5 de ago. de 2014

Planetário e aranhas vivas encantam população de Manaquiri, no Show das Águas de 2014

Exposições realizadas por funcionários e pesquisadores do Inpa atiçam curiosidade de crianças e adultos


(Portal Amazônia) Ver uma aranha subir na sua mão assusta? E que tal se ela for do tamanho da sua mão? Essa é uma das experiências que o Circuito da Ciência, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), proporcionou aos habitantes de Manaquiri, no interior do Amazonas, durante o Show das Águas e Meio Ambiente de 2014. A proposta de levar o tradicional circuito científico que acontece na capital aos municípios visa mostrar que a ciência está ao alcance de todos.

De acordo com o coordenador do circuito, Jorge Lobato, quatro das 30 atividades que compõe o projeto foram apresentadas em Manaquiri. “O instituto tem despertado e amadurecido esse novo olhar, essa nova forma institucional de se lidar hoje com a sociedade, de quebrar as barreiras existentes entre a pesquisa e a população”, afirmou.

Entre as atrações estava o tecnológico planetário, que apresenta ao público curiosidades e estudos científicos sobre o universo. Camila Leão, de 8 anos, disse ao Portal Amazônia que quer conhecer as estrelas de perto. “Um dia eu quero poder pegar uma estrela”, disse.

O estande que fez sucesso na noite desta sexta-feira (1) foi o da mostra de aracnídeos. No início muitos espantaram-se com as funcionários do instituto passeando pela praça central da cidade com aranhas nos braços. Mas não demorou muito para também querer carregar os animais, como o estudante Glebson Freitas, de 16 anos. O jovem mora atualmente em Manaus, mas voltou à cidade natal para participar do Show das Águas. “Nunca tinha visto uma coisa assim, como esse dos animais. É bom poder ver esse tipo de evento. A criançada daqui vê e se inspira. Quem sabe isso não influencia eles à buscarem alguma coisa a mais na frente”, afirmou.

Há dez anos parceiro do Show das Águas, Lobato afirma que o compromisso do Inpa é não “permitir que a sociedade olhe para a ciência como algo abstrato, distante da realidade”. Para o coordenador, a ciência caminha lado a lado com as pessoas todos os dias”. Estandes sobre insetos aquáticos em forma de bichos de pelúcia, campanha de proteção do boto-vermelho e mostra de materiais sustentáveis, como o tijolo vegetal, também compuseram o “cantinho da ciência”, como batizou Lobato.

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