30 de abr. de 2012

Portaria do MCTI Abre Concurso Público para Novos Servidores

(DOU/Brazilian Space)


PORTARIA Nº 270, DE 26 DE ABRIL DE 2012

O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, em conformidade com a Portaria nº 553, de 08 de dezembro de 2011, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP, publicada no Diário Oficial da União de 09 de dezembro de 2011, que autorizou a realização de concurso público para provimento de cargos efetivos neste Ministério; e

Considerando a necessidade de se estabelecer diretrizes, normas e procedimentos a serem cumpridos pelas Unidades de Pesquisa - UP deste Ministério, para a realização do Concurso Público;

Considerando que o atual cenário restritivo das disponibilidades orçamentárias resultou em um reduzido número de vagas autorizadas pelo MP, a serem destinadas às diversas Unidades de Pesquisa, de acordo com critérios de avaliação baseados nas prioridades institucionais, tendo em vista o Plano Diretor, o Planejamento Estratégico e o Termo de Compromisso de Gestão de cada Unidade de Pesquisa;

Considerando que no presente quadro restritivo de vagas deve atender situações críticas caracterizadas por alta prioridade institucional, uma vez que as vagas concedidas muito diferem das projeções formuladas por cada Unidade de Pesquisa;

Considerando ser caracterizada a seleção por alta competição entre candidatos do mais alto nível intelectual nas respectivas áreas e categorias, para promover a melhoria contínua do seu Quadro de Pessoal;

Considerando a necessidade de se estabelecer normas gerais para a realização dos concursos públicos no âmbito deste Ministério, em atendimento ao disposto no Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, e na Portaria MP nº 450, de 6 de novembro de 2002;

Considerando o que estabelece a Lei nº 8.691, de 28 de julho de 1993, o Decreto nº 1.086, de 14 de março de 1994 e a Resolução nº 2, de 23 de novembro de 1994, do Conselho do Plano de Carreiras de Ciência e Tecnologia, bem como o disposto no art. 1º da Portaria MP nº 553/2012;

Considerando, ainda, as diretrizes a serem definidas e recomendadas pela Comissão de Concurso, instituída pela Portaria nº 263, de 24 de abril de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 81, Seção 2, pág. 8, de 26 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Fica estabelecido que a realização de concurso público no âmbito das Unidades de Pesquisa para o provimento de 69 (sessenta e nove) cargos de Pesquisador, da Carreira de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, 75 (setenta e cinco) cargos de Tecnologista e 192 (cento e noventa e dois) de Técnico, da Carreira de Desenvolvimento Tecnológico, 60 (sessenta) cargos de Analista em C&T e 106 (cento e seis) cargos de Assistente em C&T, da Carreira de Gestão, Planejamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnologia, obedecerá a distribuição conforme discriminado no quadro abaixo.

UNIDADES DE PESQUISA E CARGOS

Pesquisador

CBPF: 12
CTI: 1
CETEM: 2
IBICT: 4
INPA: 11
INPE: 17
INT: 2
INSA: -
LNA: 2
LNCC: 2
MAST: 1
MPEG: 8
ON: 7

TOTAL: 69

Te c n o l o g i s t a

CBPF: -
CTI: 5
CETEM: 3
IBICT: 10
INPA: 2
INPE: 22
INT: 18
INSA: -
LNA: 2
LNCC: 5
MAST: -
MPEG: 1
ON: 7

TOTAL: 75

Técnico

CBPF: 5
CTI: 14
CETEM: 11
IBICT: 4
INPA: 78
INPE: 40
INT: 15
INSA: -
LNA: 5
LNCC: -
MAST: -
MPEG: 11
ON: 9

TOTAL: 192

Analista em C&T

CBPF: 2
CTI: 3
CETEM: -
IBICT: 3
INPA: 2
INPE: 28
INT: 10
INSA: -
LNA: 4
LNCC: 2
MAST: 1
MPEG: 2
ON: 3

TOTAL: 60

Assistente em C&T

CBPF: -
CTI: 11
CETEM: 26
IBICT: -
INPA: -
INPE: -
INT: -
INSA: 9
LNA: 7
LNCC: -
MAST: 20
MPEG: 33
ON: -

TOTAL: 106

§ 1º O ingresso nas carreiras de que trata o caput deste artigo dar-se-á unicamente por concurso público de provas ou de provas e títulos e de defesa pública de memorial, quando for o caso, por meio de seleção de profissionais de alta qualificação, competência e experiência, respeitado o número de vagas dos respectivos cargos e os requisitos mínimos estabelecidos pela Lei nº 8.691, de 1993, para cada cargo e classe.

§ 2º O concurso público será realizado para ingresso no padrão inicial de cada classe das carreiras de que trata o caput deste artigo, nos termos da legislação vigente, cujos requisitos constarão do edital, em conformidade com o perfil profissional necessário para o exercício das atividades previstas para o cargo.

Art. 2º Caberá aos dirigentes das Unidades de Pesquisa promover a realização de concurso público com vistas ao provimento dos cargos de Pesquisador, Tecnologista e Técnico constantes do quadro do art.1º desta Portaria, de acordo com os quantitativos de vagas nele fixados.

§ 1º O Concurso Público para provimento dos cargos de Pesquisador e Tecnologista de que trata esta Portaria conterá, obrigatoriamente, prova escrita.

§ 2º Poderá a Unidade de Pesquisa consorciar-se com outras Unidades para realizar o concurso para provimento dos cargos de Pesquisador, Tecnologista e Técnico de que trata esta Portaria, de acordo com os quantitativos de vagas fixados no quadro do art.1º desta Portaria.

§ 3º Poderá a Unidade de Pesquisa proceder à realização do concurso por meio de entidade pública ou privada especializada, respeitados os requisitos da legislação vigente e as suas respectivas disponibilidades orçamentárias.

Art. 3º O concurso para provimento do cargo de Analista em C&T, da Carreira de Gestão, Planejamento e Infra-Estrutura em Ciência e Tecnologia, bem como para o cargo de Assistente em C&T, da mesma carreira, destinados à substituição dos trabalhadores terceirizados no âmbito do MCTI que estão em desacordo com a legislação vigente, será realizado pela Administração Central do MCTI, devendo constar do edital os locais onde serão aplicadas as provas, de acordo com a distribuição das vagas constante no quadro do art. 1º desta Portaria.

Art.4º Os dirigentes das Unidades de Pesquisa deverão submeter à Comissão de Concurso instituída pela Portaria MCTI Nº 263, de 26 de abril de 2012, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias corridos, contados a partir da data de publicação da presente Portaria, a proposta de edital, para apreciação e aprovação. O prazo máximo para a publicação dos editais de abertura para a realização dos concursos públicos é 8 de junho de 2012.

§ 1º A proposta de edital de que trata o caput deste artigo deverá ser acompanhada de:

I - justificativa fundamentada das razões indicadas como sendo de alta prioridade institucional para a definição e escolha das áreas, consoante os perfis propostos e as classes pretendidas nas respectivas carreiras, tendo em vista as atividades finalísticas da Unidade de Pesquisa, a luz do seu Plano Diretor e do seu Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação.

II - demonstrativo, da evolução temporal, por perfil profissional, do quadro de pessoal as áreas, tendo-se por base, além da situação atual, as projeções para os próximos três anos da redução de pessoal decorrente de aposentadorias.

§ 2º A Unidade de Pesquisa que não atender ao prazo fixado no caput deste artigo, terá suas vagas remanejadas para outras Unidades de Pesquisa, a critério da Comissão de Concurso.

Art. 5º O edital, nos termos da legislação vigente, deverá conter no mínimo esclarecimentos necessários para as inscrições, número de vagas disponíveis para cada cargo com sua denominação, classe de ingresso, remuneração inicial, especificação de prazos, ementa do respectivo programa, procedimentos do concurso, período previsto de realização, pré requisitos mínimos para cada cargo, ou classe, conforme descrição do perfil ou perfis profissionais exigidos, necessidade de renúncia a possíveis direitos e demais exigências específicas, incluindo o percentual de cargos reservados às pessoas portadoras de deficiência e critérios de admissão.

Art. 6º Após a apreciação e aprovação da proposta do edital do Concurso Público, o mesmo retornará à Unidade de Pesquisa para que seu dirigente o publique no Diário Oficial da União.

Art. 7º O Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação poderá avocar toda a documentação do concurso, anulando-o caso tenha comprovação do cometimento de alguma irregularidade no seu processamento ou no seu resultado.

Art. 8º Conforme o art. 3º da Portaria MP 553, de 8 de dezembro de 2011, compete ao Secretário-Executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação a responsabilidade pela Verificação prévia das condições para nomeação dos candidatos, bem como baixar as respectivas normas, mediante publicação de editais, portarias ou outro ato administrativo.

Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

O Céu do Mês de Maio




http://oceudomes.blogspot.com

(Janine Milward) Alguns Eventos Interessantes no Céu do Mês de Maio:

SUPER Lua Cheia em momento de Perigeu, dia 06 de Maio - maior aproximação de Selene à Terra (evento que acontece mensalmente), nos brindando com um Plenilúnio realmente encantador, grande, imenso mesmo!

Eclipse Anular do Sol - em 20 de Maio de 2012 (dia 21, hora local no hemisfério oriental), porém não-visível no Brasil. A fase anular será visível na Costa da China, no Sul do Japão, e nas partes oestes dos Estados Unidos e do Canadá. Guangzhou, Tokyo e Albuquerque estarão situados bem no caminho central. Kanarraville, Utah, será um lugar perfeito para se observar a fase anular. Seu momento máximo acontecerá no Pacífico Norte, ao sul das Ilhas Aleutas, durante 5 minutos e 46.3 segundos, e terminará na costa oeste dos Estados Unidos.

O Aparente Andamento do SOL
O Sol começa o mês de Maio tendo Cetus, a Baleia, ao sul e aos pés do Carneiro. Já no miolo do mês, encontraremos o Sol adentrando a constelação do Touro e encontrando-se com as Plêiades, sendo testemunhado por Perseus, o Herói, ao norte. No dia 20, o Sol nos brindará com um Eclipse Anular, não visível no Brasil, porém. Ao final do mês, o Sol estará se encontrando com Aldebaran, Alpha Tauri, tendo o Cocheiro, Auriga, ao norte.

Planetas, os Deuses estão no Céu
Mercúrio ainda está nos brindando com sua presença nos céus da madrugada até que, do miolo do mês em diante, haverá de querer encontrar-se com o Sol e testemunhar, juntamente com Júpiter, também desaparecido de nossos olhos, o enlace entre Lua e Sol no Eclipse Anular. Vênus começa a despedir-se do horizonte oeste, ao cair da noite. Marte e Saturno imperam nos céus noturnos!

LUA, doce e mutável LUA, em seu Aparente Caminho
Descrição do Caminho da Lua e suas Adjacências

"Raios cósmicos: 100 anos de mistério" é tema da próxima edição do 'Ciência às Seis e Meia' (RJ)

Palestra com Ronald Shellard acontece na quarta-feira (2), no Rio de Janeiro.

(JC) Em 2012 se comemora os 100 anos da descoberta, por Victor Francis Hess (1883-1964), da natureza cósmica da radiação misteriosa que deixava perplexos os cientistas, ainda no início do século XX. Esta saga teve muitos personagens e envolveu um trabalho de detetive com detalhes dignos de um bom romance suspense. Ao longo do século XX, os raios cósmicos tornaram-se uma ferramenta importante que levou a uma gama grande de descobertas que revolucionaram a Física. Ainda hoje, os raios cósmicos nos trazem surpresas.

Em sua palestra, Ronald Shellard, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), apresentará os experimentos atuais e os resultados obtidos em anos recentes. A palestra integra o ciclo 2012 do projeto 'Ciência às Seis e Meia' e será realizada na próxima quarta-feira (2), às 18h30, no auditório do CBPF, no Rio de Janeiro.

O projeto 'Ciência às Seis e Meia' é um ciclo de palestras promovido pela Secretaria Regional da SBPC do Rio de Janeiro, em parceria com o CBPF, que oferece apresentações de divulgação científica ao público leigo. O evento é dirigido a todos que apreciam as ciências, têm interesse de conhecer as questões e os avanços científicos atuais e aos curiosos sobre o mundo em que vivemos.

As palestras ocorrem sempre na primeira quarta-feira do mês às 18h30, com entrada franca. As apresentações também são transmitidas em tempo real pelo site: http://itv.cbpf.br/ciencia_seis_e_meia. Não é necessário software específico, basta usar o navegador.

Mais informações no site: http://www.sbpcrj.org.br/projetosCienciaSeisMeia.shtml.

Abertas Inscrições ao Curso de Introdução à Astronomia (SP)


(INPE/Brazilian Space) Dirigido a professores do ensino fundamental e médio da área de ciências, especialmente física, química, matemática e geografia, o XV Curso de Introdução à Astronomia e Astrofísica será realizado de 16 a 20 de julho pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos.

Profissionais que atuem diretamente com educação e divulgação científica, assim como estudantes a partir do segundo ano de graduação, também podem se inscrever no curso, que é reconhecido pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.

O curso pretende motivar os professores a repensar a forma de apresentar a Astronomia a seus estudantes e despertar a vocação científica em alunos de graduação. Durante as palestras, aulas temáticas, oficinas e atividades de observação do céu com telescópio, os participantes percebem como a Astronomia está presente em nosso cotidiano.

Iniciativa dos pesquisadores da Divisão de Astrofísica (DAS) do INPE, o curso também tem como objetivo mostrar a importância da ciência básica como principal geradora de novas ideias e tecnologias.

Os procedimentos para inscrições, que devem ser feitas até 17 de junho, e detalhes do conteúdo programático estão disponíveis no site www.das.inpe.br/ciaa

Asteroide HP13 passa a 761 mil km de distância da Terra

(Terra) O asteroide 2012 HP13 passou pela Terra na sexta-feira (27) a uma distância de 761 mil km da superfície terrestre (equivalente a 1.98 distâncias lunares), segundo informações da Jet Propulsion Laboratory (JPL), da Nasa - a agência espacial americana.

Com cerca de 50 metros de diâmetro, o 2012 HP13 foi descoberto em 22 de abril e não ofereceu nenhum perigo em sua passagem.

Segundo a Nasa, a próxima passagem do asteroide pela Terra está marcada para o dia 23 de abril de 2013.

Boletim Observe! - no III – nr. 5 – Maio de 2012

 


Boletim Informativo do Núcleo de Estudos e Observação Astronômica "José Brazilício de Souza" (NEOA – JBS)  (clique no banner para acessar)

27 de abr. de 2012

Homem encontra meteoritos recém-caídos nos Estados Unidos

No último fim de semana, uma chuva de meteoros foi vista na região. Robert Ward achou duas pedras, possivelmente partes do mesmo meteoro.





(AP/G1) Um caçador de meteoros encontrou no estado norte-americano da Califórnia duas rochas que vieram do espaço – a origem destas pedras foi confirmada por cientistas.

No último fim de semana, uma chuva de meteoros atingiu a Terra, e foi vista na região oeste dos Estados Unidos.

Robert Ward acredita que as duas pedrinhas que encontrou – cada uma com cerca de 10 gramas – sejam parte do mesmo meteoro. Segundo os especialistas, este meteoro teria o tamanho de uma minivan antes de se desintegrar devido ao atrito com a atmosfera.

A análise mostrou que os meteoritos são “condritos carbonáceos”, como os cientistas classificam. São rochas da época da formação do Sistema Solar, cerca de 5 bilhões de anos atrás.

“É uma das coisas mais antigas conhecidas pelo homem e um dos tipos mais raros de meteoritos que existem”, apontou Ward. “Contém aminoácidos e compostos orgânicos que são extremamente importantes para a ciência”, completou.

Em mais de 20 anos com o hobby, Ward diz que já encontrou meteoritos em todos os continentes, com exceção da Antártica.

No domingo (22), a Nasa registrou a chuva de meteoros no estado de Nevada (Foto: AP Photo/Lisa Warren, NASA/JPL)

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Detectada nova partícula no CERN

Ainda não foi a vez do bosão de Higgs, mas esta partícula, prevista pela teoria, nunca tinha sido vista até aqui.



(Público - Portugal) Três investigadores da Universidade de Zurique anunciaram nesta sexta-feira ter detectado uma nova partícula subatómica, nas colisões de protões realizadas no Large Hadron Collider (LHC, o acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Física das Partículas, ou CERN, perto de Genebra na Suíça). A partícula é mais precisamente um “barião”, que até aqui nunca fora observado.

Os bariões são partículas compostas por três partículas ainda mais pequenas, os quarks. Existem seis quarks: up, down, charm, strange, top, bottom (também chamado beauty). O up e o down, por exemplo, formam os neutrões e os protões dos núcleos atómicos. Mas os diversos quarks também se ligam entre si para formar uma série de outras partículas – e quando se ligam em trios dão origem, como já foi referido, aos bariões.

Os quarks possuem massas e cargas eléctricas diferentes – e todos os bariões formados pelos três quarks mais leves (o up, o down e o strange) já foram observados. Mas isso só tem acontecido com poucos bariões que contêm quarks pesados. Como são extremamente instáveis, estes bariões só podem ser gerados artificialmente nos aceleradores de partículas.

