duração dos períodos diurno e noturno ao longo do ano. Para se organizarem em relação às estações do ano construíam seus observatórios para se guiarem pelos movimentos do Sol, da Lua e das estrelas. No alto do Morro da Galheta há um sítio arqueoastronômico que funciona como um observatório de montanha para a marcação dos equinócios.


Nessa madrugada os participantes da 20ª Caminhada Arqueoastronômica puderam registrar o momento em que o Sol apareceu entre os alinhamentos rochosos no equinócio de primavera.
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E mais:
Translação - O Bailado da Mais Bela Bailarina (Vimeo)

Videocast "Céu da Semana" - 24 a 30 de setembro de 2012


LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

"Clarão" visto no céu de Alagoas e Pernambuco intriga população



(Tudo na Hora) Um “clarão” visto no céu de Alagoas na noite deste sábado (22), por volta das 19h30, intrigou internautas nas redes sociais. O objeto não identificado rasgou a atmosfera em chamas, causando espanto em quem presenciou o fenômeno.

Relatos no Facebook dão conta que o clarão foi visualizado em grande parte do litoral alagoano e de Pernambuco. Uma suposta foto do objeto, que já é considerado por muitos um meteorito, circula na rede social.

"Então... um objeto ainda não identificado rasgou o céu de Maragogi, Japaratinga, Porto Calvo e Matriz por volta das 19h38. Um clarão muito forte foi visto, seguido de um estrondo 30 segundos depois. Algo caiu no mar. Estão achando que foi um meteoro", disse a usuária Heverlane Carlos.

Alguns internautas contam ter visto a queda do objeto de perto. “Minha sogra viu um clarão azul no céu enquanto viajava pra maragogi. No momento do ocorrido ela estava em Peroba que é um povoado de maragogi, ela disse que passou em frente ao carro”, afirmou Paulo, no site Clima Tempo.

Já o pernambucano Luiz Felipe, de Olinda (PE), diz que a "bola de fogo" irradiou tanta luminosidade que clareou os prédios da orla da Casa Caiada.

No Facebook, internautas dizem ter observado o fenômeno nas praias de Maragogi, Barra de São Miguel, Maceió, Recife e outros municípios. Alguns contam que tiveram medo de se tratar do fim do mundo, outros acreditaram ser um óvni.

A base do Corpo de Bombeiros em Maragogi afirma não ter feito buscas, mas diz ter recebido ligações de pessoas curiosas para saber do ocorrido. "Não fizemos buscas, porque muitos disseram que o objeto caiu em alto mar, e ninguém sabe identificar especificamente onde. Chegaram a pensar que foi a queda de um avião, o que não procede", disse o soldado Wellington Moura.
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Matéria similar no O Tempo On Line
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E mais:
Meteorito cai na Região Metropolitana do Recife (Boa Informação)
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Bola de fogo vista no Brasil pode ser restos de colisão espacial (Apolo11)
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UPDATE:
"Clarão" no céu de AL foi satélite que saiu de órbita e caiu na Terra (Tudo na Hora)
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Pesquisador diz que clarão visto atravessando o céu foi um meteoro (Primeira Edição)

Noite Internacional de Observação da Lua em Batatais/SP



O Grupo A.A.T.E.U. (Astrônomos Amadores Tentando Entender o Universo) e o Projeto Astronomia Para Todos organizaram a International Observe the Moon Night (Noite Internacional de Observação da Lua) edição 2012 na cidade de Batatais - SP - Brasil.

O evento foi prestigiado por mais de 350 pessoas de todas as idades que tiveram à disposição vários instrumentos e muita informação sobre o satélite natural da Terra.

Clique aqui para acessar as imagens

I Seminário de Divulgação - XV ENAST (MA)



Quarta, 26 de Setembro de 2012, das 15:00 até 20:00

ECI – MUSEUM
"Espaço Cultural Russo"
Rua 14 de Julho, nº 20
Praia Grande (REVIVER)
São Luís – MA

Palestra 1:
ELYSANDRA FIGUEREDO - Pesquisadora do IAG-USP
Tema: O outro lado da nossa Galáxia.

Palestra 2: SÉRGIO LUÍS DE ARAÚJO BRENHA - UFMA
Departamento de Biologia – UFMA ; Sociedade de Astronomia do Maranhão – SAMA
Tema: Astrobiologia: evolução e extinção no sistema solar.

Palestra 3: GEORGE EDUARDO OLIVEIRA - UFPI
Dept. de Física - UFPI
Grupo de Astronomia e Astrofísica do Piauí, Departamento de Física,UFPI
Tema: Simulando o Universo com Redes Complexas.

Evento aberto ao público, em geral, e com observações ao telescópio a partir das 19:30 hrs.

Espaço Ciência oferece oficinas gratuitas na Semana da Astronomia

(Diário de Pernambuco) Entre os dias 24 e 28 de setembro o Espaço Ciência promove a Semana da Astronomia. O evento terá atividades interativas e lúdicas para o público conhecer mais sobre a ciência. Nesta edição, o professor Germano Afonso ministrará palestras e aplicará oficinas também sobre observatório indígena.

Entre a programação, os visitantes poderão construir foguetes e relógios solares, conhecer as distâncias do sistema solar, resgatar a história da astronomia em Pernambuco, descobrir planetas extra-solares e ainda aprender o caminho do sol. As atividades são gratuitas.

Oficinas da Semana da Astronomia

24 a 28/09/2012 | 08h às 17h

1- Constelações em 3D: Os visitantes construirão maquetes em 3D de quatro constelações e descobrirão as origens e mitos dos asterismos.

2- Astronomia e a Mídia: Será que a astronomia hoje está mais acessível do que há 50 anos? Será que todos sabem seu real papel?

3- Interplanetários: Serão abordados os aspectos relacionados à panspermia cósmica, campo da astrobiologia. Esta hipótese postula a origem da vida em múltiplos pontos do Universo.

4- A importância das estações do ano para a vida cotidiana: Esta atividade se propõe a facilitar através do lúdico o entendimento dos fenômenos que ainda parecem místicos para muita gente.

5- Exposição do Sistema Solar em realidade aumentada: O sistema solar será exposto em 3D, usando uma tecnologia conhecida como realidade aumentada.

6- Foguete de garrafa PET: Que tal construir um protótipo de foguete utilizando a criatividade e ainda lançá-lo?

7- Espectroscopia: É um dos métodos utilizados para o descobrimento de planetas extra-solares. É fascinante ver o espectro da luz e o visitante aprenderá como construir um espectroscópio de baixo custo.

8- Relógio Solar: Não perca a hora! A atividade é feita com um palito do tipo espetinho, um transferidor e um compasso. Os participantes aprendem sobre a dinâmica celeste e como montar um relógio solar.

9- Caminho do Sol: Desde criança aprendemos que o sol nasce no leste e se põe no oeste, mas será que é dessa forma mesmo? Como será o movimento aparente dele visto aqui na Terra?


Mais informações atravésdo número (81) 3241-3226.
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E mais:
Começa nesta segunda uma semana dedicada à astronomia (NE10)

Urano mais próximo: A Terra se prepara para um espetáculo celeste em 29 de setembro



Artigo em espanhol sobre a Oposição de Urano, momento em que o planeta alcança seu ponto mais próximo da Terra, amenizando as dificuldades observacionais.

Acesso ao artigo aqui

22 de set. de 2012

Rosa dos Ventos




Rosa dos Ventos pintada por Walderez Turazza Paiano (CASP), com o auxílio de um Gnômon.

21 de set. de 2012

LNA convida público a observação do céu em brazópolis (MG)

(Melhor Celular) O Observatório do Pico dos Dias, em Brazópolis (MG), será aberto ao público no dia 22 para participação na atividade Portas Abertas, promovida pelo Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI).

Nesse sábado, a entrada será permitida das 14h às 20h, sem necessidade de inscrição, e os visitantes poderão permanecer até as 22h. Normalmente, as atividades abertas ao público se encerram ao cair da tarde.

Os visitantes poderão praticar a observação nos telescópios fixos e em outros menores. Em caso de chuva forte o evento será cancelado, mesmo depois do início.

A atividade faz parte das atividades do LNA na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). É realizada antecipadamente porque as condições meteorológicas costumam inviabilizar a observação no fim de outubro, quando está marcada a SNCT.

