Em laboratório, luz se comportou como onda e partícula ao mesmo tempo. Experiência é um avanço em direção a uma questão antiga da física.
(G1) Dois estudos publicados nesta quinta-feira (1º) trazem novas evidências rumo à resposta para uma das mais antigas questões da física: do que é feita a luz?
Desde Isaac Newton, os teóricos debatem se a luz seria formada por partículas ou ondas. No início do século passado, Albert Einstein desenvolveu a ideia de que a luz se manifesta em fótons, que são partículas, mas também podem se comportar como ondas, que são capazes de ocupar diferentes posições ao mesmo tempo.
Até o momento, toda vez que um fóton era observado, se comportava ou como partícula ou como onda, mas os dois aspectos nunca tinham sido observado simultaneamente. A característica observada depende da técnica usada na medição.
Nos trabalhos publicados pela revista “Science”, dois grupos independentes conseguiram medir, simultaneamente, essas duas características da luz -- fenômeno chamado de "dualidade". Uma pesquisa foi desenvolvida pela equipe da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e a outra por especialistas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.
O avanço obtido no campo da física experimental deve ajudar os físicos teóricos a entender melhor o comportamento dos fótons, que ainda não é explicado com perfeição pelos modelos atuais.
Por tabela, avanços como esse, com o objetivo primário de testar teorias da física, podem levar ainda ao desenvolvimento tecnológico. Os pesquisadores da Universidade de Bristol, por exemplo, criaram um novo tipo de chip em seu estudo.
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