19 de mar. de 2009

Espírito Santo incentiva atividades para ensino de Astronomia e Ciências

Serão investidos aproximadamente R$ 600 mil

(JC / Urânia) Com o objetivo de despertar o interesse da população capixaba para atividades científicas, a Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Fapes), está apoiando o projeto "Difusão, ensino e aprendizagem de astronomia e ciências"

A ideia é utilizar os ambientes públicos não-formais, como o Planetário e Observatório da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), parques, praças, Escola de Ciência Física da Prefeitura de Vitória, centros de educação ambiental, parques urbanos e unidades de conservação, para realizar diferentes ações educacionais na área da Astronomia e Ciências, de maneira interativa.

Nesta iniciativa, serão investidos aproximadamente R$ 600 mil. De acordo com o diretor presidente da Fapes, Marcos Adolfo Ferrari, um dos objetivos da medida é investir na qualificação dos recursos humanos, disseminando a ciência para as mais diversas camadas da sociedade capixaba. "O projeto visa a melhorar o ensino da ciência para a população, o que irá contribuir para que Espírito Santo possa contar com recursos humanos qualificados" , diz.

A previsão é que o projeto tenha início ainda neste primeiro semestre. A primeira etapa será em Vitória e na segunda, o programa deverá ser estendido a diversos municípios do interior do Espírito Santo.

O projeto possibilitará a difusão científica para a comunidade e melhoria da infraestrutura dos espaços envolvidos. Entre as ações estabelecidas estão: ampliação e manutenção de recursos e instalações físicas; elaboração ou adaptação de produtos e atividades educacionais; implementação e desenvolvimento de websites; e realização de intercâmbio.

Educação Básica

Além de atender o público capixaba, o objetivo é que os espaços não-formais contribuam também para a formação continuada dos professores da Educação Básica.

De acordo com o pesquisador e coordenador do projeto, Sergio Bischi, a intenção é fazer com que os educadores que fizerem a formação continuada aprendam a utilizar de maneira mais efetiva os recursos e atividades oferecidos pelos espaços de educação não-formal e que sejam utilizadas e exploradas de forma intensa as tecnologias de informação e comunicação.

"Uma boa qualidade da Educação em Ciência é, portanto, vital para a formação de cidadãos que possam participar e estar inseridos no contexto da sociedade do conhecimento. Ações que visem a ampliar o acesso e a melhoria dessa Educação são, portanto, extremamente necessárias", defende Bischi.

Para o secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Paulo Foletto, apoiar uma iniciativa como esta promove o acesso a novos conhecimentos de uma forma atrativa nestes ambientes. "Como 2009 é o ano internacional da Astronomia, o projeto chega para estimular a criatividade das crianças, jovens e adultos e popularizar o tema, que é o mais antigo das ciências", disse.

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