O observatório fica a 1.864 metros (m) de altitude (900 m acima do nível médio da região), em local cercado por Mata Atlântica. O telefone para informações é (35) 3629-8100.

Tome Ciência: Pesquisadores do Universo

Programa pode ser visto, a partir do próximo sábado (22) e ao longo da semana, pela TV e pela internet.

(JC) A origem do universo sempre intrigou a humanidade. Na busca de respostas para os fenômenos da natureza quase sempre o inexplicável é atribuído a razões sobrenaturais. Mas para os debatedores deste programa - cientistas por opção e profissão - nada é mais natural que procurar explicações para o desconhecido. Ao examinar o Universo com o auxílio das mais avançadas tecnologias, eles questionam inclusive as teorias que já pareciam solidificadas, como a que atribuía a origem de tudo a uma grande explosão, o big bang. Comentam das mais recentes descobertas e explicam a expansão acelerada, que pode vir ser o fim de tudo.

Participantes - Jaime Fernando Villas da Rocha, doutor em astronomia, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador nacional da Comissão de Ensino da Sociedade Astronômica Brasileira. Martin Makler, doutor em física na área de cosmologia, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Nelson Pinto Neto, doutor em física e pesquisador titular do CBPF, com pós-doutorado na Universidade Pierre et Marie Curie, na França. Maurício Ortiz Calvão, com pós-doutorado em física na Universidade California Berkeley, nos Estados Unidos, é professor da Universidade do Estado Rio de Janeiro (UFRJ).

Confira os canais que transmitem o Tome Ciência:

- Na RTV Unicamp, da Universidade Estadual de Campinas (canal 10 da Net Campinas), às 15 horas dos sábados, 21 horas dos domingos, às 15 horas das terças e às 24 horas das quintas-feiras, além da internet (www.rtv.unicamp.br).

- Na TV Alerj, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, às 20 horas dos domingos, com reprises às 20,30 horas das quintas, por satélite (Brasilsat - B4 at 84° W / taxa de símbolos = 3,0 MSps / frequência Banda-C = 3816,0 MHz / FEC = ¾ / frequência banda-L = 1334,0 MHz / polarização = horizontal), pela internet (www.tvalerj.tv) e pelos sistemas a cabo das seguintes cidades do estado: Angra dos Reis (14), Barra Mansa (96), Cabo Frio (96), Campos dos Goytacazes (15), Itaperuna (61), Macaé (15), Niterói (12), Nova Friburgo (97), Petrópolis (95), Resende (96), Rio de Janeiro (12), São Gonçalo (12), Teresópolis (39), Três Rios (96) e Volta Redonda (13).

- Na TV Ales, da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (canal 12 da Net), às 17 horas dos sábados e domingos, com reprises durante a programação.

- Na TV Assembleia, da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (em Campo Grande pelo canal 9, em Dourados pelo canal 11, em Naviraí pelo canal 44 e internet - (www.al.ms.gov.br/tvassembleia), às 20 horas dos sábados, com reprises durante a programação.

- Na TV Assembleia do Piauí, às 12 horas dos sábados e às 20 horas dos domingos, pelo canal aberto (16) em UHF, em Teresina, e nas reprodutoras de 22 municípios do Piauí e um do Maranhão, além do satélite (Free-to-Air FTA em modo aberto - Satélite NSS 10 (Starone C2) ou AMC-12 Banda C - Posição orbital dos 37,5º Oeste [W] - Frequência: 3831 - Polarização: Horizontal SR 2893 e FEC ¾).

- Na TV Câmara Angra dos Reis, da Câmara Municipal de Angra dos Reis (canal 14 da Net e internet), às 19 horas das quartas-feiras, com reprises durante a programação.

- Na TV Câmara, da Câmara Municipal de Bagé (canal 16 da Net) durante a programação e no horário fixo das 20 horas das quintas-feiras.

- Na TV Câmara Caxias do Sul, da Câmara Municipal de Caxias do Sul/RS(canal 16 da Net) e pela internet (www.camaracaxias.rs.gov.br), às 12 horas dos sábados, com reprises às 12 horas dos domingos, 16 horas das segundas, 16 horas das terças, 16 horas das quartas, 16 horas das quintas e 20:15 das sextas-feiras.

- Na TV Câmara de Jahu, da Câmara Municipal de Jaú/SP, transmitida pelo canal 99 da Net, pela internet (www.camarajau.sp.gov.br) e pelo sinal aberto digital 61.4, às 21 horas dos sábados e 14 horas dos domingos.

- Na TV Câmara de Lavras, da Câmara Municipal de Lavras/MG, transmitida pelo canal 15 da Mastercabo, às 18 horas dos sábados e domingos.

- Na TV Câmara Pouso Alegre, da Câmara Municipal de Pouso Alegre/MG, transmitida em sinal aberto de TV Digital (59) e pelo canal 21 da Mastercabo, sempre às 18,30 horas das sextas, com reprises durante a programação.

- Na TV Câmara de São Paulo, da Câmara Municipal de São Paulo (canal 13 da NET, 66 e 07 da TVA), às 13 horas dos domingos e 15 horas das segundas, com reprises durante a programação.

- Na TVE Alfenas, afiliada da Rede Minas, em canal aberto (2) e no cabo (8) em Alfenas e por UHF aberto nas cidades de Areado (54) Campos Gerais (23) e Machado (31), além do site www.tvalfenas.com.br, sempre às quintas, a partir das 17 horas.

- Na TV Feevale, da Universidade Feevale de Novo Hamburgo/RS (canal 15 da Net), às 9 horas das terças e quintas-feiras, com reprises durante a programação.

- Na TV UFAM, da Universidade Federal do Amazonas (canal 7 e 27 da Net), com estreia semanal às 16 horas dos sábados e reprises durante a programação.

- Na TV UFG, da Universidade Federal de Goiás, transmitida em canal aberto (14), aos sábados, às 15 horas.

- Na TV UFPR, da Universidade Federal do Paraná, pelos canais 15 da Net e 71 da TVA, às 17 horas dos sábados. Os programas ficam à disposição (on demand) em www.tv.ufpr.br.

- Na TV Unifev, do Centro Universitário de Votuporanga/SP, transmitida em canal aberto (55) UHF para mais 25 municípios da região, nos fins de semana, com estréias aos sábados, às 18 horas, e reprises às 12 horas dos domingos.

- Na TV Unifor, da Universidade de Fortaleza, transmitida pelo canal 4 da Net, nos dias ímpares dos meses ímpares e dias pares dos meses pares, sempre nos horários de 10.30, 15,30 e 22.30 horas.

- Na TV Univap, da Universidade do Vale do Paraíba, com duas exibições diárias em horários rotativos, sempre nos canais a cabo 14 das cidades de São José dos Campos, Jacareí e Taubaté.

- Na UNOWEBTV, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (SC) - UNOCHAPECÓ, mantida pela Fundação Universitária do Desenvolvimento do Oeste - FUNDESTE, transmitida pelo canal 15 da Net local e pela internet (www.unochapeco.edu.br/unowebtv), com estreia às 21 horas dos sábados e reapresentações às terças e quintas-feiras às 21 horas.

Além disso, o programa pode ser visto a qualquer hora no site: http://www.tomeciencia.com.br. O programa, apresentado pelo jornalista André Motta Lima, tem o apoio de pauta das sociedades vinculadas à SBPC, além de um Conselho Editorial de cientistas.

Circunferência da Terra é medida por alunos de Colorado do Oeste, RO

O trabalho é feito a partir da sombra projetada no chão sempre ao meio-dia. A primeira medição foi feita a 200 a.C. na Grécia.



(G1) Os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) do município de Colorado do Oeste, RO, realizam durante esta semana o trabalho de medição do raio da Terra em parceria com a escola Cabo San Lucas, do México, como parte do Projeto Eratóstenes.

A iniciativa é do departamento de física da Faculdade de Ciências Exatas e Naturais da Universidade de Buenos Aires, na Argentina e trazida ao Brasil por via da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

O trabalho consiste em aferir a circunferência do planeta com base na sombra projetada no chão sempre ao meio-dia. Em Colorado do Oeste, 80 alunos do Clube de Astronomia Stride, estão envolvidos no projeto. A participação do IFRO de Colorado se deu após o registro no site do projeto no mês de agosto.

