1 de fev. de 2017

Eclipse Penumbral de 10-11 de fevereiro de 2017.


(Sky and Observers) Na noite de 10 para 11 de Fevereiro, a Lua, já bem alta nos céus brasileiros, cruzará a região mais externa da sombra da Terra, conhecida como penumbra. Um observador que estivesse dentro da penumbra veria a Terra encobrir parcialmente o disco do Sol. Durante este eclipse lunar penumbral, em nenhum momento a penumbra envolverá toda a Lua. Dessa forma, mesmo no instante de maior eclipse, 1% do diâmetro lunar continuará recebendo integralmente a luz solar. Além disso, se nos deslocássemos na direção do eixo da sombra da Terra até ultrapassar a borda da Lua em 3% do diâmetro do disco, chegaríamos à fronteira da região mais interna da sombra, a umbra, de dentro da qual, veríamos nosso planeta eclipsando totalmente o Sol.

Na prática, observadores muito experientes perceberão um leve obscurecimento da borda norte do disco da Lua somente cerca de uma hora após o horário previsto para o início do eclipse penumbral, enquanto os menos experientes conseguirão fazê-lo cerca de 20 minutos depois. Todo esse tempo para que comecemos a discernir a penumbra se deve ao fato de que o escurecimento produzido pelas regiões mais externas da sombra terrestre é tão sutil que não pode ser notado a olho nu. Em virtude disso, somente depois que a borda da penumbra ultrapassa o centro do disco lunar é que uma sutil redução no brilho da borda lunar mais interna à sombra torna-se perceptível. No eclipse em questão, como o disco lunar passará ao Sul do eixo da sombra, então um escurecimento do hemisfério norte da Lua poderá ser percebido com maior facilidade próximo ao instante de eclipse máximo: 00:44 de 11 de Fevereiro.

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