Agora, dados recolhidos no LHC, entre Abril e Novembro de 2011, pela experiência CMS (uma das duas que estão actualmente à procura do bosão de Higgs), foram analisados por Claude Amsler, Vincenzo Chiochia e Ernest Aguiló. E permitiram-lhes detectar um barião composto por um quark leve (up) e dois quarks pesados (strange e bottom/beauty). A massa desta partícula, designada Xi_b^*, é comparável à de um átomo de lítio, segundo um comunicado da Universidade de Zurique. Lê-se ainda, num comunicado do CERN, que o Modelo Padrão – o modelo que melhor descreve actualmente como funciona a física ao nível subatómico – prevê a existência de bariões Xi_b no estado carregado, neutro e excitado. E que, embora os dois primeiros tipos já tenham sido vistos em detectores, “esta é a primeira vez que um barião beauty excitado é observado.”

Os cientistas não “viram” directamente a partícula, mas puderam inferir, analisando os resultados de 530 milhões de milhões de colisões protão-protão a energias de 7 TeV, que tinham acontecido durante essas colisões 21 eventos de geração de bariões Xi_b^*. Isto é estatisticamente suficiente para afirmar que os sinais produzidos não eram meras flutuações aleatórias, mas partículas reais.

“A descoberta desta nova partícula confirma a teoria”, conclui o documento da Universidade de Zurique, “contribuindo portanto para a uma melhor compreensão da interacção forte, uma das quatro forças fundamentais da física, que determina a estrutura da matéria.” A interacção forte é efectivamente a responsável por manter os quarks ligados entre si.

Mês Internacional da Astronomia em Batatais/SP


(Urânia) Em comemoração ao Mês Internacional da Astronomia, o Grupo A.A.T.E.U. (Astrônomos Amadores Tentando Entender o Universo) através de seu representante, Prof. Ricardo Cavallini, realizou no dia 25/04 uma Noite de Observação Astronômica em parceria com a Biblioteca Municipal "Dr. Altino Arantes", de Batatais/SP.

O evento contou com a participação de mais de trezentas pessoas que puderam observar os planetas Vênus, Marte e Saturno, além da Lua e as Nebulosas de Carina e Órion e vários aglomerados estelares.

À disposição do público estavam um telescópio SkyWatcher 127mm Maksutov-Cassegrain com acompanhamento, um telescópio Newtoniano de 180mm, um telescópio GSO Newtoniano de 254mm do Projeto Astronomia Para Todos, além de mais dois telescópios, um refrator e um refletor trazidos por pessoas da comunidade. O evento foi realizado na plataforma de embarque da antiga estação ferroviária da cidade, hoje um espaço cultural denominado "Estação Cultura".


Acervo de fotos do evento aqui

Noites no Observatório - Global Star Party (Portugal)


(OAL) No próximo dia 28 de Abril 2012, o Observatório Astronómico de Lisboa associa-se à celebração do "Global Astronomy Month 2012", enquadrando a iniciativa "Global Star Party" na sua sessão mensal de as "Noites no Observatório".

A "Global Star Party" é um evento de proporções planetárias, que tem como objectivo reunir todos aqueles que desejam contemplar o céu e viver o seu interesse pela Astronomia.

Nesta sessão de as Noites no Observatório serão realizadas, como habitualmente, uma visita guiada ao edifício museológico do Observatório, palestra de divulgação e observações com telescópio.

Embora, por motivos logísticos, exista um número máximo de participantes para a visita guiada e palestra, excepcionalmente neste dia as observações serão de acesso livre.

As observações decorrerão em contínuo ao longo da noite (até à 1:00) e estão sujeitas às condições meteorológicas.

Independentemente destas, a palestra e visita serão sempre realizadas e têm cada uma, respectivamente, uma duração aproximada de 60 minutos. A sessão de dia 28 de Abril terá início às 20:15 com a visita guiada ao OAL, seguida da palestra às 21:30.

A palestra estará subordinada ao tema "A Luz do Universo", proferida por Doutor José Afonso do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa.

A Luz do Universo
Mais longe e mais jovem, eis um dos objectivos da astronomia moderna. Pela primeira vez na História, o Homem prepara-se para observar o nascimento da primeira luz do Universo. Esse passo levará a que, finalmente, a formação das primeiras estruturas do Cosmos seja compreendida. Sabemos que pouco após o Big Bang, há quase 14 mil milhões de anos, uma escuridão fundamental se terá instalado. Sabemos também que pouco depois o Universo ficou rico em luz, sendo as estrelas uma das suas origens. Como se deu a transição da "Idade das Trevas" para a "Idade da Luz"? Quais foram os primeiros faróis do grande oceano cósmico? Utilizando uma nova geração de telescópios e de instrumentação astronómica pensamos estar perto de os revelar. E quando tal acontecer, o que esperamos encontrar…? Vamos descobrir, numa palestra que falará do que de mais fundamental existe no Universo: a Luz.

Neste dia o OAL terá telescópios seus nas observações mas, no entanto, convida e encoraja os participantes que possuam equipamentos de observação (binóculos, lunetas, telescópios) a trazerem-nos e utilizarem-nos. A equipa do OAL auxiliará o público nesta actividade dentro das suas possibilidades.

Quem quiser instalar os seus próprios aparelhos poderá fazê-lo a partir das 17:30. Como o espaço disponível é limitado, caso esteja interessado em trazer o seu equipamento, envie um email para noitesoal@oal.ul.pt. Haverá tomadas eléctricas no recinto, contudo, deverão trazer os seus cabos de ligação.

Aconselha-se o uso de roupa confortável e quente, visto que as observações têm lugar no exterior.

O acesso à actividade é livre mas carece de uma inscrição prévia pois, por motivos logísticos, existe um número máximo de participantes.

ATENÇÃO: Embora a actividade seja gratuita, é possível que o Instituto Superior de Agronomia cobre uma taxa de acesso aos veículos automóveis (1,5 eur). O acesso ao OAL faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

ATENÇÃO: Devido à crescente procura das nossas actividades e ao facto de existirem desistências sem aviso prévio, será solicitada por email a confirmação das inscrições. A ausência de resposta (48 horas após a recepção do pedido de confirmação) será tomada como uma desistência, sendo cancelada a inscrição. Por este motivo solicitamos que esteja atento à sua caixa de correio electrónico no início da semana de 25 de Março, ou antes, caso o número de vagas seja preenchido na totalidade até à data referida.

A inscrição é efectuada online na seguinte página:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL&curso=0

Como existe um número máximo de participantes, se após a inscrição verificar que não lhe é possível comparecer, por favor anule a inscrição na seguinte página:
http://www.oal.ul.pt/index.php?link=actividadesOAL_anul


A entrada na Tapada da Ajuda faz-se pelo portão da Calçada da Tapada, em frente ao Instituto Superior de Agronomia.

Planetários itinerantes chegam em escolas da região de Itapetininga (SP)

As apresentações acontecem em Quadra, Porangaba e Torre de Pedra. Serão cinco sessões, todas com entrada gratuita para a comunidade.

(G1) Planetários itinerantes vão ser montados em escolas estaduais das cidades de Quadra, Porangaba e Torre de Pedra, todas no interior de São Paulo, no próximo sábado (28), com entrada gratutita para toda a comunidade. Com o tema “Os astros vêm até você, planetário e cinema no Escola da Família”, o objetivo do evento é instigar, com diversão e lazer, a curiosidade sobre o universo.

São cinco unidades atendendo simultaneamente as escolas e cada uma fará cinco sessões, com aproximadamente 40 minutos por sessão, com espetáculos cinematográficos e atividades envolventes para os jovens.

Até junho de 2012, o planetário deverá passar por 93 escolas estaduais distribuídas em 78 municípios com população inferior a 15 mil habitantes. As palestras abordarão assuntos como as fases da lua, as principais constelações e o Cruzeiro do Sul. O planetário itinerante é realizado dentro do programa "Escola da Família".

Locais de apresentação dos planetários:
- Escola Estadual Da Quadra, em Quadra (a partir das 8h)
- Escola Estadual Aldo Angelini, em Porangaba (a partir das 10h)
- Escola Estadual Renato Angelini, em Torre de Pedra (a partir das 10h)

Planetário Digital agita final de semana no Museu de Astronomia (RJ)

(Fator Brasil) O Planetário Digital é um dos destaques da programação deste final de semana do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). Em uma cúpula inflável, são projetadas imagens do céu noturno, o que oferece ao espectador a oportunidade de observar e entender os objetos e movimentos celestes. Faça chuva ou faça sol, no interior do planetário o céu está sempre limpo e pronto para mostrar os segredos do espaço. A atividade será realizada neste domingo, dia 29 de abril, em sessões às 15h e 17h. O MAST fica na Rua General Bruce 586, no Bairro Imperial de São Cristóvão. *Todas as atividades são gratuitas.

“Este planetário reproduz um céu bastante realístico aos olhos dos visitantes e permite maior flexibilidade nas apresentações. O sistema digital trás uma ampla variedade de recursos de efeitos especiais e aumentam a possibilidade da criação de apresentações em áreas como a etino-astronomia e, até mesmo, biologia, geografia e meteorologia”, explica Douglas Falcão, coordenador de Educação em Ciências do MAST.

No sábado, 28 de abril, a partir das 17h30, é a vez de observar estrelas de verdade durante o Programa de Observação do Céu do MAST (POC). Com a ajuda de potentes telescópios construídos no início do século XX, é possível ver os aglomerados de estrelas, as nebulosas, as estrelas duplas, os planetas e a Lua. O MAST promove também no sábado, às 16h, a oficina "Faça você Mesmo". Neste mês, o público vai aprender a construir uma máquina “multiplicadora de água”. O objetivo é discutir o problema da escassez de água no mundo.

A outra atração do final de semana é a Visita Orientada, realizada no sábado, às 15h e 17h, e no domingo, às 16h. Durante um passeio pelos 40 mil m2 do campus, um mediador apresenta a história do maior conjunto arquitetônico no Brasil na área de astronomia, além do Sistema Solar em Escala, as cúpulas de observação celeste, as exposições e a coleção de instrumentos científico do Museu.

Observação Astronómica – Saturno, o Senhor dos Anéis (Portugal)


Venha chamar as estrelas pelo nome e conhecer algumas das constelações mais importantes da noite. Através dos telescópios da Aurora, Saturno dominará a noite com a imponência dos seus anéis, visitaremos também Marte e ficaremos a conhecer a historia das estações do ano e da constelação da Virgem. Tudo isto sob o cenário mágico do castelo de Guimarães, perfeito para olharmos para cima e nos deixarmos levar pelo infinito do espaço e do tempo.

Mais informações aqui

Rio recebe a exposição A Terra Vista do Céu, do fotógrafo e ativista francês Yann Arthus-Bertrand


(UOL) No ritmo da programação para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o fotógrafo francês Yann Arthus-Bertrand expõe à céu aberto 130 imagens aéreas tiradas em diversas partes do mundo para alertar à população sobre as mudanças climáticas e a devastação do meio ambiente.

A exposição A Terra Vista do Céu toma conta da Cinelândia, em pleno centro da cidade, a partir desta sexta-feira (27), e poderá ser apreciada por dois meses até o período da Rio+20. A mostra, com fotos de 2 metros por 1,40 metro, revela novos ângulos e perspectivas de diferentes cidades e da natureza.

Segundo o fotógrafo ambientalista, A Terra Vista do Céu tem o objetivo de mostrar a beleza e a fragilidade do planeta Terra propondo uma reflexão sobre a evolução da Terra nas últimas duas décadas.

A exposição, que já rodou o mundo e foi vista por 120 milhões de pessoas em 110 países, desembarca na cidade carioca e traz ao público imagens inéditas tiradas também no Rio de Janeiro, como a praia de Ipanema, o piscinão de Ramos e o morro da Coroa no centro.

“Quando comecei a publicar minhas fotos em 2000, nenhum museu queria expor meu trabalho, então resolvi utilizar a rua. É importante de fazer uma exposição gratuita para que todo tipo de pessoa possa ver. Eu sou muito utópico, somos todos nós que teremos que mudar o mundo. Temos que aprender a viver e reconhecer o impacto do homem sobre a Terra”, afirmou Yann Arthus-Bertrand num bate-papo que teve com o público, nesta quinta-feira (26), no Rio.

Para Arthus-Bertrand, o importante é transmitir emoção e sensibilidade através de um olhar diferenciado que o fotógrafo pretende revelar em seu trabalho. “A Eco92 levantou a questão do desenvolvimento sustentável e eu quis levar a arte para as ruas. Não me interesso pela técnica, é como se perguntasse ao pintor qual pincel ele pinta. Para mim, o importante é o olho. Descobri a fotografia aérea quando pilotava balões para viver. A fotografia aérea mostra a visão de um território e ajuda a explicar o mundo. Faço por curiosidade porque quero entender o mundo em que vivemos”, afirmou o fotógrafo ambientalista.

No rastro da Rio+20, Arthus-Bertrand aproveitará para exibir, no dia 29 de junho, no cinema Odeon, localizado na mesma praça onde estará a exposição, seu novo documentário ‘Planeta Oceano’, produzido pela Fundação Good Planet presidida por ele. Neste filme, o fotógrafo aborda a questão dos oceanos, a poluição dos mares e a biodiversidade.

‘Planeta Oceano’ integra uma série de filmes sobre meio ambiente que serão exibidos durante a Rio+20.

Arthus-Bertrand se diz descrente em relação a resultados práticos da conferência. “A opinião pública não quer mudar, todos querem manter o mesmo padrão de consumo. No meu trabalho, eu tento transmitir sensibilidade”.
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Acervo de imagens aqui
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E mais:
Mast promove Feira de Ciências ligada à Rio+20 (JC)
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UPDATE:
Prorrogadas as inscrições para Feira de Ciências ligada à Rio+20 (JC)

Campos magnéticos podem enviar partículas para o infinito

Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo? [Imagem: Windell Oskay]


Escapar para o infinito
(SINC/Inovação Tecnológica) Construa uma "estrada magnética", um plano com um campo magnético, e você será capaz de enviar partículas eletricamente carregadas para o infinito - elas não vão parar nunca mais.

É o que garantem dois matemáticos da Universidade Complutense de Madri, na Espanha.

Eles demonstraram matematicamente que as partículas podem "escapar para o infinito".

"Se uma partícula 'escapa' para o infinito, isso significa duas coisas: que ela nunca irá parar, e 'algo mais'," afirmou o professor Antonio Diaz-Cano, um dos autores da teoria.

O "nunca irá parar" pode ser contornado, bastando aprisionar a partícula, forçando-a a ficar eternamente fazendo círculos ao redor de um ponto, nunca deixando um espaço fechado.

Entretanto, o "algo mais" significa que a partícula pode ir além desses limites.

"Se imaginarmos uma superfície esférica com um grande raio, a partícula irá cruzar a superfície tentando sair dela, não importando quão grande o raio possa ser," escrevem os dois matemáticos.

Complexidade infinita
Uma das condições para escapar para o infinito é que o campo magnético seja gerado por loops de corrente situados no mesmo plano de movimentação da partícula.

A outra é que a partícula esteja em algum ponto do plano e a uma determinada distância do campo magnético. E que seu movimento inicial seja paralelo a esse plano.

"Nós não estamos dizendo que estas são as únicas condições para escapar para o infinito, pode haver outras. Mas, nesse caso, nós confirmamos que o fenômeno ocorre," garante Diaz-Cano.

De fato, os pesquisadores admitem que as condições ideais para que o fenômeno ocorra são "um campo magnético e nada mais".

"Nós gostaríamos de ter sido capazes de testar algo mais geral, mas as equações são muito mais complexas," completa.

Os matemáticos não sabem se seria possível usar o campo magnético dos planetas para que as partículas escapem para o infinito porque as equações para calcular isso são complexas demais. [Imagem: Peter Reid]


Fusão nuclear e aceleradores de partículas
O problema é que a realidade tem suas próprias complexidades, como o atrito, por exemplo.

Mas tampouco isso invalida a teoria e não impedirá que experimentalistas comecem a testar o conceito muito rapidamente: na física do plasma, por exemplo.

Eventualmente o fenômeno poderá ter impacto na área de fusão nuclear, onde os físicos e engenheiros ainda não sabem exatamente como confinar o plasma dentro de campos magnéticos.

Fusão nuclear: sonho da energia das estrelas continua brilhando
Aceleradores com os do Grande Colisor de Hádrons (LHC) também usam campos magnéticos para acelerar partículas.

Embora nesse caso não interesse aos físicos que as partículas escapem para o infinito, mantê-las fazendo círculos ao infinito, adquirindo cada vez mais velocidade, pode ser algo muito interessante.

O projeto de fusão nuclear ITER já está em construção, embora os engenheiros ainda não saibam como confinar o plasma em seu interior. [Imagem: ITER Consortium]


O que é infinito?
Se você acha que a ideia de "escapar para o infinito" é estranha, você não está sozinho. Afinal, o infinito não cobre tudo?

Não há uma resposta direta a essa pergunta. Afinal, a existência do infinito tem sido debatida desde os tempos da Grécia antiga.

O fato de que o conceito pode levar a contradições lógicas desenvolveu o chamado "medo do infinito", uma dúvida que tem-se mantido ao longo de séculos.

No início do século XX, o matemático alemão David Hilbert (1862-1943) afirmou que a matemática está "repleta de erros e absurdos, em grande parte devido ao infinito".

Alguns especialistas acreditam que o debate não avançou muito desde a antiguidade porque permanece aberta a discussão sobre o infinito atual ou real (entendido como um todo) e o infinito potencial (que cresce ou se divide sem fim) como Aristóteles considerava.

No entanto, é igualmente verdade que os matemáticos desenvolveram algumas habilidades para lidar com o infinito.

A maior contribuição veio com o trabalho do russo Georg Cantor (1845-1918), que introduziu diferentes tipos de infinito.

Por exemplo, um infinito enumerável - conjuntos de elementos que podem ser contados com os números naturais - não é o mesmo que um infinito contínuo - próprio de conjuntos como a reta.

Um dos grandes problemas da matemática durante o século XX foi a "hipótese do contínuo", que consiste, essencialmente, em saber se há um "infinito intermediário" entre os infinitos enumerável e contínuo.

Mas o problema do infinito não está restrito à matemática: há também um infinito físico.

E infinito, fisicamente falando, pode ter dois significados, um prático e outro cosmológico: por exemplo, o Universo é finito ou infinito?

Se tudo isso transcende a finitude do seu raciocínio, pelo menos agora você pode se consolar: é possível escapar para o infinito.

26 de abr. de 2012

NASA planeja construir um “cálice” gigantesco de vidro para captar energia solar no espaço


(Jornal Ciência) A NASA – Agência Espacial Norte Americana – pode estar saindo na frente na captação de energia através dos raios de nossa estrela.

A agência está estudando uma maneira de construir um imenso painel solar com um formato inusitado para absorver os raios do Sol em uma região que ficará acima da Terra, no espaço.

A energia captada seria enviada para nosso planeta para centrais que captariam e retransmitiriam para centenas de clientes cadastrados que participarão do projeto.

A NASA está levando a ideia tão a sério que pediu aos seus engenheiros que forneçam provas concretas que o projeto pode ser viável e funcionar em perfeitas condições.

John Mankins, diretor da empresa Artemis Innovation Management Solutions, responsável por criar novidades para a NASA, apelidou o projeto de SPS-Alfa ou “satélite de energia solar arbitrariamente grande”, como gosta de brincar ao comentar sobre a ideia.

O “cálice” seria composto de milhares de finos e curvos espelhos, com pedaços que possam se movimentar para garantir que sempre estarão de frente para os raios solares. O interior do SPS-Alfa será revestido com painéis fotovoltaicos que convertem energia solar em microondas.

As microondas, então, serão enviadas para a Terra pela outra extremidade do “cálice”.

John comenta: “Se for bem sucedido, o projeto vai possibilitar a construção de plataformas enormes com dezenas de milhares de pequenos elementos que podem oferecer 1.000 megawatts de transmissão de energia sem fio, usando as emissões do espaço”.

O Sol pode fornecer mais energia do que a humanidade toda precisará em toda sua existência, mas ainda não está claro como a NASA conseguirá enviar de modo seguro essa energia captada para a Terra.

A agência assinou contrato com a empresa Solaren Corp para produzir energia através dos raios de Sol no espaço já em 2016.

A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial declarou que lançará uma estação espacial para captação de energia solar nos próximos 20 anos.

Planetário realiza observação do Céu no Vidigal (RJ)

Comunidade recebe a segunda edição do projeto Luneta na Laje, que pretende levar Astronomia e cultura para comunidades pacificadas. Telescópio será instalado na praça Niemeyer e comunidade poderá observar a Lua.




(Fundação Planetário) Após o sucesso na comunidade do Santa Marta, o projeto Luneta na Laje chega à comunidade do Vidigal. A Fundação Planetário vai realizar uma noite de observação dos astros para os moradores em 28 de abril, a partir das 17h30. Um telescópio será montado na praça Niemeyer, na entrada do morro, e quem passar pelo local vai poder visualizar a Lua, além de esclarecer dúvidas com os astrônomos que vão orientar a atividade. E quem participar ainda poderá assistir o Ballet da Companhia de Dança Ser Alzira de Aleluia.

O projeto Luneta na Laje tem como objetivo promover a integração entre a população das comunidades com a Astronomia e ciências afins a partir da observação do céu e da interação com os astrônomos. Com a orientação da equipe da Fundação Planetário, a Lua em sua fase quarto crescente poderá ser observada pelo telescópio e as principais constelações visíveis no horário da atividade serão identificadas, bem como as estrelas que mais se destacam no céu.

Na primeira edição do Luneta na Laje, realizado na comunidade do Santa Marta, mais de 150 pessoas participaram da atividade. A expectativa para esta edição, que será realizada em um local de fácil acesso para a população, é de que ainda mais pessoas participem.

A proposta do projeto é levar o conhecimento da Astronomia para as demais comunidades pacificadas da cidade e despertar o interesse da população desses locais para temas ligados à ciência.

Pinhais recebe evento científico (PR)

(JC) A cidade de Pinhais, no Paraná, vai sediar o 26º Encontro Regional de Ensino de Astronomia (EREA) entre 27 e 30 de abril. O evento vai ser realizado no Parque da Ciência Newton Freire Maia, antigo Parque Castelo Branco.

Realizado pela Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em parceria com a Acrux Aerospace Technologies, além de outras instituições de ponta, o EREA promove conhecimento científico de grande relevância, apresenta grandes curiosidades da área, além de levar muita diversão aos professores e estudantes. O evento de Pinhais será dedicado especialmente à astronáutica e vai contar com o lançamento demonstrativo de um foguete de sondagem de pequeno porte.

Haverá também um show de ciência e tecnologia e palestras sobre satélites, foguetes, robótica e astronomia. E mais: oficinas de experimentos, atividades lúdicas didáticas e aulas de construção de foguetes feitos de garrafa pet. Ao final do encontro, todos serão convidados para uma competição de lançamento de foguetes a água e a ar comprimido.

Segundo o professor e astrônomo, João Canalle, coordenador nacional da OBA, durante o EREA também serão distribuídos exemplares do livro "Astronomia Hoje", além de planisférios celestes rotativos para incentivar os participantes a estudar as constelações. "O encontro será um verdadeiro curso intensivo sobre ciências aeroespaciais", ressalta.

"A proposta central do EREA é discutir e compartilhar práticas pedagógicas voltadas ao ensino da Astronomia e divulgar o valor dessa ciência em âmbito regional. Queremos ainda promover a integração entre educadores, pesquisadores, estudantes e astrônomos", destaca.

Para Oswaldo Loureda, diretor da Acrux Aerospace Technologies, o evento será de grande importância para a difusão e incentivo do estudo de engenharia aeroespacial no Brasil. Loureda explica que um dos objetivos é complementar o conhecimento dos professores da rede de ensino e dos estudantes da região, assim como de seus alunos também. "Queremos fazer com que o tema se torne mais popular entre os estudantes e, consequentemente, entre a população", conclui.

Durante todo o ano, a OBA realiza os Encontros Regionais de Ensino de Astronomia (EREAs). O programa - que existe desde 2009 - é realizado com parcerias locais e principalmente com recursos obtidos junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e junto ao Instituto Nacional de Estudos Espaciais (INespaço). Quem desejar organizar um EREA em sua região basta entrar em contato com a secretaria pelo email oba.secretaria@gmail.com.
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UPDATE:
Encontro teve até foguete (Bem Paraná)

Asteroide recém-descoberto se aproxima da Terra

(Terra) O asteroide 2012 HM, descoberto no início deste ano pela Nasa - a agência espacial americana - se aproximará da Terra no próximo sábado, 28. Ele passará a 1,4 LD (distâncias lunares) do planeta, o que significa aproximadamente 540 mil km. Em termos espaciais, uma distância considerada pequena.

Com diâmetro estimado entre 41m e 92m, o asteroide viaja pelo espaço a 6,45 km/s. O cálculo é feito pelo Jet Propulsion Laboratory (JPL), o órgão que coordena esforços da Nasa para detectar, rastrear e caracterizar asteroides potencialmente perigosos e cometas que se aproximam da Terra.

Pouco mais de duas horas antes de alcançar a menor distância da Terra, ele se aproximará da lua a cerca de 375 mil km. Não há possibilidade de impacto nem com o a Terra nem com a lua. No começo de abril, o asteroide 2012 FA57 passou a cerca de 420 mil km do planeta.

Curso de extensão universitária: "Introdução à Astronomia e à Astrofísica" (SP)


(Planeta Universitário) O objetivo do curso é dar aos participantes uma visão geral de astronomia. Serão ministradas aulas sobre cada uma das grandes áreas de astronomia, por professores do IAG-USP especialistas em cada tema. Está também programada uma noite de observação com os telescópios do Departamento de Astronomia, bem como uma viagem ao nosso observatório óptico em Valinhos/Vinhedo e o rádio observatório do Itapetinga em Atibaia.

As aulas e oficinas acontecem entre os dias 23 e 27 de julho, das 9:00 às 17:15. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 1 de junho, somente por correspondência.

Critérios de seleção:
- Serão priorizadas as inscrições dos candidatos que nunca participaram do curso;
- Os candidatos serão selecionados de acordo com a formação acadêmica na área.
Obs.: É necessário ser graduado ou graduando em cursos superiores da área de exatas.

Informações para inscrições: http://www.astro.iag.usp.br/~ceu
Dúvidas poderão ser esclarecidas através do email: ceu@astro.iag.usp.br

PROGRAMA DO CURSO
*Haverá atividade de observação do céu em noite a ser definida em função das condições meteorológicas favoráveis.

23/07 (segunda-feira)
Ferramentas do Astrônomo I - Prof. Dr. Roberto D.D. Costa
Ferramentas do Astrônomo II - Prof. Dr. Roberto D.D. Costa
Astrometria - Prof. Dr. Ramachrisna Teixeira
Meteorologia - Prof. Dr. Carlos Morales

24/07 (terça-feira)
Sistema Solar - Prof. Dr. Enos Picazzio
O Sol - Prof. Dr. Nelson V. Leister
Dinâmica de Sistemas Planetários e Exoplanetas - Prof. Dr. Sylvio F. Mello
Vida no Universo - Prof. Dr. Augusto Damineli

25/07 (quarta-feira)
Estrelas - Prof. Dr. Jorge Meléndez
Evolução Estelar - Prof. Dr. Marcos P. Diaz
A Galáxia - Profa. Dra. Zulema Abraham
Meio Interestelar - Prof. Dr. Walter Maciel

26/07 (quinta-feira)
Visita ao Rádio Telescópio do Itapetinga (Atibaia)
Visita ao Observatório Abrahão de Moraes (Valinhos)

27/07 (sexta-feira)
Outras Galáxias - Profa. Dra. Ruth Gruenwald
Cosmologia - Prof. Dr. Eduardo Cypriano
Pós-Graduação em Astronomia - Profa. Dra. Silvia Rossi
Avaliação do curso e prova final - Profa. Dra. Elysandra Figueredo

Física no cotidiano


(Ciência Hoje) O nascer do Sol é um dos mais belos espetáculos da natureza. Nas grandes cidades, infelizmente, ele passa despercebido, não somente devido à correria do dia a dia, mas também devido ao fato de que os altos prédios e a poluição acabam ocultando-o.

Quem sai cedo de casa eventualmente tem a chance de ver esse fenômeno. Talvez muitos de nós já tenhamos observado a rápida transição que ocorre no amanhecer. Parece que, em um instante, tudo está escuro e, minutos depois, o Sol domina o ambiente.

A grande influência do Sol sobre nós fez com que ele fosse considerado uma divindade em muitas culturas. A sua luz e o seu calor são essenciais para a manutenção da vida na Terra.


25 de abr. de 2012

Nasa reúne imagens de lapso de tempo feitas por astronautas

(UOL) A Nasa (agência espacial americana) reuniu em um vídeo imagens feitas por astronautas da Expedition 30, que participam de missão na Estação Espacial Internacional. O vídeo, divulgado na sexta-feira (20), é uma série de sequências de lapso de tempo com trilha sonora de "Walking in the Air", de Howard Blake.

Prefeitura de Anápolis inicia construção do Planetário Digital 3D (GO)

Empreendimento será na Praça Jamel Cecílio e terá 1.200 m² de área construída



(Prefeitura de Anápolis) A Prefeitura de Anápolis inicia mais uma grande obra no município, a instalação do Planetário Digital 3D e Observatório Astronômico de Anápolis. O empreendimento será na Praça Cecé Alencar, na Avenida Jamel Cecílio, e terá 1.200 m² de área construída. A ordem de serviço para o início das obras foi realizada na manhã desta quarta-feira, 25, na Praça localizada no Bairro JK.

A cerimônia que marcou a assinatura da ordem de serviço para as obras contou com a presença do prefeito Antônio Gomide, do vice-prefeito, João Gomes, dos vereadores Sírio Miguel e João Feitosa e dos secretários municipais, Fabrízio Ribeiro (Ciência, Tecnologia e Inovação), Virgínia Melo (Educação), Mozart Soares (Desenvolvimento Econômico), Francisco Rosa (Desenvolvimento Social) e Augusto Cesar (Cultura), dentre outras autoridades.

A estrutura que começa a ser construída, além de um moderno Planetário Digital 3D e do Observatório Astronômico, contará também com Espaços de Ciências Afins. O projeto abrange a construção de banheiros, masculino e feminino, duas salas com capacidade para 30 pessoas cada uma com o objetivo de realizar palestras aos visitantes, salão de exposição e ainda espaço para a administração, almoxarifado, secretaria e recepção. Serão instalados equipamentos tecnológicos de projeção digital e astronômicos de última geração.

O novo investimento da administração municipal visa disponibilizar a todas as escolas e universidades do município um centro de aplicação didática que proporciona uma orientação educacional além das salas de aula. O espaço multidisciplinar é uma estratégia para levar às pessoas mais conhecimento científico e tecnológico.

Além de sua função didática, o Planetário Digital é também uma excelente sala de espetáculos virtuais, que pode se tornar uma atração turística e cultural de grande interesse do público em geral. A proposta é que o horário de funcionamento seja de segunda a sábado, das 8 às 21 horas, e domingo, na parte da manhã.

Segundo o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro, a obra é fruto de um planejamento que vai colocar Anápolis na rota da Inovação. “O foco é divulgar o conhecimento. Vamos fortalecer o nosso ensino, as nossas crianças vão ver na pratica o que se aprende na escola”, explicou.

Fabrízio Ribeiro ressalta ainda que o Planetário Digital irá despertar na população um maior interesse pela ciência. “Será uma ferramenta de capacitação onde as pessoas irão conhecer mais sobre o assunto e, a partir disso, desenvolverem futuros trabalhos acadêmicos”, falou.

O prefeito Antônio Gomide considerou o momento como muito especial. “Essa ação que inicia hoje é para construir algo inédito em todo o Estado. Não é apenas uma obra a mais, é algo que será uma referência e um diferencial para cultura, educação e inovação”, expôs.

O prefeito garante que o empreendimento vai garantir para os jovens e crianças anapolinas oportunidades de conhecimento que outras gerações não tiveram. “O planetário fará parte da formação das crianças que são o nosso futuro”, disse.

Projeto quer transmitir vídeo da Terra vista da órbita pela internet

Empresa irá instalar câmeras de alta definição na Estação Espacial. Serviço será gratuito; empresas podem pagar para ter dados especiais.





(G1) Um projeto para colocar câmeras na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) pretende transmitir pela internet um vídeo ao vivo da Terra vista de sua órbita. A transmissão será feita em tempo real, 24 horas por dia, e usará câmeras de alta definição que seriam instaladas na estação que orbita o planeta. O serviço deve ser lançado apenas em 2013.

De acordo com a statup Uthercast, que desenvolve o projeto, a qualidade da imagen transmitida aos computadores será em alta definição, o que permitiria identificar cidades e objetos com "um metro de comprimento".

As câmeras estão sendo construídas neste momento, de acordo com o cofundador da startup Scott Larson em entrevista ao site "Mashable", e ficarão prontas na metade de 2012. Elas serão enviadas para a Rússia e irão à bordo de uma missão para a estação espacial. O executivo afirma que o serviço exige a instalação dos equipamentos e que, por isso, só deve entrar em operação no próximo ano.

A Terra será filmada continuamente pela estação, que dá cerca de 15 voltas no planeta por dia. As imagens serão enviadas para servidores e, em seguida, em vídeo no formato streaming para os usuários. A expectativa da empresa é fornecer imagens todos os segundos por 10 anos. Segundo Larson, será possível localizar a casa do usuário por meio da localização da Estação Espacial Internacional. "Como sabemos onde ela está, o usuário poderá saber o momento em que ela passará por sua casa e, desse modo, ver a sua cidade".

Além de permitir que os usuários vejam a órbita da Terra em tempo real, a Uthercast planeja vender imagens para empresas de mineração e agricultura, usando-as para pesquisas.

Encontros Abertos - Preparação para a OBA (SC)

3, 8 e 10/5 - IFSC - Campus Florianópolis

FAU Debate Desafios de Projetar Arquitetura para o Espaço Sideral


(USP/Brazilian Space) Pela primeira vez, em cinco milhões de anos, não há mais espaços novos para o ser humano explorar. Hoje, todos os continentes encontram-se ocupados por populações ou dominados por estados. No contexto moderno, as guerras tornam-se meios de expansão obsoletos, o que exige meios de conquista de um espaço diferente, no caso, o orbital.

Na segunda-feira (23), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP iniciou sua primeira Conferência sobre Arquitetura Espacial. O curso, pioneiro no Brasil, contará com mais três apresentações ao longo da semana. Nas aulas, Emanuel Dimas de Melo Pimenta, arquiteto e urbanista que já desenvolveu diversos projetos experimentais no Brasil e na Suíça na área de arquitetura espacial, discute os novos desafios da arquitetura para o futuro – entre eles, o de vencer a diferença ou falta de gravidade.

Apenas a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conta com uma proposta de ensino similar ao do curso oferecido pela FAU. O projeto brasileiro nasceu de um contato de Emmanuel Pimenta com o professor Arthur Matuck, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP. Na ocasião, Pimenta apresentou a Matuck o projeto de arquitetura espacial Kairos, uma estação orbital de uso exclusivamente civil, cultural e científico. Este protótipo foi exposto na Itália, Portugal e pôde ser visto em todo o mundo por meio do streaming do Museu de Nova York.

“Recolhi as informações e levei o projeto ao conhecimento de Bruno Padovano, professor da FAU e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo (NUTAU). Então, através de teleconferências, a criação deste mini-curso foi viabilizada”, relata Matuck. Segundo ele, as aulas devem complementar a formação dos alunos da Universidade.

Arquitetura Espacial

“Esta arquitetura também ilumina processos e conceitos
relativos aos espaços em que vivemos, onde são desenvolvidas
tecnologias que podem nos impactar diretamente.”


Fundamentalmente, a arquitetura espacial é um método, e este implica dois campos de pesquisa fundamentais – a chamada arquitetura virtual e as neurociências. A primeira diz respeito à construção de espaços arquitetônicos no ciberespaço, criando no ambiente virtual uma perspectiva de que como eles serão no futuro. Já as neurociências são incluídas pois, quando o espaço muda, acontecem mudanças na forma como o tempo é percebido. Ainda, a questão compreende estudos da nanotecnologia e da bioquímica na elaboração de novos materiais inteligentes, “que otimizarão a criação desses espaços arquitetônicos”, elucida Emanuel Pimenta. O arquiteto cunhou o conceito de “arquitetura virtual” no início dos anos 1980.

Para Pimenta, a criação desta arquitetura extraterrestre contribuirá muito para que se mude a relação do homem com o conhecimento e para o surgimento de novas tecnologias. “Para conquistar o espaço não é preciso apenas lidar com a falta de gravidade, é necessário que se crie materiais resistentes, que se construa um ambiente propício para a vida, o que inclui, por exemplo, exercícios apropriados para evitar a atrofia dos músculos, alimentos especiais e tecnologia para controle da radiação”, ressalta.

Mais imagens e informações sobre o evento podem ser encontradas no site www.emanuelpimenta.net/spacearchitecture/NUTAUSP

Revista Espaço Científico Livre - edição nr. 7

A edição 07 da Revista Espaço Científico Livre já está disponível online:

24 de abr. de 2012

Astronauta injeta bolhas de ar em bola de água no espaço

(UOL) Na Estação Espacial Internacional, o astronauta Don Pettit injeta bolhas de ar no interior de uma esfera de água para uma demonstração de física no espaço. Vídeo com áudio original em inglês.

Lixo espacial cruza o céu e assusta moradores de Campos dos Goytacazes

Bola de fogo foi analisada por especialista que classificou evento como “espetacular”



(R7) Uma bola de luz que cruzou o céu de Campos dos Goytacazes, norte do Estado do Rio de Janeiro, assustou os moradores do município. Um cinegrafista amador registrou o momento.

O fenômeno ocorreu exatamente no fim de semana em que acontecia um encontro internacional de astronomia de uma universidade em Campos. O objeto ficou sobre o Brasil durante 40 segundos, segundo Dirk Ross, especialista em lixo espacial.

-Foi um evento [passagem do lixo espacial] espetacular.

O objeto é lixo espacial e o fenômeno é raro, de acordo com a Nasa, agência espacial americana. O lixo caiu no oceano entre a América do Sul e a África e fazia parte de uma nave americana lançada ao espaço há 27 anos.

PUCRS promove oficina de fotografia da Lua em Porto Alegre


(Terra) O Laboratório de Astronomia da PUCRS, em Porto Alegre, vai realizar nesta terça e quarta-feira Oficinas de Fotografia da Lua. Serão duas turmas que vão trabalhar a teoria sobre astronomia e fotografia e a prática com exercícios de imagens utilizando a câmera digital acoplada ao telescópio. As oficinas integram as comemorações dos 70 anos do curso de Física da universidade e são gratuitas.

"Queremos compartilhar, mostrar aos participantes uma técnica de astrofotografia e dar a oportunidade ao participante de realizar o registro", afirma Marcelo Bruckmann, técnico do Laborastro. A oficina terá duas turmas com dez alunos em cada, que foram lotadas no primeiro dia de inscrições.

O principal objetivo da oficina é divulgar o espaço do laboratório, que existe há quase 35 anos. "Estamos tentando mudar o perfil e caracterizar a divulgação astronômica, conectar as pessoas ao céu. Queremos criar meios de tornar o espaço visível e uma das formas são atividades que têm um diferencial e envolvem diretamente nossos equipamentos", conta Marcelo.

"Temos a oportunidade de realizar a 2ª edição digital da oficina, antes fazíamos na versão analógica. A partir do investimento da faculdade de física em equipamentos, podemos proporcionar o uso da máquina digital, que de certa forma acelera o processo de resultado", diz o técnico. Antes, essas atividades eram feitas semestralmente, no período do recesso dos alunos. Agora, a intenção é marcar pelo menos dois encontros ao mês, que, segundo Bruckmann, privilegia uma fase específica da Lua.

No final do curso, cada aluno receberá seu material em arquivo. A atividade acontece das 17h30min às 19h30min no Laboratório de Astronomia, sala 601 do prédio 8 do Campus da PUCRS (avenida Ipiranga, 6681).

São Carlos inaugura museu interativo de ciência

Cidade conhecida por suas universidades agora investe em outro setor





(R7) São Carlos, no interior de São Paulo, é uma cidade conhecida pela excelência de suas universidades.

Mas agora, a ideia é tamber ser famosa por outra coisa: ciência.

A cidade ganhou um novo museu de ciência.

Nele, os visitantes podem interagir com os experimentos.

Matéria com vídeo aqui

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Matérias similares na Agência Ciência Web e Ciência Hoje das Crianças

O Paradoxo dos Gêmeos

O tempo passa com a mesma velocidade para todas as pessoas?





(Scientific American Brasil) A máxima “o tempo é relativo” pode não ser tão famosa como “tempo é dinheiro”. Mas a noção de que o tempo se acelera ou desacelera dependendo da velocidade com que um objeto se desloca relativamente a outro certamente está entre as ideias mais inspiradas de Albert Einstein.

O termo “dilatação do tempo” foi cunhado para descrever a desaceleração do tempo provocada pelo movimento. Para ilustrar o efeito, Einstein propôs um exemplo – o paradoxo dos gêmeos – que é indiscutivelmente o mais famoso experimento idealizado da teoria da relatividade. Nesse suposto paradoxo, um dos gêmeos viaja quase com a velocidade da luz para uma estrela distante e volta à Terra. De acordo com a teoria da relatividade, quando voltar estará mais jovem que seu gêmeo idêntico que aqui permaneceu.

O paradoxo se baseia na pergunta “Por que o irmão que viajou está mais jovem ao regressar?” A relatividade especial afirma que, ao passar por um observador, um relógio deslocando-se a altas velocidades parece andar mais devagar – isto é, há uma dilatação do tempo. (Muitos de nós resolvemos esse problema do relógio em deslocamento em física do ensino médio para demonstrar um efeito da natureza absoluta da velocidade da luz.) Como a relatividade especial garante que não existe movimento absoluto, o irmão que viajou para a estrela também não deveria ver o relógio de seu irmão na Terra andar mais devagar? Se isso fosse verdade, eles não deveriam ter a mesma idade?

Esse paradoxo é discutido em vários livros, mas resolvido em poucos. Para explicá-lo costuma-se dizer que o irmão que sente a aceleração é o que está mais jovem, logo o irmão que viaja para a estrela estará mais jovem no retorno. Embora o resultado esteja correto, a explicação é falaciosa. Alguns podem assumir falsamente que a aceleração provoca a diferença de idade e que é necessário apelar para a teoria geral da relatividade, que trata de sistemas de referência não inerciais ou em aceleração para explicar o paradoxo. Mas a aceleração a que foi submetido o viajante é acidental e a relatividade especial sozinha pode não ser suficiente para desvendar o paradoxo.

Estranha Viagem
Vamos supor que os irmãos gêmeos, apelidados de “viageiro” e “caseiro”, vivem em Hanover, no estado americano de New Hampshire. Eles têm gostos diferentes, mas compartilham um desejo comum: construir uma nave espacial que possa chegar a 0,6 vez a velocidade da luz (0,6 c). Depois de trabalhar na espaçonave durante anos eles estão prontos para lançá-la, tripulada por viageiro, em direção a uma estrela situada a seis anos-luz de distância.

A nave é acelerada rapidamente a 0,6 c. Para atingir essa velocidade, Viageiro levará pouco mais de 100 dias a uma aceleração de 2 g. Dois g significa duas vezes a aceleração da gravidade, a aceleração experimentada quando se gira num loop de uma montanha-russa. No entanto, se Viageiro fosse um elétron, poderia ser acelerado até 0,6 c numa fração de segundo. Por isso, o tempo para atingir 0,6 c não é essencial para a discussão.

Viageiro utiliza a equação da contração do espaço da relatividade especial para medir a distância. Assim, a estrela que está a seis anos-luz de Caseiro parece estar somente a 4,8 anos-luz de distância de Viageiro a uma velocidade de 0,6 c. Dessa forma, para Viageiro, a viagem até a estrela leva apenas oito anos (4,8/0,6), enquanto para Caseiro o cálculo resulta em 10 anos (6,0/0,6). Para resolver esse paradoxo precisamos considerar como cada gêmeo veria o tempo marcado pelo seu próprio relógio e pelo relógio do outro durante a viagem. Vamos supor que cada gêmeo tenha um telescópio muito poderoso, que permita essa observação. Surpreendentemente, para explicar o paradoxo basta considerar o tempo que a luz leva para se propagar entre os dois gêmeos.

Viageiro e Caseiro zeram seus relógios quando Viageiro parte da Terra rumo à estrela. Quando Viageiro chega à estrela, seu relógio marca oito anos. Mas quando Caseiro vê Viageiro chegar à estrela, seu relógio indica 16 anos. Por que 16 anos? Porque, para Caseiro, a nave leva 10 anos para chegar à estrela, e a luz que mostra Viageiro na estrela leva mais seis anos para voltar à Terra. Assim, visto pelo telescópio de Caseiro, o relógio de Viageiro parece estar andando com metade da velocidade do seu próprio relógio (8/16).

Quando Viageiro chega à estrela, seu relógio indica que se passaram oito anos, como mencionado, mas para ele o relógio de Caseiro marca seis anos menos (o tempo que a luz leva para ir da Terra até ele), ou quatro anos (10 menos 6). De modo que Viageiro também vê o relógio de Caseiro andando com metade da velocidade de seu relógio (4/8).

De gêmeo a irmão caçula
Na viagem de volta, Caseiro vê o relógio de Viageiro passar de oito para 16 anos, num período de apenas quatro anos, porque seu relógio marcava 16 anos quando ele viu Viageiro deixar a estrela e indicará 20 anos quando Viageiro chegar à Terra. Assim, Caseiro agora vê o relógio de Viageiro avançar oito anos num período de apenas quatro anos de seu tempo; para ele, o relógio de Viageiro anda duas vezes mais rápido que o seu.

Enquanto Viageiro volta para casa, ele vê o relógio de Caseiro avançar de quatro para 20 anos em oito anos de seu tempo. Assim, ele também vê o relógio de seu irmão avançar com o dobro da velocidade do seu. Mas ambos concordam que, no final da viagem, o relógio de Viageiro marca 16 anos e o de Caseiro 20 anos. Portanto, Viageiro está quatro anos mais jovem.

A assimetria no paradoxo é que Viageiro sai do sistema de referência da Terra e volta, enquanto Caseiro nunca deixou a Terra. Também é uma assimetria o fato de Viageiro e Caseiro concordarem sobre a leitura no relógio de Viageiro em cada evento mas não concordarem sobre a leitura do relógio de Caseiro em cada evento. As ações de Viageiro definem os eventos.

Juntos, o efeito Doppler e a relatividade explicam esse efeito matematicamente em qualquer instante. O leitor também poderá notar que a velocidade com que determinado relógio parece marcar o tempo também depende de ele estar se afastando ou se aproximando do observador.

Finalmente, é preciso mostrar que o paradoxo dos gêmeos é, hoje, mais que uma teoria, porque suas bases foram confirmadas experimentalmente. Num experimento desse tipo, o tempo de decaimento de um múon confirma a existência da dilatação do tempo. Múons estacionários têm vida média de cerca de 2,2 microssegundos. Quando passam por um observador em velocidade de 0,9994 c, sua vida média aumenta para 63,5 microssegundos, exatamente como prevê a relatividade especial. Experimentos em que relógios atômicos são transportados em velocidades variáveis também produziram resultados que confirmam a relatividade especial e o paradoxo dos gêmeos. No famoso experimento de Hafele-Keating em 1971, por exemplo, os pesquisadores colocaram relógios atômicos de césio a bordo de aviões comerciais que viajavam – primeiro para leste e depois para oeste – e compararam esses tempos com medidas de relógios fixos no Observatório Naval dos Estados Unidos.

23 de abr. de 2012

Videocast "Céu da Semana" - 23 a 29 de abril de 2012


LAbI - Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico - da UFSCar

Alunos do IFF Participarão de Congresso Sobre Astronomia nos EUA

Os jovens pesquisadores foram convidados para relatarem a experiência vivida na Estação de Pesquisa no deserto de Utah sobre Marte





(IFF/Brazilian Space) O Campus Guarus do Instituto Federal Fluminense sediou, nos dias 20 e 21 de abril, o V Encontro Internacional de Astronomia e Astronáutica. Foram três dias de evento - a abertura, no dia 19 de abril, aconteceu no shopping Boulevard - com participação maciça de estudantes, professores e visitantes de diversas partes do Brasil e do mundo.

O evento superou todas as expectativas do organizador do evento, Marcelo de Oliveira Souza, do Clube de Astronomia Louis Cruls. "Conseguimos novas parcerias com países que ainda não tínhamos contato, além de novos grupos de pesquisas em outras áreas. Tudo isso vai fortalecer ainda mais o intercâmbio científico dos nossos alunos pesquisadores.

Mas a novidade maior ficou por conta dos jovens pesquisadores, alunos do Instituto Federal Fluminense, Hermério Júnior, Lucas Freitas, Monique Pessanha e Ana Catarina Ávila, que foram convidados pelo Fundador e Presidente da Mars Society, Robert Zubrin, para apresentarem o resultado da pesquisa e o relato da experiência que tiveram na Estação de Pesquisa no Deserto sobre Marte, em Utah, durante o Congresso Mundial sobre Astronomia, nos Estados Unidos, em agosto.

"Será uma experiência única que vou carregar para a vida inteira. No Brasil falta investimento para a Astronomia. Temos o apoio do IFF e do Clube de Astronomia Louis Cruls sempre, além de outras parcerias", contou Hemério.

Brasileiros contam como é 'sonho' de atuar no maior laboratório do mundo

País colabora em quatro experimentos com acelerador de partículas suíço. G1 entrevistou cinco cientistas que ajudam a escrever esta história.


(G1) Fundado em 1954, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) é um dos principais institutos científicos do planeta. É ele que administra o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), a maior máquina já feita pela humanidade. Diversos brasileiros trabalham no local. O G1 conversou com cinco deles para contar a história da pesquisa nacional no maior laboratório do mundo.

Debaixo da terra, perto de Genebra, na fronteira da Suíça com a França, cientistas tentam recriar as condições da origem do Universo – com altíssima energia – para testar as teorias da física moderna, elaboradas por pesquisadores como Albert Einstein.

O Cern é formado por 20 países membros, todos europeus. Atualmente, o Brasil tem apenas um "acordo de cooperação" com o centro, mas pretende se candidatar a uma vaga permanente. O país participa de quatro grupos de pesquisa (ou "experimentos") feitos no LHC – Atlas, Alice, CMS e LHCb – e tem mais de cem pesquisadores registrados no projeto.

Apesar de todos trabalharem ou terem trabalhado no mesmo local, os cientistas ouvidos pelo G1 têm histórias diferentes, que mostram o impacto que o trabalho no LHC tem para a ciência do país.

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides

Agência espacial também usa dados para calcular rota dos corpos celestes. Nasa planeja lançar sonda para asteroide ainda nesta década.





(G1) A Nasa está pedindo ajuda a astrônomos em um projeto que busca asteroides que passam perto da Terra. A campanha “Target Asteroids!” (“Mire em Asteroides”, em inglês) foi lançada neste mês e deve durar até o fim da década.

A agência espacial norte-americana acredita que a participação dos amadores ajude a caracterizar estes asteroides em aspectos como posição, rotação e a luz refletida pelos corpos celestes. A participação é apenas relativa a asteroides relativamente próximos à Terra, conhecidos como NEO’s – sigla em inglês para “objetos próximos à Terra”.

Os dados enviados pelos astrônomos amadores serão analisados pelos profissionais da Nasa por meio de modelos teóricos. Com o conhecimento mais detalhado dos asteroides, a Nasa poderá guiar com mais precisão suas missões para visitar um destes corpos celestes.

Em 2016, a agência pretende lançar a missão Osiris-Rex. No ano de 2019, a sonda deve visitar o asteroide 1999 RQ36 e mapear suas propriedades. Quando voltar, em 2023, a pequena nave não-tripulada deve trazer na bagagem pelo menos 60 gramas de material da superfície do asteroide.

“Por mais de 10 anos, amadores têm sido contribuidores importantes para refinar a órbita de NEO’s recém-descobertos”, afirmou Edward Beshore, pesquisador da missão Osiris-Rex, em material divulgado pela Nasa.

A Nasa exige dos participantes requisitos técnicos mínimos em relação à capacidade dos telescópios e outros aparelhos. Para saber mais sobre o projeto e se inscrever, acesse o site oficial http://osiris-rex.lpl.arizona.edu/targetasteroids.html.
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Conselheiros de Obama querem trazer asteróide para estudo próximo da Terra (Ultradownloads)