O resultado final, de acordo com o professor física do Ifro, Vicente Ferrer, deve ser obtido no sábado (22) quando outras informações forem trocadas entre as escolas. A divulgação oficial será feita no dia 30 de outubro.

“A primeira medição do raio da Terra foi feita pelo grego Erastóstenes, na cidade de Alexandria, por volta de 200 a.C. e estamos fazendo esta medição com base nas noções de trigonometria e astronomia”, explica Vicente.

INPE de Cachoeira Paulista Recebe Estudantes em seu 42º Aniversário. Escolas Podem Agendar Visita



(INPE/Brazilian Space) De 26 a 28 de setembro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) festeja o 42º aniversário de sua Unidade de Cachoeira Paulista. O destaque da programação comemorativa é o projeto “INPE Portas Abertas” que, em sua terceira edição, prioriza alunos do ensino médio e técnico interessados em conhecer os diversos projetos e produtos que são gerados pela unidade de Cachoeira Paulista.

Para participar, é necessário agendamento prévio pelo telefone (12) 3186-9254. Haverá visita monitorada aos prédios do Laboratório de Combustão (LCP), Divisão de Geração de Imagens (DGI), Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais (DSA) e Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

A semana festiva, além da realização do projeto “INPE Portas Abertas”, será comemorada também com eventos dirigidos aos próprios servidores e colaboradores, como caminhada ecológica, celebração de uma missa e exposição de trabalhos manuais realizados pelos inpeanos de Cachoeira Paulista. Para encerrar a programação, no dia 28 de setembro (sexta-feira) acontece a tradicional cerimônia de entrega de medalhas aos servidores que completam 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos de trabalho dedicados ao INPE.

Atividades
O dia 28 de setembro foi instituído como o aniversário da unidade de Cachoeira Paulista em alusão à data em que foi efetivada pelo Estado de São Paulo a doação da área à então Comissão Nacional de Atividades Espaciais (CNAE), órgão precursor do INPE.

A unidade de Cachoeira Paulista reúne atividades nas áreas de Meteorologia, com a previsão do tempo e serviços climáticos; Observação da Terra, com o Centro de Dados de Sensoriamento Remoto, que está entre os que mais distribuem imagens de satélite no mundo; Combustão, Propulsão e Catálise, com laboratórios e bancos de teste de propulsores de satélites; e Ciência do Sistema Terrestre, com o foco na interface entre as mudanças ambientais globais e as questões de desenvolvimento para o país.

Ainda no campus de Cachoeira Paulista está instalado o Projeto BDA - Arranjo Decimétrico Brasileiro, o primeiro rádio-interferômetro nacional em ondas destinado ao estudo do clima espacial; a Estação de Sensoriamento Remoto Marinho, e o Laboratório de Catálise Ambiental, que desenvolve tecnologias para a captura e o armazenamento seguro e econômico do gás carbônico emitido nos processos de combustão para geração de energia.

Para dar suporte a todas essas áreas, a unidade de Cachoeira Paulista é composta por um corpo administrativo que contribui com a sustentação das ações do campus e cuida de uma área de 480 alqueires, onde estão distribuídas as atividades.

Saiba mais sobre as atividades nas páginas:

http://satelite.cptec.inpe.br/home/index.jsp
http://www.ccst.inpe.br/
http://www.cptec.inpe.br/
http://www.das.inpe.br/fmi/MainBDA.html
http://www.dgi.inpe.br/
http://www.inpe.br/climaespacial/e_bda.php/
http://www.inpe.br/urc/
http://www.lcp.inpe.br/

Jornada nas Estrelas (MG)



(GAIA) O Jornada nas Estrelas é um projeto de popularização da Ciência, em particular da Astronomia, de grande sucesso na cidade de Belo Horizonte. Já foi alvo de inúmeras reportagens, por exemplo, no MG TV da Rede Globo, bem como em programas e jornais de outras emissoras de TV. Já apareceu também em varias mídias nacionais e estaduais, como Jornal da Ciência, Jornal O Tempo, Estado de Minas, Hoje em Dia e outros. No seu segundo ano de existência foi transformado num projeto da programação oficial de cultura da prefeitura de Belo Horizonte.