27 de nov. de 2013

Astrônomo é como um policial do CSI, diz pesquisador


(Terra) Florianópolis sedia neste mês o maior evento de astronomia da América Latina. O Encontro Regional da União Astronômica Internacional (LARIM) reúne 450 trabalhos de pesquisadores apresentados por alguns dos mais importantes nomes da área. E para alguns desses cientistas, o astrônomo ou astrofísico tem como função principal buscar responder questões e identificar casos que aparecem contidamente durante uma observação - um detetive do espaço.

“Neste caso das pedras de Marte, por exemplo, somos como aqueles policiais dos seriados de CSI”, afirma o astrofísico espanhol Jose Ignacio Garcia de La Rosa, natural das Ilhas Canárias e que atualmente trabalha no Rio de Janeiro, se referindo ao famoso seriado americano que desvenda crimes pela ciência forense.

“Buscamos simples sinais para entender o que está acontecendo. É como se estivéssemos diante de peças de um quebra-cabeças, mas sem saber qual será a imagem final. Isso quando não montamos tudo e um outro astrônomo desmancha tudo o que havíamos feito com novas descobertas.”

Quando fala em "pedra de Marte", La Rosa se refere a um meteorito de origem marciana, como o divulgado na semana passada e que pode conter fortes pistas sobre como era o planeta vermelho em sua infância.

ESO
Marcada para a próxima quinta-feira, uma das palestras mais aguardadas é do pesquisador chileno Andreas Kaufer, que irá abordar o presente e o futuro do Observatório Europeu do Sul (, ESO, na sigla em inglês). O observatório opera ao norte do Chile alguns dos maiores e mais importantes telescópios do planeta, como o VLT, o Alma e o futuro E-ELT, que será o maior olho da humanidade para o espaço.
----
E mais:
Astrônomo: Brasil já esteve há anos-luz do Chile e outros países (Terra)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente