27 de nov. de 2015

Placas fotográficas do eclipse de Sobral


(Ciência Hoje) Na manhã de 29 de maio de 1919, um fenômeno celeste trocaria, por alguns minutos, o dia pela noite em uma pacata cidade do Nordeste brasileiro, escolhida caprichosamente pela natureza para com provar uma teoria científica. Os preciosos minutos de duração do fenômeno deveriam ser aproveitados ao máximo: era a oportunidade para comprovar experimentalmente uma previsão feita pela então recém-publicada teoria científica: a relatividade geral, idealizada pelo físico de origem alemã Albert Einstein (1879-1955), que pode ser entendida como uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais.

Sobral, a cidade cearense, seria o palco que ajudaria a confirmar um fenômeno previsto pela relatividade geral: a deflexão da luz, na qual um feixe de luz (neste caso, vindo de uma estrela) deveria ter sua trajetória encurvada (ou desviada) ao passar nas proximidades de um forte campo gravitacional (no caso, gerado pelo Sol